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Atraído Doentiamente Pela Prima

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Era uma manhã chuvosa como havia sendo à duas semanas. Agradeci aos céus por ser sexta-feira, ser o último dia de aula do ano e no próximo eu entrar no ensino médio. Tudo parecia favorável, entretanto eu tinha algo pendente: desde a sétima série, uma vez ao mês, eu era contemplado com um sonho de uma menina felando-me. Sim, uma menina. Ela aparentava ter uns nove anos mas parecia ter uma enorme eficiência no que executava. Antes d’eu acordar ela sempre dizia algo. Nos primeiros anos eu não lembrava, porém nas últimas vezes lembro que ela repetia com frequência: “tá gostando da sua putinha te chupando?”. Gloriosa essa frase em sua boca.

Ao chegar alegre da escola recebo a notícia, através da minha mãe, de que minha tia Graziela e prima Fábia vinham visitar-nos. Eu não possuía fotografias delas então fiquei curioso para saber como eram suas faces. Eis que no dia seguinte um carro buzina na frente de nossa casa. Eram elas. Ao adentrarem nosso lar minha genitora recebeu-nas. Saí de meu quarto ligeiro e quando as avistei senti um déjà-vu com a garota mas na hora não entendi.

– Zélio, essa és tua tia e tua prima.
– olá!

Apertei a mão de minha tia depois dela beijar minha face e da minha prima tive uma surpresa calorosa: ela corre até mim e pula quase derrubando-me enquanto me abraça fortemente e distribuindo alguns beijos na bochecha.

– oi primo!
– olá, prima!

Embora eu tenha tido um déjà-vu no início, eu nunca a vi em toda a minha vida. Ela era muito branca para os padrões da minha família, tinha sotaque paulistano e estava muito sorridente. Passei o dia todo desconfiando de sua alegria enquanto ela forçava-me a participar de suas brincadeiras. Algumas eram agradáveis e outras enfadonhas. Ela me disse que tinha doze anos. O momento marcante foi à noite quando ela me chamou para o jantar.
– Zelinho, sua mãe te chamou pro jantar.
– já estou indo.
– enquanto isso vou tirar minha roupa pra tomar banho.

Ela desabotoa a camisa.

– tem um quarto disponível aqui ao lado.
– pois é! Nem lembrei.

Minha desconfiança aumentou. Passadas três horas depois do minúsculo jantar, fui dormir. Depois de três meses sem ter aquele sonho eis que sou contemplado novamente, porém desta vez consigo ver melhor o rosto da menina e noto uma semelhança com Fábia. Também percebo algo incomum: meu pênis parecia ser de plástico. Acordo e outro evento não natural me ocorre: diferente das outras vezes, ainda continua ereto. Fico muito excitado e decido ir ao banheiro para urinar. Na sala encontro Fábia, com frio e vendo o álbum de fotos da nossa família. Sem pensar duas vezes vou até a sala. Hesito, mas encorajo-me:
– quero falar-lhe.
– você quer me falar alguma coisa?
– exato.
– pode falar.
– a três anos atrás eu tenho um sonho. Só esta noite eu percebi que a menina que aparece nos meus sonhos assemelha-se a ti.
– nossa! E o que ela faz no seu sonho?
– essa é a parte complicada de contar.
Sento-me no sofá.
– dou minha face à uma bofetada tua, mas imploro-lhe que não digas para ninguém que lhe falo isto.
– não se preocupa.
– a menina dos meus sonhos fela-me.
– o quê?
– ela me acaricia com a boca.
– você tá falando de…
– disso mesmo.

Ela inspira profundamente.
– eu preciso te contar uma coisa.
– diga.
– é de uma coisa que você não lembra.
– estou aflito.
– quando eu era pequena eu fazia boquete em você e você gostava. Toda noite eu fazia.
– como isso pode ser verdade se eu não lembro?
– você caiu de uma escada e precisou ser operado. Eu voltei pra São Paulo e você nunca mais lembrou de mim.
– agora eu lembro de tudo.

Olho para ela e me vem à mente sua felação. Corro para o meu quarto assustado e deito na cama chorando. Ela vem e tenta me acalmar.
– fica calmo, eu sei como te ajudar.
Ela tranca a porta e acende a luz. Eu olho para ela.
– faz silêncio – sinaliza pedindo sigilo.

Olhando ardentemente para mim, ela desabotoa sua blusa a passos de tartaruga…

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1 comentário

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  • Responder Silva ID:81rvrktk0b

    Foi mal mas essa historia mao e real msm