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Meu Vizinho de Porta – Parte Um

2493 palavras | 6 |4.07
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Essa é uma versão expandida e atualizada do conto original, “Aula Particular – Meu Vizinho de Porta”. Um homem se apaixona perdidamente por um garoto.

Contando em mais detalhes a relação entre os personagens, e fazendo várias alterações no meio disso. Não terá sexo propriamente dito, já adiantando uma mudança.

Link do conto original: /2019/01/aula-particular-meu-vizinho-de-porta/

01

A primeira vez que o vi, senti de imediato meu coração se apertar, meu estômago se embrulhou um pouco, e eu fiquei eufórico, mal conseguindo escolher as palavras para cumprimentar seus pais, que passavam por mim no estacionamento. Não sei se estranharam meu jeito, mas não era nisso que eu pensava naquele momento, e sim naquele garoto. Porra.
Eu sabia que era errado, claro, não sou cínico, não vou mentir para mim mesmo dizendo que o que estou sentindo por ele não é depravado, nojento, algo repugnante que apenas um ser baixo e vil sentiria por não mais que uma criança, afinal, quantos anos ele tinha? 10? No máximo 12… Permissão para pieguice, ninguém manda no coração, não é mesmo?
Me aproximei de seus pais na mesma semana em que o conheci. Eles eram novos no condomínio, e coincidência, meus vizinhos de porta, o que me possibilitava, com muito mais facilidade, encontrar com Manoel, o pai de Lucas (esse era o nome do anjinho), e jogar conversa fora sobre qualquer coisa.
—Mas, e aí? Você tem família, filhos, namorada? — Perguntou Manoel, enquanto dividíamos uma cerveja na escada de incêndio, o único lugar que não se ouvia o barulho de crianças correndo durante as férias escolares. Nunca havíamos tocado no assunto até aquele momento.
—Próximos não. — Respondi, pensativo. — Mas quem sabe um dia? Adoraria ter um filho no futuro, tipo você tem o Lucas — Uma jogada arriscada, mas ele não pareceu se incomodar ou estranhar, apenas prosseguiu.
—Tá, mas… o que você faz nos finais de semana? Não sai nem nada do tipo? — continuou o inquérito. Eu estava ligeiramente incomodado com esse interesse de Manoel em minha vida particular, mas decidi continuar respondendo, vendo onde isso poderia dar.
—É, não tenho muita oportunidade de sair, então acabo passando mais tempo em casa mesmo, isso quando não estou trabalhando.
—Hmm… bom, a gente vai num sítio de um amigo meu aqui perto de casa, e se você tiver afim, pode vir com a gente, só leva bebida e carne para o churrasco — o convite não me pareceu tão bom, principalmente pela nota de pena em sua voz, mas eu aceitei.
Finalmente, uma chance para estar junto de Lucas.

