# # #

Caminhoneiro Quarentão deu uma mão ao mecânico 8

5463 palavras | 9 |4.67
Por

Era pra ser só uma punheta entre dois caras. Só isso.

Há situações onde os julgamentos surgem bem depois, beeeem depois, porque de cabeça (ou corpo) quente o homem se comporta ainda mais como bicho. Não nego que gosto.

Eu estava fazendo um serviço entre Brasília e Anápolis logo após o último relato (Paracatu – Brasília). Trajeto fácil, curto, desses que você pega entre um frete e outro só pra complementar alguma renda e depois tirar uns dias com as pernas pra cima. Uns dias antes dessa viagem comecei a sentir que o caminhão vinha dando umas engasgadas, vez ou outra rangia demais, uns barulhos diferentes dos habituais. Tinha até marcado uma manutenção geral, já que estava com bastante reserva em dinheiro para isso, mas acabei pulando e deixando para outro momento.

Pouco depois de Abadiânia e conseguindo ainda enxergar o limite do município, senti o caminhão engasgar novamente como engasgou em outros pontos do deslocamento e eu identifiquei logo de cara que eu ficaria sem os freios em algum momento da estrada, um perigo que eu não precisava correr naquele dia. Decidi parar e tentar ver o que poderia ser feito logo, mas confesso não ser muito das resoluções mecânicas. Não quero dizer que não sei resolver problemas, ainda mais sobre o meu carro, mas há coisas que só um olho treinado resolve e freios é um desses problemas. Não me meto a sabichão em qualquer assunto.

Parei num acostamento comendo mais do mato que margeia a estrada na intenção de não causar nenhuma situação mais grave e minutos depois passou um motoqueiro diminuindo a velocidade e acenando pra mim. Respondi e ele fez um retorno indevido só para me oferecer ajuda.

Expliquei a situação, disse que preferia o olhar de um mecânico experiente e o rapaz, simpático até, foi logo me orientando a ligar no número que passou em seguida. Fiz o que ele mandou e pouco tempo depois, junto da sobretarde, o mecânico chegou também de moto já acenando de longe.

Pela voz arrastada ao telefone cheguei a imaginar um homem mais velho, de corpo pesado, mas quem chegou ali não tinha tanta idade assim. Se identificou somente como Lopes e não devia passar muito dos cinquenta anos. Era banco, mas meio queimado de sol no rosto, nos ombros e bem suavemente na parte externa dos braços. Seria careca se não fosse o cabelo meio castanho bem baixinho que ainda restava. Usava um calção acima dos joelhos de um tecido levinho e uma regata improvisada de uma camisa velha com mangas cortadas aberta nos primeiros botões do peito. Da abertura eu conseguia ver o monte de cabelo da região e na cintura dele a barriga não muito grande dava uma arrendondada na forma geral do tronco. Dava para considerar um coroa parrudo, mas os músculos do braço, por exemplo, não eram desenvolvidos. Havia muito pelo nas pernas, no começo da coxa de fora e nos braços. Muito pelo. Cheguei até a tentar visualizar como seria lá embaixo. A barriga eu tinha certeza que seria também. Tinha uma cara muito boa. Rosto mais quadrado, barba cheia e escura, mas curta, boca pequena. Era um homem simpático e a aliança no dedo da mão esquerda gritava.

Encurtei o papo, descrevi o problema, ele deu uma olhada, demonstrou preocupação e eu avisei logo que eu tinha tempo caso ele quisesse dar uma olhada na manhã seguinte. Eu pegava um motelzinho barato, aproveitava pra matar a vontade de uma cerveja e descansava coisa rápida, já que tinha emendado um serviço no outro. Muito simpático e também muito solícito, Lopes perguntou se eu tinha algum problema com simplicidade e ofereceu pouso na sua casa que também era a oficina. Eu até pensei em recusar, mas sabendo da hospitalidade dos goianos e da mão cheia para a comida, aceitei.

