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Um amanhã

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Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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“É difícil fazer previsões, especialmente sobre o futuro.”
Niels Bohr
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Julho 2042
Kurt acordou ao som do despertador.
Tinha tido uma noite agitada, o lençol estava no chão e ele jazia em uma poça de suor.
Stuttgart já alcançava no verão temperaturas pra lá de tropicais, mas o pesado escalonamento tarifário da conta de luz fazia pensar duas vezes antes de acender o ar condicionado.
Levantou-se, lavou-se, tomou um rápido café da manhã e saiu para trabalhar.
Enquanto ia embalado pelo mini-bus elétrico à condução não assistida, pensava que realmente era um afortunado em trabalhar.
A maioria dos alemães não tinha este privilégio e tinha que sobreviver com a renda de cidadania.
O que o fazia mais afortunado ainda era o fato que, na realidade, o trabalho dele podia perfeitamente ser feito por um autômato.
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Nascido em 1990, tinha começado a trabalhar em 2008, na fábrica da Porsche, onde trabalhava até hoje.
Ele fora um operário de chão de fábrica, trabalhando na cadeia de montagem das 911, executando algumas tarefas que, na época, ainda não eram automatizadas.
É claro que, hoje em dia, não tem tarefas deste tipo que necessitem de intervenção humana.
Os sindicatos, porém, tinham exigido que, para cada turno na cadeia de montagem, tivesse a presença de, pelo menos, um empregado em carne e osso.
Porque quem tinha ficado fora ele mesmo, era, para Kurt, um mistério insondável.
Sempre avesso à política e ao sindicalismo, tinha visto, pouco a pouco, todo mundo em volta dele desaparecer, até ele ficar sozinho no seu turno.
Não é que os outros eram eliminados fisicamente, não pelo menos na Alemanha, país símbolo do primeiro mundo.
Eles tinham que fazer uma série infindável de cursos on-line, para mante-los ocupados, e recebiam a renda de cidadania.
Até Kurt, na realidade, recebia uma renda de cidadania que, para o seu tipo de trabalho, correspondia a 60% do valor pago aos que não trabalhavam.
No frigir dos ovos, uma vez descontados os impostos, ele acabava ganhando o dobro do que ganhavam os alemães desempregados, que correspondiam a mais da metade da população adulta.
E também havia os ricos.
Estes tinham dinheiro e ainda compravam os Porsche 911, que Kurt ajudava a construir, desafiando os impostos elevadíssimos sobre estes carros e seu combustível: para eles era um símbolo de status.
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Kurt desceu no ponto perto da fábrica, deixando o mini-bus seguir viagem totalmente vazio, já que poucos, hoje em dia, tinham que sair para trabalhar à esta hora.
O reconhecimento facial abriu as portas para ele, foi ao vestiário, trocou de roupa, e foi para seu lugar de trabalho, sem cruzar outra pessoa, além do empregado do turno da noite, que ele ia substituir.
O seu lugar de trabalho continuava o chão de fábrica, porém agora comodamente sentado, na frente das telas de computadores.
Isto era um grande problema para a firma, que tinha travado, e perdido, infindáveis batalhas com os sindicatos, para eliminar este último presidio humano na cadeia de montagem.
Por causa deste único operário tinham que abater o nível de ruído dos maquinários, manter controles de temperatura e atmosfera, e dotar os robôs circulantes de sofisticados sensores de presencia.
O trabalho de Kurt era muito simples: se tratava de verificar eventuais alarmas reportados pelos computadores, e intervir conforme os procedimentos.
Nos últimos cinco anos, nada tinha ocorrido no seu turno que precisasse de sua intervenção, assim que sua principal tarefa era matar o tempo.
Ficou vendo vídeos no seu telefone, comeu um sanduíche ao meio dia e, às duas da tarde, chegou o empregado do outro turno para substitui-lo.
Se cumprimentaram à gestos, já que os abafadores de ruído, que os dois usavam, não ajudavam a conversa.
Kurt foi para o vestiário, trocou de roupa, saiu da fábrica, e foi esperar a condução.
Este porém não era um dia como os outros para Kurt: amanhã começavam suas férias
Era um ano que esperava estas férias, e para desfrutar como ele queria, tinha economizado, durante este ano, todo centavo possível.
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Ele não tinha família: seus pais e seu irmão menor tinham falecido em um acidente automobilístico ainda em 2011.
Também, por causa de seu caráter fechado, não tinha amigos e muito menos namoradas.
Ele gostava muito de sexo, mas seu caráter e seu aspecto físico: baixinho, careca e barrigudo, não ajudavam em nada para com as mulheres.
Nos últimos anos, a pornografia tinha sido o alívio de sua vida, mas ultimamente tinha ansiado a algo mais.
Na sua juventude, nos anos ’10 do século, tinha freqüentado bordeis que dispensavam o uso de camisinha, quando porém a lei começou a cercar este tipo de prostituição, tinha parado de visita-los.
Nada lhe impedia, de servir-se de uma prostituta hoje em dia, afinal várias mulheres estavam dispostas a abrir mão de 50% de sua renda de cidadania, que era o valor estipulado para este tipo de serviço, para ganhar um extra com seu corpo.
Mas o que freava ele era a interação forçada com outra pessoa, com a qual não estava mais acostumado.
Já fazia anos que as pesquisas sobre a realidade aumentada tinham tido uma franca expansão.
Como quase sempre acontece, esta tecnologia tinha descambado para o campo sexual.
No início dos anos ’30, Kurt tinha experimentado uma espécie de macacão com visor que simulava o coito com uma mulher, com a intervenção da visão, do tato e do ouvido.
Tinha achado tudo muito tosco, não muito diferente a bater uma punheta na frente de um vídeo pornô, mas muito mais caro.
Já na segunda metade dos anos ’30, começou a ser explorada uma tecnologia que interagia com a realidade virtual a nível cerebral.
Começaram a difundir-se relatos de experiências quase indistinguíveis com as reais.
A partir de 2037, algumas firmas começaram a fornecer serviços deste tipo para o público em geral, à preços exorbitantes.
Devido a dilemas éticos e depois de alguns acidentes, este tipo de serviço foi proibido, em 2038, na Alemanha e em quase todos os países da Europa.
Já que continuava existindo freguesia, estas firmas então migraram para os poucos países onde não estava proibido.
Movido pela curiosidade, e tendo um dinheiro guardado, o ano passado Kurt tinha viajado até Tirana, e experimentado este serviço.
Mesmo tendo contratado um plano bem básico, ele ficara entusiasmado com a experiência, decidindo para este ano, experimentar um dos melhores planos oferecidos pela clínica.
Para paga-lo tinha precisado economizar o ano inteiro, mas estava certo que ia valer a pena.
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Passou mais uma noite de inferno, e na madrugada seguinte, foi com um taxi, obviamente com condução autônoma, até a estação, aí pegou um trem até o aeroporto de Frankfurt.
Fez o check-in, na frente de um posto de autoatendimento, e pegou o avião.
Na entrada do avião o capitão e a chefe de cabine, a tripulação mínima exigida pela lei, faziam questão de cumprimentar na porta os passageiros.
O vôo foi tranqüilo.
Na chegada, passada a alfândega sem problemas, só tinha uma mochila com poucas prendas como bagagem de mão, encontrou entre a gente que esperava do lado de fora, um senhor com o cartaz da DREAM’s aguardando.
Colocou-se discretamente ao lado dele.
A situação era embaraçosa, como fora, em outros tempos, a fila para entrar em um cine pornô: todo mundo sabia que tipo de serviço esta firma, e outras do ramo, forneciam.
Quando juntaram-se outros quatro homens, todos parecidos, e com idade similar ao próprio Kurt, o encarregado checou a lista que ele tinha, com os passaportes digitais dos presentes, e os conduziu até o exterior do aeroporto.
Em poucos minutos regressou com uma van e os recolheu.
A van era a Diesel com motorista, coisa impensável na Alemanha, e os presentes, agora menos embaraçados, comentaram o fato rindo.
Chegando na clinica DREAM’s, passaram primeiro pela tesouraria, para o pagamento do saldo, depois foram conduzidos até uma sala de triagem.
Quando foi a vez de Kurt, entrou em uma salinha, onde havia uma enfermeira de uns cinqüenta anos, que falava um alemão razoável.
Ela mediu a pressão, pegou amostra de sangue e preencheu um formulário, no computador, com dados médicos dele.
Disse a Kurt que ele podia ir almoçar na cantina e que, à tarde, ia ser contatado pelo celular para a visita médica.
Acabou almoçando com seus companheiros de avião, que aproveitaram a ocasião para contar piadas sexistas, que mal seriam toleradas em outros ambientes, na pátria deles.
Depois do almoço decidiu afastar-se de seus companheiros, com a desculpa de assistir um filme.
Estava quase nos créditos finais, quando seu telefone tocou.
Seguiu as instruções que lhe passaram e foi até um consultório.
O médico, que falava um pouco de alemão, consultou o resultado dos exames de sangue, realizou uma rápida visita médica e liberou-o para o procedimento.
Kurt foi acompanhado até um quarto individual por uma enfermeira em carne e osso, por sinal bem bonita.
Ela não falava alemão, e o tratava com um certo distanciamento, certamente farta das cantadas dos hóspedes mais afoitos.
Kurt pôde desde já verificar a diferença entre o plano básico do ano passado e o “top plus” deste ano.
Este ano tinha um bonito quarto individual, no lugar do quarto compartilhado do ano passado.
Kurt não teve tempo para escolher um novo filme para assistir no telefone, que recebeu a visita de um doutor.
Alto, careca, de barba, tinha aquela áurea de pessoa importante que incutia respeito.
Cumprimentou Kurt com um aperto de mão e se apresentou como dr.Michelson, um dos diretores da clínica DREAM’s.
Mesmo sendo claro que não era seu idioma principal, seu alemão era ótimo.
– Senhor Kurt, me cumprimento pela sua ótima escolha de nosso plano “top plus”. Como lhe explicarei mais adiante, este ano implementamos melhorias, especialmente sensitivas, que tenho certeza apreciará. Acima de tudo, porém, a DREAM’s visa o máximo resguardo da saúde de nossos pacientes, assim que pode sentir-se seguro em nossas mãos.-
O doutor consultou uns papeis que tinha nas mãos e acrescentou.
– Então, no detalhe, a experiência que o senhor escolheu é baseada em aventuras do agente 007, ambientada aproximadamente no ano 1967. Pode sossegar que os nossos técnicos fizeram uma reconstrução minuciosa da época.-
– Obviamente além da experiência sexual terá outras, típicas de um agente secreto como James Bond.- acrescenta, rindo.
– Então, vamos para as questões práticas: às 17:00 irão trazer-lhe uma janta leve. Depois o senhor se prepara, que às 18:30 irão leva-lo para sala do procedimento.-
– Senhor Kurt, divirta-se bastante! Nos revemos amanhã depois do procedimento.- disse o doutor, despedindo-se com um aperto de mão.
De fato, às cinco da tarde trouxeram-lhe uma janta leve e bem insossa, acompanhada por alguns comprimidos para tomar, deram-lhe também um avental de paciente hospitalar, para vestir após a janta.
Ele jantou, foi ao banheiro e vestiu o avental.
Às seis e meia veio outra enfermeira, trazendo uma cadeira de rodas.
Ela era corpulenta e não falava alemão, mas fazia-se entender perfeitamente com gestos.
Fez sentar Kurt na cadeira de rodas, aplicou-lhe uma agulha intravenosa no braço esquerdo, conectada a uma garrafa de soro pendurada no alto da cadeira.
A enfermeira levou Kurt até uma pequena sala com uma espécie de cama hospitalar.
O fez deitar, pendurando a garrafa de soro num suporte elevado e bloqueou seus braços e pernas com cintas presas à cama.
Isto não era novidade para Kurt, pois era o mesmo procedimento do ano passado.
Logo entrou um médico com o típico avental.
Era claramente um indiano, e seu alemão era péssimo.
– Boa tarde, senhor Kurt, eu sou o doutor Kamil, responsável pelo acompanhamento de seu procedimento. Espero tenha uma ótima experiência.-
O doutor usou a agulha intravenosa, que a enfermeira tinha colocado no braço de Kurt, para injetar uma substancia no sangue deste.
– Senhor Kurt, o senhor poderia contar-me uma piada?-
“E agora essa!” pensou Kurt, porém já que não conhecia muitas piadas, resolveu reciclar uma daquelas que tinha-lhe contado um de seus colegas alemães no almoço:
– Jaiminho estava na escola e…-
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De repente me desperto.
Excetuado o relógio no pulso esquerdo, estou totalmente nu, coberto por um cobertor de pele.
Sinto, não longe de mim, o calor de uma lareira.
Estico o braço e toco na pele mais suave e macia, que senti na vida.
É o corpo de uma mulher nua que, no sono, geme baixinho, por causa do contato.
Eu sei que se chama Carla, e que fizemos amor por longas horas, ontem à noite.
Encosto nela, apreciando a pele macia das costas dela contra o meu corpo.
Beijo seu pescoço, aspirando um perfume de uma fragrância indescritível.
Ela geme, agora mais forte.
Com a ponta do meu pau vou buscar a boceta, e encontro-a já úmida.
Entro devagarzinho, e ela geme de prazer.
Eu também tenho que me segurar para não gemer, tamanha é a sensação prazerosa que me passa o roce de minha glande com os sedosos tecidos de sua boceta.
Ela acorda, diz:
– Oh, Paul, como é gostoso despertar assim!- e com sua boca procura a minha para beijar-me apaixonadamente.
A possuo assim por um bom tempo, por trás, com um vai e vem delicado: prefiro fode-la com mais energia depois, quando estiver totalmente desperta.
Finalmente gozo, soltando bastante porra na sua boceta.
Depois de algum tempo trocando carinhos ela, rindo, roda de lado nos descobrindo.
Posso assim admirar seu corpo perfeito, iluminado pelo fogo da lareira.
Carla é do tipo mignon, mas perfeitamente proporcionada, sua tez é branca, os cabelos castanho claro curtos, seus peitos são pequenos e cônicos, e a virilha é coberta por uma densa mata de pêlos castanhos, a bundinha é perfeita.
– Quero curtir teu pau!- diz ela pegando-o na mão e enchendo-o de beijinhos.
Meu pau, mesmo mole porque acabei de gozar, é de tamanho considerável, e não resiste muito tempo a este tratamento ficando duro em poucos instantes.
– Eu não me canso de admirar esta maravilha.- diz enquanto tenta, sem conseguir, fechar os dedos em minha ereção.
Tenta comparar o tamanho do meu pau com o do seu antebraço, descobrindo que meu pau é maior.
– Como é que cabe isto em mim?- pergunta rindo.
– Eu aposto que vai caber sim: no teu bumbum! Aliás podemos fazer o ensaio agora mesmo.- respondo, indo pegar, encima da mesinha, a pomada especial que mando preparar em uma loja do Chinatown de Londres.
– Não sem antes fazer uma coisa que eu quero fazer há tempo.- diz Carla pulando em pé e correndo nua para outro cômodo.
– E agora essa!- digo eu, sacudindo a cabeça.
Carla volta em um instante, com uma fita métrica de alfaiate e um caderninho na mão.
– Quero medi-lo!-
– Deixa de ser criança e vamos ao que interessa.- replico, continuando a sacudir a cabeça.
– Sem medida, sem bumbum!- afirma ela, com a firmeza de uma menina birrenta.
Para não perder mais tempo, acedo a seus caprichos:
– Tá bom, tá bom. Mas vamos depressa!-
Toda alegre ela procede com a medição.
– Comprimento: 36 cm ou, como vocês dizem, 14″ e 3/16, circunferência: 19 cm. Não faço idéia como isto vai caber em mim.-
– Cabe, cabe! Não coube ontem à noite?- replico, enquanto lubrifico bem meu pau.
– É verdade, mas agora quero ter certeza que entra todo.- assim dizendo ela deita de bruços com um travesseiro embaixo do ventre.
Eu deito encima das costas dela e com a ponta do meu pau procuro seu ânus.
Começa a longa jornada do meu pau no seu intestino, da qual eu aprecio extraordinariamente cada milímetro.
Carla, embaixo de mim geme, não sei se de dor ou de prazer.
Quando chego ao tope, digo:
– Viu! Entrou todinho.-
Ela vai com a mão verificar e responde:
– Ainda falta um dedo. Espera que eu te ajudo.-
Com as mãos estica as nádegas e empurra para trás a bunda.
Põe de novo a mão e diz:
– Agora sim! Você tinha razão!-
– E como é a sensação para você? Porque para mim é espetacular!-
– É como ter um poste telegráfico enfiado no rabo! Mas agora deixa de conversa: fode meu cu, por favor.-
Começo a enraba-la com toda a energia.
Gozo uma vez, lá no fundo de seu intestino, mas nem perco a ereção.
Viro ela para sodomiza-la à frango assado.
A enrabo assim por muito tempo, até gozar de novo e rolar ao lado.
Agora sim estou saciado.
Satisfeita, Carla volta a dormir.
Eu levanto, vou ao banheiro daquilo que é um pequeno chalé, perto do topo de uma montanha coberta de neve.
Barbeio-me e, no espelho, posso apreciar meu corpo atlético, e minha cara viril.
Meu pau, agora em repouso, ainda é grande, mas não gigantesco como quando está em ereção.
Encontro no banheiro minha roupa: um macacão de esqui, e me visto.
Vou para cozinha, abro a geladeira onde encontro uma garrafa de Dom Perignon e caviar.
Resolvo que meu café da manhã será de torradas, com manteiga e caviar, acompanhados pelo champanhe.
Quando sento à mesa para desjejuar, parece-me que, nunca na vida, apreciei uma mistura de aromas tão gostosa.
O dia começa a raiar e o dever me chama.
Resolvo deixar a Carla dormindo e voltar para vale.
Na saída coloco meus esquis Rossignol, e inicio a esquiar, enquanto o sol começa a iluminar a neve da pista.
Meu estilo é perfeito, e aprecio como nunca as sensações que me passa a descida pela neve fresca.
Em vinte minutos chego ao estacionamento do teleférico, onde deixei meu Maserati Sebring.
Guardo os esquis no depósito do teleférico e vou ao vestiário, onde deixei minha bolsa com meu terno e sapatos de couro, e troco de roupa.
Chegando no Maserati, controlo a hora no meu cronógrafo Omega Seamaster, e vejo que tenho meia hora para chegar ao ponto de encontro com meu informante.
Acendo o motor e escuto a sinfonia dos seis cilindros.
Engato a marcha e saio do estacionamento.
Retiraram a neve da estrada e o asfalto está perfeito.
Começo a correr pela estreita estrada de montanha, cheia de curvas.
A sensação que me passa o carro é inebriante, e minha condução é digna de um piloto de fórmula um.
Chego ao lugar de encontro e estaciono o carro na frente.
É um bar isolado, nas cercanias de um pequeno vilarejo.
Entro no local: está deserto, excetuando-se uma garçonete que está atrás do banco do bar.
Peço um expresso e sento a uma das mesinhas do salão.
Quando a garçonete vem trazer-me o café, posso apreciar a beleza dela.
Grandes óculos dão um charme particular à sua bonita cara, o seio volumoso contrasta com o corpo, que é de manequim. Ela está usando uma saia curta com meias de náilon em rede.
Tomo o café, que desce pela minha garganta como fosse um néctar, enchendo minhas narinas com um aroma espetacular.
Quando a garçonete volta para retirar a xícara, ela me diz:
– Em Moscou está nevando forte.-
Eu repondo:
– Mas, em Málaga, o sol brilha.-
As palavras de ordem estão corretas: é ela minha informante.
Ela vai diretamente à porta de entrada, a tranca e vira o cartaz de “ABERTO” para “FECHADO”.
– Eu sou Beth, agente dormente da Organização e, francamente, preferiria continuar dormindo depois de hoje, assim que, por favor, não volte mais aqui, para não queimar meu disfarce.-
– Meu nome é Stone, Paul Stone.-
– Eu sei! Você é famoso na Organização. É melhor subir para discutir-mos tua missão.-
Beth me conduz até uma porta perto das toaletes, com a placa “PARTICULAR”, e a abre.
A porta introduz a uma estreita escada de madeira, bem íngreme, que dá acesso ao andar superior.
Eu subo atrás dela, assim tenho uma espetacular visão de suas pernas, das ligas que sustentam as meias e até de sua calcinha negra com rendas.
Quando chego encima, pouco falta que meu pau esteja duro.
Entramos em um quarto bem simples, com uma grande cama casal, uma mesa com duas cadeiras e uma pintura na parede.
Tem uma porta no fundo, que imagino seja a do banheiro e, do outro lado, uma grande janela que dá claridade à habitação.
Meu instinto de espião, me faz chegar perto da janela, desencostar a cortina para dar uma espiada do lado de fora: excetuado minha Maserati estacionada, a estrada está deserta.
O que chama-me porém a atenção, é o comprido vaso com gerânios pendurado na janela.
Parece-me que, nunca na vida, vi uma cor vermelha tão vívida como esta dessas flores.
Viro minha cabeça para o quarto e noto que Beth desencostou o quadro e está abrindo um cofre que se encontra atrás dele.
Retira do cofre uma maleta e uma pasta.
Nos sentamos à mesa, Beth pega da pasta alguns documentos, e começa a explicar:
– Esta noite você vai visitar o castelo dos barões Von Lipzieg.-
Me indica em um mapa rodoviário onde fica o castelo, e continua, mostrando-me a foto de um casal:
– O barão Peter Von Lipzieg tem setenta anos, e faz três anos que está confinado em uma cadeira de rodas. Casou-se, faz quinze anos, com a baronesa Sandra, que é trinta anos mais nova do que ele.
A família Von Lipzieg, outrora muito rica, entrou em decadência há tempo, entretanto o barão gosta de manter um teor de vida elevado.
Por isso ele faz negócios de todo tipo, muitos deles escusos.
À Organização não interessam a maioria destas transações, porém, ultimamente, tem-nos causado problemas.
Resulta que, não sabemos como, chegou às mãos dele um documento Top Secret, que não pode cair nas mãos erradas.
Sabemos de fontes seguras que está negociando a venda do documento para os soviéticos.-
Me exibe duas fotos: uma mostra um envelope, com um lacre em cera vermelha, a outra é um detalhe do mesmo lacre, com o selo da realeza britânica.
– Temos certeza que ele não quebrou o lacre, pois senão não teria como comprovar a autenticidade do documento dentro do envelope.-
Ela dá uma pequena parada e acrescenta:
– Tua missão é de entrar no castelo, abrir o cofre, pegar o envelope e destrui-lo.-
– Só isto?- pergunto, até um pouco ofendido por ter que realizar uma tarefa tão banal.
