# # #

Foda-se se ele é meu irmão – Cap. 4

7610 palavras | 9 |4.43
Por

Uma semana havia se passado desde o jogo de futebol, e embora Dan me tratasse com toda sua gentileza, para alguém que viveu 18 anos junto dele não era difícil perceber que ele não estava se sentindo muito confortável comigo. Eu não estava tranquilo quanto aos meus sentimentos, mas também não negava que estava completamente atraído por meu irmão.

Na segunda-feira, eu estava pegando algumas roupas minhas em nosso quarto para levar para a área de serviço e vi uma cueca dele no chão em frente ao guarda-roupa. Como Dan sempre foi muito organizado, imaginei que a cueca havia caído enquanto ele manuseava as roupas, mas não sabia se ela tinha sido usada ou não. Sendo assim, peguei a boxer branca em minha mão, virei a parte de “dentro” para fora e dei uma fungada bem onde ficaria seu pau. E ela estava usada, porque o cheiro dele estava ali. Provavelmente ele tinha ficado com ela por pouco tempo, porque o odor não estava ruim. Para falar a verdade, eu gostei do cheiro.

Na terça-feira, eu estava colocando as roupas na máquina de lavar e avistei outra cueca de Dan. Virei-a do avesso e estava com uma marca de pré-gozo. Sem pestanejar, levei a boxer ao nariz e dei uma longa fungada. Ah, como era gostoso… Desde então acho que fiquei meio viciado em cheirar as cuecas do meu irmão, porque continuei fazendo isso durante o restante da semana. Na sexta-feira, inclusive, estava tão bom sentir o odor dele que gozei após bater uma punheta cheirando sua peça íntima e esfregando-a em meu rosto. Naquela dia, saí da lavanderia pensando que se existisse um perfume com o cheiro do pau do meu irmão, eu com certeza compraria.

Era um sábado de manhã e eu estava acordando aos poucos, sentindo um afago gostoso em meus cabelos. Pensei que fosse meu irmão, é claro, mas ao despertar foram os lindos olhos claros de William que eu vi em minha frente.

– O que você está fazendo aqui?

– Afagando seus cabelos enquanto você dorme.

– Mas como você entrou aqui?

– Eu tenho uma cópia da chave.

– Desde quando? – perguntei, surpreso.

– Estou brincando. Seu irmão estava saindo quando cheguei e ele me deixou entrar.

– E então você ficou aí me vendo dormir como um psicopata?

– Prefiro dizer como um anjo da guarda – ele sorriu. – Vim te dizer que você vai dormir comigo hoje.

– Isso é um convite?

– Não, é um aviso. Meus pais saíram agora cedo para a chácara daquele cara detestável que casou com a minha tia e eu me neguei a ir.

– O tio homofóbico?

– Esse mesmo. Mas ele não é meu tio.

– Mas qual o problema de você ir? Ele nem sabe que você é gay mesmo. Ninguém sabe.

– Não importa, ele é um babaca – Will resmungou. – Mas não foi só por isso que eu fiquei. Quero aproveitar essa noite para ir num lugar que eu queria faz tempo.

– Onde?

– À noite você vai saber – ele parecia bem animado, e um pouco ansioso também.

– Você não espera que eu saia com você sem saber para onde vamos, não é?

– É exatamente o que eu espero – ele sorriu. – Mas falando em curiosidade…

– Eu não disse que estou curioso – interrompi.

– Que seja! Já passou da hora de você me dar aquele meu desenho.

Eu já havia até esquecido do desenho que tinha feito de Will, mas ele pelo visto não.

– Já passou da hora é de eu tomar meu café, pois estou morrendo de fome. Seu desenho pode esperar.

– Mas então você já terminou?

– Sim, mas não estou com a menor pressa de…

– Eu estou! Me dá, por favor! – ele disse, se levantando da cama.

– Mano, relaxa, é só um desenho. Quando terminarmos o café eu pego para você.

– Não, não, não! Agora que sei que está pronto não vou conseguir esperar.

– Vai ter de esperar porque eu não vou…

– Eu pego! – ele insistiu. – Está no seu portfólio, não está?

Respirei fundo, sabendo que era melhor não contrariá-lo. Eu sempre acabava cedendo às vontades dele.

– Se você bagunçar os meus desenhos…

E então ele saiu em disparada, sem escutar o resto da frase. Eu não o esperei e fui tomar o meu café. Já na cozinha, comecei a estranhar a demora, quando ele chegou minutos depois.

– Se perdeu no caminho?

– Eu estava vendo seus desenhos, você tem um talento e tanto. Sabe disso, não é?

– Eu sou só mediano – eu disse, meio tímido pelo elogio. – Mas valeu.

– Vou para casa levar esse desenho e passo aqui mais tarde para a gente sair. Avise seu irmão que não dormirá em casa.

É, Will era um cara bem mandão e eu já estava acostumado o bastante para achar isso engraçado. O que eu estranhei mesmo foi ele sair tão rápido e nem ficar para tomar café. Principalmente ele, que vivia sempre esfomeado.

