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Atraído Doentiamente Pela Prima – Parte II

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Continuação… ainda não termina aqui…

A desabotoadura estava indo bem até que começo a enxergar tudo escuro. Quando me dou conta estou acordado, era apenas um sonho sinistro. O relógio alerta-me. Reparo que são 05:00. Levanto para tomar meu remédio e na sala está ela olhando um álbum de fotografias. Até cogito repetir o roteiro do meu sonho mas descarto a ideia. Furtivamente tomo o copo d’água e volto para a cama.

Já é de manhã e logo após minha mãe ir trabalhar e minha tia sair, dirijo-me até a cozinha para lavar a louça mas não tem um copo sequer na pia. Fábia surpreende-me vindo até a cozinha, achei que estivesse dormindo.
– vamo brincar?
– está bem.
– conheço uma brincadeira legal.
– diga-me.
– marido e mulher.
– como?
– marido e mulher.
– como se brinca disso?
– você finge que é o marido e eu finjo que sou a sua mulher.
– muito incomum.
– eu te ensino.

Ela apanha uma boneca e usa como se fosse sua neném e me obriga a ajudá-la nos afazeres com suas panelas de plástico. Foi maçante até que eu pensei em uma forma de tornar a brincadeira mais aliciante.
– para ti esta brincadeira é mui agradável, não é?
– demais.
– o que pensas de torná-la mais atrativa?
– de que jeito?
– tornando-a mais realista.
– como assim?
– existe algo que todo casal faz.
– o que é?
– beijam-se.
– o quê?
– isso mesmo. Façamos assim.
– eu nunca fiz isso.
– eu também nunca porém tudo tem sua primeira vez. Se fizermos isso a brincadeira terá ares de realidade e ficará mais apreciável.
– tá bom.

Ela aproxima seus lábios devagar até que eles pressionam nos meus. De toques leves começamos a abrir nossas bocas mas ouvimos um barulho na sala. Saio e vou para o meu quarto, era a minha tia. Pego o meu livro da Tieta do Agreste e continuo de onde parei até que ouço gritos. Era ela. Abro a porta e reparo que as roupas que ela estava usando a uns momentos atrás estão jogadas na porta de seu quarto. Eram gritos de quem levava uma surra de uma mãe raivosa. Eu não ouvia a voz de minha tia mas conseguia ouvir o barulho das cintadas.
– chega mãe, por favor!
– quem decide sou eu.

Era ruim ouví-la urrar mas ficava imaginando ela nua no quarto. Eu tinha que planejar se quisesse tê-la para mim. Eram 14:00, minha mãe já havia chegado e chamou minha tia para conversar a sós. Bato na porta de Fábia:
– sou eu.
– pode entrar.

Ela estava com uma toalha e com os olhos lacrimejantes.
– sinto muitíssimo pelo que lhe ocorreu.
– ela sempre fez isso comigo desde que eu tinha nove anos.
– trágico! Posso lhe abraçar?
– sim por favor!

Dou-lhe um beijo na bochecha.
– temos que falar sobre o nosso beijo.
– me desculpa, eu sou uma puta que faz mal aos homens.
– não fale assim, tu és meiga e gentil.
– minha mãe sempre falou assim comigo, que eu sou uma vadia e que não presto.
– vou lhe dizer: se tu és uma vadia, almejo que sejas somente minha vadia.

Ela olha para os meus olhos contemplativamente durante alguns segundos. Penso até que ela me xingará mas surpreendo-me:
– aceito.

Tranco a porta, tiro sua toalha, seguro seus cabelos e a jogo na cama. Logo após monto nela:
– queres ser minha puta?
– sim.
– o que as putas costumam fazer com seus donos?
– elas chupam eles.
– faça!

Ela me chupa retumbantemente bem, de uma forma safada como se não fosse terminar tão cedo:
– tá gostando da sua putinha te chupando?…

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