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Sem Risco, Sem Ganho

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Em julho 2017 comecei e pedalar com um grupo de ciclistas que conheci na loja onde comprei minha bicicleta. Nos encontramos aos sábados, fazemos umas trilhas na zona rural da nossa cidade, é um grupo de 8 a 14 pessoas e um ambiente bem familiar. Pais, mãe e filhos pedalam conosco frequentemente e é sempre bem divertido. No trajeto sempre paramos em um posto de gasolina para nos reabastecermos, usarmos o banheiro ou fazer alguma manutenção na bike caso acontece algum problema.

Em março de 2019, em uma dessas paradas eu fui usar o banheiro e o filho de um dos colegas de pedal entrou logo atras de mim. Caio Felipe, vulgo “Café”, tinha 13 anos na época e, enquanto eu mijava ele deu uma manjada na minha rola discretamente, bem rapidinho, porém, eu flagrei ele olhando e o moleque ficou todo constrangido e saiu do banheiro com um sorrisinho sem graça. Duas semanas depois a cena se repetiu e eu confrontei o moleque: “qualé Café, vai ficar manjando minha rola!? Que viadagem é essa, quer me mamar!?” Ele ficou assustado, disse que não tinha nada a ver e que “as meninas tinham pedido pra ele espiar”. Na hora eu saquei que era mentira, mandei um “se liga moleque” e saí do banheiro. Fomos fazer a trilha e no trajeto me conscientizei que eu tinha sido bem babaca com o garoto, pensei que nessa idade é natural que os moleques queiram ver para comparar com o deles ou algo do tipo, sei lá… Na volta, passamos por um trecho meio pantanoso e o pai de Café, Carmo Juliano, perdeu um o sapato no meio da lama, paramos, eu senti que ficou um clima estranho entre eu e o moleque, acho que ele estava com medo de eu falar alguma coisa com o pai dele e tal. Nessa oportunidade, me desculpei discretamente com Café, disse que ele podia relaxar e que eu só estava “zoando ele”. Procuramos o outro par do sapato, achamos e fomos nos encontrar com o resto do pessoal no posto.

Ao chegar lá um dos colegas que pedala com a gente apareceu no posto com uma moto elétrica bem maneira. Uma galera foi dar uma olhada, querer dar uma volta, inclusive Carmo Juliano. Eu achei do caralho, porém, eu estava sujo por causa da caça ao sapato perdido no meio da lama, fui para lateral do posto lavar me lavar, limpar a bike e depois fui para o banheiro. Ao entrar dei de cara com Café lavando o braço na pia, fui mijar e pelo reflexo do espelho vi ele me olhando de novo, trocamos uns olhares mal-intencionados, Café sorriu e, claramente flertando comigo, entrou em uma das cabines sanitárias como se me chamasse. Eu achei aquilo estranho, não soube o que pensar, mas, não me omiti; mesmo arisco, com medo de alguém entrar no banheiro, fui atras, abri a porta e me deparei com Café sentado no vaso fazendo carinha de safada. Eu fechei a porta da cabine, botei meu pau pra fora, o moleque não pensou duas vezes, com um sorriso sacana no rosto começou a punhetar me olhando nos olhos; mão pequenas, quentinhas e habilidosas. Melhor que suas mãos, só sua boca, que abocanhou meu pau com vontade… Pqp, que mamada gostosa! Café tinha uma boquinha aveludada, quente, lábios sedosos e macios que mamaram, chuparam, lamberam, beijaram, deixando tudo bem babado e, sem frescura, provou meu cacete com muita dedicação, tesão e entusiasmo, me fazendo delirar.

O jeitinho que ele me olhava enquanto mamava lambia a cabeça do meu pau, não tem preço. Claramente ele desejava fazer aquilo a algum tempo. A técnica para me punhetar acariciando a cabeça do meu pau, o ritmo, a cadência e a sincronia perfeita entre punheta e chupadas eram sublimes. Eu escorei na porta do banheiro e, suspirando, fui ao céu. Fodi a boquinha dele bem gostoso, o moleque chupou sem medo de ferir o céu-da-boca, Café me fez gozar em menos de cinco minutos, foi o melhor boquete que eu havia recebido em anos, foi uma esporrada épica, foi insano, eu me tremi todo, foi do caralho, o moleque saiu com os olhos vermelhos, lacrimejando, com o gostinho de porra na boca e, ambos, suspirando, com o coração disparado, como se tivéssemos subido uma ladeira íngreme de bike.