Durante todo o dia fiquei pensando sobre onde Will pretendia me levar, mas é claro que eu não admitiria para ele o quanto fiquei curioso. Por volta das 20:00, ele me ligou dizendo que dali a uma hora estaria em minha casa para sairmos, e então fui me arrumar. Ao abrir meu guarda-roupa, percebi que não sabia o que deveria vestir. Algo formal? Algo mais despojado? Seria um local fechado ou aberto? Mandei uma mensagem para o Will pedindo que ele me desse uma dica e só descobri como ele mesmo se vestiria: tênis, uma calça jeans justa e uma camisa social roxa. Isso, no entanto, não foi de grande ajuda, já que esse sempre foi o estilo dele, não importa aonde ele fosse.

Antes de tomar meu banho, fiz um lanche rápido, já que não sabia se onde iríamos teria comida ou não, e depois fui me arrumar. Vesti uma jeans escura e uma camisa pólo rosa salmão, passei um perfume por via das dúvidas e então fiquei à espera de Will. Ele chegou poucos minutos depois do horário que havia combinado, e avisou que o Uber já estava a caminho.

– Por que não vamos no carro da sua mãe?

– Não sei se alguém estará em condições de dirigir quando estivermos voltando – ele me deu uma piscadela.

– E eu estou bem vestido para onde quer que você vá me levar?

– Mais lindo impossível – ele respondeu, depois de ensaiar um olhar para mim dos pés à cabeça.

Will também estava muito bonito, o que eu havia reparado assim que ele entrou em minha casa. Sua calça justa criava um volume na parte de trás do seu corpo que não era fácil ignorar. O perfume dele era extremamente doce, mas por incrível que pareça não era enjoativo. O uber chegou e fomos ambos no banco de trás. Will não parou de olhar pra mim nem por um momento, demonstrando estar mais ansioso que eu, que nem sabia para onde íamos. Estávamos nos afastando cada vez mais de casa, passando por regiões da cidade onde eu nunca havia estado. Imaginei que a “viagem” ficaria cara e isso me preocupou, mas não disse nada. Por fim, quando o motorista finalmente parou e descemos do carro, estávamos em frente a um restaurante japonês.

– WILLIAM, EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ME FEZ DAR A VOLTA NA CIDADE PARA COMER SUSHI?! – falei, ou melhor, gritei, bem mais alto do que deveria. Todos que estavam na parte da frente do restaurante olharam para mim, e Will, morrendo de vergonha, pegou meu braço e me levou rapidamente para a parte de trás do restaurante.

– Calma, Edu. A gente não veio jantar, fica tranquilo.

O estranho é que enquanto dizia isso, ele mesmo não estava tranquilo. Não parava de olhar para os lados e para mim, tenso, como se temesse pela minha reação.

– Olha, o local para onde viemos fica logo virando aquela esquina – ele apontou para a rua a frente. – Eu sempre quis vir num lugar assim, então me promete que você vai entrar e ficar ao menos um pouco.

Não respondi. Puxei meu braço para que ele o soltasse e fui andando apressado em sua frente. Quando virei a esquina, me deparei com um estabelecimento grande, com uma fila exclusivamente de homens na porta de entrada, e um letreiro extremamente colorido e chamativo.

– Eu não vou entrar ali! – exclamei.

– Edu, por favor.

– Você me trouxe numa boate gay, William!

– E qual o problema? Eu sou gay. Você é bi. Vamos nos permitir.

– O problema é que eu nem gosto de boate, principalmente do que eu posso encontrar aí.

– Por favor, por favor, por favor! Só um pouco… por mim – ele parecia realmente querer muito aquilo. – Prometo que não farei você continuar lá dentro se não quiser. E não vai ter ninguém conhecido lá, por isso estamos tão longe de casa. Não há chance de sermos descobertos.

– Eu não importo se alguém vai me ver ou não! – falei na defensiva.

– Se importa, sim. E eu também, porque não é assim que queremos que as pessoas fiquem sabendo sobre a gente. Mas não corremos risco aqui.

Eu realmente nunca havia tido vontade de frequentar um lugar como aquele, mas não custava nada acompanhar o Will daquela vez.

– Vamos! – cedi.

Entramos no final da fila e imediatamente Will começou a reparar nos caras a nossa frente. A maioria eram jovens como nós, provavelmente perto da idade mínima de entrada, mas haviam homens mais velhos também. Na porta, o segurança pediu para ver nossos documentos e então nos deixou passar. Lá dentro tocava uma música eletrônica, vários homens dançavam em uma pista larga no centro do salão, e nas laterais outros caras bebiam e flertavam em mesas próximas ao bar. Assim que entramos pude observar que várias pessoas olhavam em nossa direção, provavelmente interessadas no Will, o que me incomodou de início. Percebi que muitos poderiam pensar que estávamos juntos, então segurei sua mão instintivamente. Ele olhou para trás assustado, e estranhou ao perceber que fui eu quem o segurou, mas não soltou minha mão.

– Vem, quero ver como é lá em cima – ele me guiou.

Passamos às margens da pista e subimos uma escadaria que começava bem ao lado do bar. O segundo andar era basicamente alguns corredores com baixa luz e portas dispostas de ambos os lados. Por detrás delas, era possível ouvir sussuros e, principalmente, gemidos masculinos, alguns nada discretos.

– O que estamos fazendo aqui?! – olhei para Will, assustado.

– Calma, estamos indo lá para cima.

