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História, vinho e sexo

2005 palavras | 2 |4.10
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Uma viagem em pleno inverno europeu com uma supresa bem quente

O ano era 2016. O relógio marcava as primeiras horas do dia e fazia um frio de uns 4 graus. Desembarquei na estação de trem e decidi ir a pé, me convenci que seria “só uns 20 minutinhos” caminhando. A grande viagem havia começado há poucos dias e a mochila àquela altura já estava começando a incomodar. Confesso, não era “apenas” 20 minutos caminhando com uma mochila pesada, também seriam 10 euros economizados em um orçamento que já estava planejado para os dias que viriam.

Toquei a campainha e depois de poucas palavras trocadas pelo interfone, a porta se abriu. O elevador era identificado com uma placa de “não funciona”. Subi seis lances de escada, cheguei ao último andar do prédio e me deparei com uma loja de conserto de computadores. Percebi o erro e desci dois lances de escadas, bati à porta e finalmente fui recepcionado por uma senhora asiática.

Uma senhora que ora conversava comigo em um inglês difícil de entender, ora reclamava com uma outra mulher, que aparentava ter seus 20 e poucos anos. Apesar de eu não entender uma só palavra, conseguia perceber que estava discutindo sobre alguma coisa que tinha acontecido antes que eu chegasse.

Depois de mostrar documentos e fazer o pagamento, ela fez um sinal para a jovem mulher que rapidamente se levantou e me mostrou a sala, cozinha, banheiros e por último o quarto compartilhado no qual eu ficaria nas próximas 7 noites. Era um albergue modesto no centro de Roma. Quatro camas beliche e um banheiro dentro do quarto. Para a minha surpresa eu estava sozinho. Essa é uma vantagem em viajar durante o inverno europeu.

Havia decidido passar uma semana na cidade, não só por que eu queria aproveitar pra conhecer cada canto, como também por que eu já estava cansado das viagens curtas, porém intensas que havia feito nos últimos dias. Tomei um banho e decidi que dormiria até o meio dia e depois pensaria no que fazer.

Ao despertar, ainda sonolento e cansado abri o Grindr por pura curiosidade, para saber qual a cara do aplicativo na capital italiana. Como já esperava, não me surpreendi ao ver fotos de torsos e alguns perfis com “no blacks” e “no tourists” como nome de usuário. Fechei o aplicativo e fui almoçar na rua.

Depois de rodar sem destino voltei para o albergue e já era noite. Eu estava estranhamente exausto. Fiquei na cama sem conseguir dormir, mas também sem energia para fazer algo fora e como vocês devem entender, essa é aquela hora que abrimos o aplicativo sem motivo e sem necessariamente ter um objetivo.

Depois de meia hora em conversas vazias com meia dúzia de torsos, recebi uma mensagem que me surpreendeu de cara por estar em português. Me disse que estava em Roma já há mais de dez dias, que não era a primeira vez que visitava a cidade e que já estava um pouco entediado dela.

Só depois, quando encontramos pessoalmente, foi que Fred me disse que tinha 26 anos, era inglês, estava no final do seu intercambio em uma cidade no interior da Itália e que tinha decidido ficar em Roma por alguns dias antes de voltar para casa em Londres. Eu o expliquei que aquele era meu primeiro dia na cidade e que estava animado para no dia seguinte visitar o coliseu, palatino e o fórum romano.

Nada daquilo chamou a atenção de Fred que disse que poderíamos fazer um passeio a pé pela cidade, mas evitando “coisa de turista”. Fiquei animado, mas ainda precisava visitar os pontos turísticos de Roma e eu ainda tinha bastante tempo na cidade.

Depois de dois dias de conversa finalmente nos encontramos. Até aquele momento nenhuma de nossas conversas chegaram a ter um tom sexual e confesso que quando o encontrei também não pensei que iríamos viver o que vivemos.

Fred e eu tínhamos alguns pontos em comum relacionados à aparência. Ele devia ter 1,75m de altura e um porte físico de um jovem magro de vinte e poucos anos. Ao contrário de mim que tenho pele e olhos negros e cabelos preto e cacheados, Fred tinha pele branca, cabelos e olhos castanhos.

Nos encontramos por volta das 13h em frente a uma pizzaria perto do albergue. Nesse dia caminhamos muito e alternamos entre pontos muito conhecidos e outros nem tanto, mas evitar os pontos turísticos em Roma é algo quase impossível. Terminamos a caminhada no fim da tarde no alto de uma escadaria famosa com um friozinho e um pôr do sol bem bonito.

Fred propôs de comermos algo antes de nos despedirmos – até aquele momento não sabíamos se voltaríamos a nos encontrar nos dias seguintes – e decidimos sentar em um restaurante ali perto. O vinho era barato e a comida também.

Era um restaurante português que tinha uma decoração extravagante, em uma tentativa fracassada de mostrar elegância, mas que pecava pelo excesso. Claro, nos aproveitamos da situação para zombar daquilo tudo. Depois de algumas taças de vinho percebi que nossa forma de conversar havia mudado, a forma de olhar havia mudado. Claramente o vinho acendeu a chama dos nossos rabos.

Durante algum momento, que realmente não lembro como aconteceu, nossos olhares se encontraram, sorrisos no canto da boca e já não havia o que fazer senão nos beijar e depois deste primeiro beijo houve também a mudança de como estávamos levando a noite até então. Já não erámos apenas dois turistas que se encontraram por acaso e que estavam trocando experiências. Entre beijos e mais vinho, Fred me explicou que em breve estaria se mudando para São Paulo e que moraria lá por um ano e por isso estudava português, eu por outro lado, tentava descrever o que Fred encontraria no Brasil.

