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Papai Ficou Viúvo Cedo 4

5466 palavras | 20 |4.86
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Pouco tempo depois Fitch chega com a dona Marlene (uma senhora com a pele num tom avermelhado e de cabelos bem claros, olhos bem azuis e falava com um sotaque meio estranho)
Muito prestativa, ela deu jeito de preparar um almoço enquanto já adiantava uns afazeres na cozinha. Meu pai quando viu, disse que ela não precisava cozinhar e que era só pra limpar, mas ela disse que a gente ia comer comida de mãe hoje e não tinha conversa.
Fomos almoçar por volta do meio dia e meio, onde ela já tinha limpado metade da casa, feito polenta com molho, arroz, feijão, mandioca, milho cozido, salada e nem me lembro mais o que. Fiquei admirado de como uma mulher consegue essa versatilidade de fazer tanta comida e limpar a casa em tão pouco tempo. Eu, pra variar, não consegui comer tudo que tinha na mesa. Já meu pai e o Fitch pareciam que não tinham fundo, comeram que nem dois condenados.
Após o almoço a dona Marlene me deu doce de leite que ela mesmo tinha feito e trazido de casa em um vidro grande. Esse eu comi tudo e ainda lambi o pirex.
Passadas mais umas 2 horas ela chamou meu pai avisando que havia acabado e dando recomendações de recolher as roupas (coisa de dona de casa). Além disso, disse que queria ter uma conversa com ele. Eu, como um bom curioso, me escondi dando um jeito de escutar o que era a tal conversa.
– (bem sincerona e sem papas na língua) Olha Alan! Eu gosto muito de ti e era muito amiga da tua mãe, mas eu não gostei de ver que tu botou o Fitch pra dormir naquele galpão todo sujo e mal ajambrado.
– Mas dona Marlene, eu já falei pra esse cabeça dura vir dormir aqui na casa num desses quartos sobrando (tinham 4), mas ele diz que tá bom lá onde tá e vai ficando. Eu estou esperando entrar o inverno pra ver se ele muda de ideia. Mas me faça um favor? Pegue tudo que é dele e tire de lá e coloque no quarto que está do lado do quarto fechado com as coisas da Lena. Hoje ele se muda sem conversa.
– Ah bom! Pensei que tu que tinha colocado ele lá, me desculpa então!
– Mas capaz que eu ia fazer isso, ele que é teimoso. Já disse para vir pra casa pois lá tem até rato por conta das comidas dos bichos guardadas numa das peças do galpão.
– Vou fazer isso agora que ele tá colhendo umas mandiocas que eu pedi.
Passado um tempinho a dona Marlene chega em casa junto com o Fitch de cabeça baixa e me pede pra chamar meu pai, pois ela estava indo.
– Oh dona Marlene, muito obrigado! Me fala quanto custou seu serviço?
– Mas nem te faz, que eu não quero teu dinheiro. Já peguei umas mandiocas, melancias e umas batatas doces.
– Mas dona Marlene eu tenho que lhe pagar, como que a senhora quer trabalhar de graça?
– Só o que tu fez por mim em receber o Fitch aqui, quem fica te devendo sou eu. E no mais a mais eu já peguei umas coisas da lavoura. Porque se deixar pelo Bica ele só quer plantar milho, acha que eu sou galinha (todos rimos da fala dela)
– A senhora trouxe as coisas do Fitch pra dentro como eu lhe pedi? (na frente dele meio encabulado diante da mãe)
– Sim, esse teimoso já vai dormir aqui dentro hoje. Onde já se viu, querer dormir num galpão.
Nos despedimos dela e os dois saíram na caminhonete.