Então subimos outra escada, mas não sei se gostei mais do que encontramos no terceiro andar. No palco e ao longo do salão, vários gogoboys dançavam seminus, alguns com cuecas tão finas que era possível ver grande parte de suas bundas, e outros que se contentavam apenas com um tapa-sexo. Pelo visto, muitos clientes pensaram que se sentiriam mais confortáveis se também tirassem suas roupas, alguns ficando bem à vontade.

– Primeiro andar ou nada – falei.

Bora! – Will concordou.

Descemos e eu quis ir direto para as mesas em frente ao bar, não para beber, mas só porque não queria dançar. Will, entretanto, queria ir para a pista e não aceitou um “não” como resposta. Para piorar as coisas, fomos exatamente para o meio salão, onde os rapazes dançavam ao som de um funk. Will logo entrou no clima e começou a dançar, enquanto eu fiquei apenas me balançando como um retardado. Para mim, ele dançava tão bem quanto qualquer um dos melhores bailarinos na pista, o que não era uma surpresa, dado que eu já havia o visto em ação, mas ali ele parecia mais solto, sem rédeas. Na verdade, o sentimento de liberdade era tão grande naquele lugar que eu mesmo comecei a me soltar.

Will notou isso e me deu um sorriso de incentivo. Era incrível como ele exalava sensualidade. Por vezes, vi os rapazes em volta olhando-o com desejo, muitos não tiravam os olhos de sua bunda, mas ele parecia não se importar. Mesmo quando eventualmente um cara chegava para dançar por trás dele e o encoxava descaradamente, ele não esboçava reação. E eles aproveitavam, se mostrando cada vez mais atrevidos.

– Vamos nos sentar um pouco – falei, aborrecido.

– Mas a gente mal começou a dançar – ele reclamou.

– Então fique aí – retruquei, enquanto me dirigia para as mesas do bar. Ele, como eu esperava, me seguiu.

– Aqueles caras estavam praticamente te comendo no meio da pista – resmunguei, quando nos sentamos.

– A gente só estava dançando, é assim mesmo. Relaxa.

– Se você acha normal as pessoas ficarem se esfregando em você assim… – eu não conseguia esconder minha chateação, e nem queria.

– Espera! Você está com ciúmes?

– Deixa de ser idiota, William. Só não acho isso certo – me defendi.

– Você está com ciúmes, sim haha – ele estava se divertindo.

– Vai pegar algo para a gente beber logo. Para mim um refrigerante, por favor.

– Tá bom… ciumento – ele saiu rindo.

Quando voltou, ele trazia duas bebidas com vodka e frutas que eu não sabia nomear. Eu disse que não queria, mas ele insistiu e acabei acompanhando-o. Enquanto conversávamos, percebi que um cara nos observava a algumas mesas de distância. Ele aparentava ter uns 22 anos e era muito bonito. Tinha os cabelos pouco abaixo dos ombros, sua pele era cor de oliva e ele não parava de sorrir.

– Aquele cara não para de nos encarar, acho que ele está interessado em você – apontei.

– Nossa, ele é lindo!

– Hmm, pois eu não achei – desdenhei.

– Ah, para. Olha só para ele. E eu acho que está interessado mesmo, hein. Parece que está vindo para cá – ele falou, quando o homem começou a desviar das mesas indo em nossa direção.

– Não importa o que ele quer, a gente vai dispensar ele. Não viemos aqui para ficar flertando com ninguém, ou viemos?

– Não, mas não custa nada ser gentil, não é? – ele retrucou, pouco antes do cara chegar até nós.

– Boa noite! – saudou o desconhecido. – Desculpe a indiscrição, mas vocês estão juntos?

“Sim”, respondi, enquanto Will disse “não”, ao mesmo tempo.

– Espera, estão ou não estão? – ele ficou confuso.

– Não somos namorados, se é o que quer saber – respondi. – Mas não vejo por que isso seria de seu interesse.

– Hey, calma, Edu! Não precisa tratar o cara assim – Will me repreendeu. – Desculpe o nervosinho aí, pode se sentar, se quiser.

Olhei para o Will sem esconder minha reprovação, e depois para o cara sem acreditar que ele realmente estava se sentando.

– Seu amigo é sempre tão nervosinho assim? – ele perguntou.

– Na verdade, não. Não sei o que deu nele. Meu nome é William, e o dele é Eduardo, mas pode nos chamar de Will e Edu.

– Ah, sim. Me chamo Renato. Prazer, Will. Prazer, Edu.

Me limitei a dar um aceno de cabeça, ignorando a mão que ele me estendeu.

– Vocês também não gostam muito de dançar? – Renato perguntou.

– Eu gosto, ele não.

– Posso responder por mim, William.

– Eu adoraria que fizesse isso, inclusive – Renato falou, me encarando. – Vocês vêm sempre aqui?

Revirei os olhos com essa pergunta clichê, e continuei calado.

– Não, é nossa primeira vez. Eu convenci o Edu a vir, mas não foi fácil.

– Que bom que conseguiu – Renato sorriu.

Os dois começaram uma conversa e eu passei todo o tempo tentando ignorá-los o máximo possível. Renato tentava a todo o custo me incluir no papo, por vezes fazendo perguntas diretamente a mim, mas eu desconversava sempre, sem entender por que ele fazia questão de falar comigo. Quando ele finalmente disse que precisava usar o banheiro, me virei para o Will.

– “Vocês vêm sempre aqui?”? Não acredito que ele disse isso. É sério que você está dando papo para esse idiota?

