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A Chefa

15433 palavras | 7 |4.89
Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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– Benção, madrinha.-
– Bom dia, José, entra que vou coar um café fresquinho pra gente.-
Entro, um pouco ressabiado, na casa de minha madrinha.
Eu gosto dela, mas tenho bastante respeito, conhecendo seu caráter forte e decidido, bem diferente ao de minha mãe.
Quando criança eu tive a oportunidade de receber mais de uma chinelada dela, quando a gente ainda morava nesta casa, e eu ensaiava alguma molecagem.
Vamos para cozinha, sento-me à mesa, e ela vai diretamente para o fogão preparar o café.
Seu corpo robusto é um estridente contraste com aquele da minha mãe, tão miudinha e tão frágil de saúde, não obstante seja quase trinta anos mais nova.
Ficamos falando banalidades, até que ela traz o café para a gente e também senta-se à mesa.
– Então José eu pedi para Jana mandar você aqui, para falar sobre teu futuro.-
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A madrinha é a única que chama minha mãe, Janaina, de Jana.
Também pudera, ela tinha praticamente salvado a vida de minha mãe, quando com quinze anos, grávida de mim, viciada em cola de sapateiro e outros bagulhos, a arrancou da rua, e a pôs para morar na sua casa.
Virou a madrinha dela e a minha também.
A madrinha sempre tinha trabalhado na casa dos outros, como empregada e babá.
Trabalhadora, séria e honesta, tinha tido a sorte de nunca cair na mão de patrões abusivos.
Isto lhe possibilitou juntar dinheiro para comprar sua casa, no extremo sul da periferia da cidade de São Paulo, e hoje em dia, com sessenta e seis anos, ter uma aposentadoria decente, que ela complementa com serviços de diarista, que realiza alguns dias por semana.
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– Faz quase seis meses que você se formou, né?-
– Sim! Cinco meses, para ser preciso.- respondo.
Esta é uma pergunta retórica, pois só consegui cursar a faculdade graças à ajuda econômica dela e ela foi à minha formatura.
– Já conseguiu arranjar um emprego?-
Outra pergunta retórica, mesmo que encontrei a madrinha pela última vez na minha formatura, tenho certeza absoluta que minha mãe a mantém informada sobre isto.
– Ainda não, madrinha, tenho procurado bastante, porém não consegui nada por enquanto.-
E não estou mentindo! Tenho enviado meu curriculum, para um monte de lugares, sem resultados, além de uma ou outra entrevista sem sucesso.
– Pois é! Talvez eu possa te ajudar. Você me enviaria teu curriculum pelo WhatsApp, que eu vejo o que posso fazer.-
– Sem dúvida, madrinha.-
O negócio deve ser sério, pois a madrinha não é pessoa que fale à toa.
Continuamos conversando, do mais e do menos.
Ela me pergunta respeito à saúde da mãe. Eu procuro não alarmar muito, mas ela anda bastante debilitada e ultimamente tem dificuldade em fazer os trabalhos de diarista que constituem nossa principal fonte de renda, além dos bicos que eu faço como garçom, e das ajudas da madrinha, obviamente.
Quando me pergunta sobre a Mara, meu peito se enche de orgulho.
Mara, minha irmãzinha de dez anos, é a menina mais bonita e inteligente do mundo.
– Pois é.- ela comenta,- Você precisa trabalhar logo e ajudar em casa, pois além da Jana ter problemas para trabalhar, você precisa cuidar da educação da Mara. Esta menina tem futuro, mas precisa investir na educação dela. A madrinha aqui, sempre vai ajudar, mas já sou velha e o dinheiro é sempre escasso. Você não vai querer que, com todas as potencialidades que ela tem, vire uma diarista, ou até pior.-
A madrinha tem suas convicções enraizadas sobre a decência do trabalho e, para ela, é indecoroso virar prostituta.
Eu pude ver na prática isto quando ela enfrentou, de cara aberta, o Wilsom.
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Minha mãe se enamorara do Wilsom e ele se instalou lá em casa, onde morou por mais de um ano.
Era um marginal da ralé, mas era bonito e seguramente tinha seus encantos, tanto assim que engravidou minha mãe, que depois deu à luz à Mara.
Mas seus aspectos sombrios eram predominantes: introduziu minha mãe ao crack e, finda a gravidez, pediu que ela se prostituísse.
A madrinha, que não o suportara desde o início, decidiu então intervir.
Ela foi para nossa casa, que ficava em uma comunidade, e o chamou para o meio da rua.
Minha mãe não estava em casa e eu, escondido atrás da janela segurando no colo Mara, com poucas semanas de idade, pude ver a cena, digna de um filme western.
A madrinha o xingou com todos os nomes possíveis, e disse para ele ir embora naquela hora, enquanto ainda podia andar com suas pernas.
Então ele sacou o trinta-oitão e o pôs na frente da cara dela.
Como resposta, ele recebeu um tapa na cara que doeu até minha alma.
– Você não tem culhão para puxar o gatilho, seu pirralho sem vergonha.-
Wilsom hesitou um instante e depois resolveu seguir o bom senso: se ele atirasse na madrinha aí, no meio da rua, estaria assinando sua sentença de morte.
Ela era muito respeitada nesta comunidade, e os chefes da boca de fumo iam seguramente querer a cabeça dele.
Mesma coisa aconteceria se ele ficasse.
Ele guardou o revólver, correu para dentro de casa, catou como um furacão sua trouxa e saiu correndo, com a madrinha que limitou-se a observa-lo do meio da rua, sem dizer nada, na melhor política de “a inimigo que foge, pontes de ouro”.
É inútil dizer que nunca mais soubemos nada do Wilsom.
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Terminada nossa conversa volto para casa e envio, no mesmo dia, o curriculum para a madrinha.
Não estranho quando, poucos dias depois, recebo pelo WhatsApp, a mensagem de uma tal de Clarissa, respeito uma entrevista de emprego, no Rio de Janeiro.
Marcamos para a manhã da quinta-feira sucessiva.
Já que não tenho a grana para o avião, pego o ônibus para o Rio na meia-noite da quarta e, depois de dar um tempo na rodoviária e na Cinelândia, às oito exatas me encontro na recepção da firma, que ocupa cinco andares de um velho prédio do centro.
Pouco depois vem-me buscar a Clarissa, uma jovem muito educada, que logo se apresenta como funcionária terceirizada do RH.
Me colocam um crachá de visitante e Clarissa me leva até uma diminuta sala de reunião.
Ela puxa fora, de uma pastinha que tem na mão, uma versão impressa do meu curriculum, e comenta comigo:
– Você é recém-formado em letras lá na USP. Pelo que vejo não tem experiências prévias, além dos estágios do curso. Porém aqui está escrito que você é fluente em inglês e espanhol. Você se importaria se a gente continuar nosso colóquio em inglês?-
Não tenho outra opção senão aceitar.
Na realidade meu inglês não é tão fluente assim, já que nunca saí de São Paulo, mas dá pro gasto, já o da Clarissa é perfeito. Graças a horas e horas de filmes em língua original, posso apreciar o acento britânico dela, e ganho pontos quando comento isto.
Ela me explica, sempre em inglês, que a firma é especializada em gerenciamento de concessões de serviços.
Conversamos por mais de uma hora, na qual ela me faz perguntas de todo tipo, depois me deixa aí na sala, para esperar a próxima entrevista.
Uma atendente me serve uma água, um cafezinho e, depois desta rápida pausa, entra uma moça que se apresenta como psicóloga, também terceirizada.
Passo o resto da manhã entre testes e entrevistas e lá pelas onze terminamos.
Entra de novo a Clarissa, que me avisa que meu próximo compromisso é às quatro da tarde com o gerente de RH, portanto estou liberado para almoçar.
Como um lanche numa padaria nas redondezas, passeio um pouco e, às quatro, estou de volta.
Me colocam na mesma salinha da manhã, porém desta vez a espera é longa.
São quinze para as cinco, quando aparece o Dr.Moacir.
De meia idade e corpulento ele se desculpa pelo atraso e vai direto ao ponto.
– O que temos para oferecer-lhe é o cargo de auxiliar administrativo de diretoria, e o salário bruto, que podemos oferecer-lhe é isto.- me põe na frente um papel com escrito um número, e complementa:
– Além dos benefits dos quais falarei adiante.-
– Este cargo requer, conhecimentos básicos de informática, pacote Office em prática, e inglês fluente, requisitos que o senhor demonstrou ter, na entrevista com a Srta. Clarissa. Porém, mais do que isto, requer uma pessoa dinâmica e ativa, que tenha disponibilidade para horários elásticos e viagens de trabalho sem prévio aviso. “Ça va sans dire”, que você deverá mudar para o Rio.- faz uma breve pausa fitando-me, e complementa:
– Se você estiver de acordo com estas condições, eu vou prosseguir, explicando-te os benefits, que para seu caso são bem interessantes.-
O salário que me mostrou, mesmo não sendo elevadíssimo, é interessante, e dificilmente conseguiria melhor, trabalhando na minha área.
Eu também não tenho nada contra as outras condições, assim que dou meu acordo e ele segue:
– No caso dos benefits, além do cartão alimentação, PC e smartphone da firma, a diretoria resolveu, para seu caso específico, já que é solteiro, estender para seus pais os planos de saúde, odontológico e auxilio remédios, que, diga-se de passagem, são de primeira linha.-
Isto é a cereja do bolo. O que mais estou necessitando é de um suporte para os cuidados médicos de minha mãe.
Selamos o acordo com um aperto de mão, me dá uma longa lista de documentos que tenho que providenciar, em pouco mais de uma semana que falta até a outra segunda-feira, meu primeiro dia de trabalho.
Satisfeito, vou para rodoviária e pego o ônibus de volta para São Paulo.
Logo na sexta-feira da manhã, ligo para madrinha, agradecendo.
Ela não parece nem um pouco surpresa pela minha contratação, mas me diz:
– José, parabéns! Te peço porém uma coisa: eu pus minha mão no fogo e dei minha palavra por você. Não faça feio, senão você vai ter que se ver comigo.-
Conhecendo a madrinha, é bom que eu leve bem à sério esta velada ameaça.
A semana seguinte é uma correria atrás de todos os documentos solicitados.
Ainda bem que eles quebraram meu galho, e designaram uma clínica conveniada aqui em São Paulo para fazer os exames médicos, poupando-me de um bate e volta até o Rio.