Meu pai aproveitou o momento a sós e me chamou pra dentro.
– Vem filho! Deixa o pai olhar tua bundinha, não tá doendo?
– Não tá não paizinho. (nem se tivesse eu dia dizer, vai que ele não quisesse mais brincar)
Sentado na poltrona da sala ele me chama pra perto e me manda abaixar a roupa.
– Vem aqui, deita de bundinha pra cima no meu colo pro pai ver teu rabinho?
Fiz como ele mandou, deitei de lado sobre as pernas dele enquanto ele abria minhas polpinhas e olhava meu cuzinho.
– Mas tá bem fechadinho, nem parece que passou a noite com a vara enfiada no cuzinho. Tem certeza que a gente fez aquilo? Será que eu sonhei? (já me fazendo corcovear pelas cócegas)
Parou a algazarra e me colocou sentado, sem roupa ainda, de frente pra ele e começou a fazer carinho nos meus cabelos e me olhando bem fundo nos olhos.
– Gostou de ser a putinha do pai essa noite meu amor?
– Aham! Agora vou querer sempre!
– Sempre? Mas o pai não te machucou? Sério que tu não sentiu dor?
– Só um pouquinho, aqui. (apontando para meu umbigo que é onde senti quando entrava tudo)
– Será que o pai te machucou?
– Não, é uma dorzinha boa de sentir.
Nisso, eu já estou sentindo o pau dele duro por baixo do calção e começo a dar uma mexidinha de leve. Ele sorri, me levanta um pouquinho e, naquela posição sentado mesmo, tira o calção até os tornozelos, a minha camiseta e a regata que ele usava. Ficamos pelados, ali na poltrona da sala, eu sentado nele. Ele começa a me fazer carinho, na minha bundinha, no meu peito, no meu rosto. Logo ele me puxa e começa a me beijar de uma jeito bem carinhoso e demorado. Enquanto ele me beija, com uma das mãos ele dá uma puxada no próprio, como se tivesse puxando da base para a cabeça (provavelmente puxando mais a babinha que já saia em abundância). Ele ajeita o pau na entrada do meu cuzinho e começa a forçar. Eu sinto que começa a entrar, sem muita dificuldade, não por eu estar acostumado, mas pela quantidade de babinha que saiu e acabou facilitando. Enquanto o pau dele vai me invadindo devagarinho ficamos nos encarando em silêncio, esperando pra ver até onde iria. Acredito que tenha entrado a metade e começou a trancar. A lubrificação não foi suficiente, só que ele começa com um vai e vem bem lento, e a cada descida minha parece que entra um pouco mais, depois de umas 4 estocadas leves, eu sinto a base do pau dele e os pelos encostando em mim. Estou com tudo dentro novamente e ele sorri dizendo:
– Nem precisou da vaselina dessa vez filho, entrou tudo.
– Sim paizinho, tá tudo dentro do meu cuz… bucetinha…hihihi
– Tá doendo filho?
– Simmm, aqui no fundo, mas tá bommmm.

Começo a mexer pra frente e pra trás sem levantar, o pau dele mais se mexe dentro de mim do que entra e sai, é muito gostoso esse movimento. Meu pauzinho duro roça na barriga do papai. Fico uns 5 minutos nesse movimento quando num gesto súbito meu pai segura minhas pernas e pede pra eu ficar paradinho, pois eu aprendi rápido como satisfazer ele. Pede pra eu não me mexer senão ele vai acabar gozando. Assim que ele dá umas duas respiradas fortes (tentando segurar o gozo), começa a me beijar como se tivesse me comendo com a boca. Mais uma vez sinto aquele tesão forte e as contrações do meu cuzinho, começo a gemer e ele também. Não seguramos o orgasmo. Eu por não saber segurar e ele por não aguentar meus espasmos anais. Gememos os dois em um beijo, gozamos assim, como nossas bocas coladas uma na outra. Ainda sinto o final do pulsar do pauzão do papai despejando as últimas gotas do leite dentro de mim. Ficamos ali parados, imóveis naquela poltrona, recuperando o fôlego.
Sentado ainda no seu pau meia bomba, deitei em seu peito, estou ouvindo as batidas fortes do seu coração. Estou meio sonolento, satisfeito pensando naquela sensação boa e explosiva que eu sinto e que me deixa molinho depois. Papai também está mole acariciando meus cabelos com uma mão e com a outra me envolvendo com seu braço. Depois de alguns minutos viro minha cabeça para olhá-lo encostando meu queixo no seu peito, ele sorri e fala que me ama. Falo que também o amo muito e na sequência nos beijamos.