– Não acredito que você não percebeu. Você que é um idiota.

– Como assim?

– Ele esta interessado é em você, Eduardo. Não parou de flertar contigo desde que nos sentamos aqui.

– Que?! Nada a ver! – falei, incrédulo. Como era possível?

– Você é um idiota mesmo. Mas não se preocupe, vamos dispensá-lo assim que ele chegar e voltamos para a pista.

E Will tentou dispensá-lo quando ele voltou, se levantando e dizendo que íamos dançar, mas eu me recusei.

– Não quero dançar agora, vou tomar mais um drinque desses.

Will me olhou incrédulo e sem nada entender, mas eu queria muito descobrir qual era a daquele cara.

– Acho que vou acompanhar você, então. Posso? – Renato falou.

– Claro – respondi.

Will ficou um tempo parado em frente a mesa. Acho que estava decidindo se devia sentar-se novamente, mas acabou indo para a pista com cara de poucos amigos.

– Achei que tivesse me achado um babaca – Renato disse, meio desconcertado, depois de ficarmos a sós.

– Claro que não, foi só impressão – menti.

– Você e o Will realmente não têm nada?

– Não, somos só amigos.

– Que estranho… – ele pareceu confuso.

– O que é estranho?

– Nada. Esquece.

Passamos muito tempo conversando. Renato me contou que estava na faculdade e que cursava Biologia. Desde criança, sempre fora apaixonado por botânica, embora tivesse escolhido seguir a área de biotecnologia. Ele ficou por vários minutos me falando sobre o avanço nas pesquisas com organismos transgênicos e como isso era importante para a sociedade. Também me contou que sempre esteve convicto sobre ser um homossexual e nunca escondeu isso de ninguém. Seu irmão não gostava de deixá-lo sozinho com seu sobrinho por medo de ele influenciá-lo e isso o deixava muito triste. Eu havia me enganado muito sobre Renato, porque ele parecia ser um cara bem legal.

Will não tirou os olhos de nós nem por um minuto. Por 3 vezes ele foi até a nossa mesa me chamar para ir para a pista, e em todas às vezes ele voltou frustrado com um copo cheio de bebida na mão. Fiquei preocupado que ele estivesse bebendo além da conta, mas eu também estava bebendo com Renato, que depois de um tempo conversando fez um convite que me pegou de surpresa.

– Então, Edu, vou lhe propor uma coisa, mas quero que se sinta à vontade para recusar. Está sendo ótimo conversar com você, então não me importo de continuar aqui, se quiser, mas preciso perguntar se você não gostaria de ir até um local mais reservado comigo.

– Humm… mais reservado? Onde, por exemplo?

– Eu pensei naqueles quartos do segundo andar – ele falou, ansioso.

Imediatamente me lembrei dos gemidos que havia escutado lá em cima e pensei não estar pronto para aquilo, mas Renato me tranquilizou.

– Olha, não precisamos fazer nada, se não quiser. Prometo que a gente vai no seu tempo.

Eu estava bastante apreensivo, mas confesso que gostei da ideia de estar em lugar com mais privacidade com ele. Aquela música alta e todas aquelas pessoas já estavam começando a me dar dor de cabeça, embora eu saiba que só fiz aquilo porque havia bebido um pouco e isso me deu coragem.

– Olha, eu posso ir, mas realmente não sei estou pronto para… você sabe.

– Sem problema.

Nos levantamos e ele pegou minha mão. Minhas mãos estavam suadas, mas a dele nem um pouco, o que me fez imaginar se ele fazia aquilo sempre com seus “pretendentes”. Pedi a ele que passássemos pelo Will para eu poder trocar uma palavra com ele, mas não foi uma boa ideia.

– VOCÊ VAI PARA O QUARTO DOS GEMIDOS COM UM CARA QUE VOCÊ NEM CONHECE? – ele gritou, mas graças a música alta não causou muita comoção.

– Calma, Will. A gente só quer um pouco de privacidade, nem que seja para conversar.

– Conversar? É sério isso? Me poupe, Eduardo! Esse cara está de olho em você faz tempo. É claro que ele quer te pegar naquele quarto.

– Olha, não interessa o que ele quer. Nada acontecerá se eu não permitir – tentei tranquilizá-lo.

– É isso, cara. Fica tranquilo – Renato interveio. – Eu não vou fazer nada que ele não queira.

– Fica na sua que eu não estou falando contigo – Will atacou.

– Chega, Will – eu disse, firme. – Não tem por que fazer esse drama. A gente só vai subir um pouco e logo estamos de volta. Fica aí dançando e não bebe mais, você já está ficando alterado.

– Edu, por favor, não faz isso – ele segurou meu braço.

– Eu desço logo, não sai daí – falei, me soltando.

