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O amiguinho viado e a amiguinha puta

1703 palavras | 0 |3.80
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Aprendendo com o Marcão, o Betinho e a Lia

Continuando o conto anterior…
Dias depois de termos encontrado as revistinhas eróticas, estávamos eu e o Júlio relendo-as no terreno baldio quando chegou o Henrique e nos flagrou com os pintos fora da calça, ambos aprendendo a bater uma punhetinha.
– O que é que vocês estão fazendo? Perguntou o Henrique admirado.
– Porra, cara! Que susto! O Júlio respondeu quase gritando.
– Não estamos fazendo nada! Respondi com vergonha.
– Vocês são viados? Perguntou o Henrique.
– Viado? Olhei pro Júlio sem entender a nova palavra.
– Que viado o quê? Respeita a gente! Respondeu o Júlio.
– Deixa eu ver o que é isso! Falou o Henrique pegando uma das revistas e complementou.
– Ah! Então é isso? Onde encontraram?
– Encontramos ali. Apontei com o dedo onde era local.
– Tá bom! Vou ficar aqui com vocês vendo também.
– Por mim, tudo bem!
– Por mim, também.
O Henrique se sentou do lado do Júlio e continuamos a ler, mas dessa vez, com os pintos bem guardados na roupa, pois estávamos com vergonha da presença dele.
Passado um tempo, o Henrique falou:
– Muito legal essas revistinhas! Posso levar uma pra casa?
– Pode. Mas cuidado para ninguém saber do nosso segredo! Adverti ele.
– Tudo bem! Ninguém vai saber.
E fomos embora dali. Era hora do almoço.
Nós, eu e o Júlio, estávamos muito viciados em ler aquelas revistinhas e combinávamos de ir sempre no terreno baldio para ficar conversando sobre sexo. O tema era empolgante, apesar de não sabermos mais do que aquilo que estávamos lendo. Ficávamos teorizando se tal amiga já tinha pelos vagina, se menstruava, se os seios estavam crescendo, se já tinha feito sexo, etc., o início de nossa erotização nos deixava a flor da pele.
Naquele mesmo final de tarde, após termos brincado de outras coisas, voltamos para o terreno baldio a fim de bater uma punhetinha e ir pra casa e, para a nossa surpresa, foi só a gente chegar no local que o Henrique apareceu com o Matheus.
– E aí, pessoal? Falou o Henrique.
– Porra, Henrique! A gente num falou que não podia falar para mais ninguém? Resmungou o Júlio.
– Calma, Júlio! O Matheus aqui é de confiança. Ele veio só ver as outras revistinhas. Desculpou-se o Henrique.
– Já tem gente demais e vão acabar descobrindo o que a gente tá fazendo aqui. Resmunguei também.
– Desculpa aí, pessoal! Queria só ver as revistinhas. Foi mal! O Matheus falou um pouco triste.
– Sente aí! Pegue uma revistinha! Mas bico calado. Ninguém pode saber. Ok?! O Júlio advertiu o Matheus.
Todo mundo pegou uma revistinha para ler e o clima ficou um pouco pesado, tirando a minha alegria. Logo, decidi ir para casa, deixando o Júlio, o Henrique e o Matheus para trás.
Passaram alguns dias e no sábado bem cedo passei na casa do Júlio para a gente ir ver as revistinhas, mas a mãe dele me disse que ele tinha saído bem cedo com outros amigos. Estranhei porque ele, assim como eu, não costumava ter outros amigos para sair assim, bem cedo para brincar. Procurei o Júlio por toda a parte e não encontrei. Lembrei que ele poderia ter ido ao terreno baldio sem mim e fui lá ver.
Chegando lá, percebi que todo mundo já sabia do nosso segredo. Além do Júlio, do Henrique e do Matheus, tinha mais uns oito meninos e uma menina, que era irmã de um dos novatos. O nome dela era Lia e deveria ter uns sete anos. Loirinha, bem branquinha, magrinha, cabelos lisos, toda delicadinha. Era bonita.
Eu só lembro que tava uma zorra, uma risadeira baixinha e constante, uns cutucando o cu dos outros, ou pegando no pinto do outro, por cima da roupa mesmo, alguns tentava baixar as calças de alguém e saia correndo, agarrava por trás e dava uma pinadinha, aquilo ali só não era uma verdadeira suruba porque éramos todas crianças de sete a dez anos e não passava de uma brincadeira boba. E a Lia, apesar de ser a mais quietinha, de vez em quando levava uma dedada também, sem reclamar, porém, tudo mudou quando chegou o Marcão.
Ele era um cara esquisito, tinha dezesseis anos, uma boca costurada por conta de uma mordida de cachorro, uma fama de filho que dava muita preocupação à mãe dele, um peito forte, um braço com músculos desenvolvidos e muito mais alto do que todas as crianças que estavam ali. Digamos que ele já possuía um corpo bem formado para um adolescente.
