Tio Carlos e Iuri (Parte 1) – Curiosidade

Um menino de 9 anos curioso, e um cliente safado

Meu nome é Iuri, tenho hoje 22 anos, e moro ainda com meus pais. Quando tinha apenas 9 anos, lembro vagamente de algumas pessoas, que hoje, já não fazem mais parte da minha vida, mas que marcaram ela para sempre.
Nunca fiz o tipo menino padrão, depois dos 6, engordei, mas para algumas pessoas, eu era considerado muito fofo. Na minha casa, vendíamos algumas coisas, e uma delas era água. Os clientes traziam seus galões de água, nós enchíamos, e eles buscavam os garrafões. Em um desses atendimentos, algo mudou minha vida. Eu, desde que me entendo por gente, tenho uma tendência a ser gay. Sempre me excitava ao ver os atores de filmes ou novelas sem camisas, ou simplesmente de cueca ou sunga, e a curiosidade pode ser perigosa pra uma criança. Com pais rígidos e da igreja, eu não poderia sair da linha, e talvez, por me sentir tão pressionado a ser “perfeito”, eu decidi arriscar tudo, e deixar de lado esse meu título, pelo menos para mim.
Um cliente em específico, era o Carlos Eduardo. Carlos era um homem com seus 25 anos, solteiro, forte, 1,69 de altura. Não era bonito, mas ele era o símbolo sexual mais forte ao qual eu tinha acesso, sempre que ele vinha, eu observava o seu pacote no calção, sempre sem cueca. Carlos era conhecido não por ser bonito (ele nunca foi), mas por ser um Don Juan, cafajeste, que metia sua piroca nas bucetinhas virgens somente para se satisfazer (sempre sem camisinha), e em uma dessas, ele engravidou uma menina. Muitas confusões rondaram a vida desse homem, e uma delas fui eu, mas ao contrário, nunca fomos descobertos.
Um dia, minha mãe precisou levar minha irmã no médico, como ela não estava bem, provavelmente, ela seria internada, e mamãe era quem deveria ficar com ela. Meu pai estava no trabalho, e talvez não chegasse tão cedo, pois deveria ir ver alguma das raparigas com quem ele trairia minha mãe. Depois de pensar um pouco, torci, e pedi a Deus que Carlos resolvesse ir comprar água naquele dia. Como o portão era completamente fechado, ninguém de fora veria se acontecesse algo na área, onde ficavam os garrafões armazenados com água. Esperei a manhã inteira, e nada dele chegar, e nem sinal dele. No início da tarde, eu já estava me preparando para almoçar, quando alguém bate no portão, eu já havia perdido completamente as esperanças, mas qual não foi minha surpresa quando abri o portão, e vi Carlos com o garrafão vazio na mão.
– E aí! Tem água aí? – perguntou ele.
– Tem sim Carlinhos, entra aí! – disse todo risonho. – Por favor, fecha o portão, é perigoso!
– Se preocupa não moleque, não é possível que eu não te proteja! – disse ele fazendo força nos bíceps.
Carlos olhava para todos os lugares da área, menos pra mim, e foi aí que resolvi atiçar ele.
– Carlinhos! – chamei.
– Oi! – respondeu, finalmente me encarando.
– Eu tenho uma coisa pra perguntar, mas tenho medo de você contar para os meus pais!
– Olha, depende, se eu achar que é muito sério, eu tenho que contar rapaz! – respondeu.
– Promete que não vai contar? – pedi.
– Tá! Prometo! Fala aí! – disse ele revirando os olhos e voltando a me encarar.
– Tenho uma curiosidade, que tá me deixando nervoso só de pensar…
– Diz pra mim! – pediu ele.
– Eu tenho vontade e curiosidade de ver e tocar em você completamente pelado! – falei nervoso e apreensivo.
Carlos ficou sem ação, e continuou a me encarar. Eu tava tão nervoso, que nem percebi que o garrafão já estava cheio, e a área ensopada de água. Fui correndo buscar o pano para fugir daquela situação constrangedora, e quando voltei, Carlos permanecia lá, olhando para seus pés.
Tomei um susto, quando ele começou a falar.
– Olha garoto, eu entendo que você tem curiosidades, faz parte da idade, mas você não pode pedir isso pra qualquer um! Imagina o perigo de você falar isso pra qualquer macho por aí, e ele te pegar a força?
Comecei a chorar de nervoso, com certeza ele ia falar para os meus pais, eu estava ferrado, ia apanhar muito. Carlos se agachou e me abraçou. Senti aquele peitoral peludo, seu cheiro de homem invadiu minhas narinas, e eu o abracei de volta.
– Por favor, não conta nada! – implorei.
– Prometi que não ia contar fofinho! Palavra de homem é uma só. – disse ele.
Fiquei mais calmo e o encarei.
– Você tem essa curiosidade há quanto tempo? – perguntou.
– Faz tempo. Meu pintinho fica duro quando eu te vejo e imagino algumas coisas! – falei envergonhado.
– Que coisas você imagina? – perguntou-me.
– Nós dois, pelados, namorando. – falei de repente.
Carlos me encarou de novo, e tocou meu rostinho.
– Eu prometi que não vou contar para os seus pais. Agora você tem que me prometer uma coisa! – falou sério.
– O quê? – perguntei.
– Não vai contar pra ninguém que eu vou te ajudar com a sua curiosidade? – perguntou com a mão na minha cinturinha.
– Prometo. – falei e toquei seu queixo áspero, por causa de sua barba por fazer.
Carlos levantou de supetão, e como ele estava só com um calção de surfista, ele abriu o botão e o velcro, e desceu o calção, ficando completamente pelado diante de mim.
– Então gatinho, sou todo seu, se você conseguir fazer minha piroca ficar dura, eu tiro teu cabaço, e namoro escondido contigo. – falou enquanto continuava de pé, com os braços atrás da cabeça.
Olhei aquela piroca mole, porém grande, grossa e bonita diante de mim, e o olhei.
– Vamos meu viadinho novinho, cai de boca na piroca do tio Carlinhos!

Continua…

Avalie esse conto:

(Média: 4,70 de 61 votos)