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Três irmãos

14564 palavras | 1 |4.11
Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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O auxiliar do técnico chamou-o para o aquecimento, enquanto Samuel assistia sem muito interesse ao jogo, sentado no banco das reservas.
Ele foi aquecer-se conscienciosamente, na borda do campo.
O Real, seu time, estava ganhando de 2 a 0 em um jogo bem morno.
Era o último certame da temporada de La Liga, o time adversário, do meio da tabela, não tinha nada a ganhar ou perder, e o Real, mesmo sem ter faturado o título, estava com folga dentro dos times que iam disputar a Champions League.
Entrou no campo faltando três minutos para o nonagésimo minuto, substituindo uma das estrelas do time.
“O importante é concentração e não errar”, disse para si mesmo. Ele jogava no centro campo onde a precisão dos passes era tudo.
Durante os poucos minutos em que esteve no campo, trabalhou mais sem a bola e fez seis passes, todos curtos e todos certos.
Ao apito final, saiu do campo satisfeito, mesmo sabendo que os comentaristas esportivos iam classificar sua performance como “sem nota”.
Já não fazia diferença.
Mesmo não sendo oficial, ele sabia que este fora seu último jogo pelo Real e talvez o seu último como profissional.
Alguns meses atrás, a diretoria tinha-lhe informado, em off, que não ia renovar o contrato no vencimento ao final do campeonato.
Samuel avisara seu agente, que tinha começado a mexer os pauzinhos, para achar uma recolocação para o próximo campeonato.
Samuel, porém, tinha achado inaceitáveis as propostas que o agente lhe apresentou.
A única que poderia ser viável do ponto de vista econômico, era nos Emirados Árabes e, francamente, Samuel não tinha nenhuma vontade de ir para lá.
Acabaram brigando e o agente foi embora, batendo a porta.
Samuel sabia que o agente, no fundo, tinha razão.
Afinal ele já tinha 35 anos, fazia anos que não jogava noventa minutos, e nas últimas duas temporadas em poucas ocasiões fora escalado, mesmo para atuar nos últimos minutos do jogo.
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Samuel, tinha começado a jogar nas seleções juvenis do Flamengo do Rio de Janeiro aos quinze anos.
Diferentemente da maioria de seus colegas, ele vinha de uma família tradicional e rica.
Nascido no Ecuador, ele tinha ido a parar no internato deste clube depois que fora afastado de casa e do país por motivos familiares.
Aos dezessete anos foi emprestado para um time da segunda divisão do estado de São Paulo, para ganhar experiência.
Logo se destacou pela sua habilidade e, na volta do empréstimo, começou a jogar para o time principal do clube carioca.
Começou, então sua carreira meteórica.
Aos 21 anos foi jogar em um importante time da Alemanha.
Depois de três temporadas foi comprado, a peso de ouro, por um time inglês.
Este foi o auge de sua carreira, com boas atuações e ótimo salário.
A única coisa que faltou-lhe foi atuar na equipe nacional, pois aos dezoito anos tinha adquirido a nacionalidade brasileira, e na seleção canarinho a disputa por uma vaga na sua posição era acirrada.
Com 28 anos, ainda bastante válido como centro campista, o treinador do Real o quis no time como reserva de luxo.
Samuel gostou bastante da Espanha e, sendo bem entrosado no time, conseguiu de renovação em renovação, permanecer no time até aquele campeonato.
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No vestiário todos seus companheiros sabiam, mas fingiam desconhecer, que, para ele, este jogo fora um adeus ao time, e talvez o treinador tinha-o escalado por alguns minutos por causa disto.
Foi convidado para uma festa por alguns dos seus companheiros mais “loucos”.
Sendo solteiro, ele era figurinha carimbada para estas festas, somente que, ao contrario de muitos outros “loucos” da turma, ele não bebia nem usava drogas.
Era porém muito mulherengo, e isto era para ele o atrativo destas festas.
Os “loucos” gostavam dele porque era simpático e era sempre conveniente ter, nestas festas, alguém que conservasse o juízo até o final.
Por isso perdoavam-lhe até mesmo o fato de ser mão de vaca, já que era dificílimo arrancar dele dinheiro para contribuir com as despesas.
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Samuel bem sabia que a carreira do jogador de futebol era curta e fazia parte de seu caráter ser precavido.
Quando chegara na Espanha, tinha decidido que este ia ser seu lar, tendo conseguido até a nacionalidade espanhola.
Comprou uma sobrado bonito e cômodo, mas não de luxo, num bairro de classe média dos arredores de Madrid.
Gostava de carros esportivos, mas mesmo neste aspecto economizava, tendo conseguido uma Audi A5 Cabriolet de um sponsor.
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Samuel chegou à festa dirigindo seu Audi.
Uma das vantagens de ser abstêmio era que podia ir embora, a qualquer hora, sem se preocupar de controles da polícia na estrada.
A música tocava alto um som de bate-estacas, que ele detestava. Paciência! Estava aí à caça e isto fazia parte do pacote.
Com uma garrafinha de água na mão, circulou pelos ambientes, cumprimentado colegas e conhecidos, sempre atento às possíveis presas.
Seus olhos selecionaram uma mulata de uns trinta anos, um pouco gordinha, seios fartos e bunda imponente.
Foi este último detalhe que o atraiu, como para uma mosca o mel.
Chegou perto dela e começou a puxar papo.
Descobriu que se chamava Margarida, era cubana, que chegara na Espanha há pouco tempo, residia perto de Almería e tinha vindo para a festa com duas amigas venezuelanas.
Samuel a classificou como prostituta, que trabalhava em algum bordel nas cidades turísticas do sul da Espanha: bem o que ele procurava.
A um certo ponto, ela perguntou se ele era jogador de futebol.
Samuel fez o ar de surpreso e disse:
– Noto que você não foi ao estádio hoje, senão teria me visto jogar pelo Real.-
Como quase sempre, isto foi a deixa para que ela se derretesse toda.
Quinze minutos depois os dois estavam em um dos quartos, que eram usados como abatedouros, na luxuosa mansão do colega de Samuel que hospedava a festa.
Logo se despiram e Samuel pude apreciar a abundancia da carne da mulata.
Ele pediu para que ela se virasse e quando viu aquela bunda, pensou consigo mesmo que precisava sodomiza-la.
Depois de um cálido beijo de língua, ela se ajoelhou na sua frente e começou a chupar-lhe o pau.
O boquete era razoável, mas o que ele queria mesmo era a bunda dela.
Sabia, porém que ele precisava passar pela boceta, assim que a deitou na cama e começou a possuí-la à missionária.
Ninguém mencionou em utilizar camisinha, e ele bem sabia o porquê: engravidar de um jogador de futebol seria a sorte grande dela.
Samuel porém estava bem tranqüilo, porque fazia anos tinha-se vasectomizado, justamente por isto.
Tinha que admitir que a foda era muito gostosa: Margarida tinha um ótimo controle dos músculos da boceta, que envolvia seu pau como uma luva e, além disto suas mãos podiam deliciar-se apalpando tanta carne.
Gozou depois de alguns minutos, enchendo de porra a boceta, com grande felicidade dela.
Aproveitou os momentos de intimidade após o orgasmo, para assediar, com sucesso, o cu dela.
Pudera, com uma bunda daquela, ela devia estar careca de escutar estas propostas dos machos de turno.
Precavida, Margarida tirou de sua bolsa um tubinho de lubrificante e untou generosamente o pau de Samuel, que era de um calibre considerável.
Ele optou para sodomiza-la de quatro, já que assim podia apreciar, em toda sua plenitude aquele monumento.
Ela era bem estreita e dava para notar que não apreciava muito a sodomia.
Paciência! Samuel não ia se privar de sua “pièce de résistance” por causa disto.
Tendo já gozado, ele conseguiu resistir bastante e, quando estava prestes a ter o orgasmo, mudou para posição de frango assado, para retardar seu gozo.
Para alivio de Margarida, Samuel depositou finamente seu esperma no intestino dela, no enquanto beijava sua boca e apalpava seus fartos seios.
Foram tomar uma ducha juntos, depois Samuel decidiu tentar um terceiro round, possuindo sua boceta de quatro, até gozar lá dentro.
Trocaram-se os números de celular, Samuel tinha um exclusivo para estas finalidades, e voltaram para festa.
Ele poderia voltar de novo para caça, mas Margarida tinha conseguido saciar sua libido e, além de tudo, no dia seguinte tinha que tomar o avião para ir para o Brasil, assim que decidiu sair da festa de fininho.
No trajeto de volta até sua casa, decidiu tomar uma estrada alternativa, que era mais deserta e cheia de curvas.
Dirigindo com a capota baixada, com o vento morno da noite de verão que acariciava seus cabelos, pensou que a sua sim, era uma boa vida.
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Vidal acordou com uma sacudida mais forte do jipe no qual ele viajava.
Logo o calor sufocante o abraçou.
Fazer o que! Por esta viagem ele podia esquecer a comodidade do ar condicionado, à qual ele estava acostumado, e que aqui no interior da Camboja fazia uma falta danada.
Pudera, ele estava viajando com um passaporte americano falso com o nome de John Murtison, em um velho jipe conduzido por um tipo suspeito, que evitava as estradas principais.
Vidal iluminou e olhou o relógio digital genérico, que estava usando no lugar do seu Omega Seamaster costumeiro: já faziam cinco horas que tinham começado a viagem de Surin, na Tailândia à meia-noite exata.
O motorista viu que o passageiro tinha acordado e aproveitou a fraca luz do painel do carro, para fazer sinal de positivo com o dedão e levantar o indicador, para sinalizar que faltava uma hora para seu destino.
Às dez da noite deste mesmo dia, o motorista veio buscá-lo no casebre onde tinha-o largado de manhã.
Durante a viagem de volta, na qual Vidal aproveitou para dormir o máximo possível, os dois não trocaram uma palavra.
O motorista, porém, sabia muito bem a razão da desconfortável viagem deste passageiro, que pouco falava e pagava em Dólares Americanos sem reclamar: as menininhas.
O lugar onde este gringo tinha passado o dia era um sórdido prostíbulo, onde os tarados adinheirados como ele, tinham meninas bem jovens à sua disposição.
Ainda era madrugada, quando o motorista deixou o gringo em uma rua da cidade tailandesa.
Vidal caminhou algumas quadras até o motel onde tinha deixado o carro.
Tomou um banho, saldou a conta e, quando começou a clarear, partiu para Bangkok.
O Toyota Land Cruiser era outra coisa respeito o velho jipe que o sacudira durante tantas horas, mesmo assim, dirigir por quase 500 quilômetros sem parar, começava a ser pesado para ele.
