A Linda Esposa do João

olá, quero compartilhar aqui uma aventura deliciosa que tive o prazer de vivenciar, não tão recente, pois nesses tempos de isolamento tudo é mais complicado e talvez por isso estou nostálgico e relembrando fatos passados, risos.
Em dezembro de 2018, o pessoal da matriz nos pediu para organizar a festa de fim de ano da regional, depois de levantada as opções, entenderam que o aluguel de um sitio durante um dia ou uma final de semana é a mesma coisa e, principalmente os mais jovens, me trouxeram essa questão, a principio fui contra, porque para os casados é complicado, mas no fim, resolvemos que quem quisesse poderia dormir lá, quem quisesse voltar, também poderia, pois teria transporte. Uma concessão foi dada, quem era casado poderia levar o cônjuge e filhos.
João, um excepcional funcionário, sua posição não é de destaque mas ele faz a diferença, todos o conhecem e ele é o cara, muito gente boa, muitas vezes até meio ingênuo. Com seus quarenta e alguns anos, não tinha se casado, talvez por esse perfil mais sossegado, menos direto. Um dia ele surpreende a todos dizendo que iria se casar, aconteceu, inclusive convidou toda a filial, mas por ser longe, apenas eu dois funcionários que trabalhavam com ele e a gerente da área administrativa puderam ir. Conto tudo isso, só para poder descrever a surpresa que eu tive quando, já lá na cidade dele, conheci a futura esposa, muito mais nova que ele e um espetáculo de menina, linda, não uma beleza comum, cabelos longos, ondulados uma cor diferente mais claro, mas nem loiro nem ruivo, ela é o que eles chamam lá no nordeste de galega, que são as mulheres que tem os cabelos mais claros. Na minha visão era a perfeição, rosto, boca, olhos tudo muito expressivo e harmonioso e o corpo, apesar de pequena, é muito chamativo, mesmo sob as roupas discretas, um vestidinho, nem justo nem curto, mas deixava claro as suas lindas formas, uma cintura extremamente fina, que com o contraste do seu quadril largo e dos seus seios, nem tão grandes, mas por serem bem firmes faziam um bom volume, o tecido leve do vestido mesmo não sendo moldado no corpo e dependendo do movimento dela ou do vento que soprava, tudo isso que eu disse acima ficava muito claro, ela é simplesmente uma delicia, dessas que a gente olha e não tem como deixar de reparar, o pau parece até dar uma latejada involuntária, olhamos e nos perdemos, as vezes até mordemos os lábios e com certeza, sempre ficamos com cara de bobos.
Desde o casamento em 2015, apesar de nunca mais ter a visto, vira e mexe ela ressurgia nas minhas lembranças.
Essa possível presença dela, lá na festa de fim de ano, o que veio a se confirmar logo, me deixava ansioso, eu me pegava pensando, imaginando coisas e logo me auto repreendia. Imagina isso, tanta mulher pra comer e eu querendo a do João.
Chegamos, eu primeiro com mais dois colaboradores e logo depois uma van com cerca de 20 pessoas, entre funcionários e familiares e entre eles, a própria, a Sra. João ou melhor Jerusa, até passei a achar esse nome, que eu não gosto, bem bonito. Até que o impacto foi menor do que eu espera, ela continuava linda, gostosa e merecedora dos adjetivos que eu disse acima, mas pra mim foi mais normal, não muito diferente de outras belas mulheres, até uma ou duas da empresa mesmo, mas ela mantinha suas particularidades, além da parte física, também seu jeito de moça simples que vem de uma cidade pequena do sertão.
