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De Volta Para Casa – Quinta Parte

784 palavras | 8 |4.87
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Você deve tá se perguntando porque o título do conto é de volta para casa. Bom, quando temos família, não importa o que fizeram, a gente sempre volta

Quando finalmente consegui me mexer, sobre aquela toalha cheia de porra, suor e sangue, fiquei grato pela cor da toalha.

Estava atordoado sentado sobre a toalha suja.

Um tapa forte foi dado na porta da cozinha, que ainda estava fechada.

– Nilton? Renato? – falava a voz do Nestor.
– Já vai. – respondeu Nilton do quarto dele.

Me apressei em me vestir. Não demorou para Nilton abrir a porta.
– Cadê o Renato? – Perguntou Nestor.
– Adivinha? Tá no quarto das meninas. Deve tá se maquiando. – falou enquanto ria.
– Trancado sozinho com Natinha né? – falou Nestor.
Era normal meus irmãos me chamarem de mulherzinha. Mas aquela insinuação me deixou com raiva.
– Eu não uso maquiagem – gritei do quarto.
– Se você gritar novo, vou aí calar sua boca com meu saco. – agora era Nestor falando.
– Vem. – falei baixinho para ele não ouvir.

Ele ouviu.

Do quarto ouvi o Nilton falar:
– Ei Ney, espera. – ele parecia segurar Nestor. – preciso te contar uma coisa. Mas não pode falar para o pai.
– Não vou contar. – concordou.
Nilton pareceu não acreditar.
– Tu sabe que eu sei o que aconteceu no córrego né? Se falar já sabe. – na época não sabia sobre aquilo, mas hoje sei que aquilo foi uma chantagem. Nilton era mestre em usar tudo contra a gente.
– Fala logo, praga. – disse irritado.

Nilton baixou o tom. Só ouvia sussurros e algumas falas do Nestor:
“- Eita porra.”
“- Não!”
“- Aguentou? Caralho.”

Por fim ouvi o Nestor falar:
– Fecha a porta ai.

Em segundos Nestor estava na porta do quarto onde eu estava.

– Eu vou… – comecei a falar quando a mão do Nestor acertou minha cara.
– Cala a boca. – disse.
Não foi tão forte, mas me pegou de surpresa.
– Deixa eu ver. – ele falou.
Eu comecei a chorar.
– Vira. – Insistiu.
Sem falar mais nada, fiquei de costas. Ele baixou minhas calças.
– Porra Nilton. O que tu fez?
Do outro quarto, Nilton respondeu:
– Me diverti. – ele parecia rir.
– Vai tomar banho, que a mãe tá quase chegando. – falou.

Aliviado, fui para o banheiro de palha.

Quando voltei para casa, minha mãe e os outros ainda não tinham chegado. Estava destruído.

Ao entrar na cozinha, ouvi as risadas do Nilton e Nestor vindo do quarto que dormiamos eu, Nilton, Cláudio e Cleiton. Passei direto para o quarto da minha mãe, que era o mais próximo a porta da frente.

– Natinha… Vem aqui. – Chamou Nestor.

Como de costume, obedeci.

Nestor era um pouco mais baixo que Nilton, mas a diferença era quase imperceptível olhando agora. Ele era moreno também e, diferente de Nilton, tinha uma barba rala no rosto.

Nilton estava em sua rede, com um lençol que cobria a região da viria. Nestor estava na rede de Claudinho. Ainda estava usando o short que foi para o mato pegar murici. Naquela hora do dia, nenhum dos dois tinham tomado banho. Apesar que Nilton deve ter se limpado depois de ter brincado comigo – como ele passou a dizer – era uma brincadeira.

– Vem aqui. – foi Nestor que falou quando cheguei na porta do quarto.
Me aproximei dele, sem falar nada.
– Ajoelha. – falou apontando para o lado dele.
A rede de Cláudio era baixa já que passava por baixo da rede do Nilton.

Nilton ria.

Nestor, que tinha acabado de chegar do sol, estava com cheiro forte de suor.

Ele pegou por trás da minha cabeça e me forçou a cheirar seu volume por cima do short. Até aquele momento eu não tinha olhado para seu volume. Estava sempre de cabeça baixa. Era difícil imaginar tamanho. Mas era grosso. E aquele cheiro de urina que transpassava a malha do short me deixou de novo louco. Por um segundo, esqueci a dor que estava sentindo.

Nestor segurava minha cabeca sobre seu pau com uma das mãos. Com a outra, desceu por dentro do meu short até meu cuzinho. Me contorci.
Nestor pareceu sentir pena. Tirou sua mão.
– Você arrombou o menino. – falou olhando para cima, na direção do Nilton.
– Só um pouco. – disse em resposta.
– Bom que se te aguentou, aguenta qualquer um.
– Falou o cavalo Ney.

Eles pareciam se divertir.

– Vai lá abrir as portas vai. – pediu Nestor – a mãe já vai chegar.

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8 Comentários

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  • Responder Carlos ID:7btet7wrv1

    Hj tem outro?

    • Renato ID:81rg0l3oij

      Já mandei… falta só postarem.

  • Responder Renato ID:81rg0l3oij

    Claro que vou contiuar… Renato só tá se recuperando de um irmão para ser aproveitado pelo outro (ou outros)…

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    que deliica seu conto, esse moleque tem que virar putinha da casa mas o dono dele tem que ser Nilton que tem que comer ele sempre

  • Responder VS ID:6suhf7voia

    Continua sim, por favor, estão perfeitos

  • Responder VS ID:6suhf7voia

    Muito bom

  • Responder Anônimo ID:3nwpelydqra

    Gozei gostoso

    • Renato ID:81rf7uewql

      Obrigado vou continuar