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Duas Novinhas II

1898 palavras | 8 |4.48
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Naquela noite eu voltei a ser criança, não fisicamente, ou magicamente, na mente, no pensar, na ansiedade. Eu estava no quarto, após a Lívia ir embora, e só pensava nela, nos peitos dela, na boceta dela. Em tudo que podia ter feito. Imaginava se teria outra chance, se havia sido o bastante. Respondia para mim mesmo que sim, que devia agradecer por ter estado dentro da boceta de uma menina de quatorze anos. E não me entenda errado, eu era grato. Eu era o mais grato dos homens. Quem não seria? Logo eu, alguém sem ter perspectiva alguma de emoção ou satisfação, mais perto da morte do que de qualquer um dos outros pontos da vida, logo eu, tinha fodido uma menina deliciosa, uma princesa, de alma imunda é verdade, mas de corpo perfeito, de curvas que jamais se apagarão dessas lembranças velhas enquanto minha centelha continuar acesa, sim, eu era grato, contudo, eu queria mais. Logo, na noite de espera, sem saber se ela voltaria, não pude dormir, não soube se agradecia ou amaldiçoava meu Mefistófeles transvestido de Mefisto, sim, me foi apresentado o prazer e a salvação da minha alma, e eu, nos últimos segundos do jogo da vida, nadei num oceano de prazer chamado perdição.
Eu tinha colocado tudo em jogo, apostado até meu último suspiro, tudo em troca dela, de estar dentro dela, e sentia, mesmo com o amanhecer acelerando meu coração, que em medo e loucura recebia o justo pelo preço pago. Eu pagaria mil vezes mais se pudesse, se houvesse como ter a certeza da volta, até minha vida, e a vida dos meus filhos, entrariam nesse jogo imoral. Lívia me viciou dos beijos ao olhar, da boceta ao aroma de criança maculada, um misto de balas, doces, chicletes, e porra quente.
Fiz café, e pesquisei online sobre os horários das aulas na cidade. Havia em mim todo tipo de impulso louco. De procurar a menina nas redes sociais a ir, sim, ir pessoalmente até cada uma das escolas e me saciar com o rosto dela. Alguns chamariam o que sentia de amor, outros de doença, ou loucura, eu, eu chamava de Deus, pois só ele era tão perfeito quanto o que Lívia me fazia sentir.
Quando alguém bateu na porta, ainda pela manhã, me assustei.
Deixei a xícara de café na pia e fui atender.
Ao abrir a porta vi primeiro a menina menor, Muniz, e depois vi Lívia, o sorriso não deixou o meu rosto. Elas entraram e foram até a sala.
— Eu tenho Netflix. — falei quando o silêncio permaneceu por tempo demais. A menor pegou o controle e ligou a Smart TV. Inteirei sem desviar o olhar de Lívia, que estava tão distraída com os materiais escolares, que tropeçou na mesa de centro, se desequilibrado, quase caindo no chão da sala… — vou pegar café e bolachas para vocês.
— Valeu. — disse a menor.
As duas em uniforme escolar. Lívia com outro shortinho, jeans, azul. Mu com a calça jeans apertada, pude reparar que as coxas dela não eram tão finas como antes imaginei.
— Foi mal vir tão cedo, eu te ajudo com o café… — era a Lívia, na cozinha, me fazendo virar e a encarar.
— Tudo bem, aconteceu alguma coisa?
— Matamos aula, tem problema? — na verdade tinham muitos problemas, porém, com ela questionando com esse rostinho de menininha, o que mais eu responderia:
— Problema nenhum… — exceto que a escola podia avisar os responsáveis pelas duas, esses, podiam procurar pelas meninas, chegando assim até meu apartamento, fora que os vizinhos podiam começar a comentar, ou os porteiros, ou qualquer um dos alunos lá da escola delas…
Resolvi não pensar nas possibilidades problemáticas, decidi ser grato, e aproveitar…
