# #

Alegria – Menina De Rua

1217 palavras | 14 |2.71
Por

Perto do meu condomínio existe um loteamento que segue a rodovia anhanguera até um pontilhão entre duas cidades, Vinhedo e Louveira. Lá, algumas famílias que perderam tudo, ou quase tudo, na pandemia, formaram um tipo de favela chamada Fé da Colina.

Em poucas palavras, lonas, madeirite, barracos, e muitas pessoas, sobretudo negras, se misturando como animais na lama. Sentia nojo só de saber que algo tão imundo existia tão perto de onde eu morava. Minha casa é um luxo, três andares, herdada do meu pai, que herdou do avô. Se juntar meu gramado com os gramados dos vizinhos dá umas três Fé da Colina. Somos ricos, e não nos misturamos com lixo.

Escrevo para contar do dia em que tudo mudou.

O dia em que meu carro quebrou, e chovia forte.

Nesse dia, há poucos metros do portão do condomínio, parei no acostamento. E foi um tipo de momento estranho, que você entende que eu diferente, e especial.

A chuva parou, e o céu azul iluminou o arco-íris que aprecia atravessar a cidade. Todas as cores no céu pareceram poucas. Na direção do carro, que ainda estava com o limpador de para-brisa ligado, aquela menina caminhou.

Usava um vestido de uma peça, branco. As pernas finas. O cabelo longo, loiro, liso, e molhado. No tecido ensopado eu via a pele dele, branca, quase como tivesse luz própria, os peitos pequenos, quase inexistentes, nenhuma curva de mulher, uma menina de tudo, sete anos. No rosto um olhar perdido, como os passos, sem buscar por uma direção, apenas existindo, se acostumando com a podridão chamada realidade.

O carro, assim como parou de funcionar, ligou, mas não acelerei. A chuva, fina, e calma como sereno, voltou a molhar o vidro do meu carro.

Com o olhar acompanhei a menina. Ela está a sem calcinha, sem sutiã, só com aquela peça de vestido e nada além. Descalça parecia agradecer, à chuva, pelo asfalto não lhe queimar as solas dos pés.

Fiz algo impensado. Abri a porta, e teria puxado aquela figura angelical para dentro não fosse a voz demoníaca que se seguiu:

— Quer alguma coisa com a minha filha? — quem falava era uma mulher suja, porca, e muito acima do peso. Não era alta, não era bela. Parecia destruir toda e qualquer das qualidades da pequena. Era loira, mas o tom em nada lembrava ouro, talvez diarreia. Era branca, mas como um cadáver, sem sinal de vida. A magreza da menina na mãe era algo tão vil que me fazia querer morrer, um tipo de gordura que deteriora o rosto, e esconde a idade. Talvez aquela mulher tenha engravidado ainda na adolescência, como é comum aos favelados imundos deste país, porém, quando a vi, não a imaginei com menos que quarenta anos.

— Quanto você quer por essa futura puta? — fui direto. Ou teria um acordo, ou eu faria uma loucura. A criança até se assustou, me olhando sem entender.

— Isso lá e jeito de falar com a menina? E tu? Não prefere uma mulher mais experiente e entendida? — o modo como a gorda se poderia era nojento, como o peso dela.

— Mil, por um final de semana. Dois mil pela semana e pelo próximo final de semana junto. — falei o preço, não aguentava mais olhar para a doença que alguns chamavam de mãe daquela menina.

— Cinco mil resolvia minha vida… — a gorda porca assumiu.

— Cinco mil eu compro duas dessa vadia. Daqui uns dois anos essa biscate vai ser mais rodada que essa rodovia. Se quiser cinco mil vai ter que deixar essa puta comigo o resto do mês.

— Você devolve ela aqui? Ou eu tenho que buscar? — não foi preciso falar muito mais que isso. Levei a menina para minha casa. Tirei o dinheiro e entreguei para a gorda, ficou combinado que a mãe buscaria a filha na minha casa, eu tinha nojo demais para voltar a olhar para tantos pretos naquela favela.

O Que Você Quer Ser Quando Crescer?

Deixei a loirinha em casa antes de sair para levar o dinheiro da Marta, a mãe da menina, que descobri se chamar Bianca. Quando voltei, a pequena estava no mesmo lugar, na sala mais próxima da garagem. Sentada na mesma cadeira, ao me ver a pequena acompanhou os passos.

Me ajoelhei na frente de Bianca e toquei seus lábios com os meus. Ela ficou de olhos bem abertos, eram duas esmeraldas brilhantes, até me imitar, fechando os olhos, sendo pela primeira vez dominada por um homem. Quantos homens passariam por aquela puta até ela ter a minha idade?

Os lábios dela eram frios, como a pele. A água da chuva ainda escorria do vestido, foi quando decidi dar um banho na pequena.

Não puxei conversa, gostava dela assim, sem nada dizer, só obedecendo. Me dando as mãos conforme eu a segurava. Me abraçando quando eu a abraçava. Me beijando quando eu a beijava. Ela era um objeto sexual, um tipo de boneca, com vida, mesmo que com uma vida inferior, feita, por Deus, para eu me deliciar.