Afinal de contas, já tinha 49 anos e em New York, onde morava ha mais de trinta anos, quem dirigia era sempre seu motorista.
Até aqui na Tailândia, na qual ele tinha uma casa de veraneio, nos arredores de Pattaya, normalmente era seu motorista quem dirigia.
Mas esta viagem era diferente.
Levar uma testemunha podia ser muito perigoso.
Assim que ele se fazia conduzir até Bangkok, onde alugava um carro com nome falso, e daí para diante prosseguia a viagem em incógnito.
O que tinha feito o dia anterior podia leva-lo a longos anos de prisão.
Pensou com um misto de excitação e vergonha às duas menininhas de sete e oito anos que possuíra e sodomizara horas antes.
Tinha que parar com isto!
Sempre dizia isto para si mesmo e sempre, de tempos em tempos, reincidia.
Todo tinha começado em 1989 quando, jovem estudante da NYU, resolveu ir, junto com um colega, para Tailândia, nas férias da universidade.
Tinham tido, por acaso, a primeira experiência com prostitutas muito jovens.
Na volta, os dois tinham feito um pacto de silêncio, para evitar problemas.
Perdeu de vista este seu colega, que acabara desistindo do curso em 1990.
Vidal, porém, continuou a freqüentar estes bordeis “especiais” no extremo oriente.
Cada ano era mais arriscado, e tinha visto vários de seus companheiros de vício cair nas garras da polícia.
Por isto Vidal ficara cada vez mais precavido, adotando sempre identidades falsas, que ele comprava no mercado negro.
Finalmente chegou à locadora, devolveu o carro, tomou um taxi e se fez conduzir até o hotel de luxo, onde Vidal Herrera tinha se registrado dois dias antes.
Tomou um banho, pediu o almoço e descansou um pouco.
A tarde veio seu motorista, para busca-lo e conduzi-lo até a sua casa em Pattaya.
Aí ele guardou no cofre os documentos falsos que utilizara para sua viagem ao Camboja, preparou sua mala e se fez conduzir ao aeroporto.
Às nove da noite seu jato particular decolava para leva-lo até NY.
Sentado na cômoda poltrona, com um whisky na mão, Vidal meditava sobre a comodidade deste jato de longo alcance que ele comprara há três anos, que permitia fazer esta longa viagem com uma única escala em Londres para abastecer, e o deixaria em NY às sete da manhã, descansado, depois de quase um dia inteiro de viagem.
Esta era a vantagem de ser bilionário.
Ele não podia dizer que era um “self made man”, já que a família dele era tradicional e rica, no Ecuador, mas, graças a seu tino, ele tinha, ao longo dos anos, elevado seu status de milionário para bilionário.
Ele tinha começado a especular na bolsa, com o dinheiro que herdara de um seu tio, logo que chegara em NY, trinta anos atrás.
Conseguira driblar bem as crises cíclicas do mercado e agora já tinha uma fortuna estimada em dois bilhões e meio de Dólares, indo rapidamente para três.
Tinha porém a espada de Dâmocles do seu vício, que podia pôr tudo a perder de um momento para o outro.
Adormeceu pensando nisto.
O avião aterrissou às sete da manhã. Depois das formalidades da chegada, Vidal encontrou seu motorista que o esperava para conduzi-lo para seu apartamento.
Ele, que era bastante avesso à publicidade, viajava num anônimo Jeep Grand Cherokee, no banco da frente.
Gostava muito de NY e adorava seu apartamento na Central Park West.
Não era grande, mas era mais do que suficiente para ele e o casal de Porto-riquenhos que já fazia quinze anos trabalhavam para ele, ele como motorista, ela como empregada e cozinheira.
Chegando, ele se fechou no escritório e ficou trabalhando até o meio dia.
Tinha um escritório de representação na 34th, onde ficava sua secretária e uns poucos empregados, mas raramente ia lá, preferindo trabalhar de casa.
Meio dia almoçou na sala e depois retirou-se no quarto.
O cansaço da viagem e o jet-lag manifestaram-se, e dormiu algumas horas.
Quando acordou, veio-lhe uma forte vontade de ver seus filminhos proibidos.
Esta atividade era bem menos arriscada do que suas viagens ao Camboja.
Em todo caso ele tomava todas as precauções: este material era guardado em HDs externos, protegidos por uma criptografia robusta e, para reproduzi-los usava um computador que só tinha memória volátil, sem conexão à Internet, diretamente acoplado com seu enorme televisor, posicionado na frente da sua cama.
Estava se masturbando assistindo a um destes filmes, quando escutou tocar uma chamada na sua linha mais reservada, que pouquíssimos tinham acesso.
Era seu irmão Josias.
Logo ele pressentiu uma notícia ruim, já que dificilmente ele o chamava.
Atendeu e, como esperado, recebeu uma notícia ruim.
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Samuel desembarcou no Galeão que o sol ainda não tinha raiado.
Alugou um carro popular com ar condicionado, e pegou a estrada para Angra dos Reis.
Luiz, um ex-colega do Flamengo, tinha-o convidado para passar uns dias na casa de praia, na realidade quase uma mansão, que ele tinha por lá.
Por experiência, ele sabia que iam ser dias de orgias, com vários jogadores, ex-jogadores de futebol e um monte de garotas de programa e marias-chuteiras.
Samuel nunca perdia estas festas, que para ele saiam quase de graça, já que graças à uma sponsorização, não pagava a passagem de avião.
Chegou relativamente cedo.
Obviamente seu anfitrião ainda estava dormindo, mas uma empregada o atendeu e o conduziu para o quarto que estava reservado para ele.
Samuel colocou um calção e foi para beira da piscina, em uma espreguiçadeira à sombra de um guarda-sol.
Uma empregada, que já conhecia seus gostos, trouxe-lhe uma garrafinha de água, e ele ficou curtindo a brisa que vinha do mar.
Onze e meia, apareceu o Luiz.
Depois de cumprimenta-lo sentou-se em uma espreguiçadeira ao lado, e começaram a conversar, no enquanto Luiz tomava uma cerveja.
Meio dia começaram a aparecer os convidados, e também duas vans, que despejaram uma dúzia de mulheres, que logo foram arrumar-se e voltaram com diminutos biquínis.
Samuel logo foi escolhendo sua presa.
Deixou de lado as mais bonitas, preferia evitar entrar em competição com alguns colegas mais afoitos, descartou também as que tinham físico de modelos, que não eram suas favoritas.
Finalmente escolheu uma morena clara baixinha, peitos pequenos, bunda média e um bonito sorriso.
Foi logo ao ataque e, como sempre, quando mencionou que jogava do Real, abriu uma brecha no coração da moça, que se apresentou com Iolanda.
Consegui leva-la para o abate antes ainda que começasse a sair o churrasco.
No quarto, quando ela se despiu, ele pôde apreciar sua bonita boceta raspadinha, e a bunda apetitosa.
Caíram num sessenta e nove, onde ele pôde lamber sua deliciosa boceta.
Ninguém mencionou camisinha, assim que, pouco depois, estavam transando à missionário, no pelo.
Não demorou muito para Samuel gozar, enchendo sua boceta de porra.
Samuel recobrou-se bem rápido e foi ela mesmo que ofereceu-lhe a bunda.
A pôs de quatro e enfiou o cu dela, usando só o cuspe como lubrificante.
Samuel ficou impressionado com a facilidade com a qual seu pau entrou naquele intestino acolhedor.
Começou a enraba-la com força, com ela que pedia mais.
Desta vez não quis saber de segurar muito seu gozo, porque estava com fome e, pela janela, já estava filtrando o aroma da carne que estava assando no pátio.
Limparam-se e desceram para o churrasco.
Quando chegaram no pátio, Samuel pôde verificar que já tinha chegado muito mais gente, e começou a circular para encontrar seus conhecidos e também escolher outra mulher para levar para o quarto.
Iolanda, porém grudou nele, comportando-se como se fosse sua namorada, estragando suas tentativas de contatos sociais.
Assim que, à tarde, não restou-lhe outra alternativa senão voltar no quarto, para transar de novo com a Iolanda.
Samuel não podia negar porém que ela era muito boa de cama, especialmente porque não regulava o sexo anal, que ela parecia apreciar muito.
À noite estavam deitados, recuperando-se depois da enésima sodomia, quando tocou o celular do Samuel.
Ele verificou que era a linha reservada, que poucos conheciam, e quem estava chamando era seu irmão, Vidal.
Não era muito comum seu irmão chamar, portanto Samuel trancou-se no banheiro para atender, falando em inglês, idioma que Iolanda, confessara-lhe não dominar.
Vidal deu-lhe a notícia que o pai deles, don Rodrigo, tinha falecido, e que Josias estava convocando-os para o funeral e a leitura do testamento.
Quando soube que Samuel estava no Brasil, Vidal ofereceu-se em passar, com seu jatinho, pelo Rio, para seguirem juntos até Cuenca.
Vidal estava contratando uma tripulação para começar a viagem na mesma noite, e estimava poder chegar ao Rio no meio-dia do dia seguinte.
Samuel ficou de esperá-lo no aeroporto.
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Samuel saiu de fininho, enquanto Iolanda ainda estava dormindo, pegou o carro e dirigiu até o Rio.
Tinha enviado uma mensagem para o Luiz, avisando que, por motivos de luto familiar, tinha que ir embora, mas, obviamente, nada mencionara para Iolanda.
Durante a viagem pensou nela.
Tinha que admitir que era uma ótima foda, estavam doendo-lhe os colhões de tanto a enrabara durante a noite, mas era grudenta feito chiclete.
Bem feito! Ela nem tinha conseguido seu número de celular.
Chegou no Galeão com bastante antecedência, e matou o tempo descansando num assento de uma sala VIP, admirando uma beldade de saia curta que servia bebidas para os clientes desta sala.
A um certo ponto um atendente veio a chama-lo, o conduziu até uma viatura de serviço, que o levou até um jatinho que estava sendo abastecido.
Uma aeromoça o levou até dentro da aeronave.
Lá estava Vidal.
Ele se levantou da poltrona e veio abraça-lo.
Não obstante tivessem-se visto em raras videoconferências nos últimos anos, não tinham-se encontrado pessoalmente há décadas.
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Samuel bem lembrava a última vez que o encontrara pessoalmente, em julho de 1992, quando Vidal passara uns vinte dias na fazenda da família.
Samuel, que tinha nove anos na época, era um moleque que só queria saber de jogar futebol, no campinho da fazenda, junto com os filhos dos empregados.
Fazia alguns meses que Josias, que era um ano mais velho de Vidal, tinha regressado dos Estados Unidos, onde estudara em Harvard.
Josias era destinado a suceder a pai na direção da fazenda.
Já Vidal, que tinha acabado de graduar-se na NYU e já estava ganhando dinheiro no mercado financeiro, não tinha nenhuma intenção de voltar para o Ecuador.
Nesse contesto Samuel era a ovelha negra da família.
Filho temporão, catorze anos mais jovem de Vidal, ele tinha a tez mais escura do que os outros irmãos, o que sempre gerou secretas dúvidas por parte de don Rodrigo, sobre a real paternidade.
Soma-se a isto seu péssimo desempenho escolar, e o fato que já com catorze anos começara a beber demasiado.
Assim que não foi surpresa que acabara sendo expulso de casa em 1998, aos quinze anos.
Devido à gravidade do que ele tinha cometido, don Rodrigo queria simplesmente jogá-lo na sarjeta.
Foi graças à interferência de Josias, que optaram por envia-lo no exílio do Rio de Janeiro, onde ele teria uma chance de conseguir emergir na única coisa que ele sabia fazer: jogar futebol.
O choque serviu também para que Samuel largasse a bebida, que tinha-o levado a fazer tal barbaridade: nunca mais tomou um gole sequer de álcool.
Em 2007, Vidal contatou Samuel, pela Internet, para parabenizá-lo pela contratação pelo time inglês.
A partir daí os dois irmãos começaram a corresponder-se pela Internet, e Vidal começou a orientar o irmão nas aplicações financeiras.
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Vivendo em mundos tão diferentes a conversa logo arrefeceu e os dois acabaram dormindo.
Foram despertados pela aeromoça, que os avisou que estavam chegando em Cuenca, onde aterrissaram no início da noite.
Josias estava lá, no saguão do aeroporto, a esperá-los.
Abraçou Vidal e depois Samuel, dando a entender que, pelo menos para ele, o passado tinha ficado para trás.
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Ao contrário de don Rodrigo que, se estivesse vivo, teria recusado de receber Samuel em casa, Josias não tinha particular rancor do irmão. Sempre tinha seguido discretamente, pela imprensa, a carreira de Samuel.
Na realidade nunca tinha-o contatado somente para evitar problemas com o pai.
Também achava que tinha conseguido convencer a don Rodrigo de não deserdar totalmente o filho, se bem que disto não podia ter certeza, por enquanto.
Restava saber como Samuel ia ser recebido por doña Pilar, a mãe deles.
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Josias os conduziu até a Toyota Hilux, no estacionamento do aeroporto, e ele mesmo dirigiu até o velho casarão da família.
Nas lembranças de criança de Samuel, este casarão era enorme, mas mesmo agora achou-o grande.
Tinha sido porém reformado de recente, e os enormes quartos tinham sido transformados em mais cômodas suítes, com banheiros individuais.
Samuel e Vidal foram hospedados cada um em uma suíte e acabaram se encontrando na grande mesa em madeira da sala, para jantar, só os três.
Para Samuel, que nunca mais tinha pisado no solo natal, foi uma volta aos sabores de sua infância, e repetiu duas vezes uma maravilhosa sopa de quinoa que a habilidosa cozinheira da casa tinha preparado.
Durante a janta, Josias informou o programa para o dia seguinte.
Neste dia tinha tido uma missa na capela da fazenda, com a presença de doña Pilar e de empregados da fazenda.
Na madrugada do dia seguinte o féretro ia seguir até Cuenca, onde, às 10:30, haveria uma missa solene na catedral.
Em seguida haveria um cortejo de carro até o cemitério, onde don Rodrigo ia ser sepultado num lóculo da cripta da família Herrera.
Os da família iam almoçar aí mesmo no casarão e a tarde ia vir o tabelião, para a leitura do testamento.
Josias pediu que os irmãos voltassem com ele para fazenda e aí ficassem alguns dias, porque precisava tratar negócios com eles.
Antes de que os irmãos objetassem qualquer coisa, Josias aclarou que na fazenda tinha uma ótima Internet via satélite, assim que eles podiam seguir seus negócios sem problemas.
Finda a janta, Samuel ficou de espectador, enquanto Josias e Vidal, que também não se viam há anos, tomavam um pisco contando anedotas de seus tempos de estudantes nos Estados Unidos.
Se levantaram da mesa já tarde, marcando o encontro para às dez da manhã do dia seguinte. Vidal entregou para Samuel o terno que ele tinha trazido para o irmão usar na cerimônia e foram dormir.
Samuel se levantou e foi tomar café da manhã às oito.
A empregada informou-o que seus irmãos já tinham saído, assim que ele decidiu dar uma volta.
Caminhou sem rumo durante uns quarenta minutos, lembrando de sua juventude.
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Como acontecera com seus irmãos, Samuel foi estudar em Cuenca a partir dos seus onze anos, quando a escolinha da fazenda se demonstrava insuficiente para um filho de don Rodrigo, destinado a terminar seus estudos em prestigiosas universidades americanas.
Só que, ao contrario dos irmãos, Samuel não estava nem aí com os estudos.
Matava as aulas, para jogar futebol, sua verdadeira paixão, nos campinhos da periferia.
Começou também a freqüentar más companhias, que o transviaram e o aproximaram ao álcool.
“Talvez foi melhor assim”, pensou.
Não fosse sua expulsão de casa, sua vida seria muito diferente, talvez para pior.
A vida de jogador de futebol profissional é dura, porém tem um monte de regalias e ele tinha a sorte de ter ganhado um bom dinheiro.
Graças também às dicas de Vidal, agora ele tinha uma posição econômica bem cômoda, e podia se permitir de mandar para puta que pariu seu agente, quando lhe propunha de ir para as Arábias.
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Vidal, que tinha tido a mesma idéia de Samuel, de passear pela cidade, acabou encontrando o irmão na volta para o casarão, onde eles tinham morado em épocas diferentes.
Caminharam junto, comentando as mudanças que tinham visto pela cidade.
Chegando no casarão Samuel se surpreendeu encontrando, na sala, Josias acompanhado por uma belíssima loira de uns trinta anos, com físico de manequim.
Josias a apresentou como Ingrid, sua esposa, que tinha chegado esta manhã do exterior.
De fato Samuel notou que hoje Josias estava de aliança no dedo.
Notou, também, que Vidal já conhecia Ingrid.
Veio a saber, mais tarde, que Vidal fora o padrinho de núpcias, oito anos antes.
O espanhol de Ingrid era bem ruim e, antes que Samuel perguntasse, ela esclareceu que era romena.
Ingrid parecia estar de péssimo humor e foi muito ríspida com os irmãos.
Foram trocar de roupa e, às dez precisas saíram com o Hilux, até um estacionamento perto da catedral
Ficaram aguardando na frente da catedral.
Poucos minutos depois chegou doña Pilar.
Estava trajando um vestido de luto, e era acompanhada por duas damas de companhia.
Doña Pilar Abraçou Josias, e em seguida, Vidal.
Quando chegou a vez de Samuel, simplesmente estendeu a mão, enquanto lançava-lhe um olhar que faiscava ódio.
Samuel percebeu que estava longe de ser perdoado pela mãe.
Quando as damas de companhia vieram cumprimentar, abraçando-o, Samuel as reconheceu: eram Maria e sua filha Fernanda.
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Dono e todo poderoso na fazenda, don Rodrigo era do velho estilo.
Bem machista ele fizera questão que, chegando os filhos à puberdade, perdessem a virgindade.
Assim que esta tarefa coube a Maria, empregada na casa grande da fazenda, em 1985 com Josias e Vidal.
Não obstante ela tivesse somente vinte anos na época, ela já era bastante experiente, tendo sido desvirginada, pelo próprio don Rodrigo, aos quinze.
Fora também Maria que tirara a virgindade de Samuel.
Sendo o caçula bem mais precoce do que os irmãos, isto aconteceu em 1998, no dia que ele completara quinze anos.
Fernanda nascera dois anos depois de Samuel.
Sendo muito mais clara do que a mãe, que era mulata, corria a voz que fosse filha bastarda de don Rodrigo.
Don Rodrigo não era por nada incomodado por estos rumores, que reforçavam sua fama de virilidade, ficou porém preocupado quando em 1998 Samuel começou a namorar Fernanda.
Na época Fernanda, que tinha treze anos, já estava desabrochando em uma linda mulher, mas para don Rodrigo tinha dois poréns.
O primeiro era o possível incesto, o segundo, e mais importante, era uma questão de raça.
Há gerações os Herrera se gabavam por sua pura descendência européia.
Estava bem que um filho dele tivesse um caso com uma filha de uma mulata, mas casar nunca.
Ele próprio, que tinha comido negras, mulatas e “cholas”, na hora de casar tinha escolhido doña Pilar, que tinha um imaculado pedigree de ancestrais espanhóis e franceses.
Em todo caso, o definitivo banimento de Samuel da família, poucos meses depois do início do namoro, cortara o mal pela raiz.
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Na catedral, doña Pilar ficou no primeiro banco, com ao lado Josias e Vidal.
Samuel ficou também no primeiro banco, mas um pouco ao lado.
Sendo ateio, só ia à igreja nos casamentos de seus colegas de clube.
Sentia-se, porém, sempre pouco à vontade nestas cerimonias, mais ainda em um funeral.
Se estivesse perto da Fernanda, ainda podia rolar alguma conversa, já que tinha sentido um certo feeling no abraço que tinham trocado na porta da catedral.
O rígido protocolo, porém, tinha relegado as damas de companhia no fundo da igreja.
Assim que, para Samuel, a cerimonia foi bem enfadonha.
Quando terminou a missa, doña Pilar e Josias ficaram recebendo os pêsames dos presentes.
O fato de serem praticamente desconhecidos pela comunidade, liberou Samuel e Vidal desta incumbência.
O cortejo partiu então em direção do cemitério.
Por determinação de doña Pilar, ela foi na frente no Hilux dirigido por Josias, junto com Vidal.
Já no Hilux que tinha chegado da fazenda, estavam, na frente, o motorista e Ingrid, profundamente irritada por esta discriminação, e atrás Maria, Samuel e Fernanda no centro.
Samuel achou ótimo poder conversar com Fernanda, que além de ser belíssima era extremamente simpática.
O enterro propriamente dito foi até rápido e, à uma da tarde os Herrera estavam sentados na mesa para o almoço.
De novo doña Pilar determinou os lugares: ela na cabeceira da mesa, à direita Josias e Ingrid e à esquerda Vidal e Samuel.
Ao contrario da janta do dia anterior, quando estavam presentes somente os três irmãos, o almoço foi bem silencioso, já que ninguém ousava iniciar uma conversa na presença da matriarca da família.
À tarde, quando chegou o tabelião, foram até a biblioteca, para a leitura do testamento.
Não teve muita surpresa: os bens estavam concentrados na fazenda e no casarão, tendo poucos outros valores mobiliários. Doña Pilar, ficou com 50% e os outros 50% divididos entre os irmãos.
Havia também pequenos legados para Maria e Fernanda, que obviamente não estavam presentes à leitura do testamento.
Tanto Vidal como Samuel, desistiram no ato da parte deles, em favor do Josias.
Estava começando a escurecer, quando iniciaram a viagem para a fazenda, depois de ter feito uma merenda reforçada.
Para felicidade de Samuel, doña Pilar manteve a mesma composição na equipagem nos carros, assim que ele teve a ocasião de conversar e paquerar a Fernanda durante a longa viagem.
Chegaram por volta das dez da noite.
Maria conduziu Vidal e Samuel para duas suítes, na ala da casa grande que fora reformada, em concomitância com a reforma do casarão de Cuenca.
Na manhã seguinte Vidal levantou cedo e foi tomar café da manhã na grande cozinha, lá encontrou Josias, que o convidou para dar uma olhada na fazenda.
Assim que pegaram uma Hilux e Josias conduziu o irmão a dar uma volta no poder.
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Os Herrera era uma família tradicional, cuja linhagem se perdia no início da colonização espanhola.
Fora muito atuante nos ramos castrense, político e latifundiário.
Graças à força do ramo político da família, a fazenda tinha conseguido atravessar indene às reformas agrarias, e agora era um dos maiores latifúndios do sudeste do país.
O cultivo principal era o cacau e, graças à habilidade do Josias, que desde seu regresso dos Estados Unidos, gerenciava na prática o negócio, tinha conseguido sobreviver e prosperar, mesmo em tempos difíceis.
Don Rodrigo era, por sua vez, o caçula da família, que estava se extinguindo, já que os irmãos do patriarca não tinham deixado herdeiros.
Já sem o apoio do ramo político da família, Josias tinha a esperança de conseguir a ajuda do irmão bilionário, para superar os vendavais que espreitavam-se ao horizonte.
Assim que Josias aproveitou do passeio para sondar discretamente Vidal, que se mostrou propenso a prestar sua ajuda.
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Samuel levantou às oito da manhã, e quando apareceu na cozinha, seus irmãos tinham saído para o passeio faz tempo.
Em compensação estava lá, aguardando por ele, Fernanda.
Ela avisou-o que o almoço ia sair mais tarde, dado que Josias e Vidal tinham saído para visitar a fazenda.
Samuel sentiu-se aliviado, por não estar junto, já que com sua atividade de futebolista tinha-se tornado bem urbano, e pouco interessavam-lhe as coisas do campo.
Depois que terminou de tomar o café da manhã, Fernanda disse que tinha uma surpresa para ele, e o conduziu para o quarto dela.
Quando abriu a porta entraram em um quartinho com duas camas de solteiro.
O que impressionava, porém, eram as paredes, que eram cobertas por pôsteres, recortes de jornal, figurinhas e fotografias: tudo relativo ao Samuel.
– Uau!- exclamou Samuel – Por isto não esperava.-
– Eu acho que sou a maior fã que você tem na face da terra. E você não tem idéia de quanto eu esperei que você viesse a visitar-me.-
Sentaram-se na cama de Fernanda.
Samuel, que já tinha entrado no quarto, pensando em ir para o abate, ficou um pouco sem ação por causa do ambiente.
Perguntou:
– Esta outra cama de quem é?-
– É da Sara. Ela está na escola agora, tem sete anos e está cursando o primeiro ano do primário.-
– É tua filha?-
– Não, não. É afilhada de minha mãe.-
Já que Samuel parecia travado, foi a Fernanda que tomou a iniciativa: chegou perto dele e lascou-lhe um cálido beijo de língua.
Esta foi a deixa que Samuel estava esperando.
Sem desatar o beijo foi logo arrancando as roupas dela.
Quando terminou a tarefa, afastou-se de dois passos, para apreciar seu corpo.
Era maravilhosa.
A tez era de um caramelo claro, uniforme e enlouquecedor, os peitos, de tamanho médio, eram firmes, cônicos e tinham grandes auréolas marrom.
O púbis, coberto por uma densíssima mata de pelos encaracolados, dava água na boca pela vontade de lamber o que aí estava escondido.
Mas a coisa que era mais impressionante eram as curvas das ancas que deixavam entender que atrás escondia-se um tesouro.
– Vire-se, por favor.-
Fernanda virou-se e Samuel pôde apreciar a mais linda bunda que vira na vida.
Ela deu uma reboladinha, e perguntou:
– Você ainda gosta da minha bunda?-
– Com toda a certeza.-
Ele não resistiu e correu a ajoelhar-se atrás dela e foi logo lambendo o seu ânus sensível, arrancando-lhe um gemido de prazer.
Depois de alguns momentos ela desvencilhou-se dizendo:
– Para! Para! Senão eu gozo, sem nem ter visto o teu cacete.-
Samuel arrancou a sua roupa, mostrando seu pau, que estava explodindo de tesão.
Jogaram-se na cama da Fernanda, e ela foi logo procurando o pau dele para chupar.
Samuel arrastou o corpo dela, para conseguir um sessenta e nove.
Afastou com os dedos a mata de pelos pubianos, e foi recompensado pela visão de uma vagina, com os lábios marrom escuro, pequena, porém perfeita.
Começou a lamber e chupar aquele tesouro, no enquanto dedilhava o cu dela, arrancando-lhe gemidos de prazer, abafados pelo pau que ocupava sua boca.
Fernanda acabou gozando e o sabor forte de fêmea, que soltou na boca dele, obnubilou sua mente e o fez gozar na boca dela.
Ela sorveu cada gota da sua porra.
A excitação era tanta que o pau nem chegou a murchar.
Logo ele deitou encima dela e começou a possui-la à missionário, enquanto as suas línguas entrelaçavam-se em um beijo sem fim.
Finalmente Samuel gozou de novo.
Foi Fernanda que falou:
– Meu amor, você não faz idéia de quanto tempo esperei por isto. E tenho que confessar que superou, de muito, minhas expectativas. Agora, porém minha bundinha está com ciúmes. Você não vai comer ela não?-
– É pra já! Eu também estou com muitas saudades de tua bundinha.-
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Quando Maria tinha-lhe tirado a virgindade, como presente pelo seu décimo quinto aniversário, ela tinha feito o serviço completo.
Samuel tinha ficado, desde o início, vidrado com o sexo anal, tanto assim que ficava extremamente decepcionado se a sua parceira de turno regulava-lhe o rabinho.
Quando, um mês depois do seu aniversário, começou a namorar a Fernanda ela ainda era virgem.
Ele tinha desistido de tirar sua virgindade e, durante as poucas semanas que estiveram juntos eles tinham praticado somente o sexo anal.
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Ele sabia muito bem como recobrar a ereção.
Pôs a Fernanda à frango assado e começou a lamber-lhe o cu.
A excitação de ambos subiu logo às estrelas, e Samuel perdeu a noção do tempo.
A um certo ponto ela puxou-o para cima.
– Vem, meu amor, que não agüento um minuto a mais. Me enraba, por favor.-
Samuel começou a sodomizá-la primeiro devagar, aumentando gradualmente o ritmo.
Depois de alguns minutos já estava possuindo o seu cu como se fosse uma boceta, com estocadas profundas e enérgicas.
Debaixo dele Fernanda, no ápice da excitação murmurava palavras sem sentido.
A sodomia durou bastante e, finalmente Samuel liberou no intestino dela algumas gotas do seu esperma.
Quando recobrou o fôlego, ela disse:
– Nossa, meu amor, perdi a conta das vezes que gozei. Você é muito gostoso.-
– Você também.-
Ficaram abraçados recuperando-se.
Foi Fernanda que puxou o assunto:
– A gente tem que tomar cuidado. Antes você gozou na minha boceta. Você sabe que corre voz que eu seja filha de don Rodrigo, que Deus o tenha.-
– Eu sei que também corre voz que eu não sou filho de don Rodrigo. O que você acha?- respondeu Samuel.
– No teu caso eu não faço idéia. Você sabe que doña Pilar, tua mãe, é insondável. Já no meu caso, mesmo que minha mãe nunca admitiu nada, eu tenho fortes suspeitas que seja verdade.-
– E, por que isto?-
– Primeiro porque ele nunca me assediou, como fazia com todas as “quinceañeras” da fazenda.
Segundo, eu sei, por fontes fidedignas, que, logo depois que eu nasci, doña Pilar exigiu que ele fizesse vasectomia. Por favor, meu amor, não espalha isto porque é segredo, e eu sou uma das poucas que sabe.-
– Já que estamos em clima de segredos vou te contar um, mas guarda com você que ninguém sabe: eu também sou vasectomizado.-
A Samuel pareceu enxergar no vulto dela a sombra de uma rápida decepção, como se, no fundo, ela não achasse ruim a idéia de engravidar dele.
Ela seguiu falando:
– Por falar em segredos, tem um que todos sabem menos o direto interessado: sabe a Sara, que você vai conhecer daqui a pouco, quando ela voltar da aula? Pois bem, ela é filha do teu irmão Vidal.-
– O que? Como é possível?- retrucou Samuel totalmente confuso.
Fernanda contou para ele o que acontecera oito anos antes, no casamento do Josias, do qual Samuel só tinha tido notícia o dia antes.
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Josias tinha decidido casar com sua noiva romena, na igrejinha da fazenda.
O casório tinha acontecido depois de anos de insistência de don Rodrigo, para que o seu filho mais próximo lhe desse uma nora, e netinhos, de preferencia varões.
Os pais e pessoal da fazenda só ficaram conhecendo Ingrid quando ela veio para cerimônia.
Ficou logo bastante claro que Ingrid detestava o campo, tanto assim que nos oito anos de casada com o Josias, podia-se contar nos dedos de uma mão as vezes que ela voltara para a fazenda, preferindo ficar no apartamento que Josias tinha em Lausanne, na Suíça.
Don Rodrigo até que tinha gostado da Ingrid, mais por uma questão estética do que outra coisa, já doña Pilar detestara a nora logo de cara.
Dois dias antes do casamento, don Rodrigo resolveu organizar uma despedida de solteiro para o filho.
Para isto resolveu chamar uma menina de dezesseis anos, com a qual ele estava tendo um caso.
Acompanhado pelo Vidal, que tinha chegado de NY para ser o padrinho do noivo, o patriarca foi para a casa onde a moça morava junto com o pai, empregado da fazenda, e uma irmã mais jovem.
Ao que parece Vidal se engraçou com a caçula e pediu para ela vir à festa, prometendo que era só para servir as bebidas.
