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Eu não consigo controlar….

862 palavras | 2 |3.67
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As vezes, fico tão excitado que não respondo por mim… A ereção pressionando tanto contra a roupa que qualquer movimento faz meu corpo estremecer…

Me chamo Nathan, mas é mais comum se referirem a mim como baby natt.
Tenho vinte anos, um corpo mais magro do que musculoso, os músculos da barriga marcadinhos, e adoro ser dominado. Adoro que um homem mais forte mande em mim, que me diga o que posso e o que não posso fazer.

De tempos em tempos, passo algumas semanas em um desespero por prazer que não sou capaz de descrever. Se não tenho ninguém disponível, me masturbo de três a cinco vezes por dia, muitas vezes gozando mais de uma vez seguida.

As sessões sempre são longas. Apesar de estar sempre imaginando mil e uma formas de gozar, de ter que dificuldade imensa e constante de controlar minha ereção, quando começo, vou devagar. Exatamente o contrário do que meu corpo pede, dificilmente me proporciono alívio rápido.

Sinto cada músculo do meu corpo implorar por mais, mas ao mesmo tempo implorar por alívio. Sinto aquele desespero que vem junto com a excitação, quando você começa a se estimular mentalmente enquanto deveria estar fazendo outra coisa, mas vai longe demais, e percebe que já começou a rebolar, se esfregando em qualquer coisa, até mesmo nas próprias coxas, não tem mais como voltar atrás. Quando sente a ereção pressionando contra as roupas, quase doendo, implorando para ser liberta daquelas amarras. Quando você toca a glande, mesmo por cima do tecido, e seu corpo estremesse.

É nesse momento, quando seu corpo e seu lado racional pedem em uníssono para que você seja rápido, para que acabe com aquilo, que não faço. Que eu me atenho apenas a imaginação até não aguentar mais, e então começo a tocar devagar, estimulando aos poucos. Mantenho um pensamento em mente: “Você não pode gozar”. Porque, se eu pudesse, o faria em minutos. Mas não posso. Preciso me controlar. Não tenho permissão para gozar ainda. Não posso me fazer gozar tão rápido.

E assim eu vou. Toques leves, por cima do tecido, e então vou retirando aos poucos, até estar livre, a ereção em seu ápice, colada em minha barriga. Aí, começo a aumentar aos poucos, me fazendo implorar por mais, mais pressão, mais velocidade, mas não atendendo.

Quando sinto que vou gozar, completamente desorientado e ainda mais desesperado prazer, quando tenho o impulso de gritar e avisar que não vou aguentar mais, implorar por mais intensidade naqueles últimos momentos, eu paro. Paro, e deixo que aquela sensação se torne mais branda. Que o orgasmo eminente se perca.

E então eu volto, com tudo o que eu não tive anteriormente. Volto com toques mais firmes, mais intensos. Volto, dando ao meu corpo tudo o aquilo pelo que ele implorou por tanto tempo.

A sensação é de não ter controle nenhum. Assim que eu começo com esses toques mais intensos, meu quadril parece ganhar vida. Não é mais apenas rebolar, mas realmente se colocar para frente involuntariamente, em estocadas que mais se assemelham a espasmos. Gemidos, gritos, eu já não reconheço mais nada. Não sei se aquela voz realmente sai de minha garganta, ou se tenho apenas vontade de gritar. Não sei se meu corpo é capaz de produzir aqueles sons, mas os escuto, quase que distante, sabendo ter a boca aberta em busca de ar, a língua inquieta dentro dela, mas em dúvida se ela produzia sons, quando um esguicho de um leite um pouco mais viscoso que o normal atinge minha barriga.

Meu corpo se contrai, a sensação de alívio me invadindo, meu quadril forçando-se cada vez mais para frente, mas não sou capaz de parar os movimentos. Ainda não. Não era suficiente.

Aquela sensação de alívio parece aumentar ainda mais o meu desespero. Era por aquilo que ansiava desde o início, e agora que havia provado, queria mais, queria aquilo por completo.

O prazer parece três vezes maior desde que aquele jato escapara de dentro de mim, todo o meu corpo agora mais sensível, não demora um minuto para que eu sinta aquela sensação se formando em mim de novo. Aquela sensação de estar prestes a explodir, que te faz querer gritar que não vai aguentar mais, mas que te tira qualquer habilidade de formar palavras.

Um grito escapa de minha garganta quando sinto mais um jato ser liberado, dessa vez para cima. Sujando minha barriga, minhas coxas, respingando em meu membro, fazendo-me estremecer enquanto meu corpo caia sob a cadeira, inerte.

Permaneço com a mão ali, sentindo a ereção se esvair, a respiração ofegante.

Mesmo que fosse capaz de me mexer agora, não poderia. Não poderia tirar a mão. Sabia que estava incrivelmente sensível, que qualquer movimento ali, por menor que fosse, me faria estremecer. Faria com que eu quisesse de novo. Mas meu corpo não aguentaria. Ainda não.

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2 Comentários

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  • Responder Leticia_16 ID:gqbadq49d

    eu preciso muito falar com você, aaaaa
    e-mail ou tt?

  • Responder Lucas Andrade 135 ID:4adeu7w3xia

    Tesão seu conto. Diferente. Parabéns