O que me preocupa, porém, são os preços exorbitantes de moradia no Rio, que encontro em minhas pesquisas na Internet.
Finalmente eu opto por um quarto e banheiro de empregada, mobiliados, num velho prédio na Glória, o preço, que é o único que encontro ao meu alcance, ainda assim é exagerado, mas com meia hora de caminhada dá para chegar até o trabalho, economizando passagem de ônibus.
No sábado de manhã me encontro com dona Luana, no costumeiro motel na Ricardo Jafet, para nossa despedida.
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Perdi a virgindade aos quinze anos, graças a uma vizinha da comunidade, que tinha uns quarenta e tantos anos e era casada.
Fiquei amante dela durante pouco mais de um mês.
Eu entrava às escondidas em sua casa, quando o marido saía para trabalhar, e nos entregávamos aos prazeres do sexo.
Mulher muito fogosa, se concedia inteiramente ao jovem amante.
Posso dizer que aprendi tudo que sei com ela pois, do mesmo jeito que ela se dava por completo: boca, boceta e bunda, exigia bastante prazer de volta.
O engano era acreditar que ninguém, na comunidade, se desse conta de que ela pulava a cerca e, mesmo sendo o último, um dia o marido veio a saber.
Assim que, certa ocasião, me encontrei na constrangedora e perigosa posição de estar pelado na cama dele, com sua esposa também pelada ao meu lado, e um trabuco apontado contra meu nariz.
Tenho que admitir que não tive a coragem da madrinha e, nesta situação, chorei e implorei pela minha vida.
Felizmente consegui sair desta somente com uma coronhada na cabeça, nem tão forte, e a humilhação de ter que correr pela rua pelado, segurando na mão minhas tralhas.
Eles voltaram para Sergipe, já que o marido não queria conviver com a fama de corno na comunidade.
Com dezesseis anos, comecei a fazer bico às sextas e aos sábados à noite, como garçom em um sushi-bar na Vila Mariana, para ganhar uma graninha.
Mulato claro, bem-apessoado, educado e bem falante, logo comecei a fazer sucesso com a freguesia feminina.
Bastaram poucos turnos e me encontrei na mão um guardanapo, com escritos um número de celular e um nome: Paula.
Liguei no domingo mesmo:
– Alô, Paula, aqui é José, trabalho no sushi-bar e ontem…-
– Desculpe, é engano.- logo respondeu e fechou a chamada.
Meia hora depois recebo una ligação dela:
– Oi, meu bem. Desculpe por antes, mas não podia atender, pois estava com meu marido ao lado. Vou direto ao ponto: quer vir ao motel comigo, no sábado próximo de manhã?-
– Gostar, eu gostaria, porém eu sou de menor, e não me deixariam entrar.-
Ela ri e responde:
– Isto não é problema! Vamos fazer assim: sexta eu te mando uma mensagem com as instruções.-
E assim foi.
Na sexta recebi a mensagem e às nove da manhã do sábado nos encontramos perto de uma estação do metrô.
Logo ela me entregou uma carteira de motorista com uma foto que vagamente lembrava minha cara, segundo a qual eu me chamava Afonso Soares e tinha dezenove anos, dizendo-me:
– Tenho uma amiga que trabalha em um cartório, para ela é moleza fazer fotocópias de documentos. Mas, pelo amor dos meus filhinhos, não usa esta carteira por aí para dirigir, senão estamos todos lascados.-
Até completar dezoito anos, usei bastante esta carteira, única e exclusivamente para entrar em motéis, sendo que só duas vezes foi com a Paula.
Com o tempo tornei-me seletivo e, de uma certa maneira, fiel.
Não gosto muito de pular de galho em galho, mas prefiro ter uma só parceira por período, de preferência coroa e casada, se bem que dou minhas escapadas, pois a carne é fraca.
Por principio nunca aceito dinheiro delas, mas deixo que elas paguem o motel, pois para mim seria um rombo insustentável no orçamento.
Já com jovens da minha idade, graças a dois namoros que tive na faculdade, percebi que não dá muito certo.
A última amante em ordem de tempo é dona Luana, com a qual “namoro” ha quase um ano.
Com cinqüenta e cinco anos, é a mais velha “namorada” que eu já tive, mas posso me gabar que a tornei uma amante de primeira.
Ela apareceu, junto com o marido, uma sexta no final da tarde, quando eu estava começando meu turno e o restaurante ainda estava quase vazio.
Logo me chamou atenção a beleza clássica do seu rosto. Vim saber, mais tarde, que tinha ascendência húngara.
Bem clara, ligeiramente sobrepeso, tinha seio farto e bunda grande e bem delineada.
Como meu costume os atendi muito bem e ganhei a simpatia dos dois, além de uma boa gorjeta, que sempre faço questão de repartir com meus colegas.
Não pude fazer avances com a senhora, por causa do marido ao lado, porém, a semana seguinte ela apareceu de novo, desta vez com umas colegas de trabalho.
Usei todo meu charme e, no final da noite, consegui seu celular.
Na manhã do sábado da semana seguinte, fomos pela primeira vez no motel.
Desde então nos encontramos aí praticamente toda semana, eu vou de metrô e ela com seu Ka.
Ela também vem de vez em quando, sempre com o marido, no sushi-bar, no final da tarde das sextas.
Ele gosta muito de mim, especialmente depois que descobriu que compartilho com ele a paixão pela literatura clássica.
Mal sabe ele que, daí a poucas horas, estarei na cama com sua esposa.
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Dona Luana sabe que esta é nossa despedida e se esmera para que eu tenha saudade dela.
Ela sabe que eu gosto de uma mulher elegante e perfumada que se despe para mim, assim que ela veio bem arrumada e usando o seu perfume clássico e sofisticado.
Coloco um som bem sensual e ela faz um strip-tease bem caprichado para mim.
Quando ela fica nua eu não consigo enxergar suas estrias e o inevitável peito caído, mas o corpo de uma mulher que vai me saciar de prazer nas próximas horas.
Deito ela na cama e começo a lamber-lhe a boceta.
A menopausa não deixou ela tão seca, assim que delicio com seus humores e seu sabor de fêmea.
Minha cabeça entra em parafuso e ela tem que puxar-me para cima para que minha boca abandone o seu pote de prazer.
Deito sobre ela e penetro devagar sua vagina.
Não obstante a idade, ela é tem talvez a boceta mais estreita que eu já possui.
Meu pau é bem avantajado, sem comparação com aquele do marido que, pelo que me contou é médio-pequeno, tenho portanto que tomar bastante cuidado para não machuca-la, especialmente no início da penetração.
Compenso beijando bastante sua boca e seu pescoço, aspirando o seu perfume sensual.
Quando sinto que está pronta para o orgasmo, dou aquela mordidinha de leve no lóbulo de sua orelha, que já sei que vai desencadear uma reação em cadeia: ela goza, o corpo dela vibra, isto causa o meu gozo e eu encho a boceta dela de porra.
Ficamos abraçados, eu encima dela, trocando carinhos de leve nos recobrando depois do intenso prazer.
Ela começa a chorar.
– Que foi, dona Luana?- pergunto eu, enquanto acaricio suavemente seus cabelos.
– É que já sinto saudades disto! A parte mais gostosa do sexo: depois de gozar sentir o peso do teu corpo, teus carinhos suaves, teu pau que lentamente encolhe dentro de mim.-
Não sei o que responder, então continuo a fazer-lhe carinhos, enquanto lambo de sua face as lágrimas salgadas.
É ela que toma iniciativa: sai debaixo de mim, se põe de cócoras entre minhas pernas, e começa um lento boquete.
Eu acaricio seu cabelo, enquanto saem algumas lágrimas, às escondidas, dos meus olhos.
Eu também vou sentir saudades de dona Luana, que tanto prazer me dá aos sábados, mas fazer o que: “navegar é preciso”.
A atmosfera um tanto melancólica dificulta que meu pau retome seu vigor, mas dona Luana, não parece nem um pouco incomodada de ter meu pau na sua boca.
Finalmente recobro a ereção, a coloco de ladinho, e utilizando só cuspe como lubrificação começo a sodomiza-la.
O que tem de estreita a vagina ela tem cu de frouxo.
O cuzinho dela até que era virgem, quando ficamos amantes, mas de tanto ser enrabado por mim, hoje em dia é escancarado, assim que, faz tempo, dispensa lubrificantes.
A enrabo por um bom tempo, até gozar no intestino dela.
Enquanto ficamos trocando carinhos, com meu pau ainda dentro dela, sussurro no ouvido dela:
– E aí, vai liberar finalmente o cuzinho para o maridão?-
Não obstante minha insistência, nunca consegui que ela concedesse o briocó para o marido, e ela me contou que não foi por falta de súplicas por parte dele.
– Não.- me responde curta e grossa.
– Porque? Ele é um cara tão legal, e você gosta dele.-
– Porque não quero, e ponto!-
Vai entender as mulheres, para mim liberou o cuzinho desde o primeiro dia e, para o marido de uma vida, não quer faze-lo. Decido não insistir mais.
Ela vai de novo a chupar meu pau, que pode fazer sem problemas graças à limpeza intestinal que faz nos sábados, antes de encontrar-me, e ele responde, desta vez, rapidamente.
Passo a enraba-la à frango assado, e sou recompensado por um avassalador orgasmo dela.
Hoje ela decidiu ficar comigo o dia inteiro, assim que almoçamos no motel e nos amamos a tarde inteira.
Na hora da saída, dona Luana começa a chorar copiosamente, eu vou embora rapidamente para o metrô, porque não quero que veja as minhas lágrimas.
Volto para casa que já está escurecendo, preparo minha mochila, me despeço de minha mãe e de Mara e vou para rodoviária.
Tomo o ônibus da meia-noite, e domingo de manhã, tomo posse de minha nova moradia.
Divido o apartamento, que é uma espécie de república, com outros três jovens.
A minha vantagem é que meus domínios, menos de 5 m2, no total, estão perfeitamente delimitados, e não tenho que reparti-los com ninguém.
Na segunda de manhã, caminho até o escritório.
Quem vem me buscar na portaria é o Dr.Moacir, que me leva até a mesma salinha de reunião da outra semana, examina os documentos que lhe entrego, depois me acompanha até último dos andares ocupados pela firma e me apresenta para uma moça grávida:
– José, esta é Maria Antonieta, Tônia, para os amigos. Ela vai entrar, em breve, em licença maternidade e você vai substituir ela. Tônia, este é o José Pereira de quem te falei.-
Tônia levanta-se para apertar minha mão e, pelo barrigão, posso estimar que deve estar nas últimas semanas de gravidez.
– A Dra.Laura?- pergunta o Dr.Moacir, indicando uma luz apagada acima de uma porta interna.
– Hoje ela está de uma viagem e só estará aqui amanhã, mas pode deixar que eu introduzo José ao trabalho e, amanhã, o apresento à Dra.Laura.-