Total, Josias pulou fora, e na hora da festa, organizada em um caramanchão bem isolado, só estavam dom Rodrigo, Vidal e as meninas.
Embriagados, os homens acabaram estuprando a mais jovem, que tinha na época doze anos.
Silenciaram as irmãs com um pouco de dinheiro, e elas nada contaram para o pai delas.
Foi só quando não deu mais para esconder a barriga da caçula, que elas confessaram o acontecido ao pai.
Ele foi pedir satisfações com don Rodrigo, mas não tinha como enfrentar o poder do seu patrão.
Já era muito tarde para um aborto, assim que decidiram que a menina ia parir na fazenda nas mãos de uma parteira de confiança de don Rodrigo, e o próprio ia cuidar do bebê, que resultou ser uma menina saudável.
Depois do parto, pai e filhas, receberam um dinheiro e foram embora da fazenda, don Rodrigo, graças à sua influência solucionou facilmente as questões legais, e a recém-nascida, batizada como Sara, foi criada pela sua “madrinha”: Maria.
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Tinham acabado de se vestir, quando chegou Sara.
A menina logo falou:
– Não precisa falar nada: você é o famoso Samuel. Você não imagina quanto tia Fernanda fala de você.-
Ficaram conversando um pouco, e Sara se demonstrou uma menina simpaticíssima.
Ela estava particularmente alegre, pois este fora o último dia de aula, que tinha-se estendido até julho, para recuperar dias perdidos durante o ano, e agora ia ter férias até setembro.
A única coisa que achava ruim era que tinha que esperar que doña Ingrid fora embora, para desfrutar da piscina, já que a gringa se achava a dona da piscina.
De fato, Fernanda explicara antes a Samuel que, na reforma da casa grande, fora feita a piscina a pedido da nora de don Rodrigo, já que ele pessoalmente considerava este acessório uma frescura.
Logo chegou Maria que chamou filha e afilhada para almoçar.
Aproveitou que Samuel estava aí para dar-lhe um abraço, cheio de segundas intenções, deixando-lhe entrever que, nesta casa, ele tinha mais que uma só admiradora.
Dando uma espiada no pátio atrás da casa, Samuel pôde ver que Ingrid estava lá, na beira da piscina tomando sol em uma espreguiçadeira.
Decidiu, então, ir para seu quarto, por o calção e ir também para lá, só para incomodá-la.
De fato, quando o ruído de alguém entrando na água, fez a loira abrir os olhos, pronta para redargüir quem tinha ousado entrar na piscina, Samuel foi recompensado pela cara de frustração da cunhada, já que ela nada podia dizer.
Depois, só para aumentar sua irritação, foi deitar na espreguiçadeira ao lado, puxando papo, falando banalidades em inglês.
Ingrid foi salva por Maria, que veio avisar que, em dez minutos, ia sair o almoço.
O almoço foi formal como a janta do dia anterior.
Josias, aproveitou para chamar os irmãos para uma reunião no seu escritório às três da tarde.
Exatamente neste horário encontraram-se no escritório do irmão mais velho, na ala já reformada da casa grande.
Samuel verificou, logo de cara que deveria ser um assunto bem embaraçoso, pois Josias estava dando bastante voltas para enfrenta-lo.
Começou perguntando quanto tempo eles podiam ficar na fazenda.
Samuel respondeu que podia dispor de uns quinze dias, até ele ter que voltar nos treinos no Real, evitando dizer que provavelmente ia ser exonerado antes disto.
Vidal disse que também podia ficar mais o menos o mesmo tempo, adiando problemas que não podiam solucionar-se por Internet.
Depois disto, Josias resumiu para Samuel as conversas e acordos que fizera com Vidal na manhã.
Finalmente ele veio ao cerne da reunião.
Ele disse que, pouco antes de morrer don Rodrigo tinha feito para ele um último pedido: providenciar um sucessor para a família.
Explicou que o ano passado, tanto ele como Ingrid tinham realizado exames, na Suíça, dos quais tinha resultado que ele era estéril, no enquanto ela era fértil.
Josias disse que não queria recorrer a bancos de esperma, pois estaria, de alguma forma, gerando um filho bastardo.
Finalmente achou a coragem de desabafar:
– Eu quero que vocês gerem um filho com a Ingrid, e não me importo, aliás prefiro, que seja com o método tradicional.-
Antes que os irmãos pudessem replicar qualquer coisa ele acrescentou:
– Já falei com a Ingrid, e ela está de acordo.-
Samuel e Vidal olharam-se atônitos.
Samuel pensou em falar para os irmãos que ele era vasectomizado portanto podia ser excluído, mas resolveu calar-se.
Uma vez que ele tinha desembuchado, foi mais fácil para Josias falar dos detalhes que já tinha planejado: todas as noites, após a janta, Ingrid iria antes na suíte de Vidal e depois à de Samuel.
Ia começar na mesma noite, pois já iniciara o período fértil dela.
Os irmãos estiveram de acordo e a reunião terminou.
Samuel deixou Vidal sair antes, para poder ficar a sós com o irmão maior para questiona-lo com uma dúvida que ele tinha à tempos:
– Josias, aqui entre nós, você é gay?-
Vendo que o irmão relutava em responder, Samuel acrescentou:
– Pode falar com confiança, que não vou nem te julgar, nem contar para ninguém.-
Depois de um instante de silêncio ele respondeu simplesmente:
– Sim, sou.-
Samuel abraçou-o para demonstrar seu apoio, pensando quanto o seu irmão sofrera no convívio com don Rodrigo.
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Na sua puberdade e adolescência Josias sentia-se estranho por não interessar-se por mulheres.
Teve que aceitar os pedidos do pai para ser desvirginado por Maria.
Por ela ser muito jeitosa, conseguiu obter que isto acontecesse sem problemas, e ainda passou, para don Rodrigo, um relato muito lisonjeador dos feitos de Josias na cama.
Fora em Cambridge que ele teve, definitivamente a certeza de sua orientação sexual.
Quando voltou para o Ecuador, teve que resistir as pressões do pai para que ele casara, não com qualquer uma é óbvio, e que lhe dera netos, varões de preferência.
Desafogava com viagens, a negócios em Guayaquil ou em Lausanne, onde podia extravasar-se, a maioria das vezes com garotos de programa.
Quando as pressões do pai ficaram insustentáveis, resolveu contrair um matrimônio de fachada.
Através da Internet contatou Ingrid, deixando bem claro o que ele esperava dela.
Ela aceitou casar-se com ele, e dar-lhe os filhos pedidos por sua família, desde que ela pudesse ficar a maior parte do tempo na Suíça, e ir só ocasionalmente para fazenda.
Obviamente doña Pilar logo entendeu o jogo do filho, e sempre tratou com desdém a nora.
Os vários tentativos para engravidar, porém não deram certo, assim que tinham consultado os médicos, com o responso que Josias expusera para os irmãos.
Ingrid era fautora de usar um banco de esperma, mas Josias, que tinha herdado alguns traços de tradicionalismo do pai, preferia que tudo ficasse em família.
Tendo a oportunidade de juntar os seus irmãos ocorreu-lhe a idéia de resolver o problema de forma tradicional.
Quando Ingrid chegara para o enterro, ele expôs o plano para a esposa. Ela não tinha gostado muito, mas acabara aceitando.
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Terminada a janta, que seguiu o ritual do dia anterior, Samuel foi para sua suíte, assistido a televisão, enquanto aguardava a chegada da Ingrid.
Ela chegou bem antes do que ele previra, sinal que Vidal tinha sido rápido na sua tarefa.
Ela tirou o roupão que ela vestia, ficando de camisola, e deitou-se ao lado do Samuel, dizendo:
– Vamos logo!-
– Nah, nah, nah!- retrucou Samuel, – Se vamos fazer sexo, vamos fazer direito! Agora você levanta tira a camisola e da uma reboladinha para eu ver teu corpo.-
Ingrid esteve a ponto de protestar, mas desistiu.
Levantou tirou a camisola e disse:
– Satisfeito agora?-
– Dá uma voltinha, por favor, para eu apreciar tua bunda.-
De novo ela resolveu aceder ao pedido e deu uma volta, mostrando uma bunda, pequena, porém apetitosa.
Deitou-se ao lado do Samuel, que a abraçou.
Quando ele foi para beija-la, porém, ela virou a cabeça.
– Menina!… Vamos fazer as coisas direito!- disse ele em tom ameaçador.
De novo ela decidiu aceder ao amante, desvirou a cabeça e aceitou a língua dele na sua boca.
O beijo teve um efeito afrodisíaco no Samuel. Sem desatar o beijo, ele deitou encima dela, com seu pau já duro, pincelou sua boceta para lubrifica-la e penetrou-a devagarzinho.
Ele começou um lento vaivém, apreciando a penetração.
Tinha que admitir que a boceta dela era tudo de bom: bem lubrificada e envolvia seu pau como se fosse uma luva.
Os pequenos gemidos, que ela não conseguia conter, manifestavam que ela também estava apreciando a foda.
Samuel gozou relativamente rápido.
Ela fez para sair debaixo dele, mas Samuel disse:
– Vamos dar mais uma para garantir.-
Ela não protestou.
O pau dele nem chegou a sair da boceta, e logo estava fodendo-a, com bom ritmo.
Depois de um bom tempo ele gozou de novo.
Deslizou de cima dela, e ficou olhando, enquanto ela, sem dizer uma palavra, ela se vestia e saia do quarto.
O dia seguinte, Samuel acordou relativamente tarde, tomou banho e foi para cozinha tomar café da manhã, na passagem viu, pela janela, que Isabel já estava na borda da piscina.
Na cozinha estavam Fernanda e Sara, que estava sentada na mesa, fazendo um desenho com lápis de cor.
Samuel sentou ao lado dela, conversando, no enquanto Fernanda trazia-lhe o café.
Fernanda avisou-lhe que seus irmãos tinham saído, de novo, para continuar a visita na fazenda.
Terminado o café, bastou uma troca de olhares para que Samuel e Fernanda se entendessem.
– Sara, vamos fazer o seguinte: eu e tia Fernanda, temos que discutir de um assunto lá no meu quarto. Quando terminar-mos, em uma hora, hora e meia mais ou menos, eu e você vamos brincar na piscina. Você verá que, estando comigo, tia Ingrid não vai reclamar.-
– “Discutir de um assunto”… tô sabendo!- replicou, esperta, a menina.
Samuel preferiu não replicar, pegou na mão da Fernanda e foram até a suíte dele.
Mal ele fechara a porta que já estavam beijando-se apaixonadamente.
Como no dia anterior encheu a boceta dela de porra e depois a sodomizou.