Quando ele estava cuspindo minha porra quente alguém entrou no banheiro e ficamos quietinhos dentro do sanitário. Com o cara ainda dentro do banheiro eu saí discretamente e me juntei aos que contemplavam a moto elétrica maneira do nosso colega como se nada tivesse acontecido. Dois minutos depois Café apareceu e, após uma resenha no posto, o grupo foi embora. Depois disso tentamos outras vezes, mas não tínhamos muitas oportunidades. Café começou a me mandar mensagem por wpp, eu nem respondi; discretamente, fui até a escola dele e pedi para ele não me mandar mensagem, por aplicativo nenhum, nem instagram, facebook, wpp ou qualquer outra coisa. O moleque tinha 13 anos, eu, 36 e, o pior: eu sou casado, porra! O moleque estava querendo me foder! Dei dois cartões telefônicos pro Café e disse que se ele quisesse falar comigo era pra me ligar de um orelhão. Depois disso nos distanciamos de vez e, nas trilhas, ele virava a cara pra mim e me devolveu os cartões de orelhão que eu havia dado pra ele. Foda-se… a vida seguiu.

Seis meses depois (já em 2019) Café e o pai dele sumiram do grupo de Bike e, eu falei com Carmo Juliano no wpp, a mulher dele me respondeu dizendo que o cara estava internado no hospital com Covid. Foi um puta baque no grupo, porque, ate então, ninguém estava levando a serio essa parada de pandemia. A partir daí comecei a trocar umas ideias com Valquíria (mulher de Carmo Juliano e mãe de Café) por solidariedade, mesmo. Carmo era um puta-cara-foda, divertido, engraçado, animado, puxava o comboio e mantinha a turma engajada para não perder o ânimo de pedalar. Fomos visitar Valquíria na casa dela, na época, ninguém usava máscara ou álcool em gel, ninguém sabia de porra nenhuma, estava uma confusão.

Fizemos uma vaquinha junto com os familiares e transferimos Carmo para um hospital particular bem foda. Em maio eu estava na padaria, deixei meu celular dentro do carro e Valquíria me ligou, minha mulher atendeu e Val deu a excelente notícia de que Carmo tinha melhorado, estava respirando melhor e tinha começado a falar. Peguei o telefone e Valquíria me contou os detalhes e, antes dela desligar, Café pegou o celular, e, discretamente, me disse que a irmã estava na avó, a mãe ficaria no hospital com o pai e, ele ficaria em casa sozinho nas duas próximas noites. Eu estava com minha mulher e minhas filhas dentro do carro, intendi o recado e disfarcei muito bem; nas entre linha ainda consegui saber a partir de que horas Café estaria em casa; o putinho me disse e desligou o celular.

No dia seguinte as escolas fecharam, minhas filhas ficaram em casa e eu fiquei preso, não tive sagacidade para inventar uma desculpa pra sair sem que as meninas quisessem ir comigo. O próximo dia era um sábado e a última oportunidade que Café ficaria sozinho em casa; passei a noite tentando maquinar uma desculpa para sair no sábado a tarde. Pensei em dizer que ia para o trabalho, mas meu cunhado trabalhava comigo. Tentei dizer que ia pedalar, mas minha filha mais velha, provavelmente, ia querer ir. Na manhã seguinte, como um milagre, minha mulher disse que iria fazer umas compras para minha sogra depois do almoço. Na época estava uma confusão por causa de papel-higiênico e minha sogra cismou que ficaria sem. Almoçamos, minha mulher saiu, eu tomei um banho, fui até um bairro à 12 km da minha casa e liguei pra Café de um orelhão com o cartão que ele havia me devolvido, ele disse que estava em casa, eu fui voando pra lá cheio de tesão. Fazia quase um ano do boquete maravilhoso que Café pagou pra mim no banheiro do posto, eu estava cheio de vontade de repetir a dose e louco para explorar todas as outras possibilidades que aquele putinho fogoso de 14 anos estava disposto a me proporcionar.

