# #

Devaneios

930 palavras | 2 |3.67
Por

Solte a imaginação e vá atrás, juntando os pensamentos e transformando-os em palavras.

Vontade de estar contigo, de sentir teu corpo, de te tocar, de ver que ao meu toque tu despertas, tuas veias se enturgecem e teu membro surge altivo, o prepúcio retrai, a glande avança, descortinando a bela cabeça, como um cogumelo que brota da terra, buscando o céu.
Desejo de tocar teus belos testículos, grandes, densos, pesados, contidos em teu escroto, cheios da semente da vida.
Desejo de empunhar a tua espada, de ver brotar de sua ponta a gota espessa denunciando que te excitas com meus carinhos, que me queres possuir, assim como eu quero ser possuído por ti, sentir o gosto salgado desse néctar, que lubrifica meus lábios fazendo com que me penetres a boca, prenunciando os prazeres que estão por vir, e então mamar em tua bela “teta” de macho, como só um bezerro esfomeado mama.
Tu te deleitas, gemes, golpeia minha boca e me fazes engasgar, de repente paras e seguras minha cabeça, a empurra como a rejeitar meus lábios, minha boca, meus carinhos, mas não, não é rejeição, é desejo, desejo de não deitar por terra tua gala, abortando o prazer maior que está por vir.
Me forças o corpo e cedo à tua ordem, me queres de bruços, minha excitação aumenta pois sei o que vem depois e eu anseio por isso. Montas-me, sinto todo teu peso sobre mim enquanto me encoxas, teu sabre desliza por entre minhas nádegas numa busca ansiosa por sua bainha, lubrificando meu vale com teu néctar, que verte farto e viscoso, denunciando toda tua ânsia de garanhão. Sou tua égua, receosa de tua volúpia mas, ao mesmo tempo excitado, por ser a fonte de tanta sofreguidão. No vai e vem da encoxada encontras meu ânus, a busca chega ao fim, a garganta da bainha foi encontrada, mas é estreita, e o sabre é basto, generoso, há que se ter carinho e paciência
para que o prazer não se transforme em dor, para que não acabe o amor.
Calma…relaxa…confia em mim — sussurras ao meu ouvido — enquanto mordiscas minha orelha, beijas meu pescoço, fungas em minha nuca. Se pelos tivesse, ficariam arrepiados, mas não os tenho, sou lisinho, como tu gostas. Procuro ficar calmo, confio em ti, afinal, depois de tantos anos, desde novinho. Tento relaxar enquanto teu sabre segue, implacável, para dentro de mim. Dói, uma dor gostosa, a dor do prazer de quem se dá ao prazer do outro.
O chapéu do cogumelo passou, meu anel se fecha sobre seu anel, momentaneamente a dor cessa, é a hora da calma, de respirar fundo, de sentir-me preso a ti, ainda que não completamente. É como estar no olho do furacão, chega um momento em que queremos ir além, completar a passagem, mesmo sabendo que irá doer mais um pouco, é preciso vencer a dor para chegar ao prazer.
Nova investida do sabre, agora mais fácil, firme e delicadamente tu cruzas o rubicão, completa a passagem. A dor que doeu passou, o que era caminho virou chegada, destino, tu estás todo dentro de mim, sinto teu escroto em meu períneo, teus pelos em minhas nádegas, me sinto preenchido, no corpo e na alma, sou teu, me submeti aos teus caprichos, mas tu também és meu, não há como satisfazer os teus desejos, sem que te prendas a mim.
Então tu começas a foder-me, vais tirando a verga lentamente de meu ânus, me dá uma sensação de desespero como se eu fosse perder o controle sobre meu corpo, deixas apenas a cabeça na entradinha, sinto como se fosse me esvair, mas não, lentamente tu voltas para dentro, para o calor de minhas entranhas, me preenchendo novamente, fazendo-me sentir que sou teu.
E assim, nesse vai e vem cadenciado, cada vez, lentamente, mais acelerado, sinto o prazer crescer dentro de mim, o roçar de meu pênis no lençol, o roçar de tua piça em minhas entranhas faz-me sentir uma coceirinha que vem do fundo de mim, crescendo e subindo desde meu períneo, passando por meu escroto, subindo por meu pênis, até a ponta, vertendo lentamente, na forma de gala, sobre o lençol. Gozo sem me tocar, contraindo meu ânus e apertando, suavemente, seu sabre que, ao sentir-se pressionado, percebendo meu gozo, excitasse ainda mais e se alígera, aumentando o ritmo e a força. Penso que vou desfalecer, mas não, apenas gemo manhosamente, aguentando firme suas estocadas até que, numa última investida, tu paras cravado, como se quisesses entrar para dentro de mim e goza, demorada e fartamente, goza, depositando dentro de mim tua gala densa, grossa e viscosa. Ficamos parados uns segundos, tu dentro de mim, eu com a barriga gelada de meu gozo já frio.
Tu me beija as costas e, lentamente começas a sair de dentro de mim, quando, por último, a cabeça de tua verga se desprende, e é como o romper de uma barragem, deixando escapar toda a gala retida, que escorre de meu ânus, corre por meu escroto e se derrama no lençol.
Fico ali parado, com uma sensação de vazio, já imaginando a próxima vez, enquanto meu ânus, lentamente vai se fechando após permanecer um bom tempo aberto, dilatado para te receber em comunhão.
Não adianta querer escapar do destino, você é meu homem e eu vivo para servi-lo.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,67 de 6 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Engmen ID:8kqt9tbc43

    Não é para todos apreciar um conto erótico onde sensibilidade, excitação e emoção sem combinam tão bem. Para quem curte “fast”, serviço gourmet não agrada… Excelente!

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    eta conto ruim