Fui guiado e dirigindo muito devagar até pouco depois da BR e estacionei em frente a uma oficina simples, mas espaçosa e bem cheia. Lá dentro tinha dois carros provavelmente em manutenção. Eram carros novos. Vi logo que a casa ficava mais aos fundos da oficina e estava tudo aceso e cheirando a comida quando desci. A esposa, uma mulher também simples, me recebeu sorridente, me ofereceu banheiro, cama e janta. Nenhuma das ofertas eu recusei, nem por educação.
Banho tomado, noite já caída, caminhão lá fora, oficina trancada e portão vazado fechado. Por esse detalhe, na calçada da casa eu conseguia ver o caminhão e a carga protegida. Lopes também se adiantou em dizer que ali ninguém correria perigo. Restou confiar.

Foi servido um acém com osso do jeito que o trabalhador brasileiro gosta. Sem defeitos pro tempero e pra pimenta que eu coloquei de colher sobre a carne saída da panela. Depois da janta Lopes brincou sobre a cerveja perguntando se eu não nutria nenhum interesse por ela. Fui direto e rápido em dizer que a boca estava numa secura que ninguém aguenta. Eu briguei pra pagar a caixinha e ele ficou com a tarefa de comprar. Coisa de minutos estava de volta.

Optamos por virar as cervejas na calçada da casa, que por sua vez era parte da oficina. Onde sentamos ainda não fazia parte da área coberta usada para o trabalho, então estávamos sob o frescor da noite. Ambos banhados e para o meu desagrado o cheiro do sabonete que Lopes tinha usado subia no ambiente mais que o cheiro da cerveja. Desagrado somente porque eu não podia enfiar minha cara no peitoral cabeludo dele e sugar o cheiro pra mim até que não restasse resquícios dele na pele do maduro ao meu lado.

Eu usava um calção fino de dormir e uma camiseta folgada. Lopes ao meu lado esbanjava o peitoral livre e uma bermuda jeans novinha, matando minha curiosidade em saber se a barriga dele dava continuidade a selva de pelos que era o peitoral. E sim, era tão mais sedutora quanto o peito. Eu tinha que me segurar para não olhar fixamente tanto tempo para ela e para as coxas apertadas embaixo do tecido. Eu olhava, é óbvio, mas não deixava claro que era um olhar de interesse. Não conseguia enxergar em Lopes nenhuma outra intenção.

Uma latinha virada. Duas. Três. Lopes vinha de dentro de casa com duas doses prontas de uma cachaça que ele prometia ser feito numa fazenda ali perto. Limão fresquinho, outra lata. Trazia mais duas doses e em outra viagem trazia também uma caixinha de som enquanto reclamava da falta de um bom modão pra gente curtir.

No início nenhum dos dois aparentava qualquer sinal daquele estado gostoso em que as pontas dos dedos adormecem e a fala fica arrastada. Não falo da embriaguez, mas um estágio antes do altinho. Eu imagino ter sentido primeiro e logo Lopes, que começou a cantar mais fora do tom e citar as saudades dos tempos bons, em suas próprias palavras.
Lá dentro da casa as luzes da sala já tinham sido apagadas e logo depois disso Lopes também apagou a da área deixando somente uma luz indireta vindo da oficina criando um ambiente perfeito para relaxar num papo muito natural: música, comida, caminhão, roça, estrada, cachaça, saudades. A oficina, o movimento baixo, o cachorro no quintal, o gato que a filha que eu vi deitar cedo tinha adotado dias antes, mais cachaça quando me trouxe outra dose e sexo.

Sabia que sexo seria um assunto arriscado naquele momento, mas não tinha muito como travar o papo e deixei Lopes seguir. Falou que não entendia as reclamações da esposa quando bebia e ficava safado, porque na cabeça dele ela deveria aproveitar o estado mais fogoso e dar as noites que ele queria ter com ela e que não tinha em dias normais.

Eu só consegui rir e dizer que vida de casado tem dessas coisas.

– Vontade de chegar lá nela e dizer: anda, vida, bora dá uma namoradinha gostosa – Lopes disse de um jeito arrastado e com certo tom de safadeza na voz.

