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Vizinhos no Bate-Papo UOL

2561 palavras | 4 |4.33
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História verídica dos vizinhos que se conheceram no bate-papo UOL…

Eis que o isolamento social em razão da pandemia fez-me lembrar de um antigo hábito de quando me sentia sozinha ou não conseguia dormir: As salas de bate-papo, mais precisamente as salas do UOL. Um recurso que há 15 anos, mais ou menos, era ultramoderno quando não existiam whatsapp, tinder ou instagran. Sempre gostei da ideia de conversar com desconhecidos, de contar “causos”, de não precisar temer o julgamento da sociedade hipócrita que faz coisas até piores, só que ainda mais escondido, de poder me “confessar”, contar histórias e aventuras que nem minhas melhores amigas imaginam sobre mim. Não precisam ficar escandalizados, não me refiro a coisas tão graves assim, só àqueles segredos que acho melhor manter bem guardados, já que não fazem nenhuma diferença na vida de quem não esteve diretamente envolvido. Não sei ao certo se era uma noite do final de abril ou do início de maio, perdi esse “time” visto que era algo tão inesperado que até apaguei as primeiras conversas via whatsapp. Mas sei que era bem tarde e que o domingo virou segunda. De uns tempos pra cá, com os novos recursos tecnológicos, as salas mudaram bastante. A depender da intenção que se tenha (jogar conversa fora, uma rapidinha, amizade colorida, namoro ou casamento) recorrer ao tinder parece-me bem mais interessante, já que você vai dar “match’’ naqueles que julgar mais bonitinhos e atraentes, ou seja, vai escolher e vai ser escolhido apenas pela aparência, antes de qualquer outra qualidade. Como citei acima, gosto de conversar e entro sem grandes pretensões. Atualmente, conseguir trocar meia dúzia de palavras no bate-papo (percebam a contradição), é cada vez mais difícil, pois as salas estão cheias de bots, os robôs usados para divulgação de sites de sexo na maior parte das vezes, e de garotas anunciando a venda de seus corpos e serviços. Mas eu entrei pra interagir com outro ser humano e passar o tempo até que o sono voltasse. Vou falhar quanto às informações sobre os nicks que usávamos, pois realmente não lembro. Na verdade, não sou fiel a nenhum apelido, sempre há uns quatro ou cinco nomes femininos que se alternam segundo meu humor. Era só uma noite como tantas outras, mas alguém chegou educadamente e propôs uma conversa normal, o que já era até de causar estranheza, pois os homens, em sua maioria, não sabem mais como abordar uma mulher, parece que perderam o jeito. Já chegam perguntando quanto é o programa ou se eu topo fazer oral no carro. Também tem aqueles que não chegam assim assustando, “com os dois pés na porta”, vêm um pouco mais devagar, mas têm a preocupação primária de saber as características físicas de quem está por trás do celular ou do computador. Querem saber se a futura presa é gostosinha, se tem os seios pequenos e o bumbum grande. Acho que não preciso dizer que fujo desse tipo de conversa, pois ao me descrever tenho a sensação de estar exposta como um pedaço de carne que precisa ser vendido. Ele chegou devagar, com uma serenidade que só bem depois eu poderia confirmar que era intrínseca à sua personalidade. Falamos sobre tanta coisa aleatória que nem lembro direito. Mas foi aparecendo assunto e permanecemos ali por mais de uma hora, duas talvez. Disse-me que era de Brasília e estava em Boa Vista a trabalho, também descobrimos que éramos vizinhos de bairro. Era uma conversa leve, despretensiosa ao extremo, arrisco até a dizer que jamais pensei que sairia daquela tela ou que aconteceria outras vezes. Sei que o papo engrenou e ali trocamos informações bobas, superficiais, dentro de uma civilidade que nem é comum naquele ambiente. Ele se mostrou curioso com a minha presença na sala, pois disse que as mulheres eram raridade, considerando os robôs e muitos homens. Queria saber o porquê de eu estar ali e o que de mais estranho já tinham me proposto. Como me senti à vontade, na verdade, protegida pela tela, falei tudo, sem papas na língua, contei sobre as propostas absurdas que me faziam, a exemplo de “Te pago R$30 se você me chupar”, e as brigas virtuais que eu arrumava por lá diante da falta de noção de determinados seres. Não sei ao certo se ele acreditou no que eu contei, mas demonstrou sorrir virtualmente, tamanha era a loucura dos convites que eu recebia. O tempo foi passando, a conversa estava boa, mas já era segunda e logo cedo todo mundo trabalhava. Foi algo tão despretensioso e inesperado, tão leve, e cheio de bom humor, que nos levou ao desejo e à ideia de trocar telefones para que tivéssemos a oportunidade de continuar.