O Dr.Moacir se despede:
– José eu te deixo em ótimas mãos. Em uns quinze minutos deve chegar o Claudinor, da informática, com teu PC e Smartphone. Na hora do almoço você pode retirar, na portaria, teu crachá definitivo e o cartão do vale alimentação, em alguns dias vou te devolver a carteira de trabalho.
Qualquer dúvida estou à disposição.-
– Café?- me pergunta Tônia, depois da saída do Dr.Moacir.
Eu aceito e posso ver que aqui é outro nível, já que me prepara um Nespresso.
– Você vai se acostumar logo. A Dra.Laura toma café como se fosse água. Pudera, com o quanto trabalha ela precisa.-
– Diga-me, Tônia, como é a Dra.Laura?-
– Exigentíssima. Você vai ter que suar a camisa, para ficar atrás dela. Alias acho que foi uma ótima escolha selecionar um rapaz solteiro para ser seu secretario. Imagina só que se eu não estivesse grávida, hoje deveria ter pego um avião, junto com ela, para Belo Horizonte, às sete da manhã, para acompanha-la numa reunião, para regressar esta noite, sabe-se lá que hora.-
Tônia começa a explicar-me sobre o trabalho, quando somos interrompidos pelo Claudinor, que está trazendo meu PC e meu celular.
Terminado de configurar o computador, Tônia me explica, com toda a paciência, o que devo saber da rede interna, e o que preciso fazer para trabalhar com Dra.Laura.
Quando chega meio dia, ela me convida a almoçar junto a ela e suas amigas.
Na saída, a moça da recepção me entrega o crachá e o cartão alimentação.
Vamos em um restaurante de PF nas redondezas, onde estão sentadas já duas moças.
A Tônia me apresenta suas amigas: Sandra e Priscila, pelas alianças posso ver que são todas casadas.
Quando a Tônia lhes comunica que a vou substituir Sandra diz:
– Meus pêsames, José. Você não tem nem a nossa escapatória. Eu fui secretária da Dra.Laura e tive que engravidar para fugir de lá e deixei esta bucha de canhão para minha amiga Tônia.-
– Mui amiga!- exclama Tônia, caindo na gargalhada junto com as outras.
– Mas a Dra.Laura é tão terrível assim?- pergunto.
É a Sandra que me responde, desta vez bem mais séria:
– Não diria terrível. É exigente e acelerada. Pensa em uma pessoa que está sempre com o turbo engatado e que te obriga a segui-la sempre neste ritmo.-
A Tônia, balança a cabeça dizendo:
– É isso aí. Mas não pensa que é só com a gente. Ela é a CEO da firma e os diretores, abaixo dela tremem, quando escutam o seu nome. E não adianta esconder números ou coisa assim, que ela descobre sempre e não tem dó de ninguém.-
A Sandra acrescenta:
– Outra coisa José, e isto é sério: nem pensa em importunar uma colega, que na nossa firma assédio sexual dá justa causa e processo judicial. E não é só isto: colegas nossos receberam cartas de advertência, por contarem piadas sexistas ou racistas.-
Me assusto um pouco, pela rigidez da firma, e jogo uma pá de cal sobre a idéia de paquerar alguma colega, casada ou não.
O resto do almoço segue agradável e as moças resultam bem simpáticas.
Na tarde Tônia segue ensinando-me os segredos de meu novo trabalho, até a hora de saída.
Despedindo-se Tônia me avisa de nunca chegar atrasado nas manhãs.
Sabendo disto, na terça, eu chego no meu novo escritório às dez para às oito.
Tônia já está lá e noto que a luz sobre a porta da Dra.Laura está vermelha.
Nos cumprimentamos e Tônia me diz, indicando para a luz vermelha:
– Quando cheguei, vinte minutos atrás, já estava assim. Isto é normal: está em conferencia com o pessoal da Europa. Mas vai se acostumando, que no fim da tarde e à noite é com o pessoal da costa oeste dos Estados Unidos.-
Tônia segue explicando-me os macetes do trabalho, quando, mais ou menos oito e meia, acende-se a luz verde e, quase ao mesmo tempo é acionado o intercomunicador sobre a mesa de Tônia:
– Bom dia, Tônia, você poderia trazer-me um cafezinho, por favor?-
– Bom dia. Já trago, Dra.Laura.-
Tônia se levanta da mesa, com alguma dificuldade por causa do barrigão, para ir até a máquina, para preparar o expresso.
– Nossa, hoje está difícil até de levantar!- murmura Tônia e segue:
– Vem cá que te explico: usa esta xicrinha, esta cápsula, curto, e sem açúcar. É bom não errar em nada que, na falta de café, ela vira uma fera.- explica enquanto o prepara.
Uma vez pronto ela diz:
– Vem comigo que eu te apresento a ela.-
Entramos juntos no Santa Sanctorum da Dra.Laura.
Resulta ser um escritório normal, na parede algumas estantes, com livros e pastas e uma escrivaninha grande no centro, com atrás uma cadeira de boss e na frente duas cadeiras normais de escritório.
Sobre a escrivaninha nenhum papel, somente o portátil encaixado na docking station, um grande monitor auxiliar, o intercomunicador e o smartphone.
– Bom dia Dra.Laura.- diz Tônia.
– Bom dia Tônia, José.-
Se levanta, e vem me cumprimentar com um aperto de mão.
Quase me cai o queixo quando a vejo.
Acho que nunca estive na frente de uma mulher tão bonita e elegante.
A cara tem os traços clássicos com um nariz fino, lábios médios, sobrancelhas relativamente grossas, olhos verdes e cabelo castanho bem curto.
Veste uma camiseta branca e uma saia de um tailleur risca de giz.
Os seios fartos parecem querer furar a camiseta, e a saia, logo acima do joelho deixa entrever pernas dignas de uma manequim. A cintura é bem marcada e a bunda, que neste momento está fora do alcance de minha visão, deve ser um espetáculo.
O aperto é forte e enérgico.
– Bem-vindo José, espero que se encontre bem aqui conosco.-
Ela pega a xícara das mãos de Tônia e começa a tomar o café, encostada no seu escritório.
Começa a conversar comigo, respeito o que estou achando do Rio e outras banalidades, quando Tônia, que estava um pouco atrás de mim, não participando da conversa, solta um grito.
Olhamos para ela.
Está pálida como uma folha de papel, segurando o barrigão e uma poça de água está formando-se a seus pés: estourou a bolsa.
A Dra.Laura logo toma a iniciativa.
Puxa uma cadeira e faz Tônia sentar, pega seu smartphone e faz uma ligação.
Quando a outra pessoa atende ela fala:
– Bom dia, Sandra, por favor, pode vir ao meu escritório, imediatamente?-
Terminada a breve chamada, ela vai até o cabideiro, onde estão pendurados o casaco do tailleur e sua bolsa, pega desta última as chaves de um carro e as lança na minha direção.
Agarro instintivamente as chaves.
– Que você tem carteira, está no teu curriculum. Agora, você já dirigiu carro automático?-
Tenho que admitir que não.
– Boa ocasião para aprender. É muito fácil: esquece que você tem o pé esquerdo.- e continua.
– Agora você vai para maternidade junto com a Sandra. Ela sabe onde fica. Você permanece com a Tônia o tempo que for necessário e me mantém informada por mensagens. Quando estiver tudo ok, você volta e deixa o carro aqui, compreendido?-
– Sim, mas que carro é?-
– É um Pajero. Em todo caso Sandra o conhece.-
Depois disto ela senta na cadeira ao lado da Tônia e pega não mão dela para confortá-la, enquanto eu permaneço em pé embasbacado, com as chaves na mão.
Logo chega Sandra.
A Dra.Laura dá para ela as instruções do caso, sempre daquele jeito sucinto, claro e preciso, que estou acostumando-me a escutar.
– Vocês vão agora, que eu tenho uma conferência que vai começar em poucos minutos. José, sei que a Tônia tem no seu armário uma mochila, com o necessário para a eventualidade de ter que ir para maternidade, pega ela.-
Descemos os três para o subsolo, onde fica a garagem.
A Tônia, extremamente pálida, se segura na Sandra.
Não tem como errar: a Pajero é o carro mais perto da saída do elevador.
Quando abro a porta me dou conta, pelo peso desta, que o carro é blindado.
Subimos, eu na frente, as duas atrás e eu cruzo os dedos para não cometer nenhum erro na condução deste veículo.
Felizmente chegamos na maternidade sem nenhum acidente, eu permaneço aí e Sandra, chamada pelo seu chefe, que é um dos diretores da firma, volta para o escritório de taxi.
Infelizmente o marido de Tônia está em viagem de trabalho em Recife, pela firma para a qual trabalha, e só voltará amanhã para o Rio, assim que me toca ficar.
Depois da triagem Tônia é encaminhada para uma sala pré-parto.
Uma enfermeira me pega do corredor e, pensando que eu seja seu companheiro, me põe na sala com ela.
Tônia não reclama, aliviada por ter uma mão para segurar.
Assim que, mais tarde, vou para sala parto com ela, sempre segurando a sua mão, e assisto, pela primeira vez na vida, a um parto.
Felizmente tudo dá certo e, à uma e meia da tarde, nasce de parto natural uma linda menina que, coincidência ou não, já tem escolhido o nome: Laura.
Acabo deixando o hospital ás seis e meia da tarde, depois que deixei a Tônia tranqüila, descansando no quarto dela. Neste meio tempo informei regularmente a Dra.Laura de todos os acontecimentos, e até tive a emoção de segurar no colo a pequena Laura.
Isto me trouxe na memória recordações da juventude, quando segurava sempre no colo minha irmãzinha Mara.
Quando chego de volta no escritório já passaram das sete da noite.
A luz vermelha indica que a Dra.Laura ainda está ocupada em suas conferencias.
Realmente meu segundo dia de trabalho foi estressante, e estou cansadíssimo.
Deixo as chaves do Pajero sobre a mesa, que agora herdei da Tônia, mando uma última mensagem para minha chefe, avisando isto e que estou indo embora, e recebo logo em seguida um joinha como resposta.
Vou para casa, caminhando com a consciência tranqüila, do dever comprido.
Na quarta-feira chego ao escritório às sete e quarenta.
A luz vermelha está acesa, assim que sento na minha nova mesa, e começo a familiarizar-me com meu novo computador.
O som do intercomunicador, quase que me faz dar um pulo do susto:
– Bom dia, José. Por favor, você poderia trazer-me um cafezinho?-
– Bom dia. Já vou trazer, Dra.Laura.-
Preparo o café e levo-o para ela.
Desta vez ela não se levanta, assim perco o desfile que pude apreciar ontem, mas mesmo assim, posso deliciar-me com a visão dos seus peitos que tendem prepotentemente a camiseta.
Ela toma o café e me devolve a xícara.
Estou quase indo embora quando ela me pergunta:
– E, como vai a madrinha?-
Quase deixo cair a xícara no chão pelo susto:
– Voc… A senhora conhece a madrinha?-