– Aí você fala só pra matar de inveja o amigo que não tem ninguém pra intimar assim – reclamei.

– Tá reclamando de quê? Cada boquinha gulosa na BR… Eu ia aproveitar. Meter pra cima e pra baixo no que aparecesse primeiro.

Da forma como estávamos sentados e da proximidade entre nós, eu vi perfeitamente quando ele falou e foi metendo a mão bem no meio das coxas e agarrou o próprio volume por cima da bermuda. Os dedos grandes abraçaram todo o tecido saltado da região e ele segurou por tempo suficiente para me pegar olhando atencioso demais o amasso que ele dava. Não estava duro e acho que nem tinha intenção de estar, mas ele pegava com gosto, apertando com força mesmo, talvez por estar imaginando como seria ter outras bocas disponíveis além daquela que tinha por rotina e matrimônio.

Olhei bem antes de responder. Fiz ele entender que eu estava mesmo olhando e ainda fiz uma viagem dos olhos até a mão agarrada lá outra vez. Só depois que eu dei um gole na minha cerveja.

– E eu aproveito, viu. Não é por nada, mas eu não passo ruim. Mesmo quando não quero me aparece uma boquinha querendo um pouquinho.

– Querendo leite? – Ele falou no meio de um riso grosso de bêbado, mas não estava bêbado.

– Leite grosso! – Eu fui diretão também apertando o meu volume em resposta como ele tinha feito minutos antes.

– Eita porra! – Ele arrastou as palavras num chiado típico de quem tá falando com excitação. – Bota geral pra mamar?

– Geral. – Respondi o que ele queria. – Quando você vê tá com o bichão dentro da boca… Aí é só alegria. Só falar já dá um negócio. Eu acho que é essa sua cachaça que tá me deixando doido.

Eu dei outra apertada, mas nessa evidenciei meu pau que obviamente já estava endurecendo. Não era uma ereção completa mas faltava pouco para ser. Movimentei meu corpo de forma que induzisse o olhar dele numa espécie de convite ao flagra e o tecido fino do meu calção ajudou a desenhar o movimento da minha dureza.

– A bicha esquenta.

– Esquenta mesmo, pega aí! – eu brinquei oferecendo meu volume inchado.

Ele riu totalmente solto comigo e disse que estava quase metendo uma punheta ali mesmo de tanta vontade de meter numa bunda, porque sabia que ia ter problemas se acordasse a mulher só pra ele meter rapidinho e cair dormindo. Ele mesmo disse assim. Eu ri, é claro, e depois meti a mão dentro do calção. Mexi no saco com os dedos bem lá embaixo e trouxe eles pra cima, coçando e massageando num movimento muito suave. Uma exibição de quem vai com calma, um convite formal.

Eu vi Lopes acompanhar o movimento que o meu pulso fazia enfiado no calção e o contorno dos meus dedos mais embaixo na massagem que eu me presenteava, depois virou um gole pesado da cerveja e me olhou de novo. O silêncio entre uma música e outra deixou ele escutar o ruído do arrastar da pele do meu braço na minha camiseta e eu estiquei minhas pernas para conseguir me tocar melhor.

“Manda vê aí, cê tá em casa” eu instiguei usando o tom excitado e arrastado que a gente usa quando quer induzir à liberdade que o tesão oferece e insiste. Lopes me olhava nos olhos enquanto eu falava, depois olhou meu quadril, meus olhos novamente e então olhou o interior das próprias coxas. Pensava se tinha aquela liberdade? Tentava resgatar na memória algum momento de troca assim entre um garoto amigo de infância? Talvez. Sei somente que agarrou a sua virilha por cima do jeans e iniciou uma massagem que provoca o pau.

Meu olhar era de aprovação toda vez que ele ia passando os dedos por cima da bermuda e fazia a tora ficar grandona.

– Porra, Lopes, engrossa rapidão. Rapaz!

– Pode nem pegar que o bicho já fica grossão. Tá com fome.

