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Salvo de uma vida de dor

1888 palavras | 3 |3.77
Por

Aquele era um ambiente depravado, mulheres seminuas dançavam de forma sensual em cimas do palco aluminado por luzes que piscavam em tons neons, homens que pareciam ter boas condições financeiras observavam o show enquanto prostitutas esfregavam-se em seus colos em busca de dinheiro, o cheiro de cigarro, bebida e suor impregnava o local.

O detetive Fernando detestava locais como aqueles, só estava ali por motivos do trabalho, a foto é que aquele lugar estava sobre suspeita de prostituição de garotos, sua missão ali era invadir sorrateiramente em busca de informações e se encontrasse um flagrante era para chamar a polícia.

Ele havia conseguido se embrenhar nas profundezas daquele lugar, havia chegado a um corredor iluminado por uma luz vermelha, ele não perdeu tempo em invadir o primeiro quarto que viu, a cena que presenciou fez uma enxurrada de sensações se espalharem pelo seu corpo.

Sobre a cama redonda estava um garotinho, ele vestia o que parecia ser trapos de uma calcinha, e tinha manchas de chupões e mordidas espalhadas por todo corpo, ele estava em uma posição que em algum momento poderia ser descrita como “de quatro” mas agora seus braços haviam cedido, deixando que seu rosto avermelhado afundasse contra o colchão macio e sua bundinha se erguesse com mais volúpia no ar, um homem grande e peludo estava sobre o garotinho, uma das pernas daquele enorme urso se apoiava no chão enquanto a outra estava dobrada sobre a cama, ele levantava uma das penas do menino enquanto o fodia violentamente, gemidos roucos ressoavam no quarto abafando qualquer outro.

O homem corpulento parecia embebido no prazer e provavelmente também em bebidas alcoólicas e drogas, para me perceber ali, eu mesmo estava chocado demais com cena, demorei mais do que deveria para me aproximar e tirar minha arma do suporte e apontar ela para aquele indivíduo.

— mãos pra cimas, saia de perto da criança se não eu atiro – falei baixo para não chamar a atenção de outras pessoas.

Não perdi tempo, algemei-o e o amordacei com uma tira de pana que rasguei dos lençóis, pelo walkie-talkie chamei a equipe de apoio para invadir o ambiente, feito minha missão principal, me aproximei do menino que agora já não estava de bruços, me assustei quando olhei para o menino, ele estava deitado de lado entre as várias almofadas e cobertas da cama, me olhava com lágrimas grossas escorrendo pelo seu rosto frágil, mas o que menos se encaixava no contesto daquele garoto eram sua mãozinhas que trabalhavam de forma vigorosa na seu pequeno pauzinho completamente duro.

— ti-tio hawwwn p-por-porfa-voorr hunf ajuda – ele tentava falar em meio a gemidos e gritinhos – dói, dói muito.

— o que foi que fizeram com você hum? – eu me aproximei e dele e afastei suas mãos do seu membro infantil.

— huuuum foi o docinho – ele fez menção de voltar a mexer no pauzinho, mas eu segurei suas mãos longe da pélvis, sua reação foi balançar a cabeça e chorar de forma mais desesperada.

Provavelmente tinham dado alguma droga aquele menino pra que ele ficasse tão duro e sensível mesmo tão pequeno, seu quadril fazia movimentos de estocado no ar, em busca de qualquer alívio possível, várias possibilidades passavam pela minha mente, prender suas mãos para que ele não voltasse a masturbar-se, mas isso seria cruel, levar ele pra algum médico, mas os sons da invasão do local ainda estavam presente, seria perigoso demais, na esperança de que aquilo passasse caso ele tivesse um orgasmo eu sentei na cama junto do garotinho, ele agora tinha dado um jeito de virar de bruços e friccionava sua ereção contra o colchão como uma cadela no ciu.

Somente observei aquele menino, ele era lindo, era um garotinho loiro com aquele corte típico de criança, possuía olhos azuis que brilhavam por causa da lágrimas que rolavam e abundância por suas bochechas avermelhadas, seu corpo muito pálido possuía vários tons que pintavam sua pele em machas avermelhadas, roxas e marcas mordidas, mas em baixo de tudo isso era possível ver as sardinhas marrons que salpicavam todo seu corpo.

Ele retribuiu o meu olhar em tom de suplica, não perdeu tempo em arrastar-se sobre as cobertas até ficar próximo de mim, com dificuldade e em meio a alguns gemidos de dor por causa do seu corpo dolorido, ele subir no meu colo, seu tronco estava coloco ao meu corpo, sua perninhas dobradas estavam ao redor do meu tronco, ele parecia totalmente alheio a própria dor causado pelo brutamontes que agora estava amarrando, amordaçado e vendado em um lugar qualquer daquele quarto, pois ele rebolava bem em cima da minha rola.

Por deus aquilo era tão errado, eu era um agente da lei, em uma missão para prender pedófilos cedendo aos desejos de um garotinho que nem parecia ter completado em idade metade dos dedos de suas mãos e que já havia sido abusados de todas as formas possíveis, mas era tão difícil na ceder aos olhos verdes sedentos por sexo, então cedi.

Levei minhas mãos, que pareciam grandes demais pro seu corpo diminuto, até seu rabinho que rebolava sobre minha rola, dedilhei seu buraquinho arrombado, seu cuzinho vazava um líquido branco e viscoso manchado de vermelho, provavelmente era porra e sangue, mas o menino parecia não sentir dor alguma, provavelmente efeito da mesmo droga que fazia que ele ficasse tão faminto de prazer, fiz menção que iria tirar meu mão do seu rabinho, mas ele não deixou, segurou-a ali com uma de mãos e me fez voltar a dedilhar seu interior.