Puxei Lívia para perto de mim. Ela, delicadamente, levou a mão direita até a cabeça, e prendeu uma mecha de cabelo atrás da orelha direita. Nosso beijo foi lento, e intenso, eu não me preocupei com mais nada. A menina estava na ponta dos dedos dos pés, para ficar na mesma altura que eu. Minhas mãos desceram pelas costas dela até chegar na bunda, e a apertando contra mim apreciei o gosto da saliva dela na língua que permanecia junto da minha língua. O sabor da boca dela, o calor da boceta dela, pois uma das minhas mãos se moveu, naturalmente, até entre as coxas da menina, tudo estava perfeito. Ainda com as bocas unidas, em silêncio, focado em cada movimento da adolescente, agradeci a Deus por estar vivo, por tudo, até pelos piores momentos que vivi, afinal, tudo havia existido por uma razão, a boceta daquela criança.
Pensei que aquele momento duraria para sempre, quando a pequena entrou na cozinha:
— Já começou cedo…
— Com ela eu já estou acertado, agora quero saber com você. — falei com Lívia rindo e se afastando, um pouco constrangida.
— Comigo não tem nada. Eu só vou acompanhar a minha amiga, as coisas de vocês são só de vocês.
— Ela largou a vida de puta. — Lívia me explicou de uma forma poética.
— Você é nova demais para se aposentar. Quantos anos você tem? — questionei em tom de brincadeira.
— Treze. É melhor deixar essas coisas para depois.
— Como homem mais velho que sou, me vejo no dever de lhe informar algumas tristes verdades. Primeira, a mulher só é atraente de verdade durante determinado tempo, bem, é variável, mas, parece claro que você já está nesse tempo. Quanto mais cedo se chega lá, mais cedo se perde isso. É melhor você aproveitar essa florescência, mesmo a mais bela das flores se vai, como camisinha usada ou o plástico dos móveis. A beleza é só um adeus já dado. Segundo, o dinheiro por você só diminuirá com o tempo, ou acha que daqui há dez anos te pagarão mais que hoje? Escuta quem viveu por muito, não há nada que o tempo não destrói, mesmo o sol é temporário, sua beleza o acompanhará à morte, porém, muito antes partirá.
— Você fala demais velho, se eu seguisse conselhos acha que estaria aqui? Ou teria de pura só as memórias? Passei os últimos dois anos chupando rola, estou cansada…
— Nunca é tarde demais para escutar os mais velhos. — insisti.
— E agora é hora de você escutar essa novinha, fode essa outra aí, minha boceta está de férias, não aposentada. — Mu pegou as bolachas e foi para sala. De novo sozinho com Lívia não perdi tempo:
— Vamos para o quarto.
— É você que manda. — eu adorava essa baixa estima em Lívia, como se ela, por uma razão misteriosa, não percebesse o quão linda era. Era quase como se eu tivesse acesso a um tesouro que só eu enxergava, que só eu podia tocar, e enfiar a rola…
— A gente já volta… — falei quando passamos pela sala. Ganhamos um aceno de mão de Mu, que se quer se virou.
De volta ao quarto, de volta ao paraíso…
Confesso que um temor me tomou, enquanto a camisa da escola de Lívia tocava o chão do quarto novamente, seria eu o terrível?
Seria eu o condenado?
Seria eu aquele que escuta a serpente e se esquece do criador?
Logo eu…
Enquanto as dúvidas permeavam minha mente escutei um fausto júbilo, ecoava talvez do celular de Muniz, talvez da televisão na sala, contudo, ressoava pelo apartamento e ao chegar ao quarto encantava, endiabrava, possuía Lívia, que dançava a cantiga, infantil, porque não? Ela descia até o chão, rebolando, empinando a bunda, sentando e subindo no ritmo daquele poema a esse velho desconhecido:
— DJ Henrique de Ferraz pegou a moto e vraa, meteu a puta na garupa, e vraa, vraa, vraa… — e isso se repetia, com Lívia dançando, e minha rola ficando dura, e a bunda dela se abrindo e fechando no ritmo dessas palavras imundas que com o passar do tempo, que tudo destrói, alumbravam minhas dúvidas, e meus lôbregos receios.