– Tá comendo pouco?

Tenho certeza que ele me viu babar perguntando isso.

– Comendo pouco? Eu como é todo dia, mas aqui o sistema é bruto mesmo. Passar meio dia sem meter ele já fica grossão querendo cuspir porra.

– Rola boa é assim – eu brinquei dando um tapa amigável no peito dele que terminou com uma apertada nos pelos fartos.

Lopes sacou a minha apertada e inchou o peitoral depois que eu tirei a mão. Ficou olhando o próprio corpo e depois me olhava assisti-lo.

Seguimos nos estimulando ao som dos sertanejos baixinhos até que o meu pau não cabia mais dentro do calção de tão duro e o dele não tinha mais como crescer sendo inibido pela rigidez do jeans. Então ele tirou primeiro pra fora. O pau deitou o zíper aberto e as bolas vieram depois. Pau gordo, do tipo médio, muita pele e avermelhado até a cabeça, daquele que você sabe que vai se babar inteiro só com uma passada de mão. Ele a expôs e me mostrou de forma sutil, eu examinei e mandei ele seguir em frente só com o olhar. Ele foi. Agarrou o pau com os dedos, apertou como só o dono sabe apertar e foi subindo e descendo com os olhos fechados e a cabeça meio tombando de lado. Ele estava do jeito que eu gosto.

Também tirei o meu, expus as bolas, tudo, me masturbei no mesmo ritmo que ele. A gente revezava entre risos para o outro e longos segundos olhando o movimento que fazíamos com os pulsos, os dedos e as articulações.

Fiz algo que ele não esperava: apoiei braço na coxa peluda que ele deixou de fora quando desceu a bermuda jeans até a metade delas e apontei para o pau quase roçando a cabeça exposta e seguia o movimento da punheta.

“Pesado pra caralho”, eu falei.

– Achou pesado?

– Porra, achei demais.

Exibido que estava, Lopes abriu a palma da mão gigante e desceu a rola nela com força numa surra que fazia a pele estalar. Bateu quatro vezes pra mostrar que além de pesado, a rola é forte e do tipo braba que aguenta o rojão.

A surpresa maior foi ele sentir eu descer mais minha mão pela coxa e tocar o corpo da rola grossa dele com a ponta dos dedos. Ele se afastou só um pouco, o necessário para alguma distância entre dedos e pau, mas fui insistente e deslizei mais a mão para dentro da coxa, agora alcançando a virilha. Deixei meus dedos entre a pele suada e a quentura do saco balançando. Sim, balançando, porque Lopes ainda se masturbava mesmo comigo tocando algo que eu não deveria estar tocando.

“Relaxa” eu disse quando agarrei a base do pau dele por cima dos seus dedos e o vi tomar já respiração forte e pesada.

Como era esperado, ele me escutou. Não tinha outra escolha. Ele queria, eu vi. Podia não entender o porquê, mas queria. E eu dei o que ele queria. Tirou a mão do pau, ajeitou o quadril pra mim, abandonou a cerveja, apoiou as duas mãos na calçada e ficou olhando nos olhos enquanto eu continuava a punheta que era dele. Arrastava meus dedos até a cabeça e apertava no caminho. Como era gordo, continuava macio mesmo muito duro. Brinquei com o dedão na ponta dele e Lopes quis gemer pra mim. Não um gemido completo, mas uma respiração forte em alívio e tesão. Descia pelas bolas apertando, brinquedo entre os dedos, passando as unhas e voltava a punheta. Fiz ele me assistir provar o líquido que brotava e o cara continuou me olhando nos olhos com os seus baixos de quem está já completamente entregue.

Larguei a minha rola para masturbá-lo com as duas mãos. Uma na virilha, nas bolas, nas coxas, brinquedo com a espessura dos pelos e a textura deles, e outra ficou o tempo inteiro agarrada ao pau de Lopes. Minha mão amiga causou no homem uma sensação que ele difícil deveria ter sentido. Tanto sentiu que o seu corpo ficou mole pra mim. Ele abria as coxas e eu conseguia acessar a divisão da bunda assim. Ele tombava a cabeça pra trás e erguia a o quadril para foder os meus dedos melados. Suspirava e eu chegava cada vez mais perto, colando nele pra sentir o cheiro do álcool misturado ao do sabonete que ainda era fresco no meu nariz.