– É claro! É minha madrinha também. Ela foi minha babá desde que eu nasci, até meus catorze anos, quando fui estudar nos Estados Unidos. É sem dúvida a pessoa mais séria que eu conheço e a admiro muito por isto. Acho que contribuiu muito para a formação do meu caráter.-
– Ela vai bem, obrigado.-
– Aliás, ela recomendou-me muito você. Também disse-me para não dar moleza para você não. Mas isto nem precisava dizer, porque comigo não tem moleza para ninguém.-
Sem dar-me tempo de dizer qualquer coisa, ela acrescenta.
– Às nove tem a reunião semanal. Não sei se deu tempo para Tônia te explicar, mas você vem comigo, com teu portátil. Você vai ler os pontos da ata anterior, e toma notas para preparar o esboço da minuta desta semana. Agora pode ir.-
Volto para meu lugar e respiro fundo: agora é pra valer.
Exatamente às cinco para as nove, escuto a porta abrir-se e vejo aparecer a Dra.Laura, com o laptop na mão.
– Vamos José!-
Pego meu computador e saio atrás dela, admirando sua espetacular bunda.
Tomamos o elevador, para descer um andar, até a sala de reunião.
Na estreita cabine, não posso deixar de encantar-me com o suave aroma do perfume que ela usa.
“Para, José!”, penso comigo mesmo, “Concentra-te no trabalho, ou as coisas vão degringolar”.
Quando entramos, estão sentados umas dez pessoas, todos homens, ocupando quase completamente a mesa, deixando livres dois lugares na ponta, que entendo estarem reservados para Dra.Laura e eu.
Logo que entramos se faz o silêncio absoluto, a Dra.Laura abre o laptop, apoia o smartphone na mesa e o põe em silencioso.
Muitos, inclusive eu, aproveitam para fazer o mesmo.
Quando o seu smartphone passa a marcar as 9:00, ela quebra o silêncio.
– Bom dia a todos. Antes de tudo queria apresentar meu novo assistente: José Pereira. Ele toma o lugar de Tônia, que entrou em licença maternidade ontem. Agradeceria o apoio de todos vocês para com ele.-
Depois deste rápido preambulo, começa a reunião propriamente dita.
Eu leio cada ponto e o respectivo responsável tem que dar o status do assunto.
Logo noto que nenhum deslize é tolerado pela Dra.Laura, que nunca levanta a voz, mas dá para notar que é temida e respeitada por todos.
Outra coisa que me chama a atenção é a extrema objetividade da reunião.
Eu não tenho experiências anteriores no mundo do trabalho, mas as reuniões que fazíamos na faculdade para preparar atividades, que eu achava coisas sérias na época, eram brincadeiras de criança.
Aqui não é tolerado o mínimo desvio de foco ou conversa paralela.
Às 10:25 a Dra.Laura dá por encerrada a reunião, se despede da audiência e subimos os dois para nossos escritórios.
Chegando lá me diz:
– Agora você prepara o esboço da minuta de reunião, me envia até às 12:00, depois você pode ir almoçar.-
Me sento no computador e começo a trabalhar.
Felizmente escrever é o meu negócio assim que, alguns minutos antes do meio-dia, envio por e-mail para ela uma minuta que me deixa satisfeito.
Quando entro no restaurante para almoçar encontro Sandra e Priscila, que me chamam para sentar com elas.
Já me tratam como colega e, é claro que quase toda a conversa é respeito o parto de ontem de Tônia.
Rola também alguma fofoca de trabalho.
Sandra me diz:
– Eu sou capaz de apostar que você vai passar a sexta-feira em terra gaúcha. O meu chefe, Dr.Pessina, está com um baita abacaxi no seu job, e vai querer que a Dra.Laura o ajude na sua reunião com o Cliente.-
Eu respondo que na reunião notei que tem problemas no job dele, mas não mencionou-se uma participação direta dela.
– Quer apostar? Ninguém nesta firma tem os colhões da Dra.Laura para enfrentar o Cliente.-
Sinto na voz da Sandra um tom de manifesta admiração e a Priscila, abanando a cabeça, parece compartilhar este sentimento.
Quando volto para o escritório, vejo que a Dra.Laura me pôs em cópia na distribuição da ata de reunião.
Curioso para ver as modificações que ela fez abro anexo.
Estou começando a ler a ata, que o interfone se manifesta.
– José, por favor, podia trazer-me um cafezinho.-
– Já trago, Dra.Laura.-
Preparo o café, entro no escritório dela e entrego para ela.
– Obrigada. Espera um instante.-
Ela toma um gole, como se disto dependesse sua vida, depois me diz:
– Primeiro de tudo quero parabenizar-te: a minuta ficou ótima, só dá uma olhada nas minhas correções, para melhorar ainda mais.- depois de outro gole ela segue:
– Precisava também que você fizesse reservas para nós dois: amanhã vamos para Brasília, ida pelas sete da manhã, volta pelas seis da tarde e sexta-feira para Porto Alegre, ida pelas sete da manhã, volta pelas oito da noite. Obrigada.- e me entrega a xicrinha vazia.
Não me lembro o que apostamos, mas já estou devendo para Sandra.
Nos dois dias seguintes tenho ocasião de ver diferentes facetas de Dra.Laura.
Com o sub-secretário do Ministério, é educada, sem nunca ser servil.
Já em Porto Alegre é impressionante.
Um representante do Cliente começa logo de cara a reunião gritando com a gente.
Eu quase me assusto o Dr.Pessina, encolhe-se na cadeira, quase querendo sumir, já Dra.Laura permanece totalmente impassível.
Quando é a vez dela falar, contrabate as afirmações do exaltado representante do Cliente, com posições duras, porém sem nunca alterar o tom de voz.
Quando lá pelas três da tarde, depois de horas de acirrada reunião, sem pausa nem para o almoço, apresentam-lhe uma minuta para assinar, ela pega sua caneta, praticamente rescreve a ata, dizendo:
– Esta minuta eu assino, a que vocês me apresentaram não.-
Recomeçam os gritos e os berros, que parecem encontrar uma parede na Dra.Laura.
Finalmente às seis e meia da tarde, é assinada a minuta que a Dra.Laura quer.
Pegamos um taxi para o aeroporto.
Na viagem, posso escutar palavras duríssimas da Dra.Laura, sem nunca levantar a voz, para com o Dr.Pessina, que tinha feito cena muda durante a reunião.
Chego em casa que passou da meia-noite.
Dizer que estou exausto é pouco.
Como me avisaram, ficar atrás desta mulher que tem o turbo ligado o tempo inteiro, não é para qualquer um.
Felizmente tem o fim de semana para recarregar as pilhas e, pelo que me falaram minhas colegas, a Dra.Laura é bastante respeitadora do fim de semana alheio.
Caio na cama e só levanto no meio dia do sábado.
Preciso almoçar fora, porque ainda não fiz compras para abastecer a geladeira, por falta de grana.
Quando passo na cozinha, encontro os meus companheiros de república, que estão preparando o almoço.
– Almoça com a gente, José. Todo sábado a gente costuma preparar uma comida. Todos participam na compra e o João, que é o nosso chef, cozinha.- me diz Lucas, que é o decano da turma.
– Infelizmente, esta semana eu não participei das compras, nem dá para contribuir, porque ainda não recebi o primeiro salário. Se não tivesse o vale alimentação estaria passando fome.- respondo sinceramente.
– Deixa de frescura, José. Vamos fazer assim: você lava os pratos. Tá bom?- replica Lucas.
Aceito de bom grado e sento na mesa.
O almoço é bom e a cerveja rola solta.
Lá pelas tantas toca o celular do Lucas.
Ele se levanta a vai atender no quarto.
Quando volta tem um sorriso de orelha à orelha.
– Rapazes, consegui as minas para esta noite, vai sair só um cenzão por cabeça e as bebidas já temos.-
João e Ricardo, gritam pela alegria, no enquanto eu tento me pôr fora desta:
– Lucas, eu passo, não tenho este dinheiro.-
– Agora já era! Já descolei uma mina para você também. Vamos fazer assim: você dá uma geral no apartamento, limpa esta bagunça, dá um trato no banheiro e estamos quites. Tem toda a tarde para fazer isto: elas só chegam às sete da noite.-
Estou quase recusando, depois resolvo aceitar porque não quero parecer um urso e queimar-me logo de cara com meus colegas de república.
Passo a tarde dando um trato no apartamento, que realmente está precisando disto, depois tomo um banho e as sete estou pronto.
Ás sete e meia chegam as meninas três são mulatas e uma mais clarinha.
Lucas as recebe:
– Juliana, finalmente veio visitar-me, apresenta-nos tuas amigas, por favor.- diz, dando dois beijinhos a uma das mulatas.
– Esta é Socorro.- diz indicando uma das outras mulatas – Esta é Carminha.- indica a mais clarinha. – E finalmente está é Luana, minha irmã.- e indica a mais jovem de todas.
Colocamos a música, começa rodar a bebida e se formam os pares: Lucas com Juliana, Ricardo com Socorro, João com Carminha e, por exclusão, eu com Luana.
Começo a dançar com meu par e, conversando com ela, venho a descobrir mais respeito delas.
Juliana trabalha na cantina da universidade onde estuda Lucas.
Fazia tempo que ele insistia para que ela participasse numa festinha na república, junto com duas amigas.
Era bastante claro que ia rolar sexo, se bem que o Lucas jurara que não ia virar suruba.
A Juliana, tinha uma certa queda pelo Lucas, com a ajuda da contribuição prometida por ele, conseguiu duas amigas, da mesma sua idade, dezenove anos, para acompanhar.
Quando hoje ela telefonara para ele, confirmando as meninas para a festinha, fora surpreendida pelo requerimento de uma menina a mais.
Juliana pediu para Luana, que estava perto dela ela naquela hora, se ela topava, e ela tinha aceitado.
Me paira uma dúvida, então pergunto:
– Luana, quantos anos você tem?-
– Quinze.- e, desinibida pela Cuba Libre que já tomou, acrescenta:
– Porém não sou mais virgem.-
Acende-se uma luz vermelha na cabeça. Menor de idade, que já tomou bebida, se insinuando sexualmente para mim: isto pode terminar mal.
Eu nunca estive com uma menor, mas dá para ver que a Luana quer ficar comigo.
Aproveita de cada movimento da dança para roçar sua barriguinha contra meu pau, que já está pra lá de duro e está começando a beijar-me o pescoço já que, para beijar-me na boca eu deveria colaborar mais, devido à diferença de altura.
Um certo momento com a temperatura dos casais já em ebulição, o Lucas chega perto de mim, discretamente me enfia no bolso um pacote de camisinhas, e me fala no ouvido:
– Quebra o galho! Vai para teu quarto e libera a sala para o João.-
Logo entendo de que se trata: a casa tem dois quartos além da sala e de meu quartinho de empregada, assim que João vai ficar na sala com a Carminha, e os outros vão ocupar um quarto cada um com seus pares.
Pressinto que vai ser inevitável fazer sexo com a Luana.