Quando cheguei, eu estava ansioso, afobado e desconfiado, com medo de ser uma armadilha, de ter uma câmera filmando ou algo do tipo. Na época, tinha acabado de rolar uma polemica com o Neymar, eu cismei que Café quisesse fazer algo semelhante comigo pra foder o meu casamento ou algo do tipo por eu ter dito pra ele que não era para ele falar comigo nas redes sociais. No entanto, Café estava super a vontade, relaxado, bem despojado e parecia muito feliz por eu estar lá. Comentou que eu estava tenso e que eu deveria relaxa. Nem parecia que o pai estava à beira da morte. O que o pirralho queria mesmo, era dar o cu.

Na medida em que fomos conversando eu fui relaxando, durante o papo Café afirmou que sempre soube que eu gostava de viado, que eu tinha cara de bravo e que quando eu o esculachei por estar manjando minha rola, ele ficou com ainda mais tesão em mim. Confessou que se masturbou dias lembrando do meu pau após ter me mamado no posto. Começamos a nos tocar e nos beijamos loucamente no sofá, o moleque abriu as pernas pra mim como se fosse uma menininha fogosa. Café é um tesão, todo magrelinho, delicadinho, com traços femininos marcantes. Seu apelido “Café” é um acrônimo de seu nome composto Caio Felipe, se dependesse da cor de sua pele, seu apelido deveria ser “Japa” ou “saquê”. Café não é o tipo de menino que faria sucesso com as meninas por conta de sua beleza estética, ele até se esforça pra parecer descolado com um corte de cabelo moderno, porem, seu jeitinho nerd sempre prevalece. Para as meninas ele é uma boa companhia para trocar confidencias, escolher roupas, falar sacanagem, no entanto, para os marmanjos, ele é o viadinho afeminado, fresquinho e magricela perfeito que todo macho quer meter a rola, pelo menos, uma vez na vida só para ouvi-lo gemendo de tesão com o pau enterrado bem fundo no cuzinho melindroso da boneca. Graças ao hábito de pedalar com o pai Café tem pernas magras bem torneadas, uma bundinha inacreditavelmente empinada e durinha, seus pezinhos são tão pequenos e delicados quanto o de uma menininha rica que nunca andou descalça na vida. Até aquele momento eu nunca tinha visto Café em sua forma plena e perfeita para proporcionar prazer para alguém, sempre o vi vestindo a roupa padrão para pedalar, o short apertadinho que salientava o potencial da sua bundinha sacana e gulosa sempre me excitou, porem, vê-lo com uma bermudinha curta, folgada, sem blusa, descalço exibindo aquelas solinhas macias e rosadas me fez deseja-lo ainda mais e possui-lo com ainda mais paixão, tesão e vigor. Queria foder, sacanear e profanar cada centímetro daquele corpinho franzino de viadinho novo faceiro.

Nos beijamos no sofá e fomos tirando nossas roupas na medida em que as coisas esquentavam. Nossa intimidade ia florescendo na mesma proporção do desejo incontrolável, insano e libidinoso. As preliminares foram espontâneas e naturais, parecia que nos conhecíamos a anos. Lentamente Café foi se empinando pra mim, murmurando baixinho, e rebolando no meu caralho, de ladinho, finalmente, encaixei meu pau duro, latejando de tesão, no cuzinho estreito, apertado e quentinho da frutinha fogosa. Ele sumia no meu abraço como meu pau sumia no cuzinho dele, foi entrando centímetro-a-centímetro, minhas veias protuberantes pareciam se encaixar perfeitamente na musculatura do cuzinho quente do moleque. Que tesão, foi maravilhoso! Ele rebolava bem gostoso, gemia e murmurava baixinho e eu metendo, aumentando o ritmo gradualmente, enquanto ele se requebrava e esfregava a solinha macia de um dos pés na batata da minha perna. Nos tornamos um só, fizemos amor sob a mais pura, bela e sublime sacanagem desejada por todos, invejado por muitos e julgada por outros. O beijo era intenso, íntimo, molhado, quente e incansável. A foda era tudo isso e muito mais, a cada fodida ficava ainda mais gostoso e nos entregávamos ainda mais um ao outro. Ele esqueceu do pai doente, eu esqueci da minha mulher e filhas, naquele instante, era só eu, ele, nossa sacanagem proibida e deliberadamente excitante. Me lembro do cheiro do shampoo no cabelo dele, da textura da coberta que cobria o sofá, do gosto do beijo e da pressão que o cuzinho apertado exercia sobre meu caralho excitado.