Ele afastou o rosto com rispidez quando sentiu a minha respiração e a ponta do meu nariz roçando sua barba grossa. Mas voltou. Quando voltou, eu cheirei os pelos da cara. Cheirei bem de perto, roçando meu lábio no queixo, respirando forte pra ele sentir o calor de outro macho. Bem perto da orelha eu falei abrindo só um pouco o lábio.

“Pau macio assim é bom demais de mamar.”

A cabeça tomou e o meu rosto coube direitinho no espaço entre a orelha, o queixo e o ombro. Fiquei ali enquanto masturbava e me ajeitava quase que em cima do homem que tinha na mão. Ele abriu a boca querendo dizer alguma coisa, mas só conseguia segurar a respiração que vinha forte e desajustada.

“Quer?”

Eu poderia entender mil convites. Eu poderia estar oferecendo qualquer coisa. Me escutando atendo ainda com a boca encostada na sua orelha, o machão que agora estava molinho agarrou o pulso do braço que o masturbava e ficou controlando a velocidade do meu movimento. Mais acompanhando que controlando, eu diria. Ele não conseguia medir ou impor nada. Estava tão refém do meu ataque que fez uma carinha manhosa e meio triste quando eu levantei rapidinho cheirando a mão melada.

“Vou no banheiro” eu falei já na porta da sala.

Fiz isso por saber exatamente o que ele faria: atravessaria a sala escura me procurando com o pau babando pendurado sobre o saco, o jeans preso as coxas grossas e peludas, a boca entreaberta ainda de tanto tesão, não só em ser tocado, mas em ser masturbado por outro homem, o pau babando por mim e pararia na porta do banheiro com o olhar pidão de um safado que espera foder.

Lopes fez isso e me encontrou mijando no banheiro de sua casa de porta aberta. Expus a bunda pra ele como um tarado. O calção ficou caído pela metade da bunda e eu quis levantar a camiseta só pra ele ver onde começa a divisão das minhas nádegas que queimavam naquele momento.

Ele meteu a mão. Parece que me escutou pedir. Minha pele arrepiou quando o dedo grosso ligeiro cavou a bunda e acessou a entrada lá no fundo. Eu segurei o gemido e soltei só uma respiração forte. Ele colou na lateral do corpo e a rola dele babou minha coxa. Roçou em mim como se já estivesse metendo, mas era o seu dedo que entrava. Eu me empinei, balancei meu pau depois da luta e da dor que foi mjar duro e senti o dedo dele me abrir. Abriu dotado se experiência. Foi indo até sentir pressão e depois saiu para voltar com mais força, mais vontade e mais saliva dele. Antes de fazer com o pau, ele estava me comendo com a mão. Comum de homens maduros. É boa a sensação da bunda mordendo a mão e queria eu estar fazendo isso nele.
Me virei outra vez roçando meu rosto no dele, acessei a orelha, mordi a pontinha e falei gemendo embriagado de perversão.

“Quer que eu te chupe?”

A resposta dele foi mão na nuca. Forçou e de joelhos o pau encontrou meu nariz. Cheirei primeiro. Cheiro de homem limpo, mas ainda assim cheiro inconfundível de rola quente. Beijei. Só com a pontinha dos lábios segurando meu alvo com dedos delicados. Lambi. Só a cabeça grudando minha língua nela com baba grossa. Abocanhei. Abri bem a boca, expus a língua, agarrei as bolas e abocanhei.