– Se você soubesse a natureza do documento, seguramente não diria só isto!- rebate Beth, e continua:
– E, por favor Paul, não precisa destruir o castelo nem matar ninguém, porque no futuro, talvez, a Organização precisará dos serviços dos barões.-
– Então vamos ao plano.- diz Beth, esticando as plantas do castelo:
– Os barões, para levantar algum dinheiro, organizam ceias de gala, com alguns poucos adinheirados como hóspedes. Estas ceias são seguidas de uma jogatina de pôquer. Nestes jogos, a baronesa, não se sabe como, ganha sempre. Também isto não afeta muito aos ricaços, que ficam mais encantados admirando seu decote.-
Posso notar certa reprimenda nas palavras de Beth.
– Hoje à noite vai ter uma destas ceias. Você vai ser um comerciante que vem da África do Sul, trazendo alguns diamantes de contrabando, que confiscamos do contrabandista original. Não se preocupe que eles não conhecem a identidade dele.
Ao contrário dos outros hóspedes, você passará a noite lá no castelo, assim que terá a oportunidade de roubar o envelope.-
Beth mostra, nas plantas, todo o castelo, explicando nos detalhes o plano:
– O único acesso para sala onde está o cofre é a partir do quarto de dormir da baronesa, assim que você deverá introduzir-se lá. Acredito que você não terá nenhuma dificuldade para isto, né.-
– Obviamente!- replico eu.
– Vou te passar os diamantes e o arsenal que preparou “R” para o caso.-
Beth pega do cofre um saquinho transparente, dizendo:
– Aqui estão os diamantes para baronesa. Ah, na maleta tem dinheiro, para pequenas despesas.-
Ela abre a maleta, mostra alguns feixes de Francos Suíços, e pega dela um diminuto estetoscópio, explicando:
– Não sabemos exatamente o modelo do cofre dos barões, mas acreditamos que isto seja o suficiente, para alguém com as tuas habilidades.-
– Vou fazê-lo bastar.- respondo.
Entrega-me um vistoso anel com uma pedra vermelha, explicando:
– Dentro da pedra tem um potente sonífero em pó. Dissolvido em líquido proporciona à vitima uma noite inteira de profundo sono. Também no exterior tem uma agulha microscópica.- me diz, mostrando aquele que parece ser um pequeno defeito da moldura.
– Uma picada desta agulha paralisa um opoente de porte médio por trinta minutos. Cuidado que só tem duas cargas: na terceira já não funciona.-
Coloco o anel no anular da mão esquerda e pergunto:
– É só isto?-
– Não. Tem mais uma coisa!- diz Beth, estendendo a mão:
– A pistola, por favor!-
– Como assim!- replico, bem contrariado.
– A Organização quer prevenir uma matança, como aquela de Alger de duas semanas atrás.-
– Eu só usei a violência estritamente necessária.- replico, ofendido.
– Não é isto que pensa “N”. A pistola, por favor!-
Muito a contragosto tiro o casaco, me dispo do coldre que contém a pequena Beretta, e entrego para ela. A verdade é que agora estou sentindo-me nu.
Beth guarda o coldre no cofre, dizendo:
– Este vão devolver-te em Londres.-
Ela olha para o seu pequeno relógio de pulso feminino e diz:
– Agora é só esperar.-
– Eu tenho uma ótima idéia do que podemos fazer para matar o tempo.- digo, com segundas intenções, mais do que óbvias.
– Ah não, Paul Stone! Eu conheço tua fama. Comigo não!-
Eu ignoro suas palavras, chego perto dela e dou-lhe um apaixonado beijo na boca.
Ela derrete-se toda.
Aproveito disto para despi-la, deixando-lhe somente as ligas e as meias de rede.
A deito na beirada da cama e vou beijar e lamber sua bonita boceta, coberta por cabelinhos castanhos, enquanto minhas mãos se deliciam apalpando seus seios cheios e macios.
O sabor dela é alucinante e perco a noção do tempo.
Ela, totalmente estonteada pelo prazer, murmura:
– Oh Paul, oh Paul.- junto com outras palavras sem nexo.
Depois de alguns minutos de total êxtase, recobro um pouco de meu controle, me levanto, coloco Beth, semi-desmaiada no centro da cama e arranco minha roupa.
Estou para possui-la, quando ela abre os olhos e, olhando para minha ereção, solta um gritinho.
– Você vai matar-me com esta ferramenta!-
– Tranqüila!- respondo eu, – Como você disse antes: ninguém, nesta operação vai morrer. Vou ser bem delicado.-
De fato encosto minha glande na sua boceta e com toda a delicadeza a penetro.
Realmente ela tem uma boceta estreitíssima, que me aperta com força o pau. Em compensação está molhadíssima, assim que consigo penetra-la sem tantas dificuldades.
Quando chego à metade do meu pau dentro dela, começo a mover-me, primeiro devagar depois cada vez mais rapidamente.
A dor inicial dela já se transformou em prazer e ela geme, falando frases desconexas e, de vez em quando, seu corpo é sacudido por um orgasmo.
Depois de agüentar estoicamente por um bom tempo, também gozo, enchendo sua boceta de porra.
Deixo-a recobrar alguns instantes, depois retiro meu pau, ainda duro, de sua boceta.
– Agora vamos para a “pièce de résistance”.- digo, enquanto vou recuperar minha pomada especial no bolso do meu casaco e começo a lubrificar meu pau.
Ela demora um instante a entender e, quando isto acontece, arregala os olhos e diz:
– Ah não! Isto não, Paul Stone.-
– Ah sim! Justamente porque sou Paul Stone.- replico eu.
Sem muita delicadeza a viro de bruços.
Ela tenta desvencilhar-se, mas eu sou muito mais forte e a mantenho parada.
Me abro o caminho, enfiando meus dedos no seu cu e depois os substituo pelo meu pau.
Não sou tão delicado como antes na boceta, assim que, uma vez que metade do meu pau está agasalhada no seu intestino, espero o mínimo indispensável para que ela se acostume, e depois começo a enraba-la pra valer, enquanto mordo-lhe o pescoço.
Ela grita, chora, esperneia, mas não adianta, eu sigo firme.
A um certo ponto eu pego a mão direita dela e a ponho sobre sua boceta, convidando-a a bater uma siririca.
Meio a contragosto ela começa, mas depois se solta mais e, a um certo ponto, sinto seu corpo enrijecer pelo orgasmo.
Isto é a senha para que eu goze também, soltando minha porra lá bem no fundo de seu intestino.
Fico assim, deitado encima dela, lambendo-lhe e beijando-lhe o pescoço, com meu pau ainda enxertado dentro dela.
– Você foi um bruto! Nunca senti tanta dor na minha vida.-
– Mas gozou, não foi?-
Ela procura com sua boca a minha, para dar-me um beijo apaixonado e depois responde:
– Mas você foi um bruto assim mesmo.-
Eu tiro meu pau de dentro dela, devagarzinho, procurando-lhe um síbilo de prazer e, com um gesto brusco, a desviro.
Levanto-lhe as pernas, abro-lhe as nádegas com as mãos e fico admirando o seu cu.
O que era antes um buraquinho enrugadinho é agora um túnel escancarado: bem como eu gosto.
Meu pau que começava a perder vigor, se enrijece na hora, diante deste espetáculo.
Segurando-lhe as pernas levantadas, deito encima dela e começo a enraba-la à frango assado.
Desta vez e sodomia vai longe, e a enrabo até quase meio dia, antes de gozar.
Descemos para almoçar.
É simplesmente um pão com salame e vinho tinto mas, como está acontecendo-me sempre, o aroma é fabuloso.
À tarde seguimos fazendo amor e, às quatro da tarde, me lavo, me visto e me despeço.
– Adeus, Paul Stone. Vou sentir saudades de você!- me fala Beth, disfarçando uma lágrima.
Dou-lhe um último beijo e parto com meu Maserati.
Me delicio com cada curva até chegar ao castelo.
Chegando lá, paro de ré, caso tenha que fazer uma fuga precipitada na saída.
Toco a campainha e, daí a pouco, abre-se uma portinhola, na parte superior da porta e aparece um vulto que parece de um ex-boxeador.
– Pois não?- pergunta o boxeador.
– Tenho um encontro marcado com a baronesa.-
– Maria gosta de brincar com as bonecas.- diz ele.
– Já o João prefere brincar de soldadinhos.- respondo eu, repetindo a senha que me passara Beth.
Ele fecha a portinhola, abre a porta e diz:
– Por favor, siga-me.-
Vou atrás dele, pensando que seguramente, no passado, ele fora um peso-pesado.
Me conduz até uma amplia biblioteca, com estantes nas paredes repletas de livros.
Tem uma grande mesa em madeira talhada com tampo de vidro, e cadeiras de época em volta. Sobre a mesa tem uma balança de precisão.
– A baronesa já vem.- fala o boxeador, saindo e fechando a porta, deixando-me sozinho no ambiente.
Apoio minha maleta sobre a mesa e, para passar o tempo, vou examinar mais de perto os livros.
O olhar me cai sobre um exemplar de “Guerra e Paz”, com uma bonita encadernação em couro.
Pego o livro e começo a folhea-lo.
Estou começando a surpreender-me com o texto da página ao acaso que abri, uma espécie de “lorem ipsum” sem sentido, quando escuto a porta abrir-se.
Guardo rapidamente o livro, me viro, e vejo entrar a baronesa.
Belíssima e elegantíssima são os adjetivos que me vêm à cabeça.
O cabelo ruivo é recolhido em um elegante coque, os traços da face são aristocráticos e os olhos verdes simplesmente maravilhosos.
Veste uma saia à altura do joelho, com uma fenda lateral que, junto com as sandálias de salto alto, realçam a beleza das pernas.
Mas, o que chama mais a atenção é, como tinha-me adiantado Beth, o profundo decote em “V” da camiseta, que mostra as curvas de um seio firme e prospero.
– Boa tarde, baronesa.-
– Boa tarde, senhor…-
– Meu nome é Stone, Paul Stone.-
Ela chega perto e me dá a mão direita para o beija-mão.
– Vamos ao que interessa, senhor Paul, que daqui a pouco chegam os convidados para a ceia. Tenho entendido que o senhor ficará para a ceia e também passará a noite aqui no castelo.-
– É verdade baronesa. O senhor barão foi tão gentil em convidar-me, levando em conta que amanhã mesmo volto para Johannesburg.-
– Muito melhor! Assim teremos mais tempo, para discutir os aspectos econômicos de nossa transação. O senhor poderia passar-me as pedras agora?-
– Pois não, baronesa.-
Abro a maleta, pego o saquinho e entrego para ela.
Ela despeja o conteúdo sobre o tampo de vidro, pega de uma gaveta um caderno e um ocular, e começa a examinar e pesar cada pedra, anotando tudo no caderno.
Fico impressionado com a profissionalidade e rapidez da baronesa que, em menos de vinte minutos, cataloga todas as pedras, assina e me faz assinar a folha do caderno com as anotações.
Ela vai até um canto da biblioteca e puxa uma corda.
Em poucos minutos chega uma criada.
É uma linda negra, com o cabelo encaracolado e as feições da típicas da raça.
Ele veste um traje preto de criada, com a saia bem curta e um pequeno avental branco.
– Pois não, senhora baronesa?- pergunta ela.
– Leve o senhor Paul para o quarto de hóspedes “Gardênia”. Leva em conta que também o quarto de hóspedes “Petúnia” tem que estar pronto, pois esta noite vamos ter outro hóspede: o senhor Dimitri.-
– Está bem, senhora baronesa.-
“Mais um hóspede: espero que isto não atrapalhe meus planos”, penso eu.