Ele estava totalmente grudado em mim, com a cabeça sobre meu ombro, choramingava e gemia baixinho bem perto do meu ouvido, aquilo só me fazia mais duro, eu levei meu lábios pra sua bochecha que estava ao meu alcance e a beijei, ele me olhou de forma tão intensa, como quem que a muito tempo não recebia qualquer gesto de carinho, resolvi naquele momento dar algo que provavelmente ele nunca tinha tido, amor…

Tirei ele do meu colo e o coloquei deitada na cama, então comecei a beijar cada centímetro do seu corpo machucado, beijei suas bochechas, seu pescoço, as marcas de mordida e chupões espalhadas pelo seu corpo, por mim beijei sua boca em um beijo lento e aconchegante, quando nos separamos o garotinho me olhava com admiração e ternura, bem diferente do olhar anterior onde ele parecia implorar por sexo.

— como é seu nome garotinho? – eu perguntei enquanto acariciava suas bochechas, ele fechou os olhinhos diante do carinho em puro deleite.

— Miguel tio – ele falou baixo com a voz muito baixa, quase sumindo.

Desisti de tentar fazer com que ele falasse, pois ele parecia muito indisposta a gastar qualquer energia com algo que não fosse o rebolar de seus quadris sobre as cobertas da cama, resolvi para de tortura-lo e dar a ele o que precisava, puxei seu corpo pequeno pra cima com cuidado, e fiz com sua pelves parasse na altura da minha cabeça, seu pauzinho estava completamente duro e roxo, parecia que a qualquer momento explodiria a minha frente, foi aí que reparei que no minúscula orifício de sua uretra havia uma bolinha silicone igualmente pequena, com meus dedos puxei a bolinha e de lá saiu uma espécie de canudo de silicone, Miguel se contorceu todo em agonia quando eu tirei aquele objeto de dentro da sua rolinha, seu choro se tornou mais dolorido.

Entretanto ao contrário de afastar-se de mim por causa da dor no seu pauzinho, o menino enrolou suas pernas ao redor do meu pescoço e fez com que minha cabeça se esfregasse no pintinho, olhei pra cima e ele me olhava com um biquinho nos lábios e a face molhada, ainda olhando nos seus olhos lambi rolinha, seus olhos automática se fecharam e ele gemeu, não sei se de prazer ou dor, mas me propus a continuar a lamber seu pau, lambi também suas bolinhas que de tão pequenas parecia duas bolinhas de gude, desci mais um pouco e fiz com que ele levantasse as pernas para ter acesso ao seu buraquinho judiado, enfiei meus dedos ali, e o menino se contorceu.

— huuuum ma-mais p-por-porfa-voorr – ele gemia em meio as palavras.

Subi mais uma vez pra cima do menino, ele era tão pequeno que sumia debaixo de mim, desabotoei os botões da calça jeans que usava, meu pai pulou pra fora mais duro do que nunca, lentamente guiei minha rola para o cuzinho de Miguel, o menino se agarrou em mim como se sua vida dependesse daquilo, suas perninhas se enrolaram no meu tronco tão forte, que seus quadris se desprenderam do colchão e agora pairavam entre a cama e minha pelves, não foi difícil me enfiar completamente dentro dele, estava bem lubrificado com a porra do homem que o abusava quando cheguei, distribuí mais beijos nos seus ombros e abracei seu corpinho frágil contra o meu.

— own querido você é um menino muito forte sabia… Merda tão bom haaaam, você é tão bom Miguel, é tão bom estar dentro de você, tão booom – eu gemia, enquanto dizia palavras de conforto e incentivo para ele.

Realmente aquilo era muito próximo da perfeição, seu interior apesar de judiado ainda me apertava tão gostoso, era tão molhado e macio, gozei dentro de suas estranhas em um gemido visceral, percebi que o menino também havia vindo pois seu corpo tremeu como louco sobe o meu, ele me abraçou mais forte e gemeu mais auto, me aprovarei quando seu aperto afrouxou de mim e seus braços caíram sem força do meu lado, o menino estava desacordado, ele havia desmaiado, só sobreveio uma culpa horrenda sobre mim, o embrulhei em uma coberta da cama e com uma braço consegui o segurar, enquanto abotoava os botões da calça.

Sai desesperado do quarto, sem lembrar de tiroteio, invasão ou minha missão, felizmente parecia ter acabado, fui rápido em encontrar amparo para o garotinho desmaiado nos meus braços.

Muito tempo se passou desde esse episódio, eu consegui que Miguel viesse morar comigo, porque ao contrário das outras crianças que eram mantidas em cativeiro naquela pocilga sua origem não era por sequestro, ou era filho de uma das putas daquele lugar, ele era filho de um sócio do dono dali, que havia morrido e deixado o filho nas mãos daquele homem, que apesar de ser rico prostituía o menino por puro prazer.

Depois daquele episódio nós não tivemos mais relações sexuais, Miguel vive uma vida confortável e cheia de tudo que ele sempre mereceu, principalmente amor.

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3 Comentários

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  • Responder Luiz ID:dlns5khrd

    prefiro seu contos com TOM e Henri

  • Responder Marcos Mondadori ID:3eeyha53t0a

    Tambem gostei, poderia ter xontinuado a fazer o garotinho sem machuca-lo e dar o amor e carinho que ele necessitava. Nota 3.

  • Responder Mãe de menino ID:g3j1no6v2

    Gostei bastante, mas gostaria de um final diferente