É ela, que sacou tudo, que me conduz, pela mão, para o meu quartinho.
Chegando lá se despe todinha em um instante.
Posso verificar que o corpo dela já é de mulher.
Baixinha, deve ter 1.55 m, tem uma cara bonita com cabelos curtos e naturalmente encaracolados.
Os seios são fartos, mas idade ajuda para que não sejam caídos, e o púbis é coberto por uma densa mata de pelos negros encaracolados.
A cintura é fina e a curva das ancas é estonteante, deixando pressupor uma bunda enlouquecedora.
Mas o que é mais extasiante é a cor de mulata escura da pele, que eu nuca tinha tido oportunidade de apreciar com minhas anteriores amantes.
Ela se dá conta do impacto que sua nudez teve, e aproveita para pular encima de mim, enganchar-se no meu corpo e beijar minha boca.
E como beija a menina: é um beijo de língua tão caprichado, que parece beijar-me a alma.
Ela desata o beijo desce de mim e me diz:
– O que você está fazendo aí vestido? Tira a roupa, meu amor.-
Arranco a roupa, ela me admira e diz:
– Nossa, como você é bonito! E teu pau é um espetáculo: não vejo a hora de senti-lo dentro de mim.-
Ela se ajoelha na minha frente e começa a chupar meu pau que já está duríssimo.
Não quero porém gozar na boca dela e, pouco depois afasto meu pau da boca dela, causando-lhe um gemido de protesto, deito-a na cama, e caio de língua na boceta dela.
E não sou nada fresco e, se algum pentelho entra na boca, não me incomoda em absoluto.
Desta vez é ela que me tira do meu pote de delícias, dizendo-me:
– Já chega, meu amor, não agüento mais, quero você dentro de mim.-
Eu a giro de bruços e ela reclama:
– Não, meu amor, não come minha bunda não, que dói!-
– Não se preocupe, não.- respondo e, olhando para aquela espetacular bunda, acrescento:
– Por enquanto.-
É, de longe, a bunda mais bonita que já vi e, renunciar à sodomia, é uma verdadeira tortura.
Abro as nádegas e observo o briocó dela, bem fechadinho.
Não resisto e começo a lambe-lo.
O sabor acre é, para mim, um afrodisíaco poderosíssimo, e ela também tenta segurar-se, mas contorce-se pelo prazer.
Tenho que interromper-me logo, senão não vou responder pelos meus atos.
Me deito encima dela e lentamente, introduzo meu pau na sua boceta, apreciando cada centímetro de penetração.
Ela acompanha meu movimento com um síbilo de prazer.
Começo a mordiscar-lhe o pescoço e os lóbulos das orelhas, enquanto meu movimento se faz mais rápido, e sou recompensado pelo seu orgasmo, que lhe faz tremer o corpo.
Estou quase soltando também o meu prazer, quando ela, recobrando o juízo por um instante, me diz:
– Não goza em mim, meu amor.-
“Puta que o pariu!”, penso eu, lembrando das camisinhas que estão completamente esquecidas, no bolso de minha calça, no chão do quarto.
Mas não dá tempo para elas, tiro rapidamente meu pau dentro dela e gozo encima de sua bunda.
– Ah, meu amor. Judiação! Você poderia ter gozado na minha boca!- diz ela recolhendo com os dedos um pouco do esperma de suas costas e lambendo-os.
– Tua porra é gostosa! Aliás, você é todo gostoso, meu amor!- e me lasca um beijo dos seus na boca.
Ficamos deitados frente a frente, na minha cama de solteiro, beijando-nos, trocando carinhos e conversando, por um tempo, até meu pau ficar de novo duro, depois a possuo à missionaria, desta vez com a camisinha.
Na hora de gozar, porém, desencapo meu pau e encho a boca dela de porra.
Cansados, dormimos de conchinha, sem nem tomar banho.
Acordo domingo de manhã, bem cedo, com um baita tesão.
Meu pau, que roça seu avantajado traseiro, faz crescer em mim uma vontade sem tamanho de enraba-la.
– Meu bem, posso comer teu cuzinho?- pergunto.
Tenho que repetir várias vezes, até ela acordar e me responder:
– Não, meu amor: dói muito.-
Insisto mais um pouco, mas ela não cede.
– Meu amor, me pega por trás como ontem, que é tão gostoso.-
Faço para pegar as camisinhas, que agora deixei na mesinha, mas ela diz:
– Ah, vai sem, que é bem mais gostoso. Só tira no final e goza na minha boca.-
Procuro com a ponta do meu pau a sua bocetinha e repito minha penetração de ontem, só que agora de ladinho.
Conseguimos gozar ambos e, de novo, ela sorve minha porra.
Ficamos trocando carinhos e conversando um pouco até ela dizer:
– Estou com fome, meu amor.-
– Eu também. Vamos fazer assim: levantamos, tomamos um banho, vamos para padaria tomar um belo café da manhã, e passeamos pelo Aterro.-
Ela aceita.
Vamos para o minúsculo banheiro de empregada, onde ela não tem nenhum constrangimento a usar o vaso na minha frente, e fazemos ginástica para conseguir tomar banho juntos.
Vamos à padaria, onde, graças ao meu cartão de vale refeição, podemos tomar um farto café da manhã.
Passeamos por horas pelo Aterro, conversando.
Conto para ela praticamente toda minha vida e ela acha engraçado ser xará de minha última amante.
A um certo ponto ela me pergunta:
– Você comeu a bunda de todas tuas amantes.-
– Praticamente todas elas. Digamos assim: se não rolava anal, o relacionamento não ia muito pra frente.- respondo, sinceramente.
Ela não me responde nada e deixa cair o assunto.
Voltamos para o apartamento que já passou do meio dia.
Quando chegamos lá as meninas já foram embora e o João está preparando o almoço.
O Lucas avisa para Luana:
– Tua irmã disse para chamar quando você chegasse aqui. Toma meu celular e liga para ela.-
Ela vai para a sala para falar com a Juliana.
Volta daí a pouco avisando:
– Falei para ela que almoço por aqui com o José, e depois vou para casa com o busão. José, onde podemos almoçar?-
O Lucas responde mais rápido:
– O José almoça aqui com a gente. Você também pode, mas vai ter que ajuda-lo a lavar os pratos depois.- cai todo mundo na gargalhada.
Aceitamos de bom grado.
O almoço começa bem, mas a um certo ponto Ricardo e João, desinibidos pela bebida, começam a ficar inconvenientes, dando encima da Luana, e de nada adiantam os toques, nada discretos, que recebem de mim e do Lucas.
A um certo ponto Luana, incomodada, levanta-se e diz:
– Peço desculpa, mas não vou poder ficar para lavar os pratos. José, meu amor, pode-me acompanhar até o ponto de ônibus?-
Quando volto quero dar um esporro aos meus colegas, mas pela cara deles vejo que já receberam um sabão do Lucas.
Lavo os pratos, dou uma ajeitada no apartamento e descanso o resto do domingo, já que amanhã recomeça a correria.
E a semana é bem puxada, com direito a um bate e volta para Brasília na quinta.
Na reunião da quarta, acho estranho que a Dra.Laura não faça nenhuma observação durante o relato do Dr.Pessina, depois das palavras duras que escutei no taxi em Porto Alegre.
Coisa positiva é que fiquei muito amigo das minhas colegas Sandra e Priscila, almoçamos juntos todos os dias, e já me consideram uma “delas”.
Inclusive marcamos, para o sábado de manhã uma visita para Tônia, na casa dela.
Mas o melhor de tudo é pagamento da quinzena, na sexta-feira.
Ainda não dá para mandar dinheiro para casa, mas me tira do sufoco.
Na sexta à noite, também o Lucas, nos avisa que já marcou uma outra festinha, nos mesmos moldes do fim de semana passado.
Já está confirmada a presença de Juliana e da irmã, já as outras duas serão diferentes.
Fico muito contente de poder rever Luana, acho que estou começando a gostar da menina.
Quando aviso que recebi meu primeiro salário, e esta semana posso contribuir também eu, Lucas me responde:
– Não senhor! Para a gente é muito mais negócio que você faça a faxina: o apartamento nunca esteve tão limpo como agora.-
Portanto fechamos o negócio assim.
Na manhã do sábado me encontro, na Cinelândia, com minhas colegas e vamos juntos, de ônibus, para casa da Tônia.
Tenho ocasião de conhecer o marido dela, simpaticíssimo por sinal, e, de novo, segurar no colo a pequena Laura.
Volto para casa a tempo de almoçar com a turma da república, e passo a tarde limpando o apartamento.
Às sete da noite, quando chegam as meninas e vejo a Luana, meu coração parece que tem um mergulho.
E a sensação deve ser mútua, pois ela corre para meus braços, quase chorando e ignorando os demais.
Vamos direto para meu quartinho.
– José, amor, você não tem idéia da saudade que tive de você.- me fala, enquanto arranca sua roupa.
Caímos na cama abraçados.
– Amor, me pega, de novo por trás, como a semana passada: é tão gostoso!-
Faço para pegar as camisinhas, que já deixei no criado mudo, mas ela me para:
– Não precisa não, meu amor: eu menstruei esta semana. Vou adorar sentir teu gozo dentro de mim.-
Deito sobre as costas dela, enfio meu pau na boceta dela, que está molhadíssima, e a penetro devagar.
Começo um gostoso vai e vem, enquanto beijo e mordisco seu pescoço e seus lobos.
Gozamos quase simultaneamente e, pela primeira vez, encho a boceta dela de porra.
Ficamos agarradinhos trocando carinhos, quando percebo que está chorando silenciosamente.
– Que foi, meu bem? Estás triste?- pergunto.
– Muito pelo contrário. Nos teus braços estou feliz. Tem uma coisa que preciso te dizer. Não me tome por uma menininha boba, mas eu te amo.-
Sinto sinceridade nas suas palavras.
Não respondo: não sei o que dizer.
Acho que, nunca na minha vida, eu disse a uma mulher que a amava, e francamente eu sinto que meus sentimentos para com a Luana vão além da pura atração sexual, mas até aonde, não sei dizer.
Fico assim em silêncio fazendo carinho nela.
– Eu tenho um presentinho para você. Deixa eu pegar!- diz ela, levantando-se e indo pegar algo na sua bolsa.
– Ta-tá!- exclama, mostrando um sachê de KY.
– Ué, o que te fez mudar de idéia?-
– Eu não quero perder-te, meu amor! Mas, por favor seja carinhoso que tentei umas duas vezes, mas tive que desistir por causa da dor.-
– Pode deixar, que eu sou bem jeitoso!- afirmo, sem mentir.
Deito ela de bruços, com o travesseiro debaixo do ventre dela, e fico admirando o monumento que está na minha frente, pregustando o prazer que vai proporcionar-me.
Abro as nádegas olho o ânus fechadinho, não resisto à tentação de lambe-lo demoradamente.
Como na semana passada, ela se contorce pelo prazer, e minha cabeça fica intoxicada pelo aroma acre.
Depois de um bom tempo, resolvo passar à ação.
Pego o lubrificante, o aplico sobre o meu pau, meus dedos e seu ânus.
Começo a dedilhar-lhe o cu, enquanto beijo-lhe o pescoço.