– Senhor Paul, nos vemos às 21:00 horas, para o jantar. Obviamente o traje é formal, mas isto nem preciso dizer para uma pessoa tão elegante como o senhor.-
Despeço-me da baronesa e sigo a criada pela escadaria.
A bunda dela é espetacular e, quando chego ao meu quarto, já estou de pau duro.
Assim que logo abro a maleta, pego o lubrificante e, quando ela faz a fatídica pergunta:
– Posso fazer mais alguma coisa pelo senhor?- eu já tenho a resposta pronta, e digo:
– Sim, obrigado! Você pode dar-me o cu.-
– Pardon?- responde ela surpreendida.
– Quero sodomizar-te. Vem cá.-
Chego perto dela a abraço e tasco-lhe um beijo daqueles que derretem qualquer uma.
Sinto ela quase desfalecer em meus braços.
Aproveito disto e a ponho, de bruços, na beira da cama.
Levanto sua saia, baixo as calcinhas e me encontro na frente a um verdadeiro monumento de bunda.
Não sodomiza-la seria um pecado mortal!
Passo a pomada no meu pau, abro o caminho com os dedos e começo a introduzir minha glande no seu estreito ânus.
A jornada do meu pau no seu intestino é longa, difícil, prazerosa e triunfal.
É, diga-se de passagem, também muito dolorida para ela, já que tenho que apertar minha mão sobre sua boca, para abafar seus gritos.
Depois de alguns instantes parado, com toda minha avantajada ereção agasalhada dentro dela, começo a mover-me.
Inicio devagar, mas logo começo a enraba-la com toda energia.
Não tenho tanto tempo, assim que gozo em pouco mais de dez minutos, enchendo o intestino dela de porra.
Retiro meu pau, abro com as mãos as suas nádegas, admirando a cratera que virou o cu dela.
Quem dera eu tivesse comigo minha Minox, para imortalizar esta beleza!
A moça, que está chorando copiosamente, me dá um pouco de pena, assim que a levanto, beijo sua boca e digo:
– Vem cá que vou consolar você.-
Abro minha maleta, retiro um maço de Francos Suíços e dou para ela.
Ela arregala os olhos: acho que nunca viu tanto dinheiro junto na vida.
Sai do quarto, beijando-me as mãos pela felicidade, dizendo que está à minha disposição, para quando eu quiser.
Por meu lado, eu fico feliz em gastar o dinheiro da Organização por uma boa causa.
Vou lavar-me, me preparo bem para a ceia e me admiro no espelho.
Os apetrechos que estou levando para meu trabalho, não estragam em absoluto a linha do meu terno. Pena que estou sem minha Beretta, cuja falta está incomodando-me.
Às cinco para as nove desço para a sala de jantar.
Na antessala encontro-me com os outros quatro convidados e nos apresentamos.
Tem Carlo de Santis, um italiano, baixo e barrigudo, Johan Johnson, um suíço com cara de banqueiro, Theodore Sarten, um francês careca.
Destoa bastante do resto da comitiva Dimitri, o russo, que não me informa seu sobrenome: ele tem porte atlético e um olhar penetrante, que incute temor.
Noto também que, excetuado o russo, os demais se conhecem, e já estiveram em outras galas organizadas pelos barões.
Às nove em ponto, chega a criada que eu sodomizei á tarde, e abre as portas da sala de jantar.
A longa mesa está posta, e traz um bilhete com nosso nome no respectivo lugar.
O meu lugar é do lado direito o mais afastado da ponta da mesa, quase em frente ao russo.
Nos sentamos e, pouco depois, entram por outra porta, os barões.
O barão vem na frente, na cadeira de rodas empurrada pelo boxeador e atrás vem a baronesa.
Ela está trajando um vestido longo preto, de tirar o fôlego: o profundo decote em “V” chega a escassos centímetros do umbigo, as costas estão totalmente nuas, e a saia tem uma fenda lateral que quase chega à cintura.
Observo que todos os homens presentes a devoram com os olhos, como lobos famintos.
O boxeador leva o barão até a ponta da mesa, enquanto a baronesa senta-se no primeiro lugar à sua direita.
O barão faz um rápido discurso de saudação e depois, sempre a mesma criada, começa a servir-nos os vários pratos, acompanhados por ótimos vinhos.
Devido à minha deformação profissional, começo a notar detalhes que podem-me ajudar para o trabalho desta noite.
Provavelmente por causa das dificuldades financeiras do barão, a quantidade de domésticos é reduzida ao mínimo: o boxeador, a criada da bunda gostosa e, provavelmente, uma cozinheira.
Destes, o único com o qual devo-me preocupar é o boxeador, que noto porém que não anda armado de pistola.
Provavelmente na casa deve ter algum fuzil, mas deve estar guardado.
Terminada a ceia o barão despede-se, dizendo que, por causa de sua saúde debilitada vai retirar-se, convidando, porém, os hóspedes a seguir a baronesa na sala jogos, para o tradicional pôquer.
Nos levantamos e vamos para a sala ao lado.
A sala jogos não é muito grande, tem uma mesa circular ao centro com seis cadeiras e, como sobre a mesa da ceia, bilhetes com o nosso nome indicam o lugar onde sentar.
Fora isto, tem um banco atrás do qual está sentado o boxeador que está vendendo as fichas, um bar, perto do qual está sentada a criada, e uma grande pêndula na parede.
Fazemos fila para comprar as fichas e, quando chega minha vez, recebo uma olhada feia do boxeador por ter comprado a metade das fichas, respeito os três que vieram antes de mim.
Mesma sorte toca ao russo, quando compra a mesma quantidade que eu.
Nos sentamos aos nossos lugares e logo a baronesa, que senta bem à minha frente, fala:
– Já que tem pessoas que estão vindo pela primeira vez, vou explicar as regras.-
Começa a explicar as regras gerais do jogo e depois complementa:
– As regras particulares são: todos tem que ficar até o final do jogo, sob pena de perder todas as fichas. Começaremos daqui a poucos minutos, às 23:00, e terminaremos, impreterivelmente, às três da manhã. Se precisarem podem comprar mais fichas e sintam-se à vontade para pedir qualquer bebida para Magda.-
Finalmente conheço o nome de quem tanto prazer me deu esta tarde.
Quando a pêndula bate as onze, começamos a jogar.
Fico a primeira meia hora estudando os adversários.
O italiano é um fanfarão e joga muito mal: sem dúvida vai perder todas as fichas.
O francês vem junto.
O suíço é um pouco melhor, um pouco mais precavido, mas também não é um grande jogador.
O russo joga como quem estudou bem o manual: não vai perder muito, mas também não vai ganhar.
Já a baronesa é outro nível.
Ela não trapaceia, mas joga como uma verdadeira profissional. Ela consegue ler as expressões faciais e corporais dos opoentes e jogar em conformidade.
Noto também que está tendo problemas comigo, não conseguindo interpretar-me.
A meia-noite e meia resolvo começar a jogar sério.
Depeno rapidamente o italiano e o francês. O suíço vem atrás.
Só não consigo tirar todas as fichas do russo, porque ele começa a jogar na defensiva, arriscando pouquíssimo.
No final só restamos a baronesa e eu.
Passo a última hora, corroendo seu montinho de fichas, até que, no finalzinho do jogo, ela resolve tentar um bluff.
Eu faço um teatro: tiro do bolso do meu casaco a cigarreira de prata, acendo com meu Dupont um cigarro, aspiro a fumaça e a solto devagarzinho.
Fico impressionado com as sensações gostosas que o cigarro me proporciona.
– Vejo!- digo, empurrando para o centro da mesa um monte de fichas.
Ela põe na mesa três valetes.
Eu ponho na mesa um full: perdeu.
Exatamente neste instante a pêndula bate as três horas da manhã.
Pela primeira vez, vejo lampejo de raiva nos olhos da baronesa que, porém, logo se recompõe.
Se despede dos três hospedes que estão indo embora e pede para o boxeador acompanha-los até a porta.
Pede também para Magda acompanhar Dimitri para sua habitação.
Posso notar, estampada no rosto da Magda, a decepção de ter que acompanhar a ele e não a mim.
Ficamos na sala jogos só eu e a baronesa.
Eu conto rapidamente minhas fichas e me dou conta que ganhei uma pequena fortuna.
Digo o valor para baronesa, que simplesmente sacode a cabeça.
– Vamos acertar agora as contas dos diamantes e das fichas?- pergunto provocativamente.
– Na realidade, precisamos conversar.- responde ela, enquanto eu levanto e vou até a geladeira perto do bar.
Na geladeira escolho um champanhe.
– Baronesa, a senhora tem razão.- pondero eu, enquanto no bar pego um balde, o encho de gelo e ponho dentro a garrafa de champanhe.
– Afinal de contas, somos gente de mundo.- continuo, entregando-lhe duas taças.
– A senhora leva as taças, que eu levo o champanhe e vamos para seu quarto.-
Ela parece querer reclamar, depois muda de idéia, afinal de contas quem tem tudo para ganhar em uma negociação é ela.
Saímos da sala e subo as escadas atrás de minha anfitriã, apreciando seu lado B, semi-nu.
Entramos no quarto dela.
Mal ela fecha a porta e apoia as taças, que eu a agarro e a beijo.
Tão logo consegue soltar-se ela me dá um bofetão, mais simbólico do que outra coisa.
– Quem pensa que sou eu?-
– Uma baronesa, que tem uma forte dívida, que precisa negociar prazos e abatimentos.-
Ela fica muda, então eu sigo:
– Não quero ficar o resto da madrugada negociando, assim que vou diretamente à minha proposição final: você se concede “todinha” para mim agora mesmo, e eu cancelo a dívida de jogo, só vai precisar pagar as pedras, e ainda dou-lhe um prazo de um mês para saldar a dívida. É pegar ou largar.-
Ela pensa um instante depois estende a mão, dizendo:
– De acordo.-
Selamos o acordo com um aperto de mão e um brinde com o champanhe.
Peço para ela despir-se e, com um simples gesto, ela deixa cair o vestido ao chão e fica totalmente nua.
Como tinha percebido, nem de calcinhas estava durante o jantar.
Não obstante seus quarenta anos o corpo é perfeito.
O púbis é coberto por uma estreita faixa de pêlos ruivos, que não escondem uma belíssima boceta, mas o que mais impressionam são seus peitos cheios e firmes: parecem desafiar a lei da gravidade.
– Gosta do que está vendo, senhor Stone?-
– Bastante, baronesa!- respondo, com toda sinceridade, enquanto dispo-me também.
Se ficou impressionada como tamanho de minha ereção, ela disfarça muito bem.
Sem que eu peça nada, ela ajoelha-se na minha frente e começa um espetacular boquete.
Não é muito frequente eu gozar na boca de minhas parceiras, mas esta merece.
Depois de um tempo, que para mim é um recorde de rapidez, seguro a cabeça dela, enfio o máximo possível meu pau na sua boca e gozo, diretamente no fundo de sua garganta.
Ela tenta disfarçar a situação embaraçosa para uma nobre como ela, mas acaba vomitando sua ceia no precioso tapete que cobre o chão.
A baronesa vai ao banheiro para refrescar-se enquanto eu deito na cama.
Quando sai, ela sobe na cama e se põe, de cócoras, encima de mim.
Alinha sua boceta com meu pau, que não perdeu a ereção, e desce devagarzinho, até abriga-lo todinho.
Começa então a mover-se para cima e para baixo, rebolando mesmo tempo.
Tenho que admitir que a baronesa é uma verdadeira máquina de sexo: as sensações que sinto, com meu pau em sua boceta, são extraordinárias, ainda amplificadas pelo estimulo tátil de minhas mãos que apalpam seus seios macios.