A música parou quando Mu atendeu o celular, essa ode era o toque dela…
— Gostou? — questionou a menina de quatro na cama, só de calcinha e sutiã, ambos em tom obsidiana, os peitos pareciam meio apertados pela seda, a calcinha era parecida com a do dia anterior, uma linha e nada além. A boceta havia sido depilada e tinha umas marquinhas vermelhas, linda, perfeita, desprotegida abaixo de tão pouco tecido.
— Até os anjos cairiam… — respondi indo para cama.
— Comprou camisinha?
— Eu me recuso a colocar um plástico no meu pinto antes de entrar em você. — com a mão direita segurei os pulsos de Lívia, que deitou, obediente. Me deitei por cima dela, a tendo com a boca, novamente nos peitos, acima do sutiã apertado, a marcando, a fazendo sentir o meu tesão.
Sim, uma vez Andrônico e Lear escutaram as mesmas dúvidas que eu, eles erraram, por escolher proteger quem não os protegeria, está no maligno o poder de corromper aqueles que são bons, mas há nós corrompidos uma vantagem sobre o próprio demônio, o prever, pois aqueles que se opõem ao certo por livre arbítrio não são enganados pela tranquilidade inalcançável, não, jamais, nós dormimos na tormenta, e afogados na luxúria encontramos a paz.
— Você é um tarado do caralho… — a adolescente falou, e não respondi, minha boca estava aberta com a mama direita dela dentro sendo sugada com força o bastante para o barulho ser escutado na sala.
— Tá mamando bem aí piranha? — gritou Mu, com a criança sendo mamada pelo velho apenas rindo em resposta.
Depois eu deitei, de barriga para cima, e mandei Lívia deitar em cima de mim. Tive de explicar:
— Do outro lado… — e logo a adolescente entendeu. Virando, sentando com a boceta na minha boca depois de eu puxar a pequena calcinha para o lado.
Minha pica parecia uma vara apontada para cima, e logo a boca da menina estava num vai e vem contínuo, ignorando minha sutileza em deslizar a língua dentro daquela boceta deliciosa. Se alguém um dia já beijou a boca de Deus, provavelmente foi esse o gosto que se espalhou por tal boca, por tal alma, por tal fiel, então, incorruptível.
Apertei as coxas grossas dela e senti a boceta molhada sendo esfregada nos meus lábios apreciando cada contato, cada gemido. Quando minha porra saiu, e era impossível que não saísse, a boca da menina não parou, me chupando com tanto tesão que era como se ela batesse punheta usando os lábios. Minha pica amoleceu, e Lívia ameaçou levantar, mas, eu não deixei, a peguei pela bunda, a fiz voltar, esfregar a boceta molhada na minha boca, o dia estava só começando, e ela não demorou para entender, segurando minha pica com a sensibilidade de uma criança, voltando a mesma à boca…

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8 Comentários

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  • Responder Alguém ID:w733vksh

    Uma pena ter sumido, a história era incrível

  • Responder Matheus ID:g3jadj6ij

    O mundo é dos jovens 😉

  • Responder Matheus ID:g3jadj6ij

    Bla Bla Bla veio é chato demais kk

  • Responder Vantuil OB ID:8ef2spg6ia

    Izzaque, menos filosofia e mais putaria. Quero saber da outra outinha também

  • Responder Ebannus ID:1dai7ki8rd

    Um poeta e filósofo fudendo a própria eternidade.
    Kkkkkkkkk

    • Poeta das Bocetas sem Pes ID:81rd515nd0

      Kkkkkkkkk duvido que continue, mas foi muito bom

  • Responder Rafaella ID:gsuffsb0d

    Pelo jeito vai da historia, vai ter ppk com ppk.. Beijos, lindo conto !

    • Izzaque ID:40vokiktoib

      Com certeza cair ter de tudo, valeu