Desejo entre irmãos

Noah começa a agir de forma diferente, evitando Davi a todo o custo, mas o que seu irmão mais velho não desconfia é o desejo que o motiva.

Davi era um menino loiro de olhos azuis tão claros como o céu, ele tinha exatamente 15 anos tinha um sorrisinho fofo e um pele tão branquinha que bastava um cutucão pra parecer que ele havia levado uma surra, era considerado baixar tinha quase um 1.60 de altura, e era muito magrinho, seu irmão mais novo Noah tinha acabado de completar 10 anos uma gracinha, ele ao contrário de Davi havia puxado a família paterna, tinha cabelos acobreados em pequenas ondinhas, olhos verdes como dois rubis e o rosto completamente pingado de sardas, fora esses pequenos detalhes ele era completamente parecido com o irmão naquela idade, tinha o mesmo formato com bochechas gordinhas e um queixo pequeno pontudo que fazia parecer um pequeno morango, o mesmo nariz pequeno e empinado, as mesmas sobrancelha ralinhas e claras, tudo idêntico, ele era uma versão do irmão mais nova e em outra paleta de cor.

Desde o momento que Davi conheceu Noah pela primeira vez ele se apegou ao irmão, passava horas admirando seu irmãozinho dormindo no bebê conforto, e a medida que o tempo foi passando eles só se tornaram mais próximos, e diferente de muitos irmãos eles sempre tentavam ajudar um ao outro, brigavam raras vezes, dividiam roupas, brinquedos, o mesmo quarto e por vezes até mesmo a cama.

Entretanto Davi passou a notar uma mudança de comportamento no irmãozinho mais novo, eles estavam voltando da escola a pé como todos os dias, eles costumavam ficar todo o período da tarde sozinhos em casa desde que Davi completou 12 anos, e sempre conversavam no caminho de volta, mas daquela vez Noah estava mudo e parecia apreensivo ao lado do irmão.

— tá tudo bem maninho? – Davi puxou o menino pela mão quando ele apressou os passos pra andar a frente do irmão mais velho.

— tá Davi! – ele falou ríspido.

— tem certeza? E o que ouve com o “mano” você nunca me chama de Davi? – ele franziu as sobrancelhas e o menininho mais novo suspirou frustrado.

— não tem nada errado, eu só tô com sono… – ele olhou pra baixo e chutou uma pedrinha que rolou pela calçada.

— certo… – Davi sabia que não era aquele o motivo, Noah não costumava ficar bravo quando tinha sono, na verdade ele ficava grudento e carente, mas mesmo assim resolveu parar de insistir – isso é porque de noite você não larga o celular e fica jogando até às quatro da manhã.

— eh… Você tem razão mano – ele cruzou os braços e ficou com um biquinho nos lábios.

A semana correu assim, Noah quieto pelos cantos, sempre evitando o irmão mais velho e Davi tentando puxar assunto, dando brechas paro o menino vir até ele e contar-lhe seus problemas, mas isso não aconteceu, até o momento que Davi não aguentou mais, no momento que Noah entrou no banheiro naquela manhã ele pegou a mochila do irmãozinho para averiguar se as crianças da escola haviam voltado a chama-lo de banana e chokito por causa das sardinhas que pintavam as duas bochechas e parte do corpo, mas o que encontrou ali o deixou confuso.

Dentes da mochila de Noah havia um cueca sua que tinha sumido do sexto a três dias, ela estava sujo até, ele estava tão confuso que somente fechou a mochila e saiu do quarto meio tonto, será que havia levado sem querer pra aula? Ou será que foi de propósito, aquela cueca já havia sumido a um bom tempo e se ela tivesse ali o tempo todo Noah já devia ter notado e retirado, e se ele notou e a manteve ali… Mas porque ele faria isso?

Davi resolveu averiguar aquilo antes de confrontar o irmão mais novo, então depois que Noah saiu do banho ele entrou, e quando saiu, deixou todas as roupas dentro do sexto do banheiro, o que era diferente do que sempre vazia que era levar elas até a máquina de roupas e já deixar lá dentro para serem lavadas, o resto ele fez normal, saiu do banheiro do de cueca e entrou no quarto, Noah como todos os dias já estava vestido e deitado na parte de baixa da beliche, onde dormia, parecia muito concentrado no celular.

Davi caminhou até o guarda roupa e ali mesmo na frente de Noah tirou a toalha da cintura, aquilo era normal, ele sempre se trocava na frente do seu irmãozinho sem se quer lembrar que ele estava ali, só que daquela vez foi diferente, ele tinha total consciência da presença do irmão e tinha a sensação de ter o par de olhos verdes de Noah percorrendo todo seu corpo nú, por isso assim que terminou de vestir a cueca box ele repentinamente virou pra trás e estava certo o menino o olhava e até tentou disfarçar mas era impossível, suas bochechas estavam vermelhas de tão envergonhado que ele ficou só ser pego em flagra.

— Noah você viu minha cueca de listras? – Davi perguntou com a sobrancelha erguida – o garotinho ficou ainda mais vermelho quando escutou a pergunta do irmão.

