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Dani de tarde à noite

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A primeira vez que me lembro de ter algum contato, por assim dizer, sexual com outra criança, eu deveria ter entre 7 e 9 anos. Daniela tinha 9.

A primeira vez que me lembro de ter algum contato, por assim dizer, sexual com outra criança, eu deveria ter entre 7 e 9 anos. Provavelmente 9, mas não lembro ao certo. Minha mãe havia feito uma cirurgia e a recuperação, por mais de 30 dias, foi num período de férias escolares, na casa de uma amiga dela. A casa era um sítio, lá era mesmo a casa da irmã dessa amiga, e havia outras crianças, mas não lembro de nenhum menino, apenas meninas. Além da filha da amiga da minha mãe, com quem eu acho que lidava pouco porque achava ela meio chata, lembro bem de duas irmãs, Daniela e Manuela.

Manuela deveria ter 7 anos, Daniela tinha 9, tenho certeza. Brincávamos juntos, dormíamos juntos, todos no mesmo quarto, cada um numa rede. Mas falo já da rede.

Como a casa era tipo um sítio, tinha muita brincadeira com mangueira de água, brincadeira no mato, na terra. E muito sol. Depois do almoço, íamos descansar. Eu nunca fui de dormir de tarde até chegar na adolescência. Sempre continuava brincando, lendo gibi. Um dia, depois do almoço, a casa toda tinha ido dormir. Fiquei procurando o que fazer quando entrei em um dos quartos e lá estava Dani, deitada, de blusinha de alça e shortinho, com o bumbum pra cima.

Já trabalhei isso na minha análise: não tenho nenhuma memória anterior a essa de qualquer coisa com conotação sexual. Nunca vi ninguém fazendo sexo, ou qualquer outro ato, nunca havia visto revista de mulher pelada, nunca havia visto filme pornô, não sei o que me deu além de curiosidade – e a curiosidade, segundo minha terapeuta é combustível o suficiente pra uma criança.

Subi na cama pra me deitar junto e fingir que cochilava. Deitei do lado dela, de modo contrário, os pés dela ficaram na altura da minha cabeça e meus pés perto da cabeça dela. Assim, conseguia ver seu bumbum e sua calcinha, já que o shortinho era bem frouxo – num tom salmon, com desenhinhos, e rendinhas nas bordas, bem frouxo mesmo nas pernas. Fiquei olhando por um tempo e encostei minha mão na perna dela. Fui encostando devagar pra ver se ela acordava. Primeiro um dedo. Depois a mão toda na coxa dela. Me sentei e continuei a testar: encostava na bundinha dela, nas costas, no braço. Até que decidi empurrá-la um pouco pra ver se ela se mexia. Nada. Aí comecei a descobrir uma menina.

Primeiro – e sempre tive isso com a boca e o nariz – eu queria cheirar e sentir o sabor. Beijava as perninhas dela, cheirava suas coxas e ia subindo até o bumbum. Afastava um pouquinho o short pra ver melhor sua calcinha e fui cheirando (e lembro do cheiro até hoje!) e dando pequenos beijinhos. Aí decidi baixar o short um pouco, deixando o bumbum ainda com a calcinha à mostra. E passei a saborear por cima da calcinha mesmo, branca, de bolinhas vermelhas. E ela tinha um bumbum, na minha memória que provavelmente se alterou ao longo dos anos, arrebitado. Era morena, tinha cabelos pretos curtos. A irmã dela, era mais morena, pele negra, com cabelos longos e bem lisos. (As duas, soube depois, eram adotadas.) Continuei minha experimentação com Daniela, mas os barulhos da casa começaram a voltar quando as pessoas foram acordando depois da sesta e eu decidi parar. Coloquei o shortinho de volta e deitei pra cochilar mesmo.

