#

Gostoso

1630 palavras | 0 |3.67

Esse é meu primeiro conto aqui. A história que vou relatar é totalmente real e aconteceu em 2013, só vou alterar os nomes e tentar ocultar algumas informações que poderiam me identificar.
Vou começar me descrevendo: Sou branco, gordinho, baixinho, libriano, bissexual e cristão protestante, preencho o combo completo de dúvidas (não que o bissexual esteja com dúvidas, mas ser bih faz surgir as dúvidas na fase das descobertas) e isso é importante pra esse relato. Desde de criança fico com meninos e meninas, e também desde criança sou membro de igrejas evangélicas. Mas vamos à história de hoje.
Eu tinha acabado de passar em letras vernáculas e cursaria na minha cidade, estava imensamente feliz por ser minha primeira opção de curso e uma carreira que eu sempre quis seguir. Me lembro como se fosse hoje, no dia 17 de março de 2013 recebo uma mensagem dele no meu Facebook me parabenizando por ter passado no curso. Tomei um susto, pois não tinha divulgado e nem falava mais com ele direito. Na verdade nem tínhamos essa intimidade, ele tinha sido professor do meu irmão em uma época que eu fiquei responsável por levar meu irmão às aulas e também tinha pego algumas caronas com ele algumas vezes.
Já nessas caronas a conversa com ele era sempre estranha, ele era muito fofo, muito cavalheiro e falava sobre a vida dele, sempre priorizando que ele não queria estar na igreja, que gostava de viver livre e amar livremente, gostava de beber e fazer uma coisas proibidas, ou seja: muita indireta direta que eu ignorava por medo de não estar entendendo direito.
Vou descrever ele: Chamarei ele de Léo, ele é preto (o tipo que chamamos de moreno jambo), magro com algunss músculos, alto e também cristão protestante na época, só que de outra igreja. Mas vamos ao que me lembro conversa daquele dia:
– Oi Dan, meus parabéns pelo curso, sempre soube que vc era capaz, vc é muito inteligente, admiro muito vc, vai ser um excelente professor. (Meu susto foi tão grande que nem agradeci)
– Quem te contou?
– Foi tua mãe. Eu sempre pergunto por vc, tu mal responde as mensagens do Facebook. (O que era bem verdade, eu não costumava responder muito minhas mensagens e minha mãe era fã dele)
– Ah Léo, desculpa, sou meio desligado mesmo. Obrigado. Tu ainda trabalha como professor?
– Não, não me rendia muito e eu preciso sustentar meu filhote.
– Verdade, uma pena. (Pra mim a conversa acabava ali, mas ele continuou)
– Me passa teu número pra gente conversar e se conhecer melhor.

Não vou me estender muito nessa parte. Eu passei meu número, na época eu ainda não tinha whatsapp, então ficamos conversando por mensagens de celular mesmo. Ele me chamava de cupincha e eu me derretia, mesmo sabendo que o significado era sobre amizade. Mas as conversas foram ficando mais quentes, só que ainda no campo da interpretação. Ele me elogiava muito, falava que eu era bonito, que tinha um corpo legal, eu também dizia essas coisas pra ele. Até a conversa mais quente e direta que tivemos:

– Você já amou? (Fiquei em pânico com essa pergunta dele, fazia algumas semanas que a conversa estava esquentando, mas não imaginava essa pergunta, me fiz de desentendido.)
– Eu amo muitas pessoas.
– Vc me ama? (Acho que ele já estava cansado de conversar por códigos)
– Claro, eu sou seu cupincha.
– Mas vc quer me amar? (Pânico, pânico, pânico)
– Qual forma de amor?
– Todas. Vc já amou?
– Não. Me ensina? (Na verdade eu já tinha feito muita coisa como ativo e mais com mulheres, mas nunca tinha chegado ao fim sendo passivo e era o que eu queria com ele)
– Vc vai virar o professor do amor.

Depois dessa conversa voltamos a conversar banalidades. Até que um dia eu estava conversando com ele por mensagem enquanto estava em uma aula e a conversa foi esquentando, até ele me chamar pra casa dele. Assim que cheguei ele já foi me beijando. NOSSA!!!!!!! Que beijo! Que pegada gostosa. Ele me beijava e passava a mão pelo meu corpo de uma forma tão gostosa, apertava minha bunda, de forma tão intensa que eu me derretia nos braços dele e apertava cada músculo daquele braço. Eu já era menor que ele e ainda me derretendo ficava ainda pior.
Quando nos afastamos, muito a contra gosto meu, ele me levou ao quarto do filho dele, colocou um pornô gay no computador. Estava tudo lindo, até ele fazer duas coisas, a primeira foi adiantar o vídeo, pulando a preliminar, eu amo as preliminares. E a segunda foi falar:

– Minha esposa pegou esse turno da tarde.