Quando consigo introduzir três dedos, os substituo pela ponta do meu pau.
Fico parado um bom tempo, só fazendo a pressão necessária para que minha glande não seja expulsa, enquanto beijo suas costas.
– Está doendo, meu bem?- pergunto.
– Não, meu amor, só um pouco desconfortável. Pode ir adiante.- me responde, e vira a cabeça para que eu possa beijar sua boca.
Muito devagar avanço no seu intestino.
Quando chego a penetra-la com metade do meu pau começo a mover-me devagar.
Ela não se queixa, soltando somente, de vez em quando um gritinho de desconforto.
Sinto o orgasmo crescer em mim e na hora de gozar, instintivamente a penetro mais fundo, causando-lhe um gritinho de dor.
Quando termino de gozar, pergunto:
– E aí, foi terrível?-
– Não, meu amor, com você, nada é terrível. Você só me judiou, um pouquinho, no final, mas só um pouquinho, nada demais. Sinta-se à vontade para comer minha bunda quando quiser: ela estará sempre à tua disposição.- e me beija com paixão.
Vou no banheiro para me lavar, e quando eu volto fazemos um sessenta e nove, seguida por um longo e tradicionalíssimo papai-e-mamãe.
Dormimos de conchinha e, quando de madrugada acordo com meu pau colado na sua bunda, não tenho nenhuma dúvida, pego o resto do lubrificante, que deixei sobre o criado mudo, e a acordo enrabando-a.
Gozo uma vez assim e depois a sodomizo à frango assado.
Vamos tomar banho que o sol está começando a raiar.
Quando estamos nos enxugando, escutamos uns berros vindo de um dos quartos.
Resolvemos sair já, para tomar café da manhã.
Luana me diz que quer almoçar comigo, mas não em casa, pois não gostou nada do comportamento dos meus colegas no domingo passado.
Passamos, assim um agradável dia, passeando juntos pelo Aterro, conversando muito, namorando e almoçando juntos numa padaria.
À tarde a acompanho ao ponto de ônibus e depois volto para casa, pois vou ter bastante trabalho, para arrumar a bagunça e fazer faxina no apartamento.
Quando chego tenho a surpresa de me deparar com a porta aberta e desconhecidos no apartamento.
Logo venho saber que a senhora com ar zangado é a proprietária do apartamento, que eu não cheguei a conhecer, por ter feito toda a transação por Internet, e os outros dois senhores são seguranças que ela trouxe consigo.
De um quarto sai o Lucas que me avisa que é para preparar minha trouxa, que estamos sendo expulsos de casa.
Tenho pouca coisa, assim que não demoro cinco minutos para juntar minhas tralhas e colocar na mochila.
Depois vou no quarto onde o Lucas está juntando suas coisas e peço para ele me esclarecer o que está acontecendo.
Rapidamente ele me resume os acontecimentos.
De manhã cedo, mais ou menos na hora que eu tinha saído com a Luana, as duas amigas que a Juliana tinha trazido começaram a armar um barraco porque João e Ricardo queriam fazer uma suruba, e elas não.
Ele tinha saído do quarto, onde estava transando com a Juliana, e já tinha conseguido apaziguar os ânimos, quando chegou a polícia, chamada pelos vizinhos.
Quando eles foram controlar os documentos do pessoal, descobriram que uma das meninas tinha dezessete anos.
Foram todos levados para delegacia, onde firam fichados.
Convocaram também a proprietária que, obviamente, não gostou nada disto, e decidiu mandar embora todo mundo.
A minha sorte é que, para não complicar mais as coisas para todo mundo, ninguém tinha mencionado a presença da Luana, assim que eu estou saindo, relativamente limpo da situação.
Já que estou pronto, resolvo sair de fininho, entrego minha chave para a dona de casa, que me avisa que entrará em contato para os acertos da caução, e vou embora.
Acabo indo para em hotelzinho no centro.
Este hotel resulta ser tão ruim que, na segunda de manhã, decido saldar a conta e ir para o trabalho, com a minha mochila nas costas, sem nem tomar banho.
Quando chego no meu escritório a luz vermelha está acesa.
Deixo minha mochila no armário e me sento no computador, para começar a trabalhar.
Como de costume lá pelas oito e meia, a Dra.Laura me chama pelo intercomunicador, para pedir o café.
Entro, comprimento, entrego a xicrinha, e estou quase saindo, quando a Dra.Laura me diz:
– José, por favor, senta aí.-
Sento e espero ela terminar de tomar o café.
– A madrinha me ligou ontem a noite. Me disse que você está com problemas no apartamento onde está morando.-
Por um instante fico me perguntando como diabos a madrinha ficou sabendo, depois me lembro que, já que eu não tinha dinheiro, fora ela que negociara a caução direto com a proprietária.
– De fato tive que devolve-lo ontem. Era uma república de rapazes e, a senhora sabe como é, de vez em quando tem-se problemas com os vizinhos.- expliquei, muito diplomaticamente.
– Entendo.- fala ela, também diplomaticamente, e continua:
– Eu falei para ela que, lá em casa, está disponível o quartinho onde ela morava. É pequeno, mas ela me disse que aquele que você estava alugando também não era grande. A diarista vem, justamente, nas segundas. Se você estiver de acordo, eu ligo para ela para preparar o quarto, e no fim da tarde você vem comigo para casa. Fica na Avenida Atlântica.-
Obviamente eu aceito na hora.
O dia de trabalho corre normal, excetuado o fato que eu tenho que ficar até às sete e meia da noite, esperando que ela termine o expediente.
Quando finalmente apaga-se a luz vermelha, ela sai, dizendo:
– Vamos, José.-
Pego minha mochila e sigo-a até a garagem.
Desta vez me sento no banco do passageiro do Pajero, e posso apreciar o estilo seguro de sua condução, além de algumas olhadelas que consigo lançar às suas pernas perfeitas, que a saia deixa entrever.
Chegamos diretamente na garagem do subsolo e estacionamos ao lado de uma Harley-Davidson.
Ela nota minha olhada interessada para a moto, e me e explica:
– No fim de semana, às vezes, gosto de sair de moto. Você gosta de moto?-
– O máximo que eu já dirigi foi uma 150cc.- tenho que admitir.
Subimos para o sexto andar, onde fica o apartamento. Entramos e ela me diz:
– Vem que eu te mostro a casa.-
Logo me conduz para a sala, com grandes janelas para o Calçadão.
Depois me mostra rapidamente o seu quarto, que é uma suíte, explicando-me.
– Este era o quarto dos meus pais, que agora moram na Flórida. Meu pai é Norte-americano e minha mãe brasileira.
Meu pai era executivo em uma multinacional americana e veio para cá em 1975, a firma alugou para ele este apartamento, ele gostou e acabou comprando.-
Me mostra outro quarto, que é mobiliado como estúdio.
– Este é meu estúdio. Já foi o do meu pai.-
– Aqui tem outro banheiro. Você pode usar este, se achar que o teu é muito pequeno.- me diz, mostrando um banheiro de boas dimensões, ao lado do estúdio.
– Não vai precisar, não, que já estou mais do que acostumado a banheiro pequeno.-
Chegamos em uma última porta e, sem abri-la ela me informa:
– Este é o quarto de minha filha.-
– Não sabia que a senhora tinha uma filha.-
– Pois é, poucos sabem. Eu sou divorciada e ela mora com o pai em New York. Ela só vem aqui nas férias escolares.-
Prefiro não tocar mais no assunto.
Vamos para cozinha, que é muito grande, com bancada e copa.
Dá para ver que foi reformada de recente, com móveis de qualidade e eletrodomésticos de ponta.
Da cozinha passamos para área de serviço, que tem uma porta para o exterior independente.
Ela pega um chaveiro com uma chave, que está pendurada perto da porta, e me entrega dizendo:
– Antes que eu esqueça toma aqui a chave da porta de serviço, assim você pode entrar e sair quando quiser. Lá embaixo tem portaria 24 horas, eu já informei administradora, assim que você tem passe livre.-
Agradeço e continuamos a visita.
– Aqui está teu banheiro.- diz mostrando-me um banheiro que, mesmo sendo pequeno, é bem maior daquele da república e tem um pequeno box de acrílico para o chuveiro.
Abre a última porta mostrando-me meu quarto que é maior daquele que tinha na república.
– Dra.Laura, isto aqui, para mim é uma verdadeira mansão. Agradeço muito a senhora- exclamo, com toda sinceridade.
– José, eu separo muito bem o que é trabalho com a vida particular. Lá na firma eu sou a Dra.Laura, mas aqui eu sou simplesmente Laura e você pode me tratar de você.-
– Está bem Laura, muito obrigado.-
– Leva em conta que, para mim, é um prazer ajudar um afilhado da madrinha.-
Vamos para cozinha, ela tira da geladeira frutas e leite e faz uma vitamina reforçada para gente.
– Esta costuma ser minha janta, se você quiser algo de mais reforçado a gente vê como faz. Normalmente eu faço supermercado, uma vez por semana, nas terças. Eu vou só recalcular a quantidade para nós dois, e a gente consegue se virar.-
– Laura, eu posso contribuir para a compra.-
– Imagina! Eu ganho vinte vezes mais do que você. Deixa teu dinheiro para ajudar tua família.-
No enquanto tomamos nossa vitamina ela me dá instruções para minha roupa suja, e aí me dou conta que, pela primeira vez na minha vida adulta, vou ter casa, comida e roupa lavada, de graça.
Tomo um banho e vou dormir.
O cheiro de lavanda dos lençois limpinhos, em estridente contraste com o muquifo da noite passada, embala meu sono.
De manhã tenho que acordar mais cedo, para ir atrás dos horários da Dra.Laura.
Tomamos um café da manhã, bem parecido com a janta da noite anterior, pegamos o carro e, antes das sete e meia, estamos no trabalho.
A pedido da Dra.Laura, não comento nada, com minhas colegas, respeito a meu novo domicílio.
À noite, na volta do escritório, paramos em um grande supermercado, onde posso apreciar uma faceta da Dra.Laura que eu não conhecia: parecia fazer tudo para me agradar.
Ela comprava todo produto para o qual eu manifestava interesse, e no caixa recusou decididamente qualquer ajuda minha para o pagamento.
A semana, que incluiu um bate e volta para Belo Horizonte na quinta, passa rápida.
Na sexta-feira, no trajeto de volta me pergunta o que eu pretendo fazer no fim de semana.
Eu respondo que não tenho idéia, talvez desse uma descida na praia em frente ao prédio.
Ela me convida para almoçar com ela no sábado.
– Só que tem duas coisas: vai ter que ser delivery, porque eu não cozinho, e tarde, porque no fim de semana eu não levanto cedo.-
Eu topo.
Depois de nossa janta, ela se retira no quarto e eu resolvo dar una relaxada na sala, assistindo na televisão a um filme da Netflix, em baixo volume para não incomodar, no enquanto tomo uma cervejinha.