Eu não me masturbava ainda, nem sabia o que era isso, mas notei que meu pinto de 9 anos estava duro, em pé, e molhadinho. Fui fazer xixi e acabei que não dormi mais porque todo mundo acordou.
À noite, fomos colocados no nosso quarto. Minha rede ficava ao lado da rede de Manu. Havia outras redes no mesmo quarto, e por isso ficávamos muito próximos, mas Dani dormiu na cama naquela noite. Me ocorreu de, na falta de Dani, tentar Manu. Redes coladas, puxei um pouco e fui começando a testar. Segurava sua perna (ela era mais mirrada que a irmã), segurava um pouco mais pra coxa, ela se mexia e eu parava; voltava a subir até que, com uma mão segurando a rede e a outra na virilha dela, puxei sua calcinha de ladinho e toquei pela primeira vez uma xotinha. (Com Dani fiquei focado na bundinha.) Vi aquela rachadinha, fiquei curioso, comecei a cutucar, notei que se abria um pouco – e a menina dormia que roncava, mas organizou as pernas de um jeito involuntário que facilitou pra mim. Me veio a ideia de saber que gosto tinha, mas eu não poderia me aproximar. Então comecei a cutucar com o dedo. Lembro que ela dava tremeliques e uns gemidinhos, mas não acordava. Cutuquei um pouco e foi ficando melado, bem melado. Não deu outra, lambuzei meu dedinho e botei na boca. Que delícia aquele mel com cheirinho de xixi!!

Parei por aí e fui dormir, novamente de pintinho duro e molhado. No dia seguinte, Manu tinha feito xixi na rede. Depois do almoço, foi a vez de investir novamente em Dani. Lá fui para o local do cochilo e ela estava, como sempre, deitada de bruços, com o bumbum pra cima.

Mais confiante, agi de modo mais desenvolto e ágil e dessa vez não baixei só seu short um pouco, baixei ele e a calcinha até a metade das pernas. E voltei a beijar aquela bundinha e cheirar, e abri suas nádegas e lambi o cuzinho pela primeira vez. Tentei virar ela de frente, mas não deu e não quis arriscar – mais -, aí me meti no meio de suas pernas e fui de boca no cuzinho e na bocetinha. E como eu gostava de lamber! Nesse momento foi a primeira vez que comecei a tocar no meu pau.

Aí vem a perdição: ouvi um barulho, sai do meio das pernas dela, mas antes que eu pudesse levantar todo seu short e calcinha, a mãe dela apareceu, irmã da amiga de minha mãe. Ela me olhou séria e teve uma atitude que hoje considero acertada: só me disse pra sair.

Vejam, eu era uma criança curioso por saber como era o corpo de outra criança. Se um adulto trata isso com rispidez, com agressividade, com intimidação, você pode causar um dano em todas as crianças envolvidas nessa descoberta e traumatizar a sexualidade pro resto da vida. Ela só mandou eu sair do quarto, eu, sem saber o que dizer “quando eu acordei, tia, ela tava assim com o short abaixado”. Nem por um decreto alguém acreditaria nisso.

Saí. Meu pintinho duro, com o susto, logo amoleceu.

Cai a noite, hora de dormir, pensei até que me colocariam em outro quarto, mas nem pra minha mãe a tia chegou a contar. Eu já estava planejando me aproximar da rede, que agora estava Dani e não mais Manu quando uma mão entra na minha rede e mexe no meu pintinho. “Eu não tava acordada, mas sentia uma coisa mexendo em mim e era bom. Minha mãe contou que foi você.” Gelado, não sabia o que dizer. “Eu só queria ver”, “pois eu também quero ver”, e baixou minha cueca. Sem que eu tivesse notado, eu tava durinho de novo. “É assim?”, “é sim…”, “posso pegar?”, “pode” e ela pegou. “Que gosto tem?”, “não sei”. E ela colocou na boca. Primeiro com pele e tudo. Depois deixou a glande exposta e passou a língua. Eu perguntei “é bom?”, “é sim, é esquisito, mas não é ruim. Continuo?” Eu felizão da vida, deixei e coloquei minha mão dentro da rede dela, no meio de suas pernas. Ela foi lambendo e chupando do jeito dela (não sabíamos nada do que era aquilo tudo) e pela primeira vez senti aquela coisa que depois descobriria ser orgasmo.

Não ejaculei, mas precisei ir fazer xixi…

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3 Comentários

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  • Responder Robert ID:8d5huebm9i

    Muito bom !!!
    @Robert3021

  • Responder Rafaella ID:7btepa6rqj

    Bem contado.. Beijos !!

    • V. ID:44oehue3fi9

      Faço análise e recentemente sonhei com essa lembrança de novo, algo que achei que estava esquecido. Mas sonhei e fiquei excitado. Tenho 39 anos, não faz mais sentido estar excitado com isso. Aí minha analista sugeriu escrever as memórias sexuais de que tenho dificuldade em falar a respeito.