Renato e eu subimos para o quarto no segundo andar com a chave que havíamos pegado no bar. Era um cômodo simples, com uma cama de casal, uma cômoda e um abajur. Ele se sentou na cama e esperou, até que me sentei ao seu lado. Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, eu desandei a falar. A verdade é que eu não sabia se estava pronto ou mesmo se queria fazer algo com ele. Estava  encantado pela sua personalidade, mas ainda era muito reservado. Entretanto, enquanto eu falava ele começou a se aproximar e pousou uma de suas mãos em minha coxa. Não esbocei nenhuma reação e ele continuou se aproximando cada vez mais, até estar com a cabeça e a boca a centímetros das minhas, e então ele me beijou. Pensei em me afastar, mas quando dei por mim já estava retribuindo o beijo. Sua mão começou a passear por meu corpo, entrando em minha blusa, descendo por minhas costas e apertando minha bunda. Sua boca desceu ao meu pescoço  e ele começou a beijá-lo, me fazendo ficar arrepiado. Ele pegou minha mão e colocou sobre seu membro duro sobre a calça, e depois abriu seu zíper e o colocou para fora me fazendo tocá-lo diretamente. Continuou me beijando até que tentou empurrar minha cabeça na direção de seu pau, quando o parei.

– Não!

– Desculpa, me excedi – ele disse, tentando voltar a me beijar.

– Não, é sério. Não quero fazer isso. Não deveria ter subido.

– Por quê? Não está gostando?

– Não, não é isso – me apressei a explicar. – É que a gente mal se conhece, e também estou preocupado com o Will lá embaixo. Acho melhor eu descer.

– Tudo bem. Não vou negar que fiquei decepcionado, mas se quer que seja assim… Vamos descer.

Quando chegamos no primeiro andar de novo, procurei Will em todo o salão, com Renato ao meu lado, mas não o encontrei.

– Será que ele foi embora? – Renato sugeriu.

– Não acho que ele iria sem mim, mas tenho um palpite.

Subi as escadas em direção ao terceiro andar e disse ao Renato que ficasse. Lá em cima, o ambiente continuava da mesma forma que encontrei quando cheguei, embora os rapazes estivessem ainda mais bêbados. Para minha surpresa, encontrei Will dançando sem camisa em cima de uma mesa, com vários homens embaixo ao seu redor.

– Will, o que você está fazendo? – gritei. – Desça daí! A gente vai embora agora.

– Edu? Mas já acabou? Que rápido! Parece que o Renatão é meio apressado, hein – debochou. Era visível que ele estava meio alterado pela bebida, mas não muito bêbado, de verdade.

– Você está sendo um idiota, Will. Desce daí e vamos para casa, por favor.

– De jeito nenhum! Você já se divertiu, agora é minha vez, não é galera?

– SIMMMMM! – gritaram várias vozes ao mesmo tempo.

– Deixa o garoto aí. Não se preocupa que iremos cuidar bem dele – disse em um homem que aparentava ter por volta de uns 35 anos.

– Desculpa, cara, mas esse é um assunto nosso. Eu e meu amigo vamos para casa agora.

Will me ignorou e continuou a dançar. “Tira a calça”, gritaram alguns rapazes que o rodeavam. Ele não se fez de rogado e começou a desabotoar seu zíper, enquanto se ouviam gritos animados incentivando-o a continuar. Um homem de cerca de 40 anos avançou e apertou sua bunda ainda por cima da calça, chamando-o de delícia e outras coisas mais.

– Tira a mão dele! – gritei.

Tentei avançar para tirá-lo da mesa, mas o mesmo rapaz que havia dito para eu deixá-lo lá puxou meu braço e tentou me impedir.

– O garoto só vai se ele quiser, e se você encher muito a gente te coloca para dançar aí também – ele falou.

Tentei empurrá-lo para que ele me soltasse, e por já estar bêbado ele acabou caindo no chão. Enfurecido, se levantou e me acertou um soco no rosto, me fazendo ficar tonto momentaneamente com a pancada. Will pareceu se desligar de seu modo rebelde nesse momento, e desceu da mesa rapidamente, chegando até mim.

– Edu, você está bem? – ele pegou meu rosto para ver se eu estava machucado, e então se virou para o homem que havia me socado. – Cara, você está maluco?!

– Deixa quieto, Will. Só vamos sair desse lugar – pedi, e então descemos.

No salão do primeiro andar, ainda parei um tempo para tentar avistar Renato no meio da multidão, mas foi em vão. Ele tinha sido muito legal comigo, e não queria sair sem me despedir dele, mas foi o que precisei fazer. Durante todo o trajeto de Uber até a casa de Will nenhum de nós soltou uma palavra. Eu estava com raiva dele e ele parecia bem envergonhado, além de um pouco… triste, eu diria. Já dentro de sua casa, ele finalmente quebrou o silêncio.

– Posso ver seu rosto? Tenho gelo aqui, se quiser – ele estava preocupado pelo soco.

– Eu estou ótimo. Deveria se preocupar com você, que parece ter bebido além da conta – acusei.

– Eu não estou bêbado.

– Pois eu prefiro acreditar que está, por todo o show que você deu na boate.

Ele abaixou a cabeça e não disse mais nada. Subiu para seu quarto, provavelmente para arrumar a cama para dormimos, mas preferi ficar na sala. Tirei meus sapatos, blusa e calça e fiquei assim, seminu, porque não queria ter de pedir um short para ele. Me deitei no sofá depois de escovar os dentes e fiquei me revirando por alguns minutos, sem conseguir dormir, até que Will apareceu.

– Por que está deitado aí?

– Vou dormir aqui.

– Não precisa disso, você ficará cheio de dores quando acordar. Já coloquei um colchão no chão para eu dormir, pode ficar na minha cama.

– Estou bem aqui – falei, secamente.

– Edu, não faça eu me sentir ainda pior, por favor. Sobe – ele pediu.

Will parecia realmente triste, e isso me desarmou por um instante.