Mais uns minutos de carícias se passaram e ele me convida para irmos para o banho.
Ele termina de tirar o calção que estava preso nos tornozelos e vamos os 2 completamente nus andando pela casa em direção ao quartinho de banho (que era fora da casa).
Já no quartinho de banho papai pede para que eu suba em uma cadeira virado de frente para a guarda e agache que ele quer ver meu cuzinho soltando o leite dele. Eu muito obediente faço exatamente como ele pediu. Sinto que parece que estou mijando pelo cuzinho, meu pai por sua vez fala que eu to todo abertinho e, sem dificuldade, coloca não um nem dois, mas três dedos no meu cuzinho. Enquanto ele mexia os dedos eu dei uma empinadinha pra facilitar a brincadeira dele na minha bundinha. Nisso, eu olho pra trás por baixo do meu braço e já vejo o pau dele duro e dou mais uma empinada como um convite para aquele mastro me invadir novamente. Ele percebendo minha intenção fala:
– Safadinho! Sabe provocar o paizinho né? Mas a gente não pode fazer agora meu amor, o Fitch daqui a pouco chega e a gente nem roupa trouxe pra voltar do banho.
Mesmo assim ele resolve colocar um pouco o pau no meu cuzinho que está totalmente exposto por eu estar quase de 4 virado pra ele. Ele deu uma passada de leve a cabeça do pau no meu cuzinho meladinho, encaixou a cabeça e empurrou. Entrou fundo sem nenhuma dificuldade. Fiquei de joelhos na cadeira segurando a guarda e, quando ele foi começar um vai e vem, gemeu alto dizendo:
– Tá até fazendo biquinho quando o pai puxa o pau, ahhhhh!! Que gostoso!
Simplesmente ele se descontrolou e esqueceu de tudo. Começou a me comer naquele instante mesmo. Acredito que a visão que ele tinha do pauzão dele sumindo dentro da minha bundinha magrinha tenha feito ele ficar alucinado, pois ele me comeu dando estocadas bem fundas e com o pau muito duro e gemendo alto. Eu, como um filho obediente, só empinava mais a bundinha para facilitar mais ainda o prazer que ele estava sentindo.
Não demorou muito ele gozou forte, senti os jatos, a vibração do pau dele dentro de mim, e os gemidos altos que mais pareciam rugidos. Ele tirou o pau e, pela posição, o leite saiu escorrendo pelas minhas pernas. Entramos pro banho, agora tínhamos pressa, pois logo não estaríamos mais sozinhos. Dessa vez o sabonete nem ardeu meu rabinho, acho que já estava adestrado de tanto levar pau.
Acabamos o banho, nos secamos e quando entramos em casa um susto. O Fitch estava lá dentro, tinha recolhido toda roupa do varal, ou seja, ele estava ali há algum tempo.

– Oh Fitch! Já voltou? Eu e o Duduh fomos pro banho porque tava muito calor e no fim nem pegamos as roupas.
– Ah Alan, por isso eu não queria vir pra cá pra casa grande. Não queria atrapalhar a intimidade de vocês.
– Que isso cara! Aqui somos só homens, uma hora ou outra a gente ia se ver pelado. Fica sossegado, não atrapalha nada, né Duduh?
– É! (mas por dentro eu pensava que ia atrapalhar sim)
– Inclusive eu quero que tu pare de tomar banho de açude e use também a casinha de banho. Só é ruim no inverno porque não tem passagem dali pra casa e a gente tem que sair no frio depois do banho pra entrar em casa.
– Ah não dá nada Alan! Quem sabe a gente não constrói um banheiro aqui dentro de casa mais pra frente e termina com esse problema.
– Ah cara, eu já pensei nisso várias vezes, mas não entendo nada dessa parte de pedreiro e, como aqui é longe da cidade, é ruim pra chamar um pois ele vai ter que morar aqui até o bendito banheiro ficar pronto. Por isso ainda não fiz.
– Mas eu entendo disso, esqueceu que morei com meu tio na cidade por um tempo? Ele é mestre de obras e eu acompanhava tudo, inclusive em umas obras eu trabalhei pra ele de graça. O sem vergonha nunca me deu um Real pelo que eu fazia, se aproveitava de mim. Por isso que voltei pra morar no sítio, não tava dando certo com ele na cidade.
– Eu sabia que tu morou na cidade com esse tio, só não sabia que ele te colocava pra trabalhar, e de graça ainda.
– Só comprar os materiais que eu faço teu banheiro aqui dentro.
– Ah Fitch! Não quero abusar de ti. Tu tá aqui para usar as terras, não pra ser meu empregado né?
– Que isso Alan! Vai ser um prazer fazer isso pra ti. E eu acho que o teu pimpolho ali vai me agradecer quando chegar o inverno e ele não passar frio saindo do banho.
– Hahaha! Tá certo! Colocou o Duduh no meio, eu aceito. Faço tudo pra deixar ele feliz.
– Fechado então! Vou fazer um banheiro digno do teu princeso. Hahaha!
Pensei comigo, princeso? Não seria príncipe? Fui interrompido no meu pensamento pelo meu pai me chamando pra ir pro quarto colocar uma roupa. (Toda essa conversa ocorreu comigo e meu pai pelados e ele ainda estava com o pau vermelho e meio inchado ainda da brincadeira de antes)
Chegando no quarto fui logo perguntando:

– Pai, como vai ser agora com o Fitch aqui dentro?
– Não se preocupe não meu amor, o pai não vai parar mais de brincar com a putinha dele. O Fitch é tranquilo e é um cara discreto. Ele é gente boa, não vai atrapalhar a gente em nada.
– Não mesmo?
– Não, ele não vai ver nada, por isso já coloquei ele no quarto lá do fim do corredor. E se ver não é desses de sair por aí falando.
– Ah bom!
Meu pai, depois de se vestir, saiu do quarto e foi ver umas coisas. Eu ouvi barulho de espetos caindo no chão, provavelmente ele estava arrumando pra fazer churrasco no dia seguinte. Passado algum tempo ele vem me chamar:
– Vamos dar jeito de arrumar o jantar? Hoje o pai quer dormir cedo, pois amanhã o primo provavelmente chegará cedo também.
– O que o senhor vai fazer de comida amanhã pai?
– Adivinha?
– Linguiça?
– Tu gosta de linguiça né seu sem vergonha? (disse isso segurando o pau por cima da roupa)
– Eu adoro, eu amo a tua linguiça paizinho! (disse isso pulando na cama e de repente lembrei que a gente não estava sozinho, arregalei os olhos e tampei minha boca meio que no susto)
– Esqueci!
– Hahaha! O pai vai fazer churrasco e vai ter linguiça sim meu amor!
Jantamos e, confesso que eu estava um pouco sonolento e meio cansado também. Meu pai não cozinhou, comemos as sobras do monte de comidas que a dona Marlene tinha feito.
Tão logo jantamos fomos dormir.

Pela manhã quando abro os olhos não vejo meu pai na cama, resolvi ficar mais um pouco e acabei dormindo novamente. Sou acordado pela voz do primo do meu pai que estava dentro do quarto falando:
– Cadê, cadê meu branquinho?
– Dá um beijo no primo filho? Ele não deu sossego enquanto eu não vim aqui com ele pra te acordar.
– Oi ti.. primo!
– Hahaha! Tá dormindo ainda meu amorzinho?
Me agarrou e começou a me beijar e fazer cócegas. Ri alto e meu riso contagiou os 2 que também começaram a rir das minhas risadas.
– Se um dia eu tiver um filho eu quero que ele seja lindo assim que nem tu. Quer ser meu filho?
– Hahaha, mas eu já tenho pai!
– Quem tem um pode ter 2 tu não acha?
– Hahaha! Não sei!
– Ah! Eu acho que tu tem que ser meu filho também até eu ter um só meu.
– Hahahaha!
– Levanta filho! Dá um beijo e um abraço no primo que ele é carente. Hahaha!
Levantei, dei um beijo e um abraço no primo e fui escovar os dentes.
Saindo do quarto ouço ele falando pro meu pai:
– Impressionante! Como ele se parece com a Leninha, chega até dar uma sensação estranha na gente. A cor da pele, os olhos, é tudo dela.
– É verdade, ele tem tudo dela mesmo, até uma pintinha na bundinha igual a dela ele tem.
– Ah, essa eu não conheço, nunca vi ela pelada. Hahaha (risos dos 2, realmente não restavam mágoas do passado)
Tomei meu café, e eles bebendo e dando início aos preparativos do churrasco. O primo Juliano conversava um pouco com meu pai na parte de fora da casa, onde tinha a churrasqueira, e entrava na cozinha pra me dar atenção. Muita atenção, chegava a ser grudento me beijando o pescoço e fazendo cócegas com a barba por fazer. Teve uma hora que ele entrou na cozinha sorrindo e parece que ele me hipnotizou. Ele tinha aquele sorriso que prende a tua atenção, além de sorrir com os dentes muito parelhos e brancos, ele sorria também com o olhar, o que me deixou um pouco desconcertado em meus sentimentos em relação a ele. Fiquei admirando o quanto ele era bonito e carinhoso, quando acordei do transe com ele dizendo:

– Hein Duduh?
– Oi?
– Tá dormindo acordado? Falei contigo e tu nem me respondeu.
– Repete, eu não ouvi. Hahaha!
– Perguntei se tu gostaria de ir pescar no fim de semana que vem? Acabei de falar com teu pai, eu tenho tudo. Barraca grande, churrasqueira portátil, varas, redes. Enfim, tudo o que precisa para uma pescaria. Quer ir? (fazendo que sim com a cabeça e positivo com o dedo, como se fosse a coisa mais legal do mundo)
– Ah, não sei! Acho que quero. Mas eu nunca pesquei.
– Mas da pescaria o que menos importa são os peixes. O bom é que a gente acampa, dorme em barraca, toma banho de rio, come peixe assado, carne assada, faz um monte de coisa legal.
– Mas tem mosquitos primo?
– Tem sim, mas a minha barraca é grande, tem um quarto com mosquiteiro que cabe nós 3 e ainda sobra espaço. É só fechar o zíper e eles não incomodam nosso sono. Tem mais uma peça nela que serve para colocar as coisas pra dentro e tem mais uma lona que vai em cima dela fazendo como se fosse uma área. Se chover a gente nem ouve os pingos baterem na barraca por causa da lona.
– Legal! Meu pai quer ir?
– Ele disse que era pra perguntar pra ti, se tu quiser ir ele vai.
– Legal, eu quero!
– Beleza! Bate aqui!

Fomos pra fora e o fogo na churrasqueira começava a ficar alto. Vi o Fitch trazendo uma mesa de plástico para colocar as carnes mais perto deles.
– Bom dia, Duduh! Acordou tarde hoje?
– Oi Fitch! Acordei cedo, mas dormi de novo.
– Daqui a pouco já sai umas linguiças pra ti!
Meu coração disparou. Será que ele ouviu o que eu falei ontem, ou será que é o normal do churrasco sair a linguiça antes?
Como meu pai disse que ele era tranquilo eu nem me intimidei muito com a fala dele, devia ser bobagem da minha cabeça.

A manhã foi passando e perto do meio dia já saiam as linguiças. O primo Juliano mais que depressa veio me servir. Me deu na boca uma linguiça que ele mesmo soprou para esfriar e, olhando para meu pai ele disse:
– Mas que guri lindo que tu tem aqui heim Alan! Olha essa boquinha cor de rosa, chega parecer que tá até pintada.
– Tu não usa os batons da tua mãe Duduh?
– Hahaha, eu não hahaha.
– O pai nem deixa eu entrar no quarto onde estão as coisas da mãe.
– Mas porque?
– Não sei!
Meu pai interrompe o assunto:
– Não é que eu não deixo, não quero que ele fique triste com uma coisa que eu não vou conseguir resolver.
– Mas tu não tem que resolver nada, ele fica triste e depois a tristeza passa e assim ele amadurece. Se tentar proteger ele de tudo, ele vai virar um adulto emocionalmente dependente de alguém que resolva pra ele as questões da vida. Tem que deixar ele entrar lá e mexer em tudo, e depois arrumar a bagunça né Duduh?
Olhei para meu pai (que não estava desaprovando), olhei pra ele e fiz um sim com a cabeça enquanto o Juliano veio bagunçando meu cabelo. E rimos os quatro.
– Hoje a gente entra lá mexe um pouquinho nas coisas da Lena!
– É, vamos ver, depois eu decido! (disse papai)
Ele me piscou o olho como afirmação que a gente ia sim.