Ela tinha-me informado que a sala estava à minha disposição, mas era a primeira vez que eu utilizava a grande televisão na frente do cômodo sofá.
Daí a pouco, passa a Dra.Laura vestida em uma maneira para mim desconhecida: minissaia de couro, top tomara que caia e sandália de salto alto.
A surpresa é mutua, pois ela não pensava de encontrar-me na sala. É ela que quebra o silêncio:
– José, eu vou dar uma saída.-
– Divirta-se, Laura.- é a única coisa que consigo responder.
Quando ela sai, eu fico assistindo ao filme e depois vou dormir.
Acordo pelas nove da manhã, e resolvo dar uma saída pelo calçadão.
Tomo café da manhã na padaria e depois sento na orla, apreciando os biquínis das menininhas.
Volto para casa às onze e meia, pois não sei o que é tarde para Dra.Laura.
Quando chego ela ainda não levantou.
Tomo um banho e vou na sala assistir televisão para passar o tempo.
A Dra.Laura aparece lá pela uma da tarde.
Está vestindo um moletom, despenteada, de olheiras e parece que chorou.
Me dá bom dia e senta ao meu lado no sofá, encolhendo as pernas.
Me parece que está querendo um carinho.
Não sei de onde tiro a coragem para perguntar:
– Você quer um cafuné?-
Ela fica meio entre espantada e ofendida, depois ela me olha nos olhos e responde:
– Quero!-
Se ajeita juntinho a mim, eu a abraço e acaricio os cabelos dela ,delicadamente.
Ela começa a chorar copiosamente.
A couraça da Dra.Laura, que parecia impenetrável, desmorona completamente.
Me conta do encontro do Tinder da noite passada, e de como se sentiu usada.
Vai mais além: me diz quanto é duro ser uma executiva sempre tendo que demonstrar que é a melhor, e quanto custa ainda mais caro por ser mulher.
Me conta também de seu amor de juventude pelo seu ex-marido americano, da dificuldade que teve em juntar os cacos após o divórcio, tendo que renunciar à guarda da Isabel, sua filha.
Eu só fico calado, escutando.
Quando vejo que já está mais aliviada, digo:
– Acho que você vai se sentir melhor, com um prato de boa comida na frente e um copo de vinho na mão.-
Pedimos pelo aplicativo uma porção abundante de frutos do mar.
Continuo meu cafuné, até a comida chegar e, como eu previa, ela sente-se bem melhor com um prato na frente e um cálice de vinho branco na mão.
Quando eu noto que está exagerando com o vinho, eu a alerto:
– Laura, vá devagar, que vinho branco costuma ser traiçoeiro.-
Ela mostra-me a língua, me dá de ombros e continua tomando.
Assim que, a um certo ponto, eu peço, de propósito, para ela pegar uma coisa na geladeira.
Ela tenta levantar-se e cai sentada de volta na cadeira.
Eu me levanto e digo:
– Laura, Laura. Depois não vai falar que não te avisei.-
A pego no colo, como fosse uma criança e a levo até o quarto dela.
A ponho na cama, dou-lhe um beijo na testa e digo:
– Agora dorme, Laura.-
– José, fica aqui comigo, por favor.-
Isto é muito arriscado porque o corpo dela está longe de deixar-me indiferente, porém acedo:
– Está bem. Vou fazer-te um cafuné para você dormir.-
Eu deito ao lado dela e tenho que desviar de seus lábios que tentam beijar minha boca.
A abraço acariciando-lhe os cabelos, enquanto resisto estoicamente aos beijinhos que ela dá no meu pescoço.
Felizmente ela logo adormece.
Com todo cuidado me desvencilho de seus braços, a cubro com uma manta, saio do quarto e fecho a porta.
Tenho que ir no banheiro bater uma punheta, para acalmar meu pau, duramente judiado pelo corpo da Dra.Laura.
Descanso um pouco, tomo um cafezinho, e vou para sala assistir televisão.
A Dra.Laura sai do quarto que já escureceu.
Ainda está usando o mesmo moletom, mas claramente se arrumou.
Penteou o cabelo, passou um toque de batom e, quando chega perto de mim, posso notar que se perfumou.
Logo ajeita-se juntinho a mim, pedindo carinho.
Eu a abraço e começo a acariciar-lhe os cabelos.
Desta vez me pega desprevenido e me beija na boca.
É um beijo quente e sensual e, ao mesmo tempo, tímido.
A língua dela entra na minha boca para estimular a minha, depois se retrai, como esperando minha reação.
Quando eu retribuo, invadindo sua boca, sinto seu corpo vibrar pela excitação.
Minha mão busca seu seio e começo a apalpa-lo por cima do moletom, e é premiado por uma maciez e firmeza indescritíveis.
– José, vamos para minha cama, que não agüento mais de vontade de sentir-te dentro de mim.-
A pego no colo e a levo até seu quarto onde nos despimos em um instante.
O corpo dela é ainda mais bonito do que eu pensava, a pele é bem clarinha, sem nenhum defeito, os peitos abundantes com mamilos rosados, parecem desafiar a gravidade, o púbis é coberto por pelos castanhos escuro e a curva das ancas é estonteante.
Ela é mais rápida do que eu: se ajoelha na minha frente e começa a chupar meu pau.
Se interrompe um instante para dizer:
– José, teu pau é muito gostoso.-
Eu aproveito da ocasião para leva-la para a cama, para fazer um sessenta-e-nove.
Sua boceta, encharcada pelos seus humores, tem um sabor forte e afrodisíaco.
Tenho que me segurar para não gozar na sua boca.
Deito encima dela e nos beijamos apaixonadamente.
Ao contrário de algumas amantes que eu já tive, ela não é nem um pouco incomodada pelo seu sabor na minha boca.
Lentamente introduzo meu pau na sua boceta, deleitando-me com cada milímetro da penetração.
Quando estou todo dentro, fico parado, apreciando o trabalho dos músculos de sua vagina.
Começo a movimentar-me, com velocidade crescente, e os gemidos dela manifestam seu prazer.
A um certo momento ela sussurra ao meu ouvido:
– Pode gozar dentro de mim, meu bem, eu estou protegida.-
Estas palavras fazem subir o orgasmo dentro de mim, então gozo, soltando uma quantidade de porra dentro dela, que até me surpreende.
Fico deitado encima dela, recobrando-me do orgasmo, enquanto nos beijamos e trocamos carinhos.
A um certo ponto ela sai debaixo de mim e vai a chupar-me o pau.
Eu fico, de olhos fechados, apreciando sua ministração, enquanto acaricio suavemente seus cabelos.
Quando meu pau fica duro de novo, ela para de chupar e me pergunta:
– Você me comeria de quatro, que eu gosto muito?.-
A pergunta é mais do que retórica.
Quando o rabo dela está na minha frente, com toda sua imponência, eu devo parar um instante para apreciar este monumento, depois com a cabeça do meu pau procuro a sua boceta, e começo a penetra-la.
A penetração é acompanhada por um síbilo de prazer por parte dela.
Começo desde logo um vai-e-vem enérgico, que logo lhe provoca um orgasmo avassalador.
Ela cai de lado, arrastando-me junto.
Ela demora um pouco para recobrar o fôlego, então me diz:
– Nossa! Nem me lembro de quando gozei assim gostoso. Você é tudo de bom!-
Me da um beijo apaixonado, depois complementa:
– Me diz uma coisa: você é chegado num cuzinho?-
– É obvio! Afinal eu sou brasileiro, como não iria gostar da preferência nacional. Você me deixaria comer essa tua bunda gostosa?-
– Claro que sim! Afinal eu comecei a dar a bunda, com treze anos, quando ainda morava no Rio, e só fui perder a virgindade mais de cinco anos depois, quando estudava na NYU. Modéstia à parte, acho que consegui converter para sodomia todos meus amantes.-
Ela se posiciona de novo de quatro, e eu vou atrás dela.
Não agüento e começo a lamber seu ânus, rosadinho e perfeito.
Ela geme pelo prazer e pisca o cuzinho.
– Por favor meu bem, mete logo, que não agüento mais de vontade de sentir-te no meu cuzinho.-
Chego a ponta da minha pica perto do seu cu, ela cospe na sua mão, alcança por trás meu pau e passa sua saliva nele, e diz:
– Mete!-
Enfio bem devagarzinho, mas até o talo.
Espero alguns segundos para o cuzinho se acostumar depois começo a mover-me.
Delícia!
Ela começa uma rápida siririca, gemendo pelo prazer.
Quando o orgasmo faz tremer o corpo dela, aproveito para mudar de posição e coloca-la à frango assado, mais para retardar meu gozo do que qualquer outra coisa.
A enrabo com mais vigor do que tinha comido antes a boceta.
Quando não dá mais para segurar, gozo, enchendo-lhe o intestino de porra.
Ficamos abraçados um bom tempo para recobrar as forças.
– Nossa! Como gozei!- me diz, desatando o beijo interminável que estávamos trocando, – Que tal se a gente, vai na cozinha, toma um café, come alguma coisa, e depois volta para cama?-
– Estou perfeitamente de acordo!- respondo.
Passamos praticamente o resto do fim de semana na cama dela, nos amando.
No domingo à noite, depois da pizza, ela me diz:
– É melhor você dormir na tua cama que amanhã é segunda, e temos trabalho.-
E assim são as semanas seguintes: de domingo à noite até sexta à tarde, chefe e subordinado e de sexta à noite até domingo à tarde amantes alucinados.
E, por incrível que pareça, o ménage funciona perfeitamente.
Um sábado de manhã, depois de cerca um mês que mudei para a casa de minha chefe, vamos para o Galeão para buscar Isabel, sua filha, que chega de New York para passar as férias escolares com a mãe.
Não obstante a Dra.Laura já tinha me mostrado sua foto, quando a vejo, me assombro pela sua beleza.
Dezesseis anos, é um pouquinho mais alta da mãe, da qual herdou a bunda e os seios fartos, mas de cara consegue ser ainda mais bonita que ela.
Sai da alfândega empurrando o carrinho, vestida com uma camiseta e um short que põe a mostra as suas perfeitas pernas.
Beija e abraça a mãe, que logo me apresenta, falando inglês:
– Isabel, este é o José.-
Faço para esticar a mão, mas ela me surpreende, dando-me dois beijinhos.
Enquanto estamos indo para o carro, Isabel pergunta para a mãe, na lata:
– José é teu amante?-
A Dra.Laura fica um instante sem ação, depois responde:
– Mais ou menos.-
– Eu pergunto porque é muito charmoso, se não for teu amante, eu pego para mim.- e cai na risada.
No trajeto a Dra.Laura explica e delicada situação entre a gente.
– Mas, isto dá certo?- pergunta Isabel, com semblante duvidoso.
– Por enquanto sim!- responde a mãe.
Quando chegamos ela logo manifesta a vontade de ir para praia.
– Mas, não quero ir aqui, em Copacabana, mas no Recreio dos Bandeirantes, onde me levava Jaime.-
– Quem é o Jaime?- pergunto.
– Jaime foi meu namorado, nas minhas férias do ano passado.-
– Avisou-o que você ia chegar hoje?-
