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Titia me mostrou um caminho

1030 palavras | 4 |4.17
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Aprendi desde novinho que os caminhos estreitos são os mais prazerosos.

O que vou lhes contar é a lembrança erótica mais antiga que tenho e que permanece viva em minha mente até os dias de hoje, muitas e muitas décadas depois, tendo influenciado minha forma de ver o prazer e a vida ao longo de todos esses anos.
As coisas aconteceram em um final de semana, quando meus pais viajaram para atender um compromisso social em uma cidade vizinha à que nós morávamos e me deixaram, em uma sexta feira à tarde, na casa de minha avó, mãe de meu pai, que era viúva. Junto com minha avó morava uma tia, irmã de meu pai, também viúva e sem filhos, a quem eu era bastante apegado.
Eu tinha nove anos de idade, loiro, olhos azuis, pele bem branquinha, nem alto nem baixo, nem gordo nem magro, dentro da média para a idade, enfim, uma criança bonita, ao menos, era o que diziam quando me viam: “que menino bonitinho!”. Tinha boa saúde mas, de tempos em tempos, principalmente no inverno, sofria com dor de garganta, causada por amigdalite que, além da dor ao engolir, provocava febre. Justamente nesse final de semana ela me atacou, fazendo com que vivenciássemos, eu e titia, uma experiência da qual jamais meesqueci e da qual levei os ensinamentos para o resto da minha vida.
Minha tia, apesar de viúva, dormia em uma cama de casal, e eu dormia com ela sempre que pernoitava na casa de minha avó. Naquele final de semana não foi diferente, dormimos juntos, ela me abraçando e me fazendo cafuné e eu sentindo o calor do seu peito e seu cheiro misturado ao cheiro de nylon de sua camisola, ambos vivos em minha mente até hoje.
O sábado amanheceu chuvoso e acordei com um pouco de febre e dor de garganta. Minha tia, sentindo meu corpo quente de encontro ao dela, mediu minha temperatura — 37,2º C — e resolveu me medicar, preventivamente. Levantou-se, trocou de roupa e foi à farmácia, que não era longe, para comprar o medicamento que eu sempre usava nesses casos, uns supositórios à base de anti-inflamatório, analgésico e antitérmico.
Quando voltou eu ainda estava na cama e ela, delicadamente, me disse:

— Vamos colocar o remedinho?
— Ai, tia, é aquele do popô? — Disse-lhe eu, já vermelho como um pimentão.
— Não precisa ter vergonha, meu lindo, você está acostumado a usar!
— Mas não é a senhora que coloca, né?
— Eu já vi sua bundinha muitas vezes — Disse-me ela, sorrindo.

Ao dizer isso, com calma, me descobriu e, lentamente, foi tirando a calça do meu pijama e a cuequinha, me deixando peladinho, da cintura para baixo, com meu piruzinho quase desaparecendo em cima de meu saquinho enrugado. Enquanto eu ficava ali, exposto, ela, devagar, retirou o supositório da embalagem e, com ele na mão direita, me disse para abrir e dobrar as pernas, tipo franguinho assado. A seguir colocou o indicador e o polegar da mão esquerda, um em cada lado de meu botãozinho e os forçou para os lados, deixando-o abertinho. Nessa hora senti um friozinho gostoso que me fez arrepiar e, sem querer, soltar um gemidinho abafado — hahh. Penso, hoje, que titia percebeu meu prazer, tendo em vista o que veio depois.
Na sequência titia encostou o supositório no meu buraquinho e forçou, delicadamente, com o dedo médio até que esse começasse a entrar e continuou forçando, ainda lenta e delicadamente, introduzindo junto seu dedo médio e fazendo eu me sentir preenchido.

— Ai, titia!
— Tá doendo — me perguntou ela, calmamente.
— Não, mas… — respondi.
— Então fica quietinho para o remedinho entrar bem.

O supositório já estava todo dentro de mim mas o dedo continuava lá, me preenchendo, fazendo eu contrair meu anelzinho em volta de seu dedo — o que ela, com certeza sentiu e, mais, interpretou: ele está gostando, está sentindo prazer —, enquanto meu piruzinho crescia até ficar completamente duro, com a cabecinha descoberta, ao sentir coisas que nunca havia sentido até então. Depois de um tempo, que não sei precisar quanto, ela foi, lentamente, puxando o dedo para fora — enquanto meu cuzinho ia “mordendo” seu dedo, enquanto saia— até que meu botãozinho se fechou novamente com um estalinho molhadinho, quando o dedo de titia se descolou dele. Gemi baixinho, de franguinho assado, com meu pinto duro de cabecinha regaçada. Titia, vendo meu estado e percebendo meu prazer, sorriu dizendo:

— Vista sua cuequinha e a calcinha do pijama, vou lavar as mãos e já volto.

Voltou e, sorrindo com os olhinhos apertados, perguntou:

— Quem coloca melhor o remedinho, a titia ou a mamãe?
— A titia — respondi, meio encabulado mas, com um sorrisinho maroto.

Ela então ajeitou a coberta, inclinou-se, deu-me um beijo na testa e disse:

— Fica quietinho agora, para o remedinho fazer efeito, mais tarde tem outro.
Havia, hoje sei, perdido a inocência ao associar, de maneira infantil e inconsciente, ânus, dedo, penetração, ereção e prazer. Como diz o ditado popular, já ouvira o galo cantar, muito embora ainda não soubesse bem onde nem como mas, como tudo na vida, cada coisa a seu tempo. E o que eu queria naquele momento era que o tempo passasse logo pois já estava ansioso e excitado, esperando e imaginando como seria a segunda dose. Acabei dormindo outra vez e sonhando com coisas entrando e saindo de mim, de forma firme, lenta, prazerosa, úmida, escorregadia, líquidos, secreções, um caleidoscópio de sensações e emoções sendo processadas pela mente de um menino que acabara de ter sua primeira experiência sensual, erótica e, porque não dizer, sexual muito embora, obvio, não tinha consciência disso. Foi um sonho bom e prazeroso, apesar de confuso. Acordei, já quase meio dia, com titia sussurrando ao meu ouvido:

— Vamos acordar, preguiçosinho, está quase na hora do almoço.

Foi minha primeira experiência erótica, a primeira vez que fui penetrado, por um dedo de mulher. Meu rito de passagem, conduzido por titia.

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4 Comentários

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  • Responder Peter ID:1dai2s5nm4

    Continua tá muito bom, ela enfiou de novo

  • Responder Lucas ID:g3iq0iiqj

    Nossa eu curti kkk continua

  • Responder Henrique ID:8319orot09

    Continho gostoso. Uma vez já peguei vários vídeos pornô no Cell da minha tia, ela viu e toda sem graça disse que não era dela kkkkj eu deixei passar, o que eu devia ter feito? Lendo esses contos me sinto um frouxo em relação a acontecimentos passados kk

  • Responder Pica mole ID:830y1xtbqm

    Que merda