Não aguento muito tempo assim, e acabo gozando em sua boceta.
Ela se deita encima de mim e, pela primeira vez, me beija.
É um beijo francês extremamente erótico, com sua língua que dança vigorosamente na minha boca e se entrelaça com a minha.
– Imagino que agora vai querer sodomizar-me, senhor Stone.- diz ela, desatando o beijo.
– Com toda certeza, baronesa.-
Ela sai de cima de mim e eu alcanço meu casaco, de onde pego a pomada lubrificante.
Ela se põe de quatro eu vou atrás dela, enquanto eu unto meu pau, admirando sua magnífica bunda.
Enfio meus dedos no cu da baronesa, para lubrifica-lo bem, e depois encosto minha glande no ânus entreaberto e começo a empurrar.
Não paro até que meu pau não esteja completamente abrigado em seu intestino.
Durante esta jornada, a baronesa se manifestou somente com leves gemidos e nunca reclamou.
Fico alguns instantes parado para apreciar as deliciosas sensações que o seu intestino transmite ao meu pau, depois começo a mover-me com velocidade crescente.
Desta vez demoro bastante para gozar, mas o orgasmo é tão intenso que caio ao lado dela.
Não demoro muito para recobrar-me, e logo estou de novo sodomizando a baronesa.
Olho meu relógio e vejo que já passaram as cinco e meia da manhã.
Acabei de depositar minha terceira carga de porra no intestino da baronesa, mas meu pau continua duro.
A minha vontade seria de partir para quarta, mas já é tarde demais: resolvo partir para ação.
Sem desenganchar meu pau do cu da baronesa, alcanço a garrafa de champanhe e encho nossas taças, enquanto a distraio com um beijo, despejo o pó contido no anel na taça dela.
Lentamente tiro o pau do cu dela e proponho um brinde.
Batemos os cálices ela bebe um gole e diz.
– Estou curiosa de ver como você largou meu cu!- e corre para o banheiro com a taça na mão.
Daí a pouco ela volta com a taça vazia dizendo:
– Você escancarou meu cu!- e deita na cama.
Estou respondendo que voltará ao normal, quando vejo que adormeceu.
Hora de trabalhar.
Rapidamente me visto e vou para o quarto ao lado, aonde tem o cofre.
Exatamente aonde a Beth me disse de procurar, acho o cofre.
O modelo é bem simples: vai ser moleza para eu abrir.
Pego o estetoscópio do bolso do casaco e começo a trabalhar.
Em dez minutos consigo abrir e, bingo, dentro está o envelope com o inconfundível lacre vermelho.
Guardo-o no casaco, estou para fechar o cofre, quando vejo entrar no quarto a baronesa.
Está totalmente nua, porém tem na mão um revolver.
– Levanta as mãos, seu filho da mãe, você tentou sedar-me. Felizmente eu senti o sabor e joguei quase tudo na privada.-
Ela olha para o cofre aberto empalidece, e diz:
– O envelope! Você roubou o envelope seu filho da puta!-
– Eu não! Olha você mesma.-
Ela corre para o cofre, e para isto tem que passar perto de mim.
Aproveito para golpear o braço que segura a arma.
Ela dispara um tiro que atinge a parede, mas não solta o revolver.
Eu me jogo atrás de uma mesa, ela atira de novo, acertando a mesa.
Ela resolve dar a volta à mesa e eu escuto o barulho de seu corpo caindo no chão.
A picada do meu anel, quando bati no seu braço, fez efeito.
Recolho o seu revolver e vejo que é um pequeno S&W LadySmith.
Controlo rapidamente e constato que das cinco balas, só restam três, guardo o revolver na cintura e me levanto.
Tenho que ir embora rapidamente, seguramente todos da casa escutaram os disparos.
Quando entro no quarto da baronesa tenho o desprazer de encontrar o boxeador na minha frente, trajando um ridículo pijama.
Felizmente ele não teve tempo de pegar uma arma. Mesmo assim é um opoente respeitável.
Ele tenta atingir-me com um soco que consigo desviar.
Já o segundo me atinge em cheio e me joga contra a parede.
Estranhamente não doeu tanto.
Ele se põe em guarda para a luta, mas eu não tenho tempo para isto.
Se minhas suspeitas forem verdadeiras, tenho que cair fora desta casa quanto antes.
Finjo um direito, o atinjo de leve com a esquerda na cara, e logo retrocedo.
Ele parece rir de mim por este golpe simbólico mas, logo em seguida, desmorona no chão.
Lá se foi a segunda carga da agulha do anel.
Corro escadas abaixo, enquanto escuto uma porta abrir-se no corredor atrás de mim.
Quando saio pela porta da casa vejo, ao lado do meu Maserati, uma Mercedes também estacionada de ré.
Por precaução saco o revolver da baronesa da cintura sem parar de correr.
Quando estou entrando no meu carro o assobio de uma bala, passando a poucos centímetros de minha cabeça, confirma minhas suspeitas: Dimitri é o agente soviético encarregado de negociar os documentos.
Dou dois disparos na direção dele, sem nem parar para pegar a pontaria: seria totalmente inútil com este revólver a esta distância, estes disparos servem somente para atrasar de uns segundos ação do meu opoente.
Uso a última bala que me resta, para atirar contra um pneumático da Mercedes.
Parto como um foguete, enquanto uma segunda bala atinge o vidro traseiro do Maserati.
Pelo espelho retrovisor vejo Dimitri entrar no Mercedes e partir atrás de mim.
Respiro mais aliviado: o Mercedes não é páreo para o meu Maserati, nem se tivesse os quatro pneumáticos inteiros.
Percebo logo, porém, que a distância entre os dois carros está diminuindo, o que indica que turbinaram o motor do Mercedes e instalaram pneumáticos à prova de bala.
Decido pegar uma estrada com bastante curvas que sobe na direção à um passo da montanha.
Consigo assim, graças à minha habilidade, pelo menos manter a distância respeito meu perseguidor.
Meu golpe de sorte é uma forte nevasca que começa a cair.
Em pouco tempo pioram as condições de aderência, e logo o Mercedes some do meu retrovisor.
Dou uma longa volta, para eventualmente despista-lo e, quando minha gasolina está quase acabando, chego em uma casa segura da Organização.
É, na realidade um celeiro bem isolado em uma área rural.
Paro na frente do celeiro, abro o portão, e entro com o Maserati, estacionando ao lado de um automóvel coberto por uma lona.
Descubro o carro e uso a lona para cobrir o Maserati.
O carro que descobri é um Jaguar E-Type conversível.
Não é exatamente o melhor para este tempo de neve, mas é o que temos para hoje. Avisarei, posteriormente à “R”, da troca. Ele ficará brabo, como sempre, mas paciência!
Antes de sair puxo para fora meu isqueiro e ponho fogo ao envelope, tomando o cuidado de preservar o lacre, que faço questão de entregar pessoalmente para “N”, quando eu voltar para Londres.
Parto com o Jaguar, com a prazerosa sensação de ter feito o meu dever e, desta vez, não precisei matar ninguém.
Chego ao estacionamento do teleférico que são as nove da manhã.
Continua nevando, assim que precisei parar no caminho, para montar as correntes de neve no Jaguar.
Me troco pego meus esquis e subo no teleférico.
Chegado no topo da montanha me bastam trezentos metros de esquiada para chegar ao chalé da Carla.
Quando me vê chegar, ela dá um grito de alegria, pula no meu colo, me beija e me pergunta:
– Tive tanta saudade de você! Onde você esteve?-
– A salvar o mundo, é claro! Mas agora tenho uma coisa mais importante a fazer: comer tua bunda!-
– Não vai querer minha boceta como aperitivo?-
Um estranho sentido de urgência que me acomete me faz responder:
– Desta vez não: vou direto para a “pièce de résistance”.-
Tiramos rapidamente a roupa e ela se põe de quatro na minha frente.
Unto com minha pomada o pau, que está duríssimo, e começo a enfia-lo no seu cu.
Em um instante entro até as bolas naquele ânus bem treinado.
Começo a enraba-la com um estranho furor, como se minha vida dependesse de gozar rápido.
De fato em pouquíssimos minutos chega meu orgasmo: encho o intestino dela de porra, e caio ao lado, adormecendo no mesmo instante.
————–
Kurt abriu os olhos e viu na sua frente a grande bunda da enfermeira que, inclinada na mesa, estava anotando algo em um tablet.
Olhou em volta e viu o quarto da clínica.
De repente capacitou-se da realidade.
A enfermeira virou-se e viu que tinha acordado.
Falou-lhe algo, do qual ele compreendeu somente “dr.Kamil”, e saiu da quarto.
Daí a pouco chegou o dr.Kamil.
Naquele seu alemão precário cumprimentou-o e perguntou se estava bem.
Mediu a pressão, fez uma rápida visita, depois disse-lhe que, para ele, já estava pronto para ir embora porém, antes disto, ia vir o dr.Michelson, para a liberação final.
Deixaram sozinho Kurt, no quarto, meditando: ele já estava com saudade de Paul Stone, com sua vida aventurosa e cheia de mulheres.
Depois de uns quinze minutos, chegou o dr.Michelson:
– Bom dia, senhor Kurt! Gostou de sua aventura como o agente Paul Stone?-
– Demais!- respondeu Kurt.
O doutor puxou para fora um pequeno tablet para fazer anotações, dizendo:
– Vou perguntar para o senhor algumas informações, que nos servirão como feed-back, para melhorar os procedimentos, mas antes vou fazer-lhe notar algumas melhorias que fizemos de um ano para cá.-
Ele fez uma breve pausa, depois seguiu:
– Primeiro: conseguimos uma dilatação temporal sensorial com um fator de mais de três: o procedimento durou oito horas, no enquanto sensorialmente a duração foi de quase trinta horas. Neste sentido peço desculpa pelos últimos minutos do procedimento: estávamos atrasados e tivemos que, por assim dizer, apressar a natureza.
Segundo: utilizamos amplificadores sensoriais para sensações prazerosas, como o toque da pele de uma mulher, aromas de comidas, perfumes, cores, dirigir, esquiar, etc. Ao mesmo tempo atenuamos sensações desprazerosas, como a dor de receber um soco, por exemplo.-
– De fato percebi tudo isto.- comentou Kurt.
– Agora, gostaria de saber do senhor se encontrou algum defeito ou algo que possa ser melhorado.-
– É difícil dizer. Me parecia tudo perfeito.
Se porém tenho que encontrar algum pêlo no ovo, posso dizer que achei as senhas ridículas.-
– Digamos que isto foi uma licencia poética dos programadores, mas podemos corrigir.-
– Agora lembro de outra coisa: o livro que peguei era ilegível.-
– De fato já tínhamos notado este problema, e está na lista para ser corrigido. Tem um problema parecido, do qual também nos demos conta, mas o senhor não notou: todas as notas de dinheiro tem o mesmo número de serie. Isto também está na lista para ser corrigido.-
Continuaram conversando mais um pouco e, ao final o doutor perguntou:
– Podemos contar que o senhor estará de volta na DREAM’s, futuramente?-
– Não tenha dúvida disto, doutor.-
Apertaram-se as mãos e o dr.Michelson, deu alta para Kurt.
A van acompanhou Kurt, e os outros colegas alemães, até o aeroporto para pegar o avião de volta.
Desta vez ficaram todos bem mais silenciosos, como se estivessem ciumentos das experiências sensoriais vivenciandas.
Chegando em casa, os primeiros dias foram terríveis.