Na hora que ele chegou, todo mundo se calou.
– Paulinho, quem é o que chupa aqui? Perguntou o Marcão.
Na época, eu nem falava com o Paulinho, pois ele morava seis ruas depois da minha e meu círculo de amizades não ia tão longe.
Todo mundo olhou pro Paulinho e ele respondeu:
– É o Betinho.
E então, todo mundo olhou pro Betinho. Eu sabia quem era o ele, mas não sabia nada dele, além daquela revelação.
– Venha cá, meu viadinho! Você já chupou um pau grande? Se não, vai chupar agora! Todo mundo pra fora! Vai ficar só eu e ele aqui. Sai! Sai! Sai! Ordenou o Marcão.
E todo mundo foi saindo quando o Marcão percebeu que tinha uma menina entre a gente, segurou o braço dela e falou:
– Calma! Como é seu nome?
– Lia.
– Bonito nome. Combina com você que é bonita também. Quero que você fique aqui e aprenda!
– Eu já sei o que vai acontecer.
– Sabe? E o que é?
– O Betinho vai chupar seu pênis. Já vi ele fazendo isso no Paulinho.
– Já?
– Sim. Eu sou irmã dele.
– Do Betinho?
– Não, do Paulinho.
– Você não precisa sair. Pode ficar aqui e me ajudar. Tá certo?
– Ajudar?
– É. Deixa só todo mundo sair que lhe explicarei.
– Se a minha irmã ficar, eu vou ficar também. Falou o Paulinho.
– Se o Paulinho ficar, eu fico também. Falou o Toinho.
E nesse negócio, de ficar ou ir embora, acabaram que somente uns quatro meninos saíram do esconderijo e o restante ficou esperando para ver o que iria acontecer.
– Tá certo! Então vamos começar. Quem quiser ver, que veja. Mas se algum de vocês abrirem o bico, eu vou meter a porrada até sangrar. Estou logo avisando! Venha cá, Betinho!
Em pé mesmo, sem mais cerimônias, o Marcão tirou a roupa e nos mostrou uma rola grossa e grande. Hoje, não consigo saber qual o tamanho, mas era bem grande e aquilo me deixou impressionado. O Betinho chegou perto dele, pegou no pau do Marcão e ficou alisando o corpo e a cabeça do pau com as duas mãos.
– Chupa logo, Betinho! Ordenou o Marcão.
O Betinho se curvou e colocou a boca no pau, mas de tão grosso não entrou. Digamos que ele ficou fazendo uma chupetinha na cabeça, enquanto batia uma punhetinha no corpo do pau do Marcão. De vez em quando ele parava pra respirar e colocava a boca de novo. O negócio começou a ficar bem babado.
O Marcão, ainda segurando o braço da Lia, perguntou ao Betinho:
– Tá cansado?
– Um pouco. Respondeu o Betinho.
– A Lia vai te ajudar, não é, Lia?
Ela apenas balançou a cabeça confirmando.
– Você vai ficar segurando o meu pau, puxando pra frente e pra trás e apontando para a boca do Betinho. Vem!
O Marcão jogou a cintura pra frente, colocando o pau bem no rosto do Betinho, a Lia segurou na rola dele, mexendo do jeito que ele ensinou e o Betinho ficou de joelhos com a boca aberta o máximo que podia aguentar.
A pivetada toda calada, só admirando a cena.
Depois de uns dez minutos, o Betinho disse que estava muito cansado e não queria mais e a Lia disse que estava cansada também e queria parar.
– Betinho, eu vou facilitar pra você. Pra terminar, abra a boca que você vai engolir o meu leite. Se derramar, lhe dou uma porrada.
O Betinho deve ter ficado tenso, ou excitado, sei lá. Só sei que ele abriu bem a boca e ficou esperando o Marcão se acabar na punhetinha.
– Vem, Betinho! Engole! Engole! Não coloque pra fora! Vem!
E nesse momento, o Marcão deu um urro de prazer, enchendo a boca do Betinho de porra, fazendo-o se engasgar e tossir, saindo a porra toda, melando o coitado e derramando no chão.
Quando o Marcão recuperou as forças, deu um tapa no rosto do Betinho, que caiu sentado no chão e reclamou:
– Eu avisei que não era pra derramar, caralho!
O Betinho começou a chorar e no chão continuou caído.
A galera sentiu pena do Betinho e falou:
– Égua, Marcão! Precisa disso, não!
– É Marcão, deixa o cara!
– O Betinho foi legal contigo, Marcão. Isso não é legal.
– Vocês são todos um bando de viadinhos! Reclamou o Marcão, se vestindo e saindo do local.
O que aconteceu naquele dia realmente virou segredo, pois não fiquei sabendo que essa conversa tinha se espalhado pelo bairro. Bom. Pelo menos eu não fiquei sabendo.
Um fato legal que aconteceu foi que fiz novas amizades e o meu círculo social aumentava a cada dia. Eu também tive minhas histórias com a Lia, mas isso fica para outro texto. Eu estava aprendendo sobre sexo mais rápido do que imaginava.
Até mais.

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