Estavam lavando-se rapidamente, pois ele já estava atrasado para seu compromisso com a Sara, quando Fernanda disse:
– Tenho que te dizer uma coisa: eu falei de nossa foda de ontem com minha mãe e ela me disse que também está com saudade de tua pica. Que tal se eu marco um encontro hoje a tarde aqui, entre vocês dois.-
Samuel ficou surpreendido, mas nem tanto, com a proposição da Fernanda, e aceitou.
Foram até o quarto da Fernanda e lá estava a menininha, já de calcinha de banho, aguardando-os.
– Tio Samuel, achava que você não ia vir nunca.-
– Desculpe Sara, acabamos demorando mais do que o previsto, mas, como você vê, já estou pronto de calção de banho, para entrar-mos na água.-
Saíram no pátio, cumprimentaram a Ingrid, e bastou um olhar do Samuel, para que ela não ousasse reclamar pela intrusão da menina.
Sara gostava da água, e dava para ver.
Brincaram até dizer chega na piscina, no enquanto Ingrid os observava com olhar enfadado.
Sara ficou encantada quando Samuel contou-lhe que, no jardim de seu sobrado em Madrid, tinha uma piscina com água aquecida no inverno.
Tinham acabado de sair da água, e estavam sentados nas espreguiçadeiras perto da Ingrid, quando chegaram no pátio Josias e Vidal, que estavam regressando de seu giro na fazenda.
Maria logo veio oferecendo aperitivos, no aguardo do almoço, assim que os dois sentaram-se em cadeiras na frente dos três que estavam nas espreguiçadeiras.
Samuel achou um pouco estranho o jeito com o qual Vidal olhava Sara, que ele não sabia ser sua filha.
Logo em seguida Maria chamou os adultos para o almoço e falou para Sara entrar em casa.
Todos foram nos quartos a trocar-se e foram para sala de jantar para o almoço formal com a matriarca, que, aliás, só aparecia nas refeições principais.
À tarde Samuel estava no seu quarto assistindo televisão, quando escutou bater na porta.
– Avante, está aberto.- falou.
– Com licença, Samuel.- disse Maria, entrando.-
– Fernanda falou com você?-
– Falou, sim.- respondeu ele, levantando-se da cama. – Vem cá.-
Abraçaram-se e beijaram-se, depois separaram-se e Samuel tirou o roupão.
Debaixo estava nu e seu pau já tinha endurecido por causa do beijo da mulher.
– Tira a roupa e deixa ver teu corpo, disse Samuel.
Ela despiu-se rapidamente, dizendo:
– Tenho vergonha, porque estou velha.-
– Como você é mentirosa!- respondeu Samuel.
E ele estava sendo sincero: aos 53 anos o corpo, apesar de robusto ainda permanecia bastante tônico, somente os pesados seios tinham sucumbido à força de gravidade e já não sustentavam-se como antigamente, mas a pele tinha aquela cor uniforme de mulata escura, de enlouquecer.
Sem que Samuel precisasse pedir ela virou e mostrou a sua monumental bunda.
Como acontecera com Fernanda, ele não resistiu, ajoelhou-se atrás dela, separou-lhe as nádegas e caiu de boca no seu ânus.
Como a filha, Maria começou a gemer pelo prazer.
Samuel colocou uma mão sobre a boceta e encontro-a encharcada.
Ele se levantou, passou o pau entre as coxas dela, para lubrifica-lo com os humores da boceta, e enfiou-o no cu dela, assim de pé.
Maria inclinou-se um pouco adiante, para facilitar a penetração, enquanto Samuel apalpava suas grandes tetas.
Samuel não agüentou muito antes de gozar.
Maria acompanhou-o até o banheiro, onde lavou carinhosamente seu pau.
Voltaram para o quarto onde, desta vez deitados na cama, fizeram um papai-e-mamãe, que acabou virando uma sodomia à frango assado.
Depois que Samuel gozou outra vez no intestino da mulher, eles ainda ficaram um tempão abraçados conversando e trocando carinhos.
No enquanto Samuel e Maria se amavam, na suíte ao lado Vidal estava extremamente nervoso.
Como uma dose de cachaça para um alcoólatra tentando se redimir, a visão desta manhã da Sara só de calcinha, tinha mexido profundamente com seu ânimo e sua libido.
De fato Sara era perfeita para seus desejos sexuais: sete anos, sua idade favorita, a beleza exótica da mistura entre as raças indígena e branca, o sorriso cativante. Enfim tudo!
Masturbou-se imaginando possuir a menininha de todas as formas.
Infelizmente, longe de seu apartamento de NY, não tinha a disposição nenhum vídeo com alguma menina que parecesse Sara, para auxiliar a extravasar sua excitação.
Vidal era porém bem consciente, que tinha que tomar muito cuidado, especialmente com o Samuel, que parecera-lhe ter notado algo esta manhã.
Sem resolver ao todo seu assanhamento, ele foi tomar um banho para descer para janta.
Passaram-se os dias, com Josias e Vidal que, quase todas as manhãs saiam para visitar a fazenda ou discutiam sobre a condução da mesma, Samuel que começara a namorar seriamente Fernanda, Ingrid que ficava a maior parte do tempo na beira da piscina, mesmo que tendo que dividir o espaço com Samuel e Sara, e doña Pilar, que só dava as caras nas refeições principais.
Todas as noites se repetia a rotina da Ingrid que ia antes no quarto de Vidal, que a possuía, gozando rapidamente, imaginando ter entre os braços a pequena Sara, e depois no quarto do Samuel.
Ingrid não podia esconder de si mesma, que este último era um ótimo amante, e estar entre seus braços era bastante prazeroso.
Por sua parte Vidal esperava com ânsia e também medo, os breves momentos em que se encontrava com a Sara, a maior parte das vezes na beira da piscina.
Não obstante procurasse esconder, ele devorava a menina com os olhos.
Já Samuel, achava ótimo estas férias.
Toda manhã, depois do café, fazia amor com a Fernanda, da qual gostava muito, às vezes à tarde se retirava no seu quarto com Maria e toda a noite possuía Ingrid que, com o tempo, estava ficando menos antipática, pelo menos entre quatro paredes.
No resto do tempo ficava brincando com Sara, que se revelara uma menina inteligente e simpaticíssima.
A única parte chata do dia eram o almoço e janta com a doña Pilar, sempre muito formais.
Uma tarde, depois de uns dez dias da chegada dos hospedes, Samuel, estava no quarto dele sodomizando Maria, Fernanda tinha ido acudir doña Pilar e Sara estava na cozinha desenhando.
Vidal tinha terminado uma reunião com Josias e resolveu tomar um cafezinho que sempre tinha no bule da cozinha.
Quando viu a Sara, sentada na mesa com seu curto vestido azul, quase parou-lhe o coração.
Em todo este tempo nunca tinha tido ocasião de ficar sozinho com ela, e quase lhe tremiam as mãos pela emoção.
Para disfarçar ele foi servir-se o cafezinho, cumprimentando a menina:
– Boa tarde Sara.-
– Boa tarde tio Vidal.-
Com a xícara na mão ele chegou perto dela e perguntou:
– O que você está desenhando de bom?-
– É um cavalo.-
Vidal sentou-se perto dela.
O cheiro de morango do xampu de criança, que exalavam os cabelos dela levaram sua excitação a um patamar incontrolável.
– É muito bonito.- disse ele sem nem enxergar o desenho, já que seus olhos estavam ocupados e espiar as tetinhas inexistentes, que o decote do vestido deixavam entrever.
– Você gostou mesmo, tio?-
– Gostei mesmo.-
– Eu tenho muitos no meu quarto. Se quiser eu te levo lá, para que você os veja.- falou, inocentemente, ela.
Acendeu-se uma luz vermelha de alerta na cabeça de Vidal: a prudência mandava inventar uma desculpa qualquer e correr para seu quarto para masturbar-se e tomar um banho, mas a libido falou mais forte:
– É claro que quero vê-los.-
A menina levantou, pegou na mão o tio, e o levou até o quarto.
Só o contato da mãozinha dela foi suficiente para causar uma espécie de choque elétrico, que deixou-o de pernas bambas.
Chegando no quarto ela pegou uma resma de desenhos e foi sentar-se na sua cama.
Vidal sentou-se ao lado dela, olhando hipnotizado para as calcinhas, que o curto vestido, subindo, estava expondo.
Na sua suíte, Samuel tinha acabado de gozar no intestino de Maria.
Ela estava com pressa, pois tinha prometido para Josias que teria assado um bolo.
Mesmo assim, lavou carinhosamente o pau do seu amante, antes de sair da suíte.
Samuel, também saiu do quarto, e foi ver se achava Fernanda, para namorar um pouco.
Mesmo que Maria tinha-o completamente satisfeito do ponto de vista sexual, ele gostava de encontrar a filha dela, somente para conversar ou fazer dois passos de mãos dadas.
Foi diretamente para o quarto dela e, quando adentrou encontrou Sara sentada na cama com os olhos arregalados de pavor, com Vidal ajoelhado na sua frente, evidentemente beijando suas partes intimas.
Seu treinamento de jogador de futebol, ajudou-o a reagir rapidamente.
Para evitar de assustar ainda mais a menina, riu e disse:
– Sempre brincalhão, né, tio Vidal.-
Instantaneamente Vidal tirou a boca do seu pote de ouro, levantando-se e balbuciando algo.
– Sara, a madrinha está pedindo para você ir lá cozinha, para ajuda-la a assar um bolo. Se você trabalhar bem, vai ganhar um fatia maior.-
A menina pulou de pé e foi na direção da porta, com as calcinhas baixadas até quase o joelho.
Sempre rindo Samuel disse:
– Menina! Olha a decência! Ajeita tuas calcinhas antes de sair.-
Ela levantou as calcinhas e correu para fora.
Continuando a sorrir acrescentou:
– Vidal, por favor, fica mais um pouco que lembrei que tenho que te falar uma coisa.-
Tão logo a menina desapareceu, o sorriso sumiu da cara do Samuel que, na maior calma disse:
– O que tenho que dizer é o seguinte: se você encostar de novo na menina eu corto teus bagos e jogo no rio. E eu estou falando sério. Estamos entendidos?-
Ainda em estado de choque, Vidal acenou com a cabeça.
– Pensando bem, acho que estamos aqui há demasiado tempo. Se a Ingrid tinha que engravidar, já engravidou. Vamos avisar ao Josias agora e, esta noite na janta, à doña Pilar, que amanhã de manhã estamos indo embora. Esta bem?-
De novo Vidal respondeu somente com um aceno de cabeça.
– Ok. Nos vemos na janta. E pelo resto, amigos como antes.- disse o caçula, estendendo a mão.
Os irmãos apertaram as mãos e saíram juntos para o escritório do Josias.