Ainda restavam-lhe três semanas de férias, assim que não tinha nem a distração de ir trabalhar.
Mas, mais do que isto, todas as comidas eram insossas, os cafés sem aroma, e as punhetas, diante de vídeos de mulheres de beleza embaçada, pouco prazerosas.
Consolava-se navegando pelo site da DREAM’s, procurando, desde já, escolher um tema para o próximo ano: seria outra aventura do Paul Stone, ou algo diferente?
Para piorar, o verão em Stuttgart estava batendo recorde após recorde de temperaturas máximas, dificultando o sono à noite.
Com o retorno ao trabalho e a chegada do outono, as coisas melhoraram um pouco para Kurt.
Pouco a pouco Paul Stone virou um prazeroso recordo do passado e recomeçou a achar o aroma do café que tomava razoável e as mulheres na Internet bonitas e dignas de uma punheta.
Se deu porém mal com o cigarro.
Estava vívido na sua memória o prazer que sentira em fumar aquele cigarro, durante o memorável jogo de pôquer.
Quis ver se, na vida real, teria uma sensação parecida, assim que resolveu arriscar-se a comprar um maço no mercado negro.
Sendo que os fumadores tinham que renunciar a 10% da renda de cidadania, para custear os maiores gastos do sistema de saúde público causados por este vício, tinha-se constituído um verdadeiro mercado negro para abastecer os que queriam fumar às escondidas.
Para Kurt, porém, a experiência foi a pior possível: além de arriscar-se a receber uma severa multa por falsidade em auto-certificação e a perda de renda, achou o aroma péssimo e tossiu durante meia hora.
Veio o inverno e Kurt continuava a economizar e visitar regularmente o site do DREAM’s.
Tinha notado que o site não estava sendo atualizado havia um par de meses e se assustou quando, no início de janeiro de 2043, encontrou o site fora do ar.
Bastante alienado politicamente, Kurt não costumava seguir os noticiários, e foi quase por acaso que veio a saber que, como um passo a mais em direção à integração com o resto da Europa, a Albânia adequara sua legislação no tocante à tecnologia de realidade virtual.
Kurt ficou muito aflito por isto.
Fazia meio ano que estava tocando a vida quase exclusivamente pensando nas próximas férias e, de repente, tudo parecia esvanecer-se.
Foi com muita alegria que recebeu um e-mail do dr.Michelson.
No e-mail o doutor escrevia que tinha fundado e era CEO da clínica KOSMIC, da qual fornecia o link do site.
Esta clínica, localizada em Casablanca, realizava os mesmos procedimentos outrora praticados pela DREAM’s, porém aprimorados.
Kurt correu visitar o site da KOSMIC e encontrou-o cheio de opções de realidade virtual.
Mais animado, Kurt passou os meses seguintes escolhendo um plano entre os oferecidos.
Acabou optando por um plano “Executive Plus”, o mais caro de todos, afinal de contas estava economizando o ano inteiro para isto.
Finalmente chegaram as férias e Kurt viajou para Casablanca no primeiro dia delas.
Na chegada ao aeroporto marroquino, encontrou um encarregado com o cartaz da KOSMIC e repetiu-se o lance da van, só que desta vez ele era o único passageiro.
Chegando à clínica, Kurt foi interceptado por uma jovem e bonita funcionária que lhe disse, em um alemão razoável, de segui-la pois o dr.Michelson queria conversar com ele pessoalmente.
A funcionária acompanhou-o até o escritório do CEO, bateu à porta, e fez entrar à Kurt na espaçosa sala.
O dr.Michelson, levantou-se de trás de seu amplo escritório e veio apertar a mão do visitante.
– Boa tarde, senhor Kurt. Bem-vindo à nossa clínica. Por favor, sente-se.- disse, indicando uma das duas cadeiras na frente de seu escritório.
O doutor voltou a sentar em sua cadeira, e conversaram de amenidades por alguns instantes até que, pegando seu tablet, ele disse:
– O senhor escolheu um dos nossos planos “Executive Plus”, devo parabeniza-lo por isto.-
Depois de uma pausa de um instante, para enfatizar suas palavras, ele continuou:
– Eu queria porém falar-lhe de um plano especial, que batizamos de “Extra Gold”.-
– Não me lembro de ter visto este plano no seu site.-
– De fato não publicamos este plano no nosso site para evitar problemas legais, por interpretações um tanto “elásticas” que, as vezes, os órgãos fiscalizadores fazem das leis.-
O doutor fez uma outra pausa de efeito e, diante da expressão interrogativa da cara de Kurt, acrescentou:
– É que a simulação envolve certas fantasias, que o legislador considera inadequadas, como incesto e sexo com menores de idade. Mas, no fundo, trata-se só de fantasias ninguém é machucado por causa disto.-
O doutor viu que Kurt estava claramente interessado no assunto, então continuou:
– Obviamente este plano é mais caro.-
– Quanto?-
Quando o doutor falou-lhe o valor, Kurt quase caiu para trás.
– O senhor não tem que assustar-se com o valor: afinal de conta os cartões de crédito servem para isto. Mas deixe-me dizer uma vantagem deste plano, que seguramente vai fazer o senhor optar por ele: o fator de dilatação temporal sensorial deste procedimento é de 20. Isto quer dizer que sua experiência durará praticamente uma semana!-
A cabeça de Kurt pareceu girar quando escutou isto.
Não fez muitas contas de como ia conseguir saldar as parcelas do cartão de crédito, e fechou a troca de plano com um aperto de mão com o doutor, que explicou:
– Se trata de um produto relativamente novo, por isto dispomos, pelo momento, de um único cenário, mas tenho certeza que o senhor vai adorar.
O personagem é Andrew Kane, um bilionário norte-americano, extremamente viril, e a ambientação é no ano de 2018, em uma ilha de sua propriedade. Foi idealizado, também, um background de vivencias bem acurado para os principais personagens. Acredite-me: é outro nível respeito a tudo que foi realizado anteriormente.-
O doutor fez uma pausa como se tivesse decidido algo na hora:
– Sabe o que vamos fazer? Estou tão seguro que vai amar o produto, que vamos proceder assim: o senhor só vai por a mão no bolso para pagar a diferença, depois do procedimento, e somente se ficar totalmente satisfeito.-
Foi o dr.Michelson em pessoa, que o acompanhou em outro escritório, onde um funcionário fez assinar a Kurt vários documentos cartáceos, coisa bastante incomum na época.
Depois chamaram uma enfermeira que, para estranheza de Kurt, levou-o diretamente para a sala de procedimentos.
Kurt trocou de roupa atrás de um biombo, colocando o avental de paciente e deitou-se na cama de procedimentos, onde a enfermeira bloqueou seus braços e pernas com as cintas, colocou-lhe a agulha de intravenosa conectada ao soro e, ela mesma, injetou-lhe o sonífero.
————–
A hostess me acorda tocando-me delicadamente, e me avisa que estamos para aterrissar.
Está com um foulard no pescoço, certamente para disfarçar as mordidas e os chupões que dei no seu pescoço, algumas horas antes, enquanto a sodomizava selvagemente.
Só em pensar nisto meu pau começa a ficar duro, mas tenho que adiar qualquer ação pois o avião começa a fazer uma virada e, pela janela, vejo Wonder Island abaixo de mim, iluminada pelos primeiros raios de sol do dia.
A beleza da ilha nunca me cansa.
De formato mais para oval que circular, é o resto de um antigo vulcão extinto, no meio do Pacífico, e tem uma superfície de 7.000 acres, a maioria dos quais coberta por vegetação.
No lado sul tem uma montanha, alta pouco mais de oitocentos metros, no enquanto do lado norte tem uma baía, com uma estreita entrada.
Debruçado sobre a baía, onde a encosta da montanha começa a subir, está a mansão que eu mandei construir, cinco anos atrás quando comprei a ilha, e que ficou pronta, junto com todo o resto, há dois anos.
O avião completa a virada e se dispõe em linha com a pista de aterrissagem, que fica na Small Island.
A Small Island, na realidade, é pouco mais que rochedo que aflora uns quatro quilômetros ao sul da Wonder Island.
Esta ilha serve de apoio para todas as estruturas de suporte que eu mandei construir para a ilha principal, entre as quais o aeroporto, hangares, baterias de painéis solares, a planta de dessalinização, sistemas de telecomunicação, um cais para atraque de navios e alojamento para os trabalhadores.
Hoje em dia a terra firme propriamente dita está totalmente escondida pelas estruturas, que ocupam uma área muito maior do que à da ilha original.
O meu jatinho pousa suavemente e se detém próximo de um helicóptero.
Me despeço da tripulação e desço do avião.
No pé da escada do avião está o gerente de Small Island.
Me cumprimenta e acompanha-me pelos poucos metros que nos separam até o helicóptero.
Ele fica bem atento em não comentar comigo dos problemas do dia a dia do gerenciamento das instalações, pois sabe que se o fizesse estaria arriscando a ser demitido.
O voo de helicóptero até o heliponto da Wonder Island dura poucos minutos e, chegando lá está esperando-me uma Rolls-Royce cabriolet.
A motorista é uma negra gordinha, da qual não lembro o nome.
Usa um uniforme preto cuja saia, conforme o regulamento da ilha, não pode passar o comprimento de oito centímetros abaixo da virilha.
Ela cumprimenta-me e abre-me a porta do passageiro.
Entro e fazemos as poucas centenas de metros até a mansão, sem preocupar-me em colocar o cinto.
Chegando à garagem, ela corre para abrir-me a porta.
Antes de descer eu abro o porta-luvas e pego o tubinho de lubrificante, que o regulamento obriga a ter.
A motorista já sabe o que tem que fazer: levanta a saia, a engancha no corpete, puxa os velcros que soltam a calcinha e encosta no carro, levantando a bunda em minha direção.
A visão de seu abundante traseiro faz ficar meu pau duro na hora.
Eu abaixo minhas calças, passo o lubrificante na minha ereção, encosto o glande no ânus da negra e empurro para frente, sem dó nem piedade, causando-lhe um urro de dor que, por mais que ela tente, não consegue segurar.
É isto que gosto de Wonder Island.
Junto com a ilha comprei, do estado da Oceania que possuía estes territórios, uma autonomia praticamente completa, portanto posso dizer que aqui a lei sou eu.
Não que eu me importe muito com a lei nos Estados Unidos: para ficar bilionário tive que passar por cima da lei inúmeras vezes, corrompendo muita gente, fraudando impostos, e muito mais.
Mas fazer lá uma coisa, como a que estou fazendo agora, pode causar-me muitos problemas.
Começo a sodomiza-la violentamente, no enquanto mordo seu pescoço e ela chora copiosamente.
Paro de repente e extraio meu pau do seu intestino, causando um gemido de alívio dela.
Não é que tive dó dela, mas resolvi guardar minha porra para depois.
Subo para meu quarto, tomo um banho, coloco bermudas e camiseta, e desço no refeitório para tomar um café da manhã.
Quem me serve é uma mulata, da qual para variar não lembro o nome, que também usa um uniforme com microssaia.
Na mesa sempre tem o regulamentar tubinho de lubrificante, que porém decido não usar.
Todo o staff de empregados na mansão é formado por mulheres e todas estão sujeitas a serem sodomizadas ao meu bel prazer.
Decido então ir nadar na piscina olímpica, para depois descer na garagem para pegar um carro.
Escolho um Lamborghini Aventador Roadster, e vou até ao autódromo de 5.500 metros, que mandei construir.
E começo a dar voltas atrás de voltas.