Você já viu um homem grandalhão grunhir? Quero dizer, você já viu um homem grunhindo de verdade para não gemer grosso e acordar toda a casa? Você já viu um homem tremer a coxa e dobrar os joelhos só por fazer o pau dele ocupar todo o interior molhado da sua boca e sugar sem nojo de engolir todo o sabor desprendido da rola que amarga sua garganta? Você já viu um homem grunhindo enquanto usa uma mão para segurar seu queixo e outra para apoiar a nuca movendo sua cabeça como se a única serventia da boca fosse servir de brinquedo sexual para estimular o pau?

Você já mamou de verdade um homem?

Lopes tremeu em mim. Ou melhor, tremeu inteiro com o pau enfiado na minha boca. Eu só tirei porque precisava respirar e ele precisava parar de respirar tão forte ou acordaria a família. Quando levantei, segurei a mão que tinha aliança e senti o toque frio dela nos meus dedos. Peguei essa mesma mão que estava melada da minha baba quando ele tocou o pau segundos antes e levei aos lábios. Chupei aquele dedo da aliança. Fiz isso olhando nos olhos do cretino a minha frente. Ele sorriu daquele jeito languido que bêbados fazem e puxou meu corpo querendo cheirar meu pescoço.

“Quer meter?” perguntei deixando ele me abraçar só para alisar a bunda peluda dele. Não me importei de ser repreendido quando passei meu dedo no meio dela e ele deu um tapinha nas minhas costas.

“Onde?” A voz dele tremia. Normal. Estávamos no banheiro, luz acesa, porta aberta, rolas de fora, respirando pesado cheios de tesão.

“Lá fora” sussurrei com meu rosto enfiado no pescoço dele. Não perdi tempo e deixei uma quantidade grande de beijos na região. O cheiro dele estava me deixando maluco.

“Quer me matar, porra?” Ele até engrossou a voz na bronca. Quis fechar a cara, mas o semblante de bêbado era impagável. Eu ri e ele seguiu minha risada, sempre usando o tempo juntos para massagear alguma parte do corpo. Nessa hora, por exemplo, massageava minha cintura sentindo pela primeira vez a textura da pele de outro cara tão maduro quando ele mesmo era.

“Na oficina, sem vergonha. Pega uma camisinha, fecha a porta do quarto e vamo meter comigo no quintal.”

“Você é louco” ele disse se afastando de mim, mas deixando claro que faria exatamente o que eu tinha mandado.

Lá fora tentei dar um gole na cerveja quente mas não desceu e eu ia jogar a lata fora quando senti as duas mãos dele nas laterais do meu corpo me levando para perto do carro mais próximo da área. Sob o teto da oficina, Lopes forçou meu tronco sobre a lataria do veículo que nem dele era e assim minha bunda ficou exposta. Ele suspirava enquanto ajeitava a camisinha no pau e eu forçava pra trás pra sentir na pele das coxas os movimentos dele enquanto se arrumava. Melou bem os dedos porque eu ouvi o barulho e abriu minhas nádegas pra acessar o cu que ele mesmo abriu minutos antes.

Eu pedi. Bem baixinho eu pedi que metesse logo em mim, que eu queria o pau grosso dele me abrindo mais, que eu estava doido por rola. Ele foi entrando na velocidade segura e eu gemi quando os pelos da virilha pincelaram a pele sensível das nádegas e começo da coxa. Ele também gemeu e começou a forçar como se pudesse entrar mais em mim. Eu caído sobre o carro e ele caído sobre minhas costas. Eu já estava suando só de ter que guardar um pau tão gordo e ele de se movimentar pra matar minha gula.

O grandalhão metia e gemia. Eu tentava rebolar, mas ele segurava meu quadril e trazia meu corpo com força. Cada encaixada que a gente dava sentia que estava mais perto de complemente fodido. Mas eu pedia por mais. Não deixaria de pedir. Ele socava e eu pedia mais um pouco. Ele deixava lá dentro num movimento só e eu segurava a respiração.