Nessa hora eu quis morrer. Já não bastava eu ter dúvidas sobre mim e sobre ficar com homens, ainda estava pegando homem casado?!! Era muita coisa pra mim. Mas o tesão falou mais alto e quando voltamos a nos beijar então eu não enxerguei mais nada na minha frente, era tão gostoso ficar com ele, beijar a boca dele, sentir o corpo dele no meu. As coisas foram esquentando muito, até que ele ficou pelado, e eu não consegui ficar, pois tinha muita coisa na minha cabeça. Mas eu não deixei ele na mão, desci e chupei a rola dele como nunca. Era uma rola enorme e muito babona, não cabia na minha boca, mas eu me esforcei, lambi a cabeçona, beijei, lambi o corpo do pau, me deliciei chupando as bolas, batia com a rola no meu rosto e voltava a chupar. Nem sei quanto tempo eu fiquei chupando aquele pênis maravilhoso, mas chupei até ele falar que iria gozar, quando ele ia tirar o pau da minha boca eu peguei de volta e engoli todo aquele esperma. Percebi que ele ficou com nojo de me beijar quando fui embora, mas ignorei. Foi maravilhoso, mesmo que não tendo dado naquele dia.
Os dias que se seguiram foram de conversas, nas quais ele sempre falava que meu corpo era lindo, que eu beijava bem, que a minha chupada era incrível. Também passávamos horas falando putaria por mensagem. Nesse meio tempo eu resolvi me afastar da igreja, sem me assumir (detesto essa palavra, não fiz nada de errado pra me assumir). Contei pra ele esse fato e ele se mostrou preocupado, uma vez que eu nasci na igreja evangélica, mas seguimos conversando. Até conseguirmos marcar novamente. Dessa vez eu já fui sem tantas travas e bloqueios, decidido a dar muito. Assim que cheguei na casa dele percebi algumas mudanças: o colchão estava na sala, tinha música romântica tocando, o clima estava perfeito. Ele deve ter percebido meu desconforto da última vez.
Começamos a nos beijar muito, beijos intensos, porém mais românticos. Ele sentou no sofá da sala e me puxou para o colo dele e ficou me beijando e beijando meu corpo, era delicioso. Com muitos beijos pelo meu corpo ele foi tirando minha roupa e tirando a roupa dele. Quando percebi eu já estava completamente nu, deitado naquele colchão, recebendo vários beijos pelo meu corpo que me faziam delirar de tesão. Ele chupou meu pau também. Mas fui a loucura mesmo quando ele fez um cunete em mim. Nossa! Ele me lambia e chupava de um jeito que eu só conseguia gemer, não conseguia formar uma palavra. Ele então começou a me penetrar, bem aos poucos, devagar, mas sem parar um segundo. Ele começou a meter enquanto eu estava deitado e foi me puxando pra cima, até que fiquei de quatro no colchão e ele aumentou a velocidade das metidas. Estava tudo tão gostoso, ele metia tão bem e em um ritmo tão maravilhoso que eu poderia ficar levando pau pro resto da vida naquela sala. Mas ele gozou e urrou tanto gozando que se não fosse a música que tocava seriamos descoberto pelos vizinhos com certeza.
Depois disso eu fui tomar banho e só então me vieram algumas coisas à cabeça: ele usou caminha? Como eu aguentei aquela coisa monstruosa sem sentir um pingo de dor? Será que ele não sentiu nojo de chupar meu pau ou meu cu? Da última vez ele nem quis me beijar com o gosto do pau dele. Enfim, só descobri que ele usou camisinha quando vi ele chegar no banheiro tirando a camisinha do pau. Até hoje não sei se ele usou alguma coisa pra me penetrar sem causar dor ou não, pois sempre senti dor ao ser penetrado e com ele não sentia.
Ficamos mais algumas vezes, mas acabamos nos afastando por uma burrice minha e falta de comunicação entre a gente. Ele quis fazer o que achou melhor pra mim e não consegui dizer que o melhor pra mim era continuar com ele. O fato foi: voltei pra igreja, por ser um lugar que me sinto bem. E ele se afastou de mim pra eu não me afastar da igreja novamente. Minha burrice foi não dizer pra ele que ele me fazia bem também e que eu não precisava escolher entre uma coisa e outra. Imaturidade, cabeça cheia de dúvidas. Na época eu não tinha a mesma consciência que tenho hoje.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,67 de 3 votos)

#
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos