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A Filha do Mario – Inimigo do meu pai

779 palavras | 1 |4.15
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Novo conto. Vocês gostando continuo. Estou começando dicas e sugestões são bem vindas.

Meu pai quando enche a cara adora arrumar uma confusão. No início do ano brigou feio com amigo dele das antigas, Cosme. Meu pai apanhou na verdade, muito. Cosme era tipo do amigo frequentador da nossa casa. aniversários, resenhas, Natal e outras ocasiões Cosme estava presente.
Não tenho idéia do motivo da briga entre meu pai e Cosme. No dia presencie a briga, muita gritaria, minha mãe desesperada e alguns homens tentando separar. Meu pai apanhou muito, enquanto Cosme estava intacto. Estranhamente, não sei explicar? Ver meu pai apanhando me excitou. Não consigo entender? Na hora sentia raiva ao mesmo tempo excitação vendo a cena, meu pai apanhando e ouvindo os palavrões. Nunca havia sentido essas sensações, uma mistura do prazer com raiva.
Sou Raquel, tinha acabado de completar onze anos na época da briga. Tenho o estilo “paty”, estilo apenas na roupa. Sou muito normal para idade peitos pequenos, bunda pequena, baixa e falsa magra. Branca, olhos castanhos e cabelos encaracolados. Não chamo muita atenção, acredito. Não estava interessada em sexo. Tinha beijado alguns meninos nas festinhas, nada de mais. Estava focada nos estudos e curso de inglês, tudo mudou no dia da briga.
Não conseguia dormir no dia. Não estava preocupada com meu pai, estava pensando no Cosme. Pensar nele batendo e xingando meu pai despertou algo antes nunca sentido, pela primeira vez toquei siririca. Pensava no Cosme tocando meu corpo.
Cosme um homem branco, aquele tipo de homem grandão peludo. Gordo resolveu fazer musculação, luta e ficou todo grandão nos braços, peito e barriga “saliente”. Braço com tatuagem barata mal feita e feioso. Cosme um homem feio com quase quarenta anos. Trabalha com meu pai no CEASA-RJ descarregando caminhão. Nunca reparei nele, achava inconveniente e mal educado. Não chamaria de “Ogro”, porque os “Ogros” tem charme e Cosme é ignorante. Virou rotina pensa nele quando tocava meu corpo. Muito prazeroso, ficava toda molhada imaginando.
Lembro muito bem da terça feira, saindo do curso de inglês acabei encontrando Cosme, o curso fica próximo ao CEASA-RJ. Ele ficou sem graça quando notou minha presença.
No curso menina?
Sempre. O senhor está bem?
Estou indo. Sua mãe?
Tudo bem.
Cosme grandão estava sentado na moto, ficava estranho. Uma “magrela” com homem grande sentado chegava ser engraçado. Não tinha assunto com ele, muito menos ele comigo. Não sei explicar como tive coragem e pedi carona.
Pode dar uma carona?
Seu pai vai achar ruim.
Não deixa perto de casa.
Não quero mais confusão com seu pai.
Não vou falar com meu pai.
Sobe aí, então.
Coloquei capacete, quando subi na moto abracei Cosme. Meu braço quase não conseguia abraçar o corpo dele. Não conversamos enquanto estávamos na moto, apenas sentia o cheiro do desodorante barato de farmácia misturado com seu cheiro.
Sem perceber alisava o corpo dele, minha mão estava sob sua camisa acariciando seus pêlos.
Cosme parou a moto algumas ruas próximo minha casa. Encarou um pouco meu rosto, olhou meus pés à cabeça, ficou olhando.
Obrigada pela carona. Foi rápido a moto.
Não fala com seu pai.
Pode deixar, não falo.
Posso perguntar uma coisa? Não vai ficar brava?
Pode?
Você não ficou com raiva?
Raiva?
A briga com seu pai?
Nesse momento, não tinha a mínima idéia o quê responder? Sentir raiva, muita raiva. Sentir tesão, tinha ficado molhadinha vendo ele bater no meu pai. Deixei as palavras saírem.
Fiquei com raiva Cosme, passou.
Passou?
Sim, você e meu pai resolva os problemas.
Difícil resolver. Seu pai vacila muita.
Ouvir Cosme falar mal do meu pa com ódio nos olhos estava deixando com tesão. Não sei explicar? Adoro meu pai, amo. Ouvir Cosme falando com ódio dele era muito prazeroso.
Tenta fazer as pazes com ele Cosme?
Não, impossível.
Gosta muito de você Cosme. Fiquei triste com a briga.
Gosto de você e sua mãe.
Enquanto falava com Cosme, segurava a mão dele. Mão grossa e calejada.
Tenho que ir Raquel. Feliz em ver você.
Já?
Por que?
Tava gostando da conversa.
Outro dia falamos mais.
Despedi com três beijos na rosto e passando a mão por baixo da camisa de Cosme. Ele abriu um sorriso dando um abraço forte. Reparei ele olhando minha bunda quando caminhava, olhei discretamente ele rindo balançando a cabeça.

(Continua)

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1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
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  • Responder Wallace ID:g3iw1618k

    Espero a segunda parte