Pelo balançado do carro conseguia imaginar como era olhar aquele homem daquele tamanho me comendo. Devia empinar a bunda quando tirava o pau resultando num rebolado muito másculo e deliciosamente sujo. Uma dança viril, pervertida. Tinha o sertanejo no fundo, mas o som que embalava esse movimento era exatamente aquele que resultava de cada estocada que ele dava em mim. Meu calção já estava pelos pés e a camiseta estava presa no peitoral. Ele seguia da mesma forma, movimentando todo o corpo para acessar uma abertura minha incapaz de voltar a fechar depois de sua saída.

Ele tirou o pau com rapidez quando tremeu as coxas de novo dando a entender que iria gozar. Se afastou secando o suor do rosto e respirando muito longamente. Eu me virei rindo e encostei no carro, admirando de longe o homem que tão bem estava me fodendo. Era surreal a visão que eu tinha: as peças de carros espalhadas pelo chão, bancos arrancados de outros carros, a luz amarelada indireta iluminado o pau trêmulo protegido pela camisinha gasta. Aquele era um do tipo que eu levaria pra vida, sem dúvidas.

O que queríamos dizer um ao outro, dizíamos pelo olhar. Uma comunicação reservada ao silêncio de um tesão escondido. Nosso corpo é que fazia barulho.

Ele voltou pra mim e eu o agradeci por isso. Abracei a cintura dele, encostei o pau no meu, não vi nenhum sinal de que nosso tesão teria acabado e ouvi ele reclamar pertinho do meu queixo.

– O que você fez?

– Não tá bom?

– Tá, cara. Mas é que eu não sou assim, não.

– Pior que é – devolvi a resposta mais do rápido do que ele esperava. – Isso aqui é coisa de homem. De macho mesmo. Meter sem dó assim é que deveria ser considerado normal. Você maltratou a minha bunda do jeitinho que eu gosto que façam.

– Mas aí você quebra minhas pernas – ele resmungou e eu ri todo safado.

– Por quê?

– Amanhã vou ter que te arrancar daqui pra meter de novo. Que bunda gostosa!

– Ué? Por que não mete agora?

E ainda de frente pra ele eu fiz uma coxa minha ficar suspensa e o pau dele roçar minha virilha antes de acessar meu cu. Para isso ele tinha que se desdobrar e se contorcer. Era o que eu queria. Coloque um homem nessa posição, faça ele lutar pelo gozo. Ele lutou. Abriu bem minhas coxas e me fez implorar por porra trabalhando cada metida com uma força que eu ainda não tinha visto. A diferença, porém, era que naquela posição eu conseguia olhar bem as expressões dele e respirar pertinho da boca dele, praticamente sentindo a barba roçar a minha sem nenhuma pretensão de roubar um beijo.

Lopes metia, gemia e tremia na minha mão. Não diferente, eu gemia, rebolava e pedia porra. Cada metida mais funda sentia mais forte a pulsação da rola. Ela abre mais a bunda quando pulsa. Não pede passagem, só se enfia.

Então ele gozou. Não deu tempo de tirar a camisinha, só gozou. Fez isso com o rosto enfiado no meu peito, grunhindo feito um bicho acuado, imagino que como jamais fez. Eu também gozei, mas com ele ainda dentro de mim pulsando para liberar a última gota da sua porra quente. Gozei na barriga dele, melando o umbigo inteiro e fazendo meu liquido se misturar aos cabelos grossos da região numa sujeira tão gostosa e tão cheirosa que eu poderia ficar grudado nela por noites inteiras.
Ele saiu, arrancou a camisinha da rola suspirando ainda, cambaleou suavemente quando foi levantar a bermuda e depois jogou a camisinha perto das latinhas vazias e amassadas. Eu também me ajeitei, levantei o calção, arrumei a camiseta e sequei o suor do rosto. Ele foi arrumar a bagunça que fizemos com o pau duro aparecendo no jeans como se nada tivesse acontecido e eu fiquei rindo da situação. Depois de tudo limpo, ele me olhou, talvez se dando conta do que tínhamos feito e chegou mais perto.

– Não fala nada, não.

– Relaxa, cara. Sei o que você sentiu.

– Só tesão – ele se defendeu.

“Só tesão” repeti sabendo que não era só isso.