O irmão mais velho pareceu sentido pela partida dos hospedes e, quando informou à esposa, ela também aproveitou para pedir para voltar para Suíça.
Fizeram na mesma hora todas as reservas, e Josias ficou de acompanhar para Cuenca os irmãos e a esposa, na madrugada do dia seguinte.
Saindo do escritório do Josias, Samuel foi direto para cozinha.
Lá estava Maria, que tinha acabado de tirar do forno o bolo.
Ele pediu que ela fora chamar a Fernanda, e que, juntas, fossem para a suíte dele, que precisava conversar.
Durante a janta, Josias informou a partida dos hóspedes, para doña Pilar, que não pareceu nada surpresa.
Foi a matriarca, porém, que surpreendeu a todos, quando, no final da janta, convocou Samuel para ir visita-la daí a meia hora.
Josias ofereceu-se para acompanhar o irmão, mas doña Pilar recusou.
No caminho para seus quartos Samuel aproveitou para avisar a Ingrid de espera-lo no quarto dele, caso não tivesse regressado até então.
Na hora marcada Samuel, foi até o quarto da doña Pilar, na ala não reformada da casa grande.
Bateu na porta e escutou a voz de doña Pilar dizendo:
– Entra.-
Samuel adentrou na habitação e foi acometido por uma súbita sensação de déjà-vu.
Nada tinha mudado desde a última vez que estivera lá, vinte anos atrás.
Até doña Pilar estava na mesma posição: sentada, junto ao toucador, penteando os cabelos.
Pela primeira vez, desde que tinha voltado naquela casa, estava vendo soltos os cabelos de sua mãe, compridos e de uma cor negra corvina, evidentemente pintados.
– Samuel, fazendo o favor, você poderia alcançar-me a caixa de remédios que está na gaveta do criado mudo?-
– Pois não.-
Quando Samuel abriu a gaveta e deu de cara com uma bisnaga de KY, ao lado da caixa de remédios.
Ele pegou caixa de remédios, perguntando-se se doña Pilar fizera tudo de propósito.
Deu os remédios à mãe, que retirou um da cartela e disse:
– Obrigada. Mas não fica aí em pé, senta na cama.-
Tão logo ele sentou, foi ela que levantou, foi até uma mesinha ao lado, verteu um copo de água e tomou o remédio.
Todos estes movimentos permitiram a Samuel estudar o corpo da mãe.
Ela estava vestindo uma curta camisola, semitransparente, que punha em mostra as bonitas pernas, o corpo mantinha-se esbelto, e notava-se que os peitos não estavam tão caídos.
Em suma, ela estava bonita e em ótima forma, considerando seus 68 anos.
Samuel, estava porém bastante intrigado por toda a situação.
Doña Pilar sentou-se de novo na cadeira do toucador, agora porém virada na direção da cama, dando assim chance para seu filho ver suas calcinhas de renda preta.
– Vamos ao ponto.- disse, finalmente, ela. – Eu te chamei para conversar respeito à Fernanda. Antes, porém quero te aclarar que não interessa o que o Josias pense, mas eu não te perdoei, e nunca vou te perdoar, pelo que você fez comigo, a última vez que você esteve neste quarto.-
————–
Naquele fatídico dia, don Rodrigo, tinha chamado o Samuel para uma conversa.
Ele pediu que ele interrompera a sua relação com a Fernanda.
Samuel que gostava da moça e que, ao contrario do Josias, não se deixava dominar pelo pai, não concordou.
Seguiu-se uma briga feia, que foi só graças à intervenção do Josias não terminou em socos.
Extremamente chateado, Samuel passou o resto do dia bebendo aguardente.
À noite, quando doña Pilar mandou-o a chamar, ele já estava intoxicado de álcool.
Quando ele entrou no quarto, sua mãe estava também, de camisola, penteando-se no toucador.
Ela começou a dizer as mesmas coisas que dissera don Rodrigo.
Acabaram brigando e doña Pilar deu-lhe um bofetão.
Se ele estivesse sóbrio, teria saído naquela hora do quarto, mas ele estava ébrio.
Jogou a mãe na cama e acometido por uma súbita fúria, jogou-se encima dela.
Excitado e desinibido pela aguardente rasgou-lhe a camisola e as calcinhas e introduziu se pau na boceta dela e começou a fode-la.
Doña Pilar lançou um urro que alarmou a casa inteira.
Não contente Samuel, virou a mãe, querendo sodomiza-la.
Estava nesta tentativa, quando foi arrancado violentamente de cima dela pelo Josias, que tinha entrado no quarto junto com don Rodrigo.
O impacto com o chão devolveu um pouco a racionalidade a Samuel, que se deu subitamente conta da atrocidade daquilo que ele tinha cometido.
Quando don Rodrigo foi para cima dele com socos e pontapés, ele não revidou, limitando-se a proteger as partes mais sensíveis.
Foi de novo o Josias que os separou.
Ele conduziu Samuel em uma cela de reclusão, resquício da época escravista que havia nas dependências da casa, e que fora posteriormente demolida na reforma.
Samuel ficou recluso lá por quinze dias.
Durante este período, o único contato com o mundo exterior era Maria, que lhe trazia a comida.
Um dia veio Josias, com documentos, algum dinheiro, e uma mochila com algumas prendas.
O levou de jipe até o aeroporto de Cuenca, e o embarcou em um avião.
Na chegada, no Rio, estava para recebe-lo um encarregado dos times de base do Flamengo, que levou-o até o internato.
Desde então nunca mais Samuel voltara para o Ecuador.
————–
– Maria me contou o que você pretende fazer. Mas não, você não pode ficar com a Fernanda. Todo mundo sabe que ela é filha bastarda de don Rodrigo, seu pai.- continua doña Pilar.
No enquanto ela falava, Samuel abriu a gaveta e, acintosamente pegou o KY.
Ele levantou-se e ficou encarando a mãe, que também tinha levantado.
Esquentando-se doña Pilar gritou para o filho que ficara calado até então:
– Já imaginou se vocês tem um filho? Seria o fruto de um incesto.-
Samuel, perfeitamente calmo, respondeu no enquanto colocava no bolso a bisnaga que tinha na mão:
– Vou ser bem claro.
Primeiro: legalmente eu e Fernanda não somos nem parentes distantes, portanto podemos até casar, se assim quiser-mos.
Segundo: ninguém falou que queremos ter filhos juntos.
Terceiro: eu tenho cá minhas dúvidas que don Rodrigo seja meu pai, e eu sei que ele também tinha.-
Samuel nem tentou esquivar-se do bofetão que a mãe lhe aplicou.
– Como ousas, duvidar assim de minha honra! E imagino que agora você vai querer completar o que você começou e sodomizar-me!- gritou doña Pilar, quase espumando de raiva, – Vem, vem, se tu é homem! E antes que você pergunte: meu cu não é virgem. Don Rodrigo, que era um macho de verdade, comia ele todo dia!- e soltou mais um bofetão na cara do filho.
Samuel, segurou as mãos da mãe e, na máxima calma, respondeu:
– Fico feliz por don Rodrigo, que desfrutou, enquanto esteve vivo, de uma bunda tão gostosa como a da senhora. Tem porém uma grande diferença entre o Samuel de vinte anos atrás e o Samuel de agora: eu não estou mais bêbado.-
Então ele fez uma coisa que confundiu totalmente a doña Pilar: sempre segurando as mãos dela deu-lhe um delicado beijo na testa, dizendo:
– Adeus, mãe. Acho que a gente não vai encontrar-se mais. Se te ofendi, peço desculpas.-
Soltou as mãos dela e caminhou até a porta.
Antes de sair falou, mostrando a bisnaga, que tinha reaparecido na mão dele.
– Vou pegar emprestado isto, obrigado.-
Doña Pilar jogou-se sobre sua cama, chorando pela frustração.
Chegando na sua suíte, Samuel encontrou Ingrid, que estava-o esperando, nua, deitada sobre a cama.
Ele já tinha entrado no quarto de pau duro, pois, não obstante a aparente indiferença, ficara excitado pelo corpo e as palavras de sua mãe.
Despiu-se depressa, colocando, discretamente a bisnaga do lubrificante sobre o criado mudo.
Beijou e abraçou a mulher que, depois da frieza dos primeiros dias, já correspondia com transporte aos seus carinhos.
Sorrindo ele disse:
– Hoje vamos fazer uma coisa diferente, assim eu vou sentir mais saudade de você, e você menos de mim. Vire-se por favor.-
Ingrid, predizendo suas intenções, respondeu:
– Não, não quero.-
Samuel deu-lhe um tenro beijo e disse:
– Vai, vira! Prometo que vou ser bem carinhoso.-
Muito a contragosto ela virou.
Samuel, colocou um travesseiro debaixo da barriga dela para levantar-lhe os quadris, separou-lhe as nádegas e começou a lamber-lhe o cu.
Não, definitivamente o buraquinho não era virgem.
Depois que ela relaxara, conseguiu até introduzir a ponta da língua dentro do reto.
Ela gemia pelo prazer.
Tocou-lhe a boceta: estava encharcada.
Samuel chegou à conclusão que tomara o KY de sua mãe à toa.
Deitou encima das costas dela e introduziu seu pau na boceta da mulher.
Ingrid, que não esperava por isto deu um gritinho e girou a cabeça procurando a boca do amante.
Começaram um quente beijo de língua, no enquanto Samuel fodia energicamente a boceta.
A um certo ponto ele retirou o pau da boceta e o direcionou para o ânus.
De novo Ingrid soltou um gritinho e disse:
– Devagar, devagar!-
Samuel começou a empurrar, causando gemidos de dor da parceira.
Ele logo se deu conta que tinha superestimado a lubrificação pelos humores da boceta.
Rapidamente retirou o pau do intestino da mulher, untou-o com o KY, e o reintroduziu no apertado buraquinho.
A situação melhorou bastante, e Samuel conseguiu introduzir quase todo seu pau dentro do intestino da mulher, e movimentar-se com mais liberdade.
Porém, a excitação que lhe causara seu encontro com doña Pilar, o fizeram gozar rapidamente, visualizando estar enrabando a própria mãe.
Depois que o orgasmo abaixou os níveis de excitação, parabenizou-se de sua atitude de não cair nas provocações de doña Pilar, que acarretariam conseqüências imprevisíveis.
Foi beijar Ingrid e viu que estava chorando.
Teve dó dela.
Tudo bem que ela era arrogante, e às vezes antipática, mas ele não tinha nada contra ela.
No fundo as circunstancias da vida a conduziram a aceitar um casamento de fachada, mas até que ela levava seu compromisso à sério e com dignidade.
Disse-lhe.