O churrasco transcorreu normalmente e o primo só falou me dar tudo na boca e meu pai advertindo ele que nem adiantava forçar que eu era “pouca boia”, por isso era franzino assim.
Comemos, eles beberam. Na hora de juntar as louças o primo me convida para irmos ao quarto onde estariam as coisas da minha mãe. Fiquei receoso e ele disse pra eu ficar tranquilo, que meu pai estava bonzinho e até já tinha dito o lugar que estava a chave do quarto.
Chegamos perto do quarto e ele, pela primeira vez, falou sério comigo:
– Duduh, só não pode ficar triste e nem chorar, senão teu pai me dá bronca. Falei pra ele que não ia te deixar triste.
– Tá bom, não vou não!
Entramos, e o quarto estava até que limpo (não sei se a dona Marlene tinha limpado ali também). Dentro tinha uma cômoda, uma cama de casal, e um guarda-roupas grande. Parece que quem estava mais curioso era o primo, pois ele foi logo abrindo as gavetas. Eu abri uma porta do guarda-roupas e vi umas coisas em cabides, mas nem me atentei ao que eram. O primo veio e tirou um cabide. Era uma roupa tipo babydoll preto meio transparente. Ele de brincadeira colocou o cabide com a roupa na minha frente e sorriu. Eu num impulso disse:
– Posso colocar?
– Hahaha! Vai ficar um mini vestido em ti Duduh!
Ele estava de costas pra mim e eu já estava tirando a camiseta quando ele achou a calcinha do conjunto caída dentro do guarda-roupas e discretamente ele a cheirou. Quando ele se virou eu estava com o babydoll, realmente era um mini vestido. Ele riu, me jogou a calcinha em cima da cama e disse:
– Ainda falta essa aqui para o conjunto ficar completo. Hahaha!
– Acho que meu pai não vai gostar de me ver assim.
– Fica tranquilo, ele disse que não vai entrar aqui, eu já convidei.
Pensei um segundo se tirava meu calção na frente dele. Depois lembrei do meu pai falando pro Fitch que a gente era tudo homem e eu fui descendo meu calção. O primo ficou menos sorridente e prestando mais atenção aos meus movimentos. Fiquei de cuequinha e ele se ofereceu pra se virar de costas caso eu tivesse vergonha. Eu disse que não tinha, mas era pra ele virar que eu mostrava depois.
– Posso desvirar?
– Ainda não! (a calcinha era um fio, eu nem sabia o lado certo)
– E agora, posso?
– Vira! Tanan!
– Nossa Duduh! Vc fica bonito até com essas roupas. Levanta o vestido pra eu ver melhor a outra roupa?
– Nossa! Como a Lena usava isso tão pequeno? Em você parece que ficou bom, hahaha! Vira, deixa eu ver como ficou atrás?
– Que bundinha bonitinha, hahahaha! Me mostra onde é a pintinha igual a da tua mãe que tu tem na bundinha que teu pai me disse.
– Eu não sei, ele nunca me falou dessa pintinha.
– Deixa eu ver? É, não to achando. Será que tá escondida pelo fio da calcinha? Tu se anima a tirar ela pra eu procurar?
– Aham!
Fiquei peladinho em pé na cama com ele em silêncio examinando minha bundinha.
– Não to achando. Será que é mais pra dentro? Posso abrir um pouquinho as polpinhas pra ver se é aqui?
– Aham!
Ele já estava com as duas mãos apalpando minha bundinha e eu comecei a gostar e meu pintinho quis dar sinal de vida, quando eu virei o rosto pra trás interrompendo com uma pergunta:
– Primo, como que é uma pintinha?
– Ah, eu tenho uma tu quer ver?
– Aham!
– Vou ter que tirar meu calção também, pois a minha fica na virilha.
Ele tirou completamente o calção e a camiseta ficando só com uma cueca sleep branca. Eu desci da cama para poder ver melhor. Ele afastou o saco e pau (dentro da cueca) para o lado e eu vi uma marquinha parecendo um pontinho escuro que ficava na parte de baixo, encoberta pelo saco.
– Posso tocar?
– Claro!
Quando eu toquei eu vi que a respiração dele estava mais ofegante. Pude reparar como ele era bonito (um homem alto, corpo em forma sem barriga, poucos pelos, um tom moreno mais claro que meu pai, um sorriso que te prendia a atenção, olhos escuros e sobrancelhas grossas, uma barba escura e curta parecendo de uma semana sem fazer, porém bem desenhada no contorno do rosto). Tudo isso ali na minha frente só de cueca branca, ofegante. Ofereci mais uma vez pra ele achar minha pinta, dessa vez comigo de quatro na cama só com o babydoll e sem a calcinha. Quando ele soltou a cueca o volume parecia bem maior, mas eu não queria olhar muito, eu estava fingindo que queria que ele procurasse minha pinta. E queria ver onde ia dar esse nosso joguinho.
Ele ajoelhou de cara para minha bundinha colocou as duas mãos nela alisando lentamente. Ele à abriu e eu achei que ele ia lamber meu cuzinho quando ouvimos a voz do meu pai dentro de casa falando com o Fitch. Eu assustei, olhei pra trás e disse:

– Melhor eu me vestir, meu pai não vai gostar de me ver com essa roupa.
– Tá bom meu amor! (me dando um beijinho na nádega esquerda)
Como meu pauzinho estava mais que duro e eu não queria que ele percebesse, fiquei de costas e coloquei a cueca e o calção sem tirar o babydoll, enquanto ele sentou na cama ofegante, respirando pela boca. Tirei o babydoll e coloquei minha camiseta. Pedi pra ele guardar, pois eu não alcançava o lugar do cabide.
– Espera só um pouquinho! (acho que ele estava com o pau duro e não queria que eu percebesse pois sentou na cama arqueado para frente) Juntou o calção e vestiu meio sentado, vestiu a camiseta, pegou o babydoll e colocou no cabide. E só aí ele se levantou e colocou no guarda-roupas. Peguei rápido a calcinha e joguei na parte de baixo onde ela estava, fechei a porta do guarda-roupas, fechei as gavetas da cômoda enquanto ele esticava a cama.

– Não vai contar para teu pai que eu deixei tu vestir a roupa da Lena né?
– Não vou não ti… primo!
– Tu quer ver mais alguma coisa aqui?
– Não!
– Tu não ficou triste?
– Não fiquei não, vamos sair?
– Isso meu garoto! Dá um abraço no primo aqui!
Nisso meu pai empurra a porta e pergunta se tá tudo bem. Ele responde que sim e me pergunta na frente do meu pai se eu estou triste. Eu falo que não estou não.
– Tá vendo, ele é mais forte e corajoso do que tu pensa. Hahaha!

Saímos do quarto e a tarde transcorreu normalmente, porém agora com ele mais introspectivo (acho que pensando no que tinha acontecido no quarto). Meu pai até tirou um sarro que quem tinha ficado triste de ver as coisas da Lena tinha sido ele. Ele por sua vez riu e disse que era o álcool que estava passando da medida. Que teria que parar senão não conseguiria dirigir até em casa. Meu pai perguntou se ele queria um café, mas ele recusou, disse que ainda estava bem. Pouco tempo depois ele deu jeito de sair antes de escurecer, não sem antes enfatizar a nossa pescaria na outra semana.
Ele se despediu do Fitch, do meu pai e por último de mim. Me pegou no colo e levou até o carro dele. Perguntou se eu achei bonito, eu respondi que sim. Ele disse que uma hora me pegava pra gente dar umas voltas. Quando ficamos sozinhos ele falou baixinho:
– Não vai contar nosso segredo! (com uma piscadinha de olho)
Eu só consenti com um sim com a cabeça e ele ligou o carro, dizendo:
– Até a semana que vem! E saiu.