Ainda naquela noite ele me pediu outra manda no banheiro e eu fiz. Ele encostado na pia, só a rola pra fora da bermuda, eu chupando bem devagarinho, brincando com cada centímetro de pele sobrando, casa veia, cada pulsar. Saboreando o amargor que desce a garganta quando os líquidos se misturam com a saliva e o suco engrossa sobre a língua. Ele só curtiu de olhos fechados alisando meu cabelo, minhas orelhas, massageando minha nuca e fazendo um carinho grosseiro no meu queixo. Tipo de carinho que gosto.

Dormi na sala. Sofá duro, mas o sono foi bom.
De manhã acordei com cheiro de café pela casa e cheiro de porra nos meus dedos. Tomei banho pra disfarçar e tomei café na mesa com todos. Conversamos normalmente, só parando alguns segundos para olhar fundo nos olhos um do outro confessando a noite passada e o tesão que eu fiz ele experimentar.

Foi fácil para ele arrumar meu caminhão, difícil foi segurar a ereção quando entramos juntos na cabine. Lopes me permitiu alisar a ereção na sua calça de trabalho suja de graxa e poeira. Tive tempo para apertar e massagear a cabeça como se estivesse me aprontando para outra mamada. Ele suspirou forte de novo, mas tínhamos noção do que estávamos fazendo agora. Era bem cedinho, o corpo dele tinha uma temperatura muito confortável pra mim. Enquanto me permita massagear seu volume e acariciar as coxas, eu provei o gosto do queixo barbudo do meu mecânico com um beijo que ia caminhando. Ele nem tentou fugir. Abriu a boca pra mim e eu sabia como acessar a língua.
Tinha uma grosseria no beijo dele que me manteve com a mente ocupada por muito tempo. A língua recebeu bem a minha e ele me chupou no meio do beijo. Tinha um gosto forte na saliva dele que eu bebi sorrindo. Tinha barulho no movimento dos nossos queixos, um barulho molhado de lábio úmido e torcido. Ele me sugava e me fazia ir fundo em sua boca só pra deixar a sensação da textura da minha língua ali por muito tempo.

Foi um beijo só que durou tempo suficiente para eu melar minha cueca inteira.

Não restou outra coisa a ser feita depois disso: controlar o pau duro dentro da roupa, acertar o serviço e me despedir com um abraço que demorou mais do que deveria. Se nos vissem, saberiam: rolou foda entre nós dois.

Salvei o contato dele, mandei uma carinha sorrindo ainda na frente dele e segui caminho. No fim a gente sempre segue.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,67 de 18 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

9 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder GAÚCHO ID:8icvhgim9c

    Parabéns. Otimo conto.

  • Responder Jony ID:3eey1e32k0a

    Oi vc me passa o contato do mecânico em abadiania

  • Responder Segurança ID:8cipw16r43

    muito bom esse, Pensei que o motoqueiro do incio do conto. Fosse participar, Deveria kkk

  • Responder Nelson ID:3c793cycoij

    UAU. Gozando sem parar. Sonho de consumo.

  • Responder Fernando Couto ID:7121w1ezri

    Espero que não volte mês que vem. O seu conto está como sempre excitante. Não segurei o gozo até o final, mas com certeza vou gozar relendo ele

  • Responder Daniel Coimbra ID:8d5n6s5zri

    Cara, que tesão. Você se supera a cada conto. Meu pau pulsou durante todo o conto e por fim um gozada maravilhosa. Obrigado e parabéns!

    • Rogério M. ID:3ij2ccybv9i

      Esse sim é um relato gostoso de ler. Maravilhado em saber que a leitura resultou em um momento tão bom.
      Volto já com outro. Segura a onda ai. rs

  • Responder Rogério M. ID:3ij2ccybv9i

    Com o tamanho desse aqui eu só volto mês que vem. kkk Foi mal pelo exagero, leitores. Também errei o número do conto. Esse aqui é o 8. 🙃

    • Bernardo ID:81rg0lfxid

      Oi vc e de qual estado gostaria de ser sua putinha