Logo todos já confraternizavam, alguns na piscina, outros num campinho e alguns espalhados, me dirigi a uma mesa na qual estava 3 esposas de funcionários e uma funcionária, achei que, independente de qualquer coisa, cumprimentar mais formalmente as esposas, dando boas vendas e as deixando a vontade seria de bom tom, foi o que eu eu fiz e lá na mesa, até por eu ser uma das únicas pessoas que a Jerusa conhecia ali na festa, ela meio que ficou mais concentrada no meu papo com uma outra esposa, que eu já conhecia, do que entre as outras duas, eu fiz questão de envolver ela na conversa, ser simpatico e a deixar mais confortável, enquanto o marido estava no campinho com alguns outros. Esses, não mais do que 15, minutos, que foi o tempo que eu fiquei ali, foi suficiente pra reavivar todo o tesão que já senti pela Jerusa, ali, perto dela, pude reparar no seu rosto, na sua boca, nas coxas que a bermuda não podia cobrir e seu jeito, meigo, tímido, simpatico. Meu pau dava umas pulsadinhas gostosas e as vezes até me distraia da conversa com a outra esposa.
Olhando pra ela e reparando em tudo, veio na minha mente a seguinte questão. Será que essa mulher do interior, morando na cidade grande, muitas vezes dias sozinha, porque o João trabalhava muito viajando, já foi fisgada, seduzida e corrompida por algum safado que assim como eu, enxerga todo esse potencial de fêmea, que, se bem conduzida pode satisfazer qualquer homem, principalmente os que gostam desse tipo de mulher, mais introvertidas, casadas e com pouca experiência de vida, que para serem despertas para os prazeres da luxuria, basta que esse homem tenha a oportunidade de semear ali, de envolver com uma conversa amistosa, que aos poucos vai caminhando para confidencias, elogios merecidos a sua beleza, até uma cumplicidade gostosa, que já pinta todos os tons das coisas proibidas para uma bela e jovem casada? E ela, meio só e carente, sentindo isso, começa a gostar e já inicia um caminho sem volta, passa a conhecer e a desejar cada vez mais as tais conversas com seu futuro predador? Que habilmente já introduziu os assuntos mais proibidos e imorais, como o sexo, a aventura e a traição, também, com toda a paciência do mundo, aos poucos vai explicando com exemplos, situações e histórias passadas, de forma clara e didática, a preferencia, que muitos homens tem, pelas mulheres comprometidas, casadas e discretas, devido a discrição e segurança que elas, com relação as demais, podem propiciar. E também, como o fator do “proibido”, do que precisa ser feito as escondias, é capaz de multiplicar o desejo e consequentemente o prazer, a partir de quando os dois iniciam o relacionamento carnal, esse recheado de pecados, de desprendimento de pudores e moralismos, que só a devassidão deliciosa do sexo entre amantes, aquele que traz junto ao prazer e ao desejo, também a adrenalina, a mão fria, coração agitado, respiração ofegante, em fim, algo que só se alcança dessa forma. O aliciador inteligente, competente e incansável, que se faz amigo, se aproxima na espreita, admira e desejada sua bela futura presa e que mesmo sob a força do tesão que sente, sabe respirar fundo, consegue se controlar e camuflar seu desejo mais visceral, até a hora certa, até que tudo esteja bem conduzido para o desfecho perfeito, o ato de possuir a indefesa esposa que já entorpecida por tudo aquilo também deseja seu amigo dentro de si, com força e sem dó, fazendo ela se sentir pela primeira vez uma mulher escrava do prazer, sedenta para satisfazer o macho, se entregando, se deixando ser usada e abusada por ele na ânsia de agradar. Assim ela renasce outra, agora já dissimulada, esperta, ciente dos seus poderes de fêmea e pronta para uma nova vida, vida essa secreta, que passará a ter tanta importância quanto a outra, a formal, que agora servirá mais como uma proteção, uma forma de ocultar a nova mulher.
Acho que me empolguei, mas foi um bom exercício, quando escrevemos ou registramos de alguma forma externamente nossos pensamentos, podemos ter uma maior clareza das coisas.
Como me estendi bastante, paro aqui hoje e assim que possível retorno para o desfecho.

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