– Me espera aí. Não se mexa!-
Ele foi ao banheiro, lavou conscienciosamente seu pau, e voltou para o quarto.
Desvirou Ingrid e amou-a, carinhosamente, em um tradicional papai-e-mamãe.
Ingrid voltou para sua suíte quase de madrugada.
Pouco depois se encontraram na cozinha, onde Maria preparara um café da manhã para os que iam viajar.
Pegaram o Hilux, Josias dirigindo, com Vidal ao lado e Ingrid e Samuel atrás, obviamente dormindo.
Chegando em Cuenca, foram diretamente ao aeroporto, já que Vidal ia pegar seu jatinho, que o conduziria diretamente para NY, e Ingrid ia começar a viagem para Lausanne.
À tarde Samuel e Josias tiveram uma tarde bem ocupada, entre advogados e tabelião.
Dormiram no casarão e, na manhã seguinte, Josias acompanhou Samuel ao aeroporto, onde ele ia começar sua viagem para Madrid, e ele seguiu para a fazenda.
————–
Epílogo: seis meses depois

Josias está, junto com Maria, aguardando a chegada da Ingrid, no saguão do aeroporto de Guayaquil.
Tinha sido uma negociação difícil com a esposa.
Ele, que tinha herdado traços de tradicionalismo de don Rodrigo, fazia questão que seu filho nascesse no Ecuador.
Já Ingrid não queria passar os últimos meses de gravidez nem na fazenda, nem em Cuenca.
Assim que chegaram ao compromisso que ela ficaria na maior metrópole do país, que tinha a vantagem também de estar no nível do mar.
Por isto, Josias comprara um apartamento e um Toyota Corolla, para ter mais liberdade de movimento.
Também deslocara para o apartamento Maria, para acudir e ajudar a esposa durante o fim da gestação e os primeiros meses de vida da criança.
Obviamente isto tinha causado as protestas de doña Pilar que acabara perdendo, em poucos meses, as damas de companhia às quais estava acostumada.
O apartamento em Guayaquil tinha porém outra vantagem para Josias.
Com o falecimento de don Rodrigo, Josias tinha conseguido estreitar as relações com o arquiteto de Guayaquil, que sete anos antes tinha cuidado da reforma do casarão de Cuenca e a casa grande da fazenda.
Eles tinham tido uma relação platônica, desde então, mas que tinha subido de nível com as constantes idas a Guayaquil de Josias, para a compra e reforma do apartamento.
Finamente Ingrid aparece no portão de saída.
Ela está bonita como sempre, e já se nota bem a barrigudinha de grávida.
Depois de cumprimentar-se, Josias os conduz para o apartamento.
Chegando lá manda uma mensagem para os irmãos, informando que Ingrid chegou bem.
Vidal resulta fora de área, já Samuel logo responde, mandando um beijo para Ingrid.
Engraçado que, no enquanto as relações entre Vidal e Ingrid sempre se mantiveram frias, parece que tem um certo feeling e até afeto entre Samuel e Ingrid.
Vendo a resposta do irmão, Josias sorri, pensando às mensagens que ele trocara com o seu irmão caçula, dois meses atrás.
————–
Tinha chegado de Lausanne o resultado do ultra-som, que determinara que o nascituro era um varão.
Lembrando do seu pai, Josias tinha ficado alegre.
Quando mandou para Samuel uma mensagem, agradecendo pela sua participação, tinha saído a seguinte conversa:
“Não fala para ele, mas você pode agradecer Vidal.”
“Por que?”
“Porque eu sou vasectomizado!”
“Seu filho de puta!(risos)”
“Lembre-se que temos a mesma mãe!”
————–
Na mesma hora Vidal está profundamente irritado.
Já amanheceu faz tempo e ainda não tinha conseguido chegar no seu costumeiro prostíbulo na Camboja.
No meio da noite, Vidal tinha sido acordado por um barulho estranho e o motorista tinha parado o carro.
Logo descobriram que tinha quebrado a correia da bomba de água.
Nem pensar seguir a viagem assim.
Conseguiram chegar até uma oficina bem simples à beira da estrada.
O motorista tinha ido procurar o mecânico para acorda-lo.
O mecânico tinha conseguido fazer uma gambiarra que ia permitir, pelo menos, chegar até o destino, mas nisto tudo tinham perdido umas três horas.
Finalmente Vidal reconhece as últimas curvas antes de chegar ao destino.
Ele se distrai verificando o relógio, quando uma violenta freada o arremessa para frente, só segurado pelo cinto de segurança.
Levanta os olhos e logo entende a razão da freada: a área na frente do prostíbulo está repleta de carros da polícia, ainda com as luzes de teto ligadas.
O motorista engata rapidamente a ré, procurando sair da cena do crime.
No último instante antes de desaparecer atrás da curva, Vidal e o motorista vêem um policial fardado saindo da porta do local, fitando-os.
No primeiro alargamento da rua, o motorista vira o carro, e foge na máxima velocidade que alcança no velho jipe.
Vidal consegue chegar no hotel em Surin na madrugada do dia seguinte.
Uma rápida ducha e já está voltando para Bangkok com o Land Cruiser alugado.
Na volta repensa no terrível dia que passara.
O motorista não queria atravessar a fronteira de dia e menos com seu jipe.
Vidal passou todo dia escondido em um miserável casebre.
À noite um primo do motorista o conduziu até a Tailândia, com um carro tão remendado e caindo aos pedaços, que ele nem conseguira distinguir marca e modelo.
Em Bangkok, depois de devolvido o carro e voltado para o hotel, chama o seu motorista, para leva-lo até Pattaya.
Chegado em casa, como primeira coisa, coloca álcool em uma bacia de alumínio, e queima todos os documentos de John Murtison.
Horas mais tarde, sentado na poltrona do seu jato, já em altura de cruzeiro, a adrenalina o abandona.
A mão que segura o whisky começa a tremer, derrubando o gelo no chão.
Ele pensa o quão perto chegou de arruinar sua vida.
Na realidade tinha sido salvo pela correia da bomba de água.
Se não tivesse arrebentado, ele estaria no prostíbulo na hora da chegada da polícia, e depois nem queria pensar o que lhe aconteceria.
Adormece pensando: nunca mais.
————–
No atelier do seu sobrado em Madrid, Samuel está dando uma última pincelada no quadro que está finalizando.
É um nu feminino artístico que ele está pintando a partir de uma foto na Internet.
Ele afasta-se e dá uma olhada crítica.
Muito longe de ser uma obra prima, demonstra que ele melhorou bastante nos últimos meses.
Como previsto, em agosto do ano passado, o Real não renovou seu contrato, e Samuel até achou bom.
Graças à sua previdência ele tinha conseguido acumular algo como vinte milhões de Euros.
Com a vida de um espanhol de classe média, que ele conduzia, dava para se aposentar tranqüilamente aos trinta e cinco anos.
Como passatempo tinha decidido dedicar-se à pintura.
Ele tinha um certo dom, fez alguns cursos on-line, e agora conseguia produzir algum quadro pelo menos decente.
É claro que seu tema predileto ela o corpo feminino.
“O lobo perde o pêlo, mas não o vício”, pensa.
A estádia na fazenda fora muito importante para ele, serviu para meditar na vida e na família, assim que ele tomou uma decisão.
No último e fatídico dia pediu Fernanda em casamento.
Pensando nela, escuta chegar o Audi RS4, que ele conseguira com seu sponsor, pouco antes de terminar o contrato.
Poucos instantes depois chega, festiva, Sara:
– Papai, papai! Chegamos!- pula no colo dele, beijando-o.
Samuel pensa como foi rápido para ela passar a chama-lo de “tio” para “pai”.
Ela olha para a tela interessada.
– Gostou?- pergunta Samuel.
– Sim, é bonita. Mas porque você só pinta mulheres peladas?-
– Sei lá. Talvez porque eu goste do assunto.-
– Está bonita! Parabéns você está melhorando bem rápido.- diz Fernanda que acaba de chegar no atelier.
Ela olha para a foto original, na tela do computador e pergunta:
– Quando você vai parar de ser mão de vaca e contrata uma modelo em carne e osso?-
– Deixa eu melhorar, que aí eu contrato.-
E contínua:
– Ah, tem novidade: Josias me mandou uma mensagem informando que Ingrid chegou em Guayaquil.-
– Já seu, minha mãe me ligou e ficou falando meia hora, ainda bem que os carros agora tem o viva-voz.-
– A madrinha disse que tia Ingrid está bonita.- acrescenta Sara, que evidentemente escutou todo o telefonema.
Samuel pensa que é engraçado que ele virou pai, Fernanda virou mãe, mas Maria não virou vó, mas continua madrinha.
Na fazenda ele tomara a decisão ter uma família completa, assim que além de Fernanda quis levar para Espanha também a afiliada de Maria.
Aquela última tarde em Cuenca, junto com o Josias tinha iniciado as questões burocráticas para tal, e nisto ter o sobrenome Herrera ajudava bastante.
Samuel cobre a pintura e vão para cozinha.
Samuel e Sara falando sobre as novidades na escola da menina, enquanto Fernanda prepara a janta.
Depois de colocar na cama a menina, eles se retiram no quarto do casal.
Os dois começam a trocar carinhos e pouco depois Samuel está possuindo Fernanda de quatro.
Quando Fernanda está no ápice do prazer, pede:
– Põe no cu! Põe no cu, por favor, meu amor.-
Samuel retira o pau da boceta e põe no cu dela, que parece suga-lo.
Em tilt pelo prazer a mulher começa a gemer.
Alcançam o orgasmo ao mesmo tempo.
Ficam deitados, lado a lado, recuperando-se.
É Fernanda que retoma o discurso interrompido horas atrás:
– Minha mãe me disse que o parto está previsto para abril, em Guayaquil mesmo. Em agosto todos sobem para fazenda, onde vão fazer a cerimônia de batismo, na igrejinha, lá mesmo onde casaram.
Parece que Josias quer convidar todo mundo. Você vai querer ir, meu amor?-
Depois de meditar um instante Samuel responde:
– Melhor não! Acho que, depois o que aconteceu, doña Pilar não vai querer me ver nem pintado. Vão você e Sara, só não deixa o Vidal chegar perto.-
Já meio sonolenta ela reponde:
– Está bem, meu amor.-
Depois de um pouco Samuel percebe, pela respiração, que ela está dormindo.
Devagarzinho, para não acorda-la, ele se levanta para ir ao banheiro.
Faz xixi, e se lava.
Depois olhando-se no espelho chega à conclusão que a sua sim, é uma boa vida.
Fim

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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1 comentário

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  • Responder Lucas ID:81rlcyz209

    Que porcaria imunda!