Entramos em casa e meu pai, depois de um tempo, perguntou o que a gente tinha visto lá no quarto:
– Nada de mais, só umas gavetas com roupas, o guarda-roupas e isso!
– Ah tá! O pai não quer que tu fique entrando lá pra não ficar triste.
– Pai, onde que eu tenho uma pinta igual a da minha mãe?
– Hahaha! De onde tu tirou isso? O Juliano te falou?
– Aham!
– Ele quis procurar?
– Ammmm! si.. Não! Ele só me disse só.
– Ele procurou ou não filho?
– Sim! Mas fui eu que pedi, mas ele não achou. Onde que fica pai?
– Hahaha! Não tem pinta nenhuma, mas eu não achei que ele fosse tão ligeiro pra procurar.
– Como assim? Eu não tenho uma pinta igual a da minha mãe?
– Não! Nem a tua mãe tinha essa pinta, eu inventei pra tirar um sarro dele. E o que mais vocês fizeram?
– Nada de mais! Ele tava com um pouco de medo de eu ficar triste no quarto também. (inventando uma saída pra não cair em contradição e acabar contando da roupa que eu tinha vestido)
– Ah bom!
– A gente vai pescar com ele pai?
– Não sei, tu quer ir?
– Ele disse que tem uma barraca enorme, que a gente pode dormir lá dentro e que não entram os mosquitos.
– Sim, ele me falou isso também. mas tu quer ir?
– Acho que eu quero, tu nunca me levou pra dormir numa barraca…hahaha!
– Então nós vamos!
– Ebaaaa!

Eu mal via a hora de passar essa semana para irmos para a tal pescaria. Como seria dormir na barraca com meu pai e o primo dele?
Continua…

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20 Comentários

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  • Responder Nelson ID:8cio2sam9k

    Muito bom. Agora não nos deixe mais 2 anos sem continuação por favor. Vou ao 5. Será que esse primo vai brincar contigo também? E ainda fica faltando o Fitch. Ansioso.

  • Responder jhunyor ID:8d5ez4jbqj

    tem que te continuação
    muito bom o conto
    ele tem varios outros personagens citado no conto pra transar com o menino

  • Responder Francisco ID:g3jga5oij

    Kd a continuação??

  • Responder Rocha ID:8d5eyueoic

    Vai ter continuação? Esse conto é perfeito!

  • Responder Junior ID:830x8z1b0d

    Parabéns estou amando , mas por favor , kd a continuação ?! 🤤👏🏻

  • Responder Luan ID:41iht8glv9c

    Muito bom!!!

  • Responder Garoto Diego ID:on90yws8rb

    Parabéns, Edu, seus contos são ótimos… tenho 15 anos, amo esse tipo de conto, pai e filho rs… queria que meu pai tivesse me feito de viadinho também quando mais novo, mas infelizmente não aconteceu kkk rs

  • Responder MG85 ID:g6201mu41

    Seus contos são demais, continua, mas quero vê mais momentos picantes.

    • Ota ID:7xbyqyws8l

      Continua por favor

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    esse conto ainda vai melhorar mais

  • Responder David ID:g3j1noyhl

    Continua por favooor.

  • Responder Lwitor_cnn ID:gsv3mkem2

    Esse e leitor assíduo desse tema

    • Lwitor_cnn ID:8d5ienmxij

      Né veado,inteligência e veado são palavras rivais não é mesmo?Quantas vezes vou ter que dizer que eu NÃO leio porque veadagem é TUDO a mesma coisa,meu dever é só dar fim e pronto,veado burro!Cuidado veado,sou o John Deere,comigo veado e veadagem tem fim rápido!

  • Responder Aldo ID:fx7y01oic

    E o resto do conto?

    • Tia safada ID:8d5hue520d

      Continue….tá muito bom

  • Responder Silva ID:on93cykt0k

    Delícia de conto. Como foi vc e seu pai com ftch.

  • Responder SSA ID:gqavgx6ik

    adorei

    • Silva ID:on93cykt0k

      Muito bom

  • Responder Carlos ID:46kq0ywr49j

    Bacana a história..essa barraca deve ter fervido rsrs..bora trocar ideia? Se tiver um pai filho tio sobrinho, estamos aí. Tele @Carloss41

    • Flavinha ID:3ynzelz16ia

      Hello kd a resto kkkķkkķ quero ver o final