Tanto a água da piscina de antes, como o bólido que agora conduzo com mão firme, me proporcionam sensações sublimes, mas o que mais me extasia é a sensação de poder absoluto que sinto quando estou na minha ilha.
Paro de girar ao meio dia, guardo a Lambo e vou para o refeitório, onde está esperando-me, para almoçar comigo, Christine minha secretária na ilha.
A cumprimento beijando-lhe a boca e pergunto:
– Porque você não estava aqui no café da manhã?-
– Eu estava em conference call: o gerente de Small Island me chamou.-
– Ainda mando pra rua aquele filho da puta!- comento eu, um pouco irritado.
– Não se zanga não: ele tem os problemas dele.-
A chegada da empregada, com uma bandeja cheia de iguarias, nos interrompe.
Começo a comer, e o aroma da comida me enche de prazer: seguramente a cozinheira seria a última que eu ia despedir nesta ilha.
A um certo ponto Christine me diz:
– Tenho uma novidade: amanhã chega Lorraine.-
– A puta! O que vem fazer e quem autorizou?- pergunto zangado: ninguém pode chegar na ilha sem minha permissão e Lorraine, minha ex-esposa, seria a última pessoa para a qual daria esta autorização.
– Vem trazer as crianças e fui eu que autorizei, já que você estava voando.-
De repente, por causa das crianças, minha raiva desvanece.
– Ok!- respondo, e acrescento:
– Mas, por causa disto, vou enrabar-te.-
– Você iria enrabar-me de qualquer jeito!- me responde, fazendo uma careta engraçada.
E Christine tem razão. Loira, branquinha e magrinha, tem uma bundinha de garoto que, por uma razão que não consigo entender, é entre minhas favoritas.
– Qual é tua programação para hoje?- me pergunta.
– À tarde vou treinar, já que seguramente a puta da Lorraine vai querer desafiar-me, e à noite estou a fim de fazer uma suruba: você e mais duas, você escolhe quem.-
————–
Conheci a Lorraine por causa da luta.
Originalmente meu headquarter era em New York, onde comecei a ganhar meus primeiros bilhões em especulações de vário gênero, não todas legais.
Uns quinze anos atrás, quando completei os trinta de idade, decidi entrar também no ramo de cassinos que sempre me seduzira.
Construi, então, meu mega-cassino em Las Vegas e, quando ficou pronto, transferi para lá a sede de meu império.
Desde então moro em uma grande penthouse, no último andar do hotel anexo ao cassino.
Sempre gostei de artes marciais, sendo até faixa preta de Jiu Jitsu, foi portanto normal que eu organizasse eventos de lutas no grande auditório do cassino.
Foi assim que conheci Lorraine.
Detentora do cinturão de peso pena da UFC, foi defender o título no meu cassino.
Eu assisti a luta e fiquei impressionado de como Lorraine destruiu a adversária.
Quando fui no vestiário, para congratular-me com a vencedora, fui surpreendido por desafio por parte dela:
– Eu sei que você é lutador de Jiu Jitsu e conheço tua fama de mulherengo, portando quero desafiar-te a uma luta: só nós dois, se você ganhar você me enraba, já se você perder eu uso isto em você.- e tirou da bolsa uma cinta com um consolo de boas proporções.
Eu, que sou um homem que não deixa cair um desafio no vazio, aceitei na hora e, na mesma noite, nos enfrentamos no tatami de minha academia particular na penthouse.
Nus, só de luvas, consegui ganha-la graças especialmente aos meus 20 kg e 20 cm a mais do que ela.
Quando a imobilizei a sodomizei aí mesmo, gozando abundantemente no seu intestino.
Vi a Lorraine somente cinco meses depois.
Tinha vindo junto a um advogado, com uma intimação a fazer um exame de DNA para verificar se o filho que ela tinha na barriga era meu.
Uma vez que o teste deu positivo, teve algumas semanas de negociação de pacto antenupcial, e acabamos nos casando poucos dias antes do parto.
Resultou que nasceu Anne, uma linda menina que agora tem oito anos.
Logo após o parto comecei a negociação para o divorcio, já que Lorraine é uma mulher insuportável.
Durante este período ela recomeçou a treinar para as lutas, e me desafiou de novo.
Na realidade, a maior raiva que eu tenho da Lorraine é que ela é talvez a única pessoa que já me passou pra trás.
E não foi uma vez não: foram duas, porque esta segunda luta resultou no nascimento de Michelle, nove meses depois.
Desta vez resolvi não esperar o nascimento da menina para o divórcio, que se deu no sétimo mês de gravidez, e fiz a vasectomia, para evitar acidentes futuros.
O divorcio, foi positivo para Lorraine, que conseguiu a guarda das meninas e um ótimo vitalício, que porém nem chegou a arranhar minha fortuna.
Desde então mantemos a tradição de nosso desafio, praticamente todas as vezes que nos encontramos e, por enquanto, meu cu continua virgem.
————–
Quando terminamos o almoço eu pego o tubo de lubrificante na mão.
Não preciso dizer nada: Christine levanta a sainha, a engancha no corpete, puxa os velcros da calcinha e se apoia na mesa e mostrando sua bundinha.
Antes de sodomiza-la eu abro suas nádegas e fico admirando seu cuzinho já entreaberto.
Quando estou na ilha, e ultimamente tenho vindo muito de freqüente, o cu dela é, de longe, o que mais enrabo.
Lubrifico-me o pau que já está mais do que duro e o enfio, até o talo, no intestino dela.
Ela lança um grito que, ao contrário daquele da motorista, é mais de prazer do que dor.
Isto é uma coisa que ela tem em comum com a Lorraine: as duas adoram uma sodomia.
Começo a enraba-la com toda força, enquanto ela geme, murmurando palavras sem sentido.
Levo a mão na sua boceta: está tão encharcada pelo prazer que está pingando no chão.
Não consigo segurar mais e gozo, enchendo de porra seu intestino.
Aí Christine faz aquilo que é sua assinatura: pega um copo da mesa, se põe de cócoras, peida minha porra no copo e a toma como se fosse néctar.
Depois vem beijar-me e me diz:
– Quero mais!-
Faz outra de suas caretas engraçadas e me pede:
– Fode minha boca, por favor!-
Isto faz ficar duro meu pau de novo, pois a outra coisa em comum que ela tem com a Lorraine é que são as únicas mulheres que eu conheço que conseguem agasalhar todos meus 36 cm na garganta.
Sem precisar que eu diga nada, ela joga no chão o que está encima da mesa e deita encima dela com a cabeça inclinada para trás e a boca bem aberta.
À esta altura do campeonato meu pau já está mais do que duro.
O coloco na boca dela e o enfio até a garganta.
Logo meu ventre é atingido por um jato de vômito, que também desce pela sua cara e cabelos.
Ela não faz um gesto para que eu pare e eu sigo fodendo sua garganta, com minhas bolas batendo em seu nariz.
Mantenho um ritmo enérgico por um bom tempo, até gozar diretamente no seu esôfago.
Deixo ela deitada na mesa e vou diretamente tomar uma ducha no banheiro do refeitório.
Dai a pouco eu sou alcançado por Christine, que entra no amplio box do chuveiro para limpar-se.
– Já está tudo engatilhado: Camille, a personal trainer está esperando-te, daqui a meia hora, e já arranjei duas meninas para a suruba de esta noite.- me diz enquanto me lava as costas.
– Quem são as meninas?- pergunto.
– Isto é surpresa. Acho que você vai gostar.-
Empurrando-me para fora do chuveiro, me diz:
– Agora vá, não faça Camille esperar.-
De fato, meia hora depois, me encontro com Camille no tatami da academia.
Estamos ambos nus, só de luvas, assim que posso admirar seu corpo atlético da cor do ébano.
Ela é totalmente depilada, incluso a cabeça e o óleo que passa no corpo faz ressaltar seus músculos de halterofilista.
O peito é pequeno e o clitóris é tão avantajado, que parece até um pequeno pau.
Treinamos durante horas.
Ela é muito hábil e consegue acertar vários golpes até fortes, que porém me causam pouquíssima dor.
Em compensação, eu sempre termino ganhando.
No final do treino já a enrabei três vezes, prêmio previsto para o vencedor.
Satisfeito, treino mais um pouco com pesos, sob a atenta supervisão dela, depois ela me massageia e, finalmente, vou tomar um banho e uma sauna.
Longe de ser um sacrifício, todas as atividades desta tarde me encheram os sentidos de prazer.
Ceio com Christine no refeitório, algo de bem leve porém saboroso, e depois vamos juntos para a suíte onde costumo realizar as surubas.
Deitamos na cama e daí a pouco entram pela porta duas meninas nuas.
Para melhor dizer, entra uma mulher e uma menina.
A mulher não é uma beleza, mas tem uma cara bonitinha, o corpo tem algumas gorduras e um pouco de barriguinha, os seios são médios, um pouco caídos, e a boceta é escondida por uma densa mata de pêlos negros.
A menina tem o corpo magro de uma pré-adolescente, os seios ainda não cresceram totalmente e o púbis é ainda coberto por poucos pêlos.
A mulher eu conheço, embora não lembre o nome: é uma das camareiras, que tive oportunidade de enrabar um par de vezes, já da menina não me lembro mesmo.
Christine as apresenta:
– Esta é Josephine, ela trabalha aqui, e a menina é Janette, sua filha. Ela tem onze anos. E aí, gostou da surpresa?-
– Muito!-
E não estou mentindo, a parte do fetiche de transar com mãe e filha, a idéia de quebrar tabus, que me levariam seguramente atrás das grades nos Estados Unidos, é um deleite para mim.
– Mas por favor, Josephine e Janette, junte-se a nós.- falo para elas.
Beijo mãe e filha, e depois pergunto para Janette:
– Você é virgem?-
– Não, senhor Andrew.-
Isto não me surpreende em absoluto, pois em minhas vivencias, dificilmente encontrei uma menina, de mais de dez anos, que ainda fosse virgem.
Faço deitar Janette e começo a lamber-lhe a boceta.
O sabor da fêmea sobe à minha cabeça e turbina minha libido.
Resolvo foder sua boceta, coisa que dificilmente faço com mulher feita.
Deito encima dela e, com alguma dificuldade, enfio a glande na entrada de sua vagina.
Entro até bater contra sua cérvice, causando-lhe um grito de dor.
A sua vagina aperta fortemente a parte do meu pau que consegue agasalhar, e as sensações que sinto são espetaculares.
Resolvo seguir fodendo sua boceta até gozar, não obstante seus gritos de dor e seu choro.
Não demoro muito e encho sua boceta de porra.
Me levanto e olho a vagina dilatada, com um pouco de sangue escorrendo.
Peço para mãe chupar a boceta da filha, e ela me obedece sem pestanejar.
Eu fico admirando o ato incestuoso das duas, enquanto Christine limpa meu pau com sua boca.
Peço para Janette e Josephine fazerem um sessenta-e-nove, lubrifico bem meu pau e vou atrás da mãe, que ficou do lado de cima, para enraba-la.
Confirmando a vaga lembrança que eu tenho das vezes anteriores que a enrabei, o cu dela é bastante estreito e a jornada do meu pau pelo seu intestino não é nem fácil, nem indolor por parte dela.
Várias vezes tenho que empurrar sua cabeça de volta para baixo, para que ela siga chupando a boceta de sua filha.
Finalmente começo a foder seu rabo com um bom ritmo, mas logo paro, porque quero enrabar Janette.
Vou do outro lado e começo a trabalhar o cu da filha.
Se enrabar Josephine não é fácil, enrabar Janette é bem mais difícil.