Ao fim da noite, Fred se ofereceu para me acompanhar até onde eu estava hospedado, já que também era perto do albergue onde ele estava. Trocamos mais carícias e beijos ali na porta do meu prédio, no meio da rua mesmo e era claro que não queríamos que aquilo terminasse. Ele me explicou que em seu albergue havia recepção 24 horas e por isso não poderia me receber lá e apesar de a recepcionista do meu albergue sair às 21h eu também não podia leva-lo para o meu quarto, obviamente.

No alto do tesão e da falta de senso pedi que esperasse enquanto eu checava se seria possível leva-lo para cima, pois lembrei que não tinha ninguém no quarto desde o dia que eu havia chegado. Subi as escadas com dedos cruzados, mas ao abrir a porta me deparo com um rapaz baixinho, de sorriso fácil, toalha no ombro, sem camisa mostrando uma barriga marcada, que me saúda com um “hi”.

Desço decepcionado, mas ainda com muito tesão e lembro do andar de cima, aquele que subi sem querer no primeiro dia. Imaginei que uma loja de computadores não estaria aberta após a meia noite.

Levei Fred pela mão por seis lances de escadas sem explicar nada. Chegamos ao último andar e o beijei. Ele tinha uma cara de quem não estava entendendo nada, mas não se mostrou contra a ideia. À medida que nos beijávamos o calor subia e perdíamos nossas roupas pouco a pouco: cachecol, casaco, suéter – esse é o problema de transar em lugares frios.

Já não conseguia e nem precisava esperar mais. Apalpei seu volume sobre a calça e senti seu pau duro em minha mão. Abri o zíper e agachei ali mesmo e para minha alegre surpresa mais características que Fred e eu compartilhávamos: um pau circuncisado, grosso e tamanho médio, com pelos longos, grossos e bem escuros e aquele cheiro característico de homem.

Comecei a chupa-lo pelo saco, quando Fred esboçou um gemido eu parei automaticamente. Cochichei pedindo silêncio e rimos juntos. Voltei a chupar aquele saco pesado e peludo quando finalmente engoli seu pau, que àquela altura já estava babando.

Entre beijos, lambidas e chupões Fred finalmente tirou meu pau, que já estava pulsando apertado, de dentro da calça e começou a me masturbar. O pau dele estava me dando tanto tesão que eu só queria continuar chupando até receber aquele leite quente na minha boca. Acho que ele estava quase gozando quando bruscamente tirou seu pau da minha boca e sussurrou no meu ouvido “I want you to fuck me”.

Confesso que aquilo me pegou de surpresa. Eu não imaginava que iriamos “tão longe” dadas as circunstancias, mas obviamente não recusei. Baixei ainda mais a calça dele pois, apesar de algumas peças de roupa estarem jogadas pelo chão da escada e as calças na altura do joelho, ainda estávamos vestidos. Virei Fred e cheirei fundo aquela bunda que era muito branca, pequena, porém muito redonda. Devagar lambi o seu cu e logo depois chupei aquele rabo por minutos sem pausa. Se iríamos realmente foder gostoso naquela escada eu precisava lubrificar muito o rabo do Fred com minha saliva.

Me levantei e com meus lábios em sua orelha falei que ia comê-lo. Com minha mão direita guiei sua cabeça até o meu pau e ele entendeu o recado, o chupou antes que eu lentamente entrasse no seu rabo, que por sinal tinha um aspecto que me deixa louco: um cu que convida o pau para entrar sem resistência alguma e que só me diz que aquele rabo tem experiência e que Fred sabia muito bem o que está fazendo.

A essa altura eu realmente já não sei se estávamos sendo tão silenciosos ou se demos sorte de ninguém encontrar a gente trepando ali naquele lance de escadas com as calças nos sapatos e segurando a camisa com a boca pra que pudéssemos foder com o máximo de liberdade possível naquela situação.

Enquanto metia nele eu também o masturbava na mesma velocidade que meu pau entrava. Depois de alguns minutos sua respiração ficou mais profunda e senti sua porra quente escorrendo pela minha mão, naquele momento eu não consegui segurar e gozei dentro dele. Gozamos em silêncio absoluto e continuei metendo por mais uns minutos quando caímos no chão – eu entre espasmos – exaustos de tanto tesão.

O mais louco de tudo isso foi quando voltamos desse “transe”. Parece que só então percebemos que estávamos transando em uma escada, sem camisinha e com o risco de ter câmeras no andar. Passado o choque buscamos por câmeras no local e não encontramos nenhuma. Fred voltou para o seu albergue com o rabo repleto de minha porra e pensar nisso me dá tesão até hoje. Imaginar seu cu molhado voltando pra casa. Pelos próximos poucos dias que Fred estaria em Roma repetimos o programa todas as noites no mesmo lugar.

Até hoje eu acho que qualquer dia vou abrir o Xvideos e encontrar nosso vídeo intitulado “flagra”. Confesso que gostaria de ter a prova de que aquilo realmente aconteceu e não foi coisa que inventei em minha memória. Vez ou outra Fred curte uma foto minha no Instagram e meu pau dá uma leve latejada em sua homenagem, em nossa homenagem.

Roma realmente guardou experiencias deliciosas para mim, depois conto para vocês sobre meu último dia em Roma com o Ko, aquele rapaz baixinho, de sorriso fácil, toalha no ombro, sem camisa e barriga marcada com quem compartilhei o quarto nesse mesmo albergue.

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2 Comentários

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  • Responder Carlos ID:2je6s043

    Demoro pra chegar no ponto mais bati uma qnd chegou

  • Responder Rosangela ID:40voflechra

    Isso é um conto ou um livro .