— e-e-eu – ele começou a falar, mais se perdeu no meio da fala de tanto que gaguejava, então respirou fundo e falou embolado – ela tá na lavanderia, não?

— não eu fui lá antes de tomar banho, esquece… Talvez a mamãe já tenha lavado e ela esteja secando, depois eu vejo – ele sorriu grande e Noah só engoliu em seco e olhou discretamente para a mochila.

Davi voltou a se vestir, mas vez o outra ele olhava de canto de olho e percebia seu irmãozinho encarando seu corpo furtivamente, ele sentiu uma sensação engraçada na barriga, poxa ele já tinha 15 anos tinha noção do que era sexo e atração, ele mesmo já havia beijado algumas meninas e até mesmo garotos, negar o que parecia tudo aquilo era burrice, mas Davi insistia que talvez aquilo que seu irmão demostrava era só curiosidade, admiração e não desejo, por mais que a possibilidade de ter seu irmãozinho o querendo daquela forma fazia sensações gostosas se espalharem por todo o seu corpo.

Depois daquilo a manhã ocorreu de forma normal, até da 3h da tarde, naquele dia da semana eles sempre tinham futebol as 4 horas da tarde, por isso Davi saiu da sala com o objetivo de lembrar Noah, mas quando estava pra abrir a porta do quarto que dividiam ele pode ouvir um gemido alto vindo lá de dentro, Davi paralisou a mão a centímetros da maçaneta, sua mente girou será que Noah estava se masturbando? Ele agachou na frente da porta e olhou pelo buraco da fechadura.
Por algum milagre ele pode ver tudo o que Noah estava fazendo, o menino estava sentado na cadeira onde jogavam, era uma cadeira grande, acolchoada e resistente, Noah tinha a parte de trás dos joelhos apoiados em cada um dos braços da caseiro de forma que seu tronco quase deitava completamente nela e suas pernas ficavam bem aberta, o short de tecido estava em pendurado tô tornozelo esquerdo e parecia está próximo de cair no chão, ele nunca usava cueca porque dizia que suas partes gostavam de respirar, na boca ele tinha preza entre os dentes a cueca suja que Davi havia deixado mais cedo no banheiro, os olhos estavam fechados e a boca aberta em um gemido mudo, uma das mão estavam sobre o pauzinho descendo e subindo o prepúcio que cobria-o completamente, a outro não estava na sua bunda e dos dedos curtos do irmão estava completamente afundado no cuzinho rosa e cheio de rugas.

Davi sentiu o próprio pau babar pulsar diante da visão que tinha olhando pelo buraco da fechadura, ele involuntariamente levou sua mão para o volume pequeno dentro da box, ao contrário do irmão mais novo, Davi tinha o pau já bem mais desenvolvido, enquanto Noah deveria ter no máximo 8 cm de rolinha, Davi já tinha 16cm mesmo tendo só 15 anos, seu pau era completamente rosado e tinha uma quantidade razoável de pelos nós saquinhos razoavelmente grande, ele mordeu os lábios pra conter o gemido que quis sair quando viu Noah enfiar mais um dedo dentro de seu buraquinho guloso, Davi tirou o pau bonito de dentro de seu short do futebol, e se masturbou lentamente com os olhos vidrados no irmãozinho mais novo, aquilo era tão bom, e Noah parecia tão gostoso todo arreganhado com os dedinhos enfiados no cuzinho que em poucos minutos Davi sentia seu corpo todo se contrair em espasmos deliciosos, sua porra foi aparada por uma das mãos para não sujar o chão ou a porta, mas ele se descuidou ao apoiar com certa força a cabeça na porta fazendo um som alto que provavelmente Noah havia escutado, ele se levantou rapidamente e recolheu a rolinha já mole pra dentro do short, desesperado pra disfarçar que havia estado ali se masturbando enquanto espiava seu irmãozinho mais novo fazendo o mesmo enquanto tinha sua cueca suja na boca, Davi bateu na porta.

— Noah? já é três e meia, a gente tem que ir pro futebol… – ele falou, meio nervoso com o estômago revirando.

— e-eu tô me sen-sentido mal Da-Davi, acho que não vo-vou hoje tá? – ele perguntou gaguejando.

— posso abrir a porta? – ele perguntou, mas aquilo soou estranho, aquele era o seu quarto ele nunca pedia pra entrar.

— pode? – Noah perguntou com um misto de insegurança e dúvida flutuando no seu sistema nervoso, suas mãos tremiam levemente, e sua pernas pareciam duas varas verdes, ele havia vestido o short tão rápido quanto possível, mas ainda sustentava um ereção minúscula entre as pernas, por isso correu para a cama e colocou o travesseiro sobre o colo.

— tá tudo bem? – Davi perguntou mesmo sabendo que provavelmente o irmão estava duro ainda, ele olhou na direção da cadeira e notou sua cueca no chão que havia sido jogada de qualquer jeito na confusão, Noah quando notou pra onde o irmão olhava ficou vermelho.

— eu só tô com sono… – ele falou nervoso.

— Noah – Davi suspirou alto – a gente precisa conversar.

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