Há muitos anos eu não beijava um homem na boca, um menino, então, nem se fala… tinha me esquecido da sensação de sentir o caralho se excitando durante o beijo. Eu nunca tinha dado um beijo apaixonado em outro homem, com desejo, vontade e um tesão de devastar quarteirão. Aquele foi um gatilho que me fez rememorar tantas coisas, resgatei uma parte de mim que estava enterrada bem fundo; foi delicioso, nostálgico e libertador. O moleque tinha idade para ser meu filho, e um fogo para ser o melhor dos amantes. Amo minha mulher, mas são experiências diferentes, é inexplicável em palavras. Nos meus braços Café fica todo manhosinho, afeminado e dengoso, eu me sinto tão foda, másculo, protetor, é como se eu pudesse dominar o mundo. Faz bem pra minha autoestima e até pra minha saúde mental. Não sei se posso trocar o pedal para viver apenas de comer o cuzinho maravilhoso de Café, entretanto, eu garanto que o efeito no meu corpo e na minha mente é tão bom ou maior.

Deitados na cama começamos a trocar umas ideias e eu perguntei quando foi a primeira vez de Café, ele resistiu um pouco, mas, após eu insistir e chupar muito a piroca rosada dele, Café contou que foi aos 9 anos de idade. Começou a “namorar” com 8, porém, transou pela primeira vez aos 9 anos de idade. Valquíria (sua mãe) tinha uma confecção que faliu e, ela foi processada, ficou com dívidas trabalhistas até o pescoço e contratou um advogado/contador para ajudá-la nessa questão. De acordo com Café esse cara (que vamos chamá-lo de João) “fazia parte da família” e, vivia na casa dele. João comeu o cuzinho de Caio Felipe quando o moleque tinha apenas nove aninhos, sem falar nas preliminares que antecederam a consumação do ato. Eu invejo e sou grato por João, soube doutrinar certinho aquela putinha perfeita, submissa e safada… Café era o viadinho perfeito que todo homem “hetero” deveria ter o privilégio de provar um dia.

Tentei argumentar que Café foi abusado, mas, ele se recusou a concordar comigo; do ponto de vista dele, foi consensual, mesmo João tendo 30 ou 35 anos e ele apenas 8. Como João foi carinhoso, zeloso, paciente, recíproco e atencioso, o moleque realmente acredita que foi um processo natural de atração e sedução homossexual. Eu fico me perguntando se foi o pequeno Caio Felipe que se ofereceu, mesmo aos oito anos, ou se de fato, João foi quem tomou a iniciativa. Tenho quase certeza de que o sacana de história foi João, mas, confesso que me excita imaginar que Café tenha se percebido como gay ainda na infância e que por livre e espontânea vontade decidiu experimentar o que significa ser gay na prática.

Café, em sua infinita curiosidade, também quis saber quando foi minha primeira vez com um homem, mas isso é assunto para outra hora. O que importa é que atualmente Carmo, pai de Café, está bem, com algumas sequelas, porém, se recuperando em passos largos, já até consegue pedalar conosco. Apesar da luta diária, árdua, pesada e extremamente cansativa, eu e Café continuamos juntos. É um desafio épico nos encontrarmos e manter as coisas em off. Pra piorar minha situação a irmã de Café está estudando na mesma escola que minhas filhas, é uma merda, fico morrendo de medo dele falar alguma coisa pra ela e a garota falar para as meninas.

No entanto: sem risco, sem ganho.

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