No segundo andar, deixando um rastro de água pelos corredores e pela escada, ela, com os braços para cima, teve o vestido retirado:

— Boa menina. — falei tocando os lábios dela. Minha intensão era dar um selinho, de leve, rápido, só que era impossível continuar afastado da boca daquela delícia. Ela tocou a língua na minha, e com as mãos lhe toquei o corpo dos ombros até a pequena bunda.

O corpo de Bianca era como um fio, prestes a quebrar, mas belo no que existia. Seus olhos me ficavam enquanto o beijo perdurava. Sua boca quase não se movia, apenas de minha saliva se alimentando. Eu a espiava de vez em quando, sem soltar a pequena bunda ou me afastar dos lábios pueris. Mamilos rosados, quase inexistentes. A barriga magra, talvez ela estivesse passando come, não me importei, em troca de uma beleza tão rara o sacrifício se fazia necessário. As pernas e os braços ossudos. Dava para ver as marcas dos olhos nas suas costelas. Era o contrário da velha puta elefanta que era a mãe. Era como uma lótus nascida na merda. Bianca, a perfeição em fios loiros, e pele tão branca que lhe caía no delicado rosto como se esse estivesse maquiado, mas não existiria tamanha luz em uma farmácia, ou salão de beleza, aquele tom de pele só Deus poderia ofertar. Uma criança negra parecia bosta em comparação, era algo lindo, hipnotizante, e de certo não tive a noção do tempo passando. Só acompanhava a boca infantil com minha boca. Dos toques da língua dela criava toques. Do aroma da bocetinha dela tirava as águas da tenra infância usando as pontinhas dos meus dedos.

Eu ficaria ali para sempre, e até depois do sempre…

Mas havia muito a se fazer…

Finalmente liguei a água…

E a banheira se encheu…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 2,71 de 49 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

14 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Anatnas ID:jttryy9elp5

    Tu és racista, vc sim é um nojento, porco, e imundo

  • Responder Eu ID:gp1f8y5d1

    Que bosta de conto

  • Responder #H4CK3R ID:8cipi91gv2

    Acho conto assim nazista, pode ter certeza que você se excita muito mais desprezando as pessoas do que sentindo prazer em agir como ser humano, você é desprezível

  • Responder piroca gostosa ID:w72i2gv3

    Concordo com alguns o conto é só uma história pensei que você iria comer a menina depois do banho e fazer ela de filha seu pqp.

  • Responder GAIUS ID:g3irw0fii

    Parei de ler nas ofensas desnecessárias à uma criança indefesa, pronta pra ser desgraçada por um filho da puta, muito escroto da tua laia. Com certeza esse lixo, que você acha que é um conto, é só historinha da mente de um psicopata covarde. Mais certeza ainda que você é gordo, fétido e nojento de tudo. Nos faz um favor, MORRA!

    • Rm ID:8312spvxic

      Até parece um nazi fascista

  • Responder magal ID:8d5hpchhrb

    pra mim voce e um lixo imundo que nao servr pra nada

  • Responder TIO ID:gsuvgxw44

    O racismo é preconceito estragou o que poderia ser um nom conto.

  • Responder Lucio ID:81rfhyy0qm

    Amei o conto!
    Continua por favor!

  • Responder maktub ID:5h61prv3

    O conto tinha tudo pra ser legal, mas foi tanto racismo e preconceito e arrogancia e prepotencia que sentí desconforto em continuar a ler.. pegou pesado irmao.

    • Papai Safado ID:2ql4n0gzl

      Pois é, desnecessário esse racismo e preconceito. O cara quando quer ser babaca, ele capricha. Não adiantou de nada esse romantismo com a menina, conto péssimo.

    • Neto ID:2ql0ekpql

      Concordo com você amigo, nem tesão deu.

  • Responder Otelo ID:bf9xgcet0d

    Espero que vc apodreça na cama de um hospital público, e que a galera da comunidade Fé da Colina, se aposse da sua “mansão”, e fiquem lá para sempre.
    E que vc seja recebido pelo capeta de braços abertos, que ele te jogue no limbo, e que sua alma permaneça por lá, por toda a eternidade.
    Em tempo, gentalha da sua laia, não serve pra nada, nem compara-lo a lixo, não dá, pq lixo da pra reciclar. E os restos mortais, de um ser abjeto como vc, não serve nem pra fazer adubo.
    Oxalá qdo a mulher for buscar a menina, ela vá acompanhada de uma meia dúzia de parrudos da quebrada, e que eles façam com vc, tudo o que vc fizer com a menina…e mais um pouco. Que arrombem, te quebrem no meio, e de quebra, que façam uma limpa na sua casa. Que te deixem na merda, pq vc não vale o que caga.

  • Responder negro velho ID:40vokilh49c

    vc e racista seu conto nao vale mais q merda