– Ok, durmo no colchão então.

No quarto dele, porém, ele fez outro pedido.

– Pode se sentar na cama ao menos para conversarmos então?

– Tem certeza que quer fazer isso hoje?

– Tenho.

Me sentei na cama ao seu lado, mas ele não me olhou. Will já estava sem camisa e com short de pijama.

– Me desculpe – seu sussurro foi quase inaudível.

– Pelo o quê?

– Por ter sido um idiota.

– Desenvolva – insisti.

– Eu não deveria ter ido lá para cima e feito o que  fiz. Foi muito infantil de minha parte.

– Foi mesmo – concordei. – Mas eu só queria saber por que você fez isso? Porque te deixei lá embaixo “sozinho”? Eu te disse que seria rápido? Eu só queria um pouco de espaço.

– Eu sei bem o que você queria – a vergonha dele cedeu um pequeno espaço para a raiva.

– O que está insinuando?

– Você sabe muito bem – ele me acusou. – Você nem o conhecia, Edu. Sempre foi esse cara todo certinho e então do nada você sobe para ficar com um cara que nunca viu na vida? Como você pôde? – sua voz demonstrava tristeza de verdade.

– Will, a gente não fez nada demais. Apenas nos beijamos rapidamente.

– Quer mesmo que eu acredite nisso? Eu vi a forma que ele te olhava na mesa e você já tinha se deixado levar por ele. Você sabe o que senti quando vi vocês subindo juntos? – ele parecia prestes a chorar a qualquer momento.

– Will, me escuta, estou dizendo a verdade. Ele tentou, mas eu não quis, e ele me respeitou. A gente não fez nada, passamos quase todo o tempo apenas conversando.

Isso o pegou de surpresa e pela primeira vez desde que nos sentamos ele olhou nos meus olhos.

– Você jura?

– Sim. Mas por que isso importa tanto para você? – eu estava confuso, porque nada naquela reação fazia sentido.

– É melhor não falarmos mais sobre isso.

– Não é, não. Você pediu para conversarmos e agora quero que me explique por que agiu daquela forma.

Ele ficou calado por um tempo. Me encarou pensativo, como se estivesse decidindo se dizia algo ou não. Quando voltou a falar, me olhava profundamente nos olhos.

– Porque eu estava não só com raiva, mas muito triste. Ver você subindo com aquele cara e imaginar que você se entregaria a ele me despedaçou de uma forma que você não poderia imaginar – ele piscou demoradamente e fez uma leve careta, como se os sentimentos estivessem voltado por um momento.

– Mas eu não entendo.

– Tem certeza de que quer entender?

Assenti com a cabeça, sem imaginar o que ele estava prestes a fazer. Will se aproximou de mim, pegou meu rosto em suas mãos e me beijou. Quando seus lábios tocaram os meus eu fiquei tão sem reação que parecia petrificado, e totalmente confuso. Olhei para ele, assustado, sem nada dizer, e ele sustentou meu olhar. Como nada fiz, ele avançou e me deu outro beijo rápido. Quando tentou dar o terceiro, eu o parei.

– Espera… espera! O que você está fazendo?!

– Essa é sua resposta. Eu te amo, sempre te amei. E no fundo eu acho que você sabia disso.

– Mas você é meu melhor amigo, é como um irmão!

– Isso não te impediu de desejar o Daniel, não foi? – ele me acusou.

Fui pego completamente de surpresa, pois nunca tinha falado sobre meu desejo por meu irmão com absolutamente ninguém, nem com o Will. Vendo minha cara de espanto, ele explicou.

– Vi o desenho que fez dele sem roupas quando fui pegar meu desenho em seu portfólio. E não precisa negar, eu já havia notado o sentimento que tem por ele, só não tinha uma confirmação.

– Nada disso vem ao caso agora – tentei mudar de assunto.

– Não mesmo. O que importa agora é que eu gosto de você, te desejo, e sei que você gosta de mim também.

– Claro que gosto, você é meu melhor amigo.

– Você também sempre foi meu melhor amigo, mas é possível ter outros sentimentos por um amigo. Sei como você sente ciúmes de mim…

– Isso é super normal, não quer dizer que eu queira você – tentei explicar.

– É, então me diz que você não gosta disso…

Ele voltou a me beijar, segurando meu rosto de forma firme e apertando sua boca contra a minha. Dessa vez eu o empurrei, impedindo-o de continuar.

– Pare com isso – pedi.

– Por quê? Não sabe quanto tempo eu esperei por isso, e sei que você quer, assim como eu. Você não gostou que os caras me olhassem hoje e nem quando achou que seu pretendente queria a mim.

– Ciúmes de amigo – falei, não sei se para convencer a ele ou a mim mesmo.

– Não me venha com essa, nós não temos de evitar nada. Estamos sozinhos aqui e somos maduros o suficiente para sabermos lidar com isso. Vai me dizer que não me acha atraente?

– Claro que acho, mas isso não quer dizer nada.

– Eu sonhei tanto com essa noite, Edu – ele mal dava ouvidos ao que eu dizia. – Eu quis tanto ser o seu primeiro, e que você fosse o meu também… Fica comigo.

– Olha… acho melhor conversamos amanhã – falei meio desconcertado, e tentei levantar da cama.