– Claro que não! É água passada. De lá pra cá tive uma meia dúzia de namorados, lá nos Estados Unidos. Devo porém admitir que ele me ensinou uns bons truques na cama.-
Prefiro deixar cair a conversa.
Considerando que a mãe escutou tudo, dá para entender que a menina é fogo e não tem papas na língua.
Nos preparamos, pegamos o carro e vamos para o Recreio.
Chegando lá eu fico de calção e as mulheres de biquíni.
O biquíni da mãe já é pequeno, mas o da filha é quase inexistente.
Não consigo evitar de ficar de pau duro.
Isabel fica encarando, sem pudor, minha ereção, mal escondida pelo calção, e eu não sei onde me esconder.
O que me salva é que Isabel decide encarar o mar gelado de julho, e começa a nadar em ótimo estilo, enquanto eu e a Dra.Laura ficamos conversando, sentados na toalha na areia.
– Não se preocupe com a Isabel. Ela é assim mesmo, mas é uma boa garota, e inteligentíssima.-
Quando Isabel saí da água, vamos almoçar em um quiosque na beira da praia.
Eu me ofereço para dirigir na volta, assim libero a Dra.Laura, para tomar uma cerveja.
Voltamos para casa, e eu noto que a Dra.Laura está subindo pelas paredes de vontade de transar comigo, e eu também estou com muita vontade.
Nos contemos, porém, por causa da Isabel.
Acabamos sentando no sofá da sala, para assistir um filme na televisão.
Eu sento no meio entre as duas beldades, em uma espécie de suplício de Tântalo.
A Dra.Laura está vestindo o costumeiro moletom, e me abraça discretamente, para demonstrar sua posse.
Já Isabel, que parece ser muito calorenta, está com um top e shortinho, que escancara suas bonitas pernas.
Ela encosta em mim, sem nenhum pudor, quase desafiando a mãe.
Depois da janta a Dra.Laura resolve deixar de lado seu acanhamento, e me convida a dormir com ela.
– Divirtam-se!- é o comentário de Isabel.
Tanto a Dra.Laura como eu, estamos com muito tesão, assim que fazemos amor quase a noite inteira.
Terminamos com uma infindável sodomia à frango assado, já de madrugada.
São dez da manhã quando acordo no domingo.
A Dra.Laura está dormindo profundamente ao meu lado.
Me levanto, vou no banheiro da suíte, só para fazer um xixi e saio para comer algo na cozinha, já que eu sei que minha amante gosta de dormir até bem tarde no domingo.
Na cozinha encontro Isabel, que está tomando um cafezinho, sempre de top e shortinho.
A comprimento com dois beijinhos.
Ela comenta rindo:
– Você está cheirando a sexo. Deve ter passado horas chupando a boceta de minha mãe.-
Eu fico vermelho pela vergonha, mas ela continua:
– Não se acanha, não! Eu não acho ruim! Só fico excitada imaginando como deve ser gostoso chupar teu pau, todo melado pelos humores dela.-
Eu não sei onde me esconder, mas meu pau está explodindo pelo tesão.
Ela chega perto de mim, agarra meu pau por cima do calção no enquanto me dá uma lambida na cara.
– Sabor de boceta gostoso. Neste último ano descobri que sou bissexual, e depois que vi minha mãe de biquíni ontem, ela virou meu sonho de consumo. Mas agora quero um naco deste pau que parece gostosíssimo.-
Assim dizendo se ajoelha na minha frente, me baixa o calção, e pega na boca meu pau.
Pouco depois, tira ele da boca e diz:
– Tem sabor de cu: você enrabou mamãe!-
Arranca de uma vez meu calção, se levanta, me arrasta pela mão até meu quarto, dizendo:
– Vou te mostrar alguns truques que me ensinou Jaime, depois você vai me dizer quem é melhor de bunda, eu ou mamãe.-
Chegando no meu quarto ela me joga na cama, se despe rapidamente e se ajeita de cócoras sobre mim.
Posso ver que os peitos são uma fotocópia, se possível melhorada, daqueles de sua mãe, e que sua bonita boceta é perfeitamente depilada.
Ela lubrifica meu pau com sua saliva, depois desce lentamente, mas sem parar, até agasalhar meu pau no seu cu, até o talo.
Só depois começa a movimentar-se.
Seu balanço me leva à loucura: mistura movimentos verticais com rebolados suaves.
Só não gozo na hora, porque a Dra.Laura consumiu toda minha porra esta noite.
Me contento, apalpando suas magnificas tetas.
– Então quem tem a bunda mais gostosa, eu ou minha mãe? Não precisa responder: eu sei que ela é muito gostosa, e eu vou chupar sua boceta e comer ela em breve.-
– Comer quem?-
A Dra.Laura está na porta do meu quarto e o tom de voz é o mesmo que faz tremer os diretores na reunião semanal.
Eu gelo no instante, mas parece que Isabel fica indiferente, pois continua seu rebolado encima no meu pau, que porém encolhe a uma velocidade impressionante, saindo logo do seu abrigo.
– Você mesma, mamãe. Você é muito gostosa!-
O tapa estala na cara da Isabel, mas dói na minha alma.
Sem subir o tom de voz, a Dra.Laura fala:
– Isabel, agora você vai para teu quarto, prepara tua mala e vamos para o aeroporto. Vou avisar teu pai que você teve um problema e precisou voltar urgentemente para casa. Você, José, tem trinta minutos para tomar um banho, juntar tuas coisas e sair daqui. Lembra de pendurar tua chave antes de sair. Nos vemos amanhã no escritório.-
Assim dizendo, ela vira as costas e vai embora.
Isabel fica paralisada, acho que nunca levou um tapa na cara na vida.
Eu me desvencilho debaixo dela e lhe digo:
– Você não escutou a Dra.Laura? Vai para teu quarto, porque aqui eu tenho que correr.-
Só depois me dou conta que chamei a mãe dela de Dra.Laura, como faço no trabalho.
Ainda atordoada, ela vai embora e eu corro para conseguir atender os prazos ditados por minha chefe.
Vou de condução até o centro, e acho um hotelzinho um pouco melhor daquele da minha péssima experiência anterior.
Na segunda-feira chego no meu lugar de trabalho às 7:45.
A luz vermelha do escritório da Dra.Laura está acesa.
Prendo o computador e começo a verificar meus e-mails.
Às 8:50 a Dra.Laura fala comigo pelo intercomunicador.
– Bom dia, José. Por favor, você pode trazer-me um cafezinho?-
– Bom dia, Dra.Laura, já trago.-
Entro no escritório com a xícara na mão, tremendo por dentro.
Ela me cumprimenta, como habitualmente, mas, enquanto toma o café, faz um gesto para que eu aguarde.
Eu, com um nó no estômago, espero ela terminar.
Ela me entrega a xícara vazia, dizendo.
– Conversei esta manhã com o Dr.Pessina: você e Sandra vão trocar de função. Você vai coordenar com ela, para fazer a transição ainda hoje, e amanhã, vocês estarão em seu novos lugares. Alguma pergunta?-
– Não, Dra.Laura.-
Estou já saindo, quando ela me diz:
– José, uma coisa, por favor, não comenta com ninguém o que aconteceu lá em casa.- e acrescenta:
– Especialmente com a madrinha.-
– Pode deixar, Dra.Laura.-
Desço até o escritório do Dr.Pessina e me apresento.
A Sandra me olha meio torto, como perguntando-se o que teria acontecido, e o Dr.Pessina também parece que teve que aceitar-me goela abaixo, mas ordens da Dra.Laura não se discutem.
————–
Epílogo
Hoje, quando foi almoçar com minhas colegas de sempre, elas me fizeram uma surpresa.
Tinham encomendo um bolo e me fizeram soprar uma velinha, pelo aniversário de um ano no trabalho.
Me comovo bastante e brindamos juntos, com guaraná.
Já faz alguns meses que a Tônia voltou da licença maternidade assim que agora estamos, de novo, os quatro em nossa habitual mesa.
Voltando da maternidade, Tônia deveria, em teoria, substituir-me, como secretária do Dr.Pessina.
Porém isto não aconteceu.
Sandra me contou que ela estava presente quando o Dr.Pessina foi no escritório da Dra.Laura, para impetrar que eu permanecesse com ele.
Sandra me relatou que viu a Dra.Laura sorrir, e dizer:
– Eu entendo, Dr.Pessina, o José é muito bom! Vou quebrar seu galho, vou destinar a Tônia para o Dr.Alencar.-
Parece que só faltou a Dr.Pessina beijar as mãos da chefe.
Pudera, desde que eu começara a trabalhar com ele, toda carta ou relatório sou eu que escrevo, e ele parou de passar os apuros como aquele, de um ano trás, em Porto Alegre.
Ninguém entendeu direito o que aconteceu entre eu e a Dra.Laura, já que nosso secreto está guardado a sete chaves.
Eu tenho uma certa saudade do período que passei com ela, em particular no aspecto financeiro.
Quando saí do apartamento dela, passei alguns dias no hotel, depois achei uma acomodação, pagando, mais ou menos, o mesmo valor que pagava na república.
Se trata, para variar, de um quarto de empregada com respectivo banheiro, mas não é república, é dona Roberta, uma senhorinha muito simpática, que me aluga um dos cômodos de sua casa.
Depois de alguns meses que saí da casa da Dra.Laura, o Lucas me contatou.
Me disse que tinha começado a namorar sério com a Juliana.
Parece que eu tinha aberto uma brecha no coração de sua irmã, e ela queria ver-me de novo.
Nos reaproximamos e, cúmplice a dona Roberta, que fecha um olho de Luana durmir comigo no fim de semana, começamos a namorar.
Ela agora tem dezesseis anos, se tudo continuar bem entre a gente, daqui a uns dois anos, vou propor para ela juntar nossos trapinhos.
Vou para Sampa um fim de semana, cada dois meses, e lá tudo corre normal.
Eu consigo ajudar com algo, que junto com o plano saúde para minha mãe, alivia o lado da madrinha.
Já a Mara, o meu orgulho, está destacando-se na escola, e já participa a Olimpíadas de matemática a nível nacional.
Esta menina tem futuro!
Fim

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7 Comentários

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  • Responder AntoAnna ID:1yqqosid3

    O conto foi excelente, meus parabéns, mas devo dizer que o protagonista foi muito burro.
    Já tinha um mulherão para transar e teve de comer a filha e dar cabo de um arranjo perfeito.
    Era bem provável que se ele não tivesse feito merda, teria ficado de certeza com a Laura.

    Mas pelo menos ela não o arruinou.
    Brasileiro parece ter grandes dificuldade em segurar a cabeça de baixo lol

  • Responder Anonymus ID:h5hxq3qrj

    Ótimo roteiro para um filme

  • Responder Regi ID:8d5n6s86ik

    Muito bom , gostei de mais, longo, mais prende agente, eu gostei

  • Responder Nando ID:on93x7joi9

    Caramba uma hora de leitura
    Muito bommmmm

  • Responder Retlav ID:5h7ueyd2

    muito bom! espero o seguinte!

  • Responder Guilherme ID:41ih1yby8rd

    Caraca irmão você escreve muito bem, fiquei uma hora lendo o conto entretido! meus parabéns!!!!!

  • Responder Pv ID:41ihyfrnv9k

    O melhor conto que já lí.