Ela grita e chora pela dor, como quando fodi sua boceta antes, porém finalmente consigo enraba-la a um bom ritmo, mesmo tendo que renunciar a ir muito fundo.
Fico assim alternando o cu de mãe e filha por um bom tempo, até gozar no cu da Janette.
Uma rápida chupada de Christine, e meu pau está de novo em riste.
Decido continuar deliciando-me com o cu da menina.
Coloco Janette à frango assado e começo a enraba-la.
Tendo já gozado duas vezes, consigo manter a sodomia por mais de uma hora.
A menina já desistiu de gritar e acompanha minhas investidas com grunhidos abafados.
Depois de gozar, retiro meu pau, abro as nádegas dela com minhas mãos e fico admirando a cratera que virou seu cu.
Decido terminar a suruba, deixo as meninas na cama e vou para minha suíte.
Tomo um rápido banho e vou para cama, onde adormeço instantaneamente.
Na manhã seguinte acordo cedo: três horas de sono são suficientes para mim.
Vou na piscina olímpica, nado por meia hora, depois vou à beira da piscina recreacional tomar sol, deitado nu sobre uma espreguiçadeira, sentindo a agradável sensação do sol esquentando a minha pele.
– Papai! Papai!- escuto as crianças gritarem ao meu lado.
Abro os olhos e vejo as duas que já estão pulando para cima de mim.
Atrás vem a mãe, com a motorista que enrabei ontem, que traz as malas.
Abraço as crianças, que estão saltando no meu colo.
– Como estão, meus amores?- falo, abraçando-as.
– Bom dia, Andrew.- diz Lorraine, sentando na espreguiçadeira ao meu lado.
– Bom dia, Lorraine.- respondo.
– Meninas, tirem a roupa, e vão brincar na piscina.- fala Lorraine para as filhas.
Elas, contentes, mais do que depressa executam a ordem da mamãe e, em um instante, entram peladas na piscina.
Eu faço um gesto discreto para a empregada que está por perto, para vigia-las.
Lorraine se despe também e se deita nua na espreguiçadeira.
O corpo dela consegue ser mais atlético do da Camille e o grelo mais avantajado, a diferença, além do cabelo loiro pintado de minha ex, é o grande peito, que ela turbinou logo após de parar de lutar.
Ela nota que meu pau está semi-duro e pergunta:
– Isto é por causa minha ou das meninas.-
– Não sei e não vem ao caso.- respondo eu, meio grosso.
– Onde está tua putinha.- me alfineta Lorraine, referendo-se à Christine.
– Não sei, mas a putona está bem aqui, ao meu lado.-
Consigo assim calar um pouco sua matraca, e assistir em paz ao espetáculo das meninas que brincam na piscina.
Daí a pouco ela diz:
– Preciso ir ao banheiro. Preciso também falar com você a sós. Quando podemos?-
Penso um instante e respondo:
– Nos encontramos na biblioteca em uma hora.-
Podia ter marcado o encontro no meu escritório, mas prefiro um terreno mais neutro.
Ela vai embora, deixando-me sozinho a admirar minhas filhas que brincam na piscina.
Depois de uma meia hora decido entrar em casa.
Dou instruções para a empregada para levar para dentro as meninas, quando se cansarem, vou tomar uma ducha no chuveiro do refeitório, ponho bermuda e camiseta e vou para biblioteca.
Não sou um grande leitor e raramente vou para a biblioteca, em todo caso aqui tem uma porque toda mansão que se preze tem que ter.
Chego adiantado e, para passar o tempo, corro com os olhos os livros que cobrem as paredes.
O olhar me cai sobre um exemplar de “Guerra e Paz”, com uma bonita encadernação em couro.
Com uma ligeira impressão de déjà vu, pego o livro e começo a folhea-lo.
Leio uma pagina ao acaso, acho chato e volto a guardar.
Ainda com aquela estranha sensação de antes, sento atrás da grande mesa em madeira talhada com tampo de vidro, e fico esperando a Lorraine.
Ela chega pouco depois.
Vestiu um curto e colorido tomara que caia e chinelo de dedo.
Senta na cadeira na frente da mesa e me diz:
– Vamos direto ao assunto. Eu quero montar minha própria produtora e preciso de grana: se você me der trezentos milhões de dólares, eu dou para você a guarda das meninas.-
Logo após o divórcio, ainda no último mês de gravidez, ela tinha começado a estrear filmes pornô.
Embalada pela sua fama de ex-UFC seu sucesso foi instantâneo.
De lá para cá, protagonizou centenas de filmes, portanto não me surpreende o fato que queira colocar-se em próprio.
Ela não faz isto seguramente pelo dinheiro, já que ganha de mim uma gorda pensão, mas porque é puta e gosta disto.
Diante de minha indecisão ela se levanta, levanta e dá um nó no vestido e encosta na mesa, mostrando-me a bunda nua, já que está sem calcinhas.
– Você que comer meu cu, enquanto decide?-
– Ok!- respondo, levantando-me, abaixando a bermuda e indo atrás dela.
A biblioteca é um dos pouquíssimos cômodos aonde não tem lubrificante na gaveta, mas para o cu de minha ex não é realmente necessário: o cuspe dá, sobra e avança.
Com um só golpe, entro por completo no intestino dela, causando-lhe um grito de prazer.
– Você é um filho da puta, mas teu pau no cu é tudo de gostoso.- me diz, com a voz entrecortada pelo prazer.
No enquanto a sodomizo com toda força digo:
– Duzentos!-
Ela replica:
– Duzentos e cinqüenta.-
– Fechado!- digo enquanto solto minha porra no intestino dela.
Ela espera meu pau sair de dentro dela e pergunta:
– Hoje a tarde vamos para o tatami?-
– Com certeza!- respondo.
– Sinto que é hoje o dia que vou enrabar-te.- replica ela.
Prefiro não responder e simplesmente digo:
– Nos vemos meio-dia no almoço.-
Ela sai satisfeita, no enquanto eu caio sentado na cadeira.
Trezentos milhões não iam fazer nem cosquinhas ao meu patrimônio, e eu só negociei porque faz parte do jogo. De outro lado estou bastante satisfeito por ter a guarda das meninas.
Acho que vou deixa-las aqui na ilha e talvez eu também vou mudar-me definitivamente para cá.
Pego o celular e ligo para o meu advogado em Las Vegas, explico-lhe o acordo com a Lorraine, e peço para ele preparar todos os papeis.
Levanto para ir a lavar-me e de repente sinto-me cansado.
Isto causa-me estranheza, mas deixo para lá.
Meio-dia nos encontramos todos na mesa e Lorraine é estranhamente civil com a Christine.
Como sempre a cozinheira se esmera com a comida.
Resulta ser um almoço extremamente agradável.
Contrariamente ao meu costume, depois do almoço resolvo ir descansar um pouco, sozinho no meu quarto à espera da luta.
Às três da tarde vou para a academia.
Lorraine já está lá, sozinha, praticando aquecimento toda nua, excetuadas as luvas.
– Aí, preparado para perder?- me pergunta, desafiando-me.
– Isto é tudo para ver-se.- respondo, com aparente firmeza, mas, não sei porque não sinto segurança dentro de mim: aquele cansaço da manhã ainda não passou.
Me dispo, ponho as luvas e começamos a luta.
Como sempre os primeiros movimentos são de estudo, porém meus deslocamentos parecem-me pesados e desajeitados.
Chega a primeira salva de golpes por parte dela, consigo defender-me, mas como doeram!
Lorraine parece exaltar-se, como uma fera que cheirou sangre.
Me atinge com outra salva de golpes que me faz cambalear.
Abaixo a guarda e de repente ela me acerta com uma patada em pleno peito.
A dor é insuportável, caio no chão gritando e ela se joga encima de mim, aplicando-me um mata-leão que me deixa sem respiro.
Tento bater a mão para render-me, mas a dor no peito está paralisando até o braço.
Não consigo respirar…
————–
Epílogo
São duas da manhã e o clima está tenso na sala do dr.Michelson.
Ele fora acordado, pouco depois da meia noite, pela enfermeira que estava cuidando do procedimento do Kurt. Ela tinha-lhe dito que havia problemas.
O doutor correu para a clínica, junto com a esposa, que também era sua secretária. Chegando lá, não pôde fazer outra coisa senão verificar o óbito do paciente, aparentemente por parada cardiorrespiratória.
O dr.Michelson, chamou, na mesma hora, os outros sócios locais da KOSMIC, para fazer uma reunião de emergência.
Assim, agora estavam na sala além dele e de sua esposa, o advogado e o diretor de programação.
O doutor sabe que, no fundo, é ele o responsável polo óbito.
É ele que, para economizar, tinha renunciado aos controles médicos prévios que praticava a DREAM’s, além do monitoramento contínuo do procedimento por um médico.
E também fora ele que autorizara o fator de dilatação temporal sensorial de 20, cujo stress sobre o cérebro ainda era desconhecido.
Em todo caso preferia compartilhar prejuízos e responsabilidades.
– Sacha,- diz, interpelando o advogado,- as liberatórias que ele assinou, podem livrar nossa cara?-
– Perante um tribunal, pode considerar elas com o mesmo valor de papel higiênico usado, especialmente se intervirem os alemães e, podes crer, eles vão querer intervir.-
– E, o que digo para os americanos?-
Os “americanos” é um grupo de sócios capitalistas estadunidenses, que o dr.Michelson tinha pensado bem em não avisar por enquanto.
Um silêncio embaraçoso cai sobre a assembléia.
De repente o doutor tem uma idéia:
– Olga, quem encontrou o Kurt até chegar aqui?- pergunta para a esposa.
– Bem, ele era o único passageiro da van do Samir, e eu trouxe ele diretamente para tua sala.-
O doutor segue seu raciocínio:
– Daí eu e o Kurt fomos diretamente para tua sala, Sacha. Lá o Kurt só assinou papéis e não fez nenhuma transação bancária. Aí mesmo entregamos ele para Fatima. Que eu saiba Fatima levou-o diretamente para sala de procedimentos, onde o sedou e começou o procedimento. E foi ela que me chamou esta noite.-
Os presentes começam a entender o plano do dr.Michelson, que pergunta.
– Sacha, dá para confiar no Samir?-
– Dá sim! Especialmente se a gente molhar a mão dele.-
– Ótimo, porque eu ponho a mão no fogo pela Fatima.- depois de pensar um instante o dr.Michelson segue:
– Vamos supor, por um instante, que no aeroporto o Kurt não viu o cartaz de Samir e decidiu pegar uma destas conduções clandestinas que assolam o terminal. O falso motorista resolve assaltar o passageiro e este tem um ataque cardíaco.-
Sacha interrompe o doutor e segue:
– Aí o ladrão se assusta e põe fogo no carro, que é obviamente roubado, e daqui à algumas horas, a polícia vai encontrar o corpo carbonizado do Kurt na carcassa deste carro.-
Todos acenam positivamente para o plano exposto, então o advogado segue:
– Mãos à obra: o primo de Samir tem um desmanche de automóveis. Seguramente pode encontrar um carro que possa servir. Já vou chamar Samir, e você fala com a Fatima.- conclui.
Dezoito horas depois, estas mesmas pessoas se reencontram no escritório do dr.Michelson.
O clima é bem mais ameno: o plano funcionou à perfeição e não precisou falar nada para os “americanos”.
No final da reunião o dr.Michelson, puxa para fora uma garrafa de whisky, quatro copos e propõe um brinde:
– À Kurt, que sua alma repouse em paz!-
Todos batem os copos e riem.
Segue a vida.
Fim

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