Will, porém, me puxou pelo braço e me fez cair por cima dele. Depois, pegou minha mão e me fez tocar seu pau por cima do short.

– Olha como você me deixa, Eduardo – ele sussurrou, e depois levou suas mãos até meu caralho – E pelo visto eu te deixo assim também.

Ele me deu outro beijo, e dessa vez fui mais lento ao tentar afastá-lo. Na verdade, minha boca até se abriu um pouco para recebê-lo, o que fez ele tentar colocar sua língua sobre a minha.

– Will, é melhor não… – sussurei, mas sem forças para recuar. Eu realmente já estava querendo aquilo, e meu pau que pulsava na cueca duro como uma pedra não me deixava mentir.

– Então me impeça – ele falou, e voltou a me beijar.

Mas eu não o fiz. Will segurou minha cintura e girou, deitando-se por cima de mim. Colou sua boca na minha de novo e dessa vez eu retribuí. Nossos lábios dançavam ferozmente e nossas línguas logo se encontraram também, e tudo que eu pudia sentir era o gosto da sua saliva. Ele me beijava de forma selvagem e urgente, e me segurava firme como se eu pudesse correr a qualquer momento. Ele não me dava espaço, mal me deixava respirar, mas eu não fazia questão.

Desci minha mão por suas costas e enfiei dentro de seu short, apertando sua bunda e fazendo ele gemer. Quando nossas bocas se afastaram, Will deu uma leve mordida em minha orelha e afundou o rosto em meu pescoço, dando um chupão e uma fungada que me fizeram arrepiar. “Amo seu cheiro”, ele sussurou, e depois começou a descer explorando meu corpo com sua boca. Beijou meu tronco do peitoral à barriga,  e então passou a cheirar e lamber minha minha virilha, para depois começar a passar a língua em meu pau por cima da cueca, me provocando.

Para apressá-lo, tirei logo minha cueca boxer e ele me olhou com um sorriso no rosto quando minha rola saltou na sua cara. Passou a língua da base do pau até a cabeça, sugou o líquido que começava a escorrer pela glande e então desceu até minhas bolas, chupando uma a uma, e depois tentou abocanhar ambas simultaneamente, e conseguiu. Will continuou me atiçando, subindo até a cabeça do meu pau, passando a língua ou mordendo-a com os lábios, e depois recuando.

– Você quer me matar de tesão, é? Vai logo, pelo amor de Deus – supliquei.

– Então pede – ele provocava, embora quisesse aquilo tanto quanto eu.

– Me chupa. Por favor.

– Com todo prazer – ele falou, e então começou o primeiro boquete da minha vida.

Will se posicionou de forma que pudesse mamar e olhar para mim, e então começou a engolir minha pica em câmera lenta enquanto me encarava. Seus olhos azuis esverdeados eram hipnotizantes, assim como o movimento que ele fazia, parecendo ter sede de rola, engolindo meu pau até quase engasgar e então subindo para pegar fôlego novamente.

Por vezes ele tirava da boca completamente e continuava me encarando, com um sorriso pervertido, e eu logo pegava em seus cabelos e levava sua cabeça novamente em direção ao meu pau que pulsava. Will parecia dominar completamente a arte do boquete, embora eu não tivesse com o quê comparar. Era incrível como ele conseguia engolir minha pica quase até a base e ainda me olhar como se quisesse mais. Mas eu não deixava por menos, mexia meus quadris e empurrava a rola em sua garganta como se estivesse fudendo sua boca, fazendo os olhos dele lacrimejarem.

Em dado momento, Will virou seu corpo na cama sem deixar de me chupar, parando com a bunda bem em frente ao meu rosto. Sem pestanejar, abaixei short e cueca e revelei aquela bunda enorme, que sempre fora objeto de desejo de todos os nossos colegas, além de um cuzinho rosado que piscava convidativo. Logo ele deu sinal do que queria e empinou quase esfregando a bunda na minha cara, e eu não me fiz de rogado. Beijei e mordi os dois lados de sua bunda, deixando grandes marcas em sua pele branca, e então caí de boca no anelzinho dele, enfiando o máximo que podia a minha língua naquelas preguinhas gostosas. Por um momento ele parou de me chupar e ficou só apreciando meu cunete, e só depois voltou a mamar para ficarmos em um 69 maravilhoso.

Enquanto eu lambia e chupava o seu cu, Will fazia o mesmo com meu pau, abocanhando ele inteiro, fazendo ele deslizar em sua boca até começar a pulsar. Precisei juntar forças para afastar meu rosto que estava enterrado em sua bunda e avisar:

– Mano, não dá… eu vou gozar – falei, quando senti o momento se aproximando.

Will, entretanto, ao invés de se afastar, passou a chupar com ainda mais intensidade. Meu corpo começou a tremer e vários jatos de porra saíram de forma incessante direto para a boca do meu melhor amigo. Quando ele tirou a boca da minha pica e abriu-a para me mostrar, meu leite farto e grosso a enchia completamente, mas num único movimento ele engoliu toda aquela gala e sorriu para mim.

– Nunca tomei nada mais gostoso em toda a minha vida – falou.

– Você é maluco – respondi, extasiado.

– Você ainda não viu nada – ele disse, e começou a lamber todo o rosto de porra que havia no meu pau.

Segurando a vara na mão, passou a mamar e bater uma punheta para mim ao mesmo tempo, e fui ficando duro de novo. Quando já estava a ponto de bala, ele me deu um beijo de língua e então falou em meu ouvido.

– Me come.

Nenhum de nós dois tinha feito sexo antes. Eu deveria estar pensado mais no que aquilo significava, principalmente para a nossa relação, mas com o tesão a mil eu só consegui fazer uma pergunta.

– Tem camisinha?

– Você nunca fez isso e nem eu, tá tranquilo. Quero sentir sua pele, sua textura. Quero sentir todo o calor do seu pau quando você entrar em mim.

Will se levantou, foi até seu guarda-roupa e voltou com um pote de condicionador. Lambusou meu pau da base à cabeça, e então ergueu-se sobre mim, preparando-se para sentar. Pude sentir sua tensão quando ele encaixou a pica na portinha do seu cu, mas ele respirou fundo e começou a descer bem devagar. O caralho foi entrando aos poucos e logo ele fez uma cara de dor, parando subitamente.

– Você tem que relaxar – avisei.

– Eu sei – ele gemeu, e tentou novamente.

Mais alguns centímetros entraram e então outra careta de dor, acompanhada de um gemido.

– Caralho, como isso dói.

Eu poderia ter perguntado se ele queria parar, mas sabia que nenhum de nós desejava isso. Pela terceira vez, ele voltou a sentar, mas dessa vez não parou quando a dor o incomodou novamente, e continuou até que meu pau estivesse todo enterrado em seu cu, gemendo de dor enquanto meu membro rompia suas pregas e o rasgava por dentro.

Por um momento, pensei que Will fosse se levantar e parar com aquilo, mas ele se manteve ali tentando se acostumar com meu caralho dentro dele. Eu me mantive imóvel, ouvindo sua respiração ofegante e esperando um sinal dele. Passado o que pareceu uma eternidade, ele sorriu para mim e deu uma senhora rebolada com meu pau atolado dentro dele, e “mordeu” minha rola com seu cuzinho, me fazendo ir à loucura. Com cuidado, ele se inclinou um pouco em minha direção e eu segurei sua cintura. Me retraí um pouco, saindo parcialmente de dentro dele, e então ergui meu quadril novamente ao mesmo tempo que o puxava para baixo, fazendo meu pau se enterrar por completo no cua dele outra vez. Ele gemeu de novo, mas dessa vez havia um tom de prazer acompanhado da dor, o que me encorajou a repetir o movimento. Quando senti que ele estava totalmente entregue, comecei a bombar, aumentando o ritmo, e logo o quarto foi preenchido com gemidos de puro deleite de ambos.

Will cavalgava em mim como se fosse a última coisa que faria na vida, e eu segurava sua bunda tentando afastá-la com as duas mãos para que ela pudesse engolir minha rola por completo. Seu traseiro se encaixava em minha virilha como se tivesse sido esculpido na medida, sob encomenda para me satisfazer, e meu pau deslizava dentro dele pronto para banhá-lo de leite a qualquer momento.

Ainda engatado em mim, Will se inclinou para a frente e me deu um beijo de língua, que eu retribuí sem parar de meter.

– Te amo – ele sussurou.

É claro que eu o amava e ele sabia disso, mas não da forma como ele queria e desejava. Fiquei calado por um tempo e então tomei o pau dele nas mãos e comecei a masturbá-lo. Eu sabia que estava prestes a gozar e o mínimo que eu podia fazer era levá-lo ao orgasmo comigo. Ele olhou nos meus olhos e começou a sorrir e a gemer ofegante, e eu fiz o mesmo. Quando minha pica começou a pulsar, ele deu uma última piscada com seu cuzinho, mordendo minha rola, e me fez gozar muito dentro dele, ao mesmo tempo em que ele se derramava em minha barriga. Pude sentir quando minha porra quente e farta o lavou por dentro, injetando meus filhos naquele anelzinho que nunca tinha visto um caralho na vida.

Ao sair de dentro dele, vi minha gala escorrendo pelo seu cu quando ele começou a expulsá-la, contraindo-o, e naquele momento isso pareceu uma das melhores visões que alguém poderia ter. Exausto, ele deitou a cabeça sobre o meu peito suado, fazendo carinho em minha barriga gozada, e murmurou outra vez que me amava muito antes de nós dois adormecermos.

Meu e-mail: [email protected]

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,43 de 30 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

9 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Gatto ID:g6200i36h

    Era sobre o irmão mas o Will tinha que escorregar na pica kkkkkj
    Pelo amor do meu pau continua

  • Responder Alex ID:gstyw0gzj

    Quero muito a continuação!

  • Responder Gean ID:beml99aoij

    Gostei muito. Continua….

    • João ID:gqatwkphm

      Vc escreve de maneira tão fluida e a história está tão legal que eu aceito ser enrolado por mais 50 capítulos kkkkkk

  • Responder João ID:gqatwkphm

    continua. Por favor!

  • Responder Tou ID:40voux7yb0c

    Preciso de continuação aq

    • Gume ID:7r053woxic

      Aih, sinto que vou chorar tanto nessa merda…

  • Responder David Campos ID:81rituh6id

    Continua 🥺

    • Gume ID:7r053woxic

      E é por isso que odeio um “trisal”, ou shipo todo mundo com todo mundo, ou prefiro o casal errado. E ainda insisto em sofrer, já que vou continuar lendo essa praga