Ainda na madrugada, ele mandou um “oi” no whatssap só pra que eu salvasse o número e soubesse de quem se tratava. Desde o início, foi uma conversa tranquila, sem pressão e sem parecer um interrogatório policial. Um ou dois dias depois falamos algumas coisinhas, mas nada relevante a ponto de lembrar com exatidão. Falamos sobre tudo. Eu sempre tinha uma história maluca pra contar ou respondia alguma pergunta sobre a cidade. Meu vizinho forasteiro, com toda sua educação e calma, só dizia: “Ah, vizinha, você é engraçada!” Ele voltou a Brasília e eu tinha avisado que não mandaria mensagem, pois não queria causar mal-entendidos, afinal, na vida dele, estar em Boa Vista é coisa passageira. Assim se passaram alguns dias, até que chega uma mensagem numa sexta ou sábado à noite, lembro que tinha uma live no Youtube. Eu bebia vinho e pensava na vida ao som de Marília Mendonça. Por coincidência, ele também estava bebendo. Não sei quem mandou a primeira foto: se eu, da taça de vinho, ou se ele, do gin e dos xaropes sobre a mesa. Pronto, achamos mais um assunto pra conversar, mais uma afinidade: o danado do gin. Eu extremamente curiosa sobre a bebida, já que era um hábito recém-adquirido, desses que todo mundo passou a ter com a pandemia. Aí foi minha vez de perguntar, pois ele tomava há mais tempo e eu só estava iniciando. A partir daí começamos a brincar dizendo que teríamos que tomar um gin “cara a cara”, pois eu queria experimentar as misturas que ele fazia. Ele voltou a Boa Vista, mas dessa vez eu tinha viajado pro nordeste, pois estava de férias. O vizinho perguntava sobre a viagem, mas como sou espoletada, já mandava logo as fotos dos lugares, só que não aparecia. Até esse momento, não tínhamos tocado no assunto de tipo físico ou feito aquela clássica pergunta: “Como você é?” Não fazíamos ideia das características da pessoa do outro lado, já que o whats não tinha foto. Não sabia se era alto, baixo, loiro ou moreno. Era isso também que me fazia sentir segurança pra contar meus “causos” e conversar sobre tudo. Ou ele não se importava com aparência ou não tinha nenhum interesse em colorir a amizade. Como eu estava na praia, um dia ele perguntou se eu já tinha bronzeado e feito marquinha. Eu respondi que não, pois o tempo estava oscilando entre sol e chuva. Em outra oportunidade, ele perguntou de novo sobre a tal da marquinha. Foi então que acendeu aquela luzinha na minha cabeça: “Humm, o vizinho tá diferente…kkkk”, mas continuamos falando sobre gin e viagens. Uma vez, ao perguntar se ele estava bem, respondeu que sentia fome e estava no escuro. Eu retruquei: -No escuro, como assim? Ele mandou uma foto e eu pude associar tudo que sabia sobre ele a um rosto, a alguém. Agora, o vizinho que arrancava todas as minhas confissões tinha uma cara ( e eu havia gostado!). Por uma questão de justiça, tirei foto nas mesmas condições: já na cama, pouca luz e assanhada, mas a minha ainda tinha o bônus da cara de quem estava levemente alcoolizada após uma garrafa de vinho. As férias acabaram e numa sexta-feira, umas 20h, ele manda a foto de uma garrafa de gin e de um xarope que havia comprado (xarope de maçã verde, que eu não tinha experimentado ainda). Eu respondi: “-Eu quero”. Ele disse: “-Vem, ué, mas tem que trazer sua taça, porque só tenho uma”. Eu, sabendo que ele não acreditava que eu realmente fosse, perguntei se podia ir mesmo. Ele colocou uma carinha assustada no whats, mas respondeu que sim. Separei minha taça, os xaropes e uns frios pra beliscar e parti rumo à casa do vizinho “desconhecido”. Não consigo descrever o que sentia. Um misto de ansiedade, inseguranças (sou cheia delas), curiosidade e adrenalina. Ao mesmo tempo, pensava: Devo ser louca! E Ah, foda-se, só se vive uma vez! Eu me enchi de coragem e fui. Em menos de 5 minutos estava na frente da casa. Ele abriu o portão e eu estacionei na garagem. Desci do carro e lá estava o moço calmo de Brasília me recebendo com um sorrisão. Nos cumprimentamos com um beijo no rosto e entramos. Já havíamos conversado tanto que nem parecíamos estranhos. Sentamos à mesa e fomos cumprir nossa promessa de beber gin e falar besteira “cara a cara”. Passado o nervosismo inicial, as coisas aconteciam de forma natural. Era tudo igual e tudo diferente ao mesmo tempo. A personalidade e os assuntos eram os mesmos, mas a diferença estava no fato de podermos nos olhar nos olhos, ou não, pois eu sou tímida (por incrível que pareça) e demoro um tempo a conseguir encarar o outro. Ele é moreno, tem o sorriso bonito, dentes brancos e retinhos. Eu prestava atenção no que ele me dizia, mas meus olhos se fixavam em sua boca, hipnotizados. A cordialidade dele era a que eu já conhecia. O cavalheiro estava ali, na minha frente, curioso e disposto a ouvir o que eu tinha a dizer. Sempre achei difícil falar sobre mim, mas continuei sendo eu, aquela que ele dizia ser engraçada. A essa altura, já tinha perdido a timidez da chegada e parecia que já o conhecia há muito tempo. Já sorria e estava mais solta por causa da bebida. Ficamos assim por umas duas horas, ouvindo música e conversando o de sempre. Eu quase tinha esgotado minha cota de gin (sou fraca pra bebida) e nada de diferente tinha acontecido. Que vontade de beijar aquela boca! Já pensava até em ir embora, pois não sou de tomar a iniciativa, mesmo com o interesse que ele havia despertado em mim. Quando menos esperava, ele colocou a cadeira de frente pra minha, chegou mais perto, segurou no meu queixo e me beijou, enquanto a outra mão puxava o meu cabelo pra trás. Ahhhh, que beijo bom, que cheiro bom. Fudeu. Havia química e desejo das duas partes. Encaixou e ponto, era o que bastava. Nos beijamos muito, exploramos nossas línguas, bocas, pescoços e orelhas como se estivéssemos fazendo o reconhecimento da área. A barba por fazer roçava na minha pele e me arrepiava. Ele, safado, dava um jeito de encostar o braço nos meus seios, “tirando uma casquinha”, como se dizia antigamente. Eu usava um vestido que deixava os ombros à mostra. Cheguei mais perto (o que era quase impossível) e abaixei o decote, perguntando no seu ouvido por que ele insistiu em saber se eu estava bronzeada e tinha uma marquinha de biquíni, enquanto mostrava os meus seios médios de bicos pequenos, que sempre são elogiados modéstia à parte. Daí em diante nos rendemos à tentação e fomos pro quarto. A luz estava apagada, mas a claridade da sala deixava o ambiente iluminado no ponto certo, aconchegante, do jeito que eu curtia. Continuamos nos beijando e explorando outras partes do corpo. Fazia calor e não houve muita cerimônia até que tirássemos a roupa. Eu estava muito molhada (como sempre), e ele também estava pronto, conforme denunciava o pau duro, grosso e cabeçudo. A vontade de chupar foi instantânea e eu comecei (chupo porque gosto mesmo, não apenas para agradar meu parceiro). Abocanhei o pau inteiro e fui subindo devagar, fazendo questão de olhar nos olhos dele. Passava a língua desde a cabeça até a base, fazia movimentos rotativos, bem devagar, também explorava as bolas, afinal elas não podem ser esquecidas. O tesão era tanto que eu também queria senti-lo em mim. Então, nada melhor do que um 69 para nos devorarmos ao mesmo tempo. Que chupada gostosa! Eu me contorcia e o vizinho só dizia que eu ia acabar com ele. Ainda de costas, me posicionei pra sentar e cavalgar (é assim que sinto mais prazer, não sei se é coincidência, mas já li que nessa posição o pênis encontra o tão famoso ponto G). O vizinho esperava que eu fosse me virar e ficar de frente. Quando viu que isso não ia acontecer, até se assustou e disse: “- Vai sentar assim mesmo?” Eu nem respondi nada, só agi. Como encaixou gostoso! Puta que pariu, o vizinho era meu número! A cabeça grandinha preenchia minha buceta e roçava no clitóris a cada subida e descida, fazendo-me esquecer do mundo e ter a sensação de nem estar nesse plano. Quando cansava de ficar agachada, apoiava as coxas na cama e aumentava a velocidade dos movimentos do bumbum. Mudamos pra papai e mamãe, eu queria beijá-lo e sentir o seu peso sobre mim (apesar de ser a posição mais “feijão com arroz”, a única que muita gente conhece, eu gosto muito). Como os rostos ficaram mais próximos, agora eu podia perguntar se estava gostoso e se ele queria muito comer a vizinha (o que já estava fazendo). Parecíamos dois bichos irracionais entregues aos instintos, guiados apenas pelo gosto das bocas e pelo cheiro do suor que escorria e salgava nossa pele. A química era gigante e o gozo dele veio; eu já gozava desde que ele começara a me tocar, nem consegui contar quantas vezes foram (não tenho essa preocupação). Passados alguns minutos, estava até cochilando, totalmente relaxada depois do corpo tremer por inteiro, senti aquela mão macia me acariciando levemente, passava na coxa, entre as pernas, na barriga, pegava no meu cabelo. Ele apalpava os bicos durinhos dos seios, já que eu estava completamente nua e com frio, tão à vontade que nem parecia a mulher insegura, preocupada com as celulites. Fiquei arrepiada e bastou isso para começarmos tudo outra vez. Gozamos de novo e de novo. Apagamos. Havia amanhecido quando eu acordei e lembrei que tinha que voltar pra casa. Mas antes, como ainda havia tesão, foi inevitável gozarmos uma vez mais…

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4 Comentários

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  • Responder Vizinha ID:mt9aii9v2

    Feliz que tenham gostado! Beijos da Vizinha!!

  • Responder RenatoPirokaDeMel ID:19mizy0hj

    Oiiii vizinha tbm frequento mto o BP UOL tenho insta chama lá r.moreira82

    • *** ID:h5hqb72qk

      Gostei! Um dos melhores que já li.

  • Responder Professor RJ ID:7xbyrj5nd1

    Queria uma vizinha assim…
    Sou de bangu