02

Não era tão perto assim como ele fez parecer. Foram quase três horas de carro, três horas onde tive de aturar a esposa de Manoel, Isabela, cantando sertanejo junto do rádio, Manoel puxando assuntos chatos de política e futebol constantemente e ao meu lado, no banco do passageiro, estava Lucas, visivelmente desconfortável, jogando em seu celular com fones de ouvido no máximo ouvindo alguma música que parecia um pouco… emo. Aquele era meu castigo por estar tendo desejos tão sujos com o garoto? Será que eu morri e esse é meu inferno pessoal?
Nah, eu não estava morto, e aquilo rapidamente, quando chegamos, se provou algo completamente diferente do inferno. O paraíso. Assim que o carro parou, Lucas desceu do carro e apressado, carregando sua pequena mochila foi em direção ao banheiro próximo da piscina, e de lá saiu, como uma imagem divina, o tempo parou ao meu redor quando o vi em sua sunguinha vermelha, não havendo muito volume para realçar, mas a simples noção de que apenas uma peça de roupa me separava de vê-lo completamente nu… aquilo me deixou eufórico.
Me recompus. Tinha de agir normalmente, haviam muitas pessoas ali, próximas de Manoel e Isabela, pessoas com filhos, uma das garotas sendo bem desenvolvida até, um outro garoto que agora conversava com Lucas, também de sunguinha na cor azul. Eu não podia ouvi-los bem graças aos adultos ao meu redor, minha atenção tendo de se dividir, mas ver Lucas ali, socializando, se mostrando um garoto normal, sorrindo, aquele lindo sorriso que ele tinha…
O tempo passou rápido naquela tarde. O dia já estava se pondo, e já era hora de os garotos saírem da piscina. Estava mexendo em meu celular quando minha atenção é atraída de imediato pela voz de Isabela chamando os dois garotos, e dizendo:
—Vão tomar banho para tirar o cloro, e rápido dessa vez, hein?
Eles se dirigem à um dos banheiros, cuja janela dava em direção ao pequeno matagal que cobria as laterais da casa. Minha chance. Andei o mais rápido que pude em direção aquele lugar, rezando que ninguém me visse, e que ao mesmo tempo, eu pudesse sequer ver algo. Para a minha sorte (talvez o universo goste de mim) eu podia enxergar tudo, os garotos estando de costas para mim.
Eles estavam ainda de sunga, esfregando as cabeças com xampu. Meu pau estava muito duro, incomodando muito naquele short jeans que eu usava naquele dia. Os garotos conversavam muito enquanto agora ensaboavam o peito e os braços, mas não podia ouvir o que diziam. Pedro diz algo, Lucas apenas balança a cabeça negativamente e esse dá de ombros, e então, para meu deleite, Pedro baixa sua sunga, deixando seu pintinho, bem pequeno e sem nenhum pelo exposto para que pudesse lavá-lo. Lucas pareceu incomodado com a nudez do garoto, que esfregava seu membro sem pudor algum na sua frente, mas aceitou de bom grado quando esse pediu para que ele ensaboasse suas costas. E ali estava, Pedro pelado, bem próximo de Lucas, este ensaboando suas costas, passando a mão em seu corpo. Os dois estavam de lado, e em dado momento, Lucas olha em minha direção.
No susto, me joguei de leve pra baixo, tentando esconder minha cabeça, mas ao voltar a posição inicial, eles continuavam o banho normalmente, mas havia algo… diferente ali. Lucas começou a esfregar as costas de Pedro mais lentamente, enquanto ia descendo suas mãos em direção a bunda de seu amigo, que se mantinha parado, os dois se falando, Lucas sorriu de leve quando suas mãos chegaram na bundinha de seu amigo, que não reclamou, e ali ele esfregava, lentamente as bandas da bundinha de seu amigo, que estava começando a ter uma ereção.
Aquele esfrega-esfrega parou de repente, e Pedro simplesmente se enxaguou, saindo das mãos do amigo, e saiu do banho com sua toalhinha verde. Lucas virou de costas para mim novamente, e baixou sua sunga, e assim que ela estava no chão, ele olhou para trás, e me viu ali, observando-o. Ele sorri.
Ele me viu? Aquele showzinho foi para me provocar? O que… tá, se recomponha, volte para o carro enquanto ninguém deu falta de você. Respirei fundo e voltei para o carro, e ali fiquei, esperando, fingindo mexer no celular, mas não tirava da cabeça a cena que eu presenciei.
—E aí, vamos? — Perguntou Manoel, quando todos entraram no carro.
—Bora — falei, e logo depois, agradeci pelo convite.
O caminho de volta foi mágico. Algo mudou em Lucas, ao menos em relação a mim. Ele não colocou seus fones, e ao invés disso, conversou comigo, como um amigo, toda a viagem de volta.

03

Não deu uma semana, Manoel e Isabela já queriam abusar um pouco da nossa amizade recente. Após um convite de casamento, eles teriam de ir para uma festa bem longe, e Lucas não queria ir? Contratar uma babá? Deixar o garoto, quase um adolescente, ficar sozinho em casa? Ou pedir para o vizinho que se dava bem com ele para cuidar do garoto a noite inteira, de graça?
Ganha um prêmio quem escolheu a opção três.
Claro que eu aceitei, mesmo não concordando com aquilo, já que por mais que fosse um abuso, era uma oportunidade única de ficar um bom tempo sozinho com Lucas, mesmo que não fosse para fazer nada, mas ao menos curtir sua companhia. E assim, a noite chegou, e eles, apressados, entregaram Lucas na minha porta e foram correndo em direção ao elevador.
—E aí, Lucas, beleza? — Cumprimentei ele, e ele cumprimentou de volta.
Ele vestia uma camisa azul gasta, com estampa de esportes, típica de se usar em casa, quando não se tinha nenhum interesse em ficar bem vestido. Um short de tactel preto, e chinelos. Ele realmente estava confortável. Se sentou no sofá, pegou um controle do meu videogame e ligou, completamente a vontade.
Sentei-me do lado dele, e fiquei olhando-o jogar por um longo período de tempo, alternando entre a tv e Lucas, observando sua beleza, admirando-o. Seus cabelos lisos, bem pretos, um pouco grandes demais, caindo em sua cabeça, as pontas voltadas para cima, a única coisa que impedia que ele tivesse uma “tigela”. Seus olhos castanhos, brilhantes e espertos. Seu nariz, pequeno e ligeiramente empinado, combinando com seu rostinho infantil, e sua linda boquinha carnuda…
Num impulso, estiquei minha mão e acariciei seu cabelo, tocando suas mechas, coçando-o no couro cabeludo, sentindo o calor de sua cabeça. E surpreendentemente, ele deixou, e sorriu para mim. Eu fiquei ali, olhando-o, sorrindo, tocando seus cabelos de forma lenta, até que ele pausou o jogo.
—Tô com fome, rola de pedir uma pizza? — ele disse isso de um jeito tão meigo, não poderia de forma alguma dizer não.
E então, pedimos a pizza, e enquanto comíamos, ele me olhava, algo pairava ali, ele queria perguntar algo, dizer algo, mas não encontrava a coragem, então assim que ele terminou a segunda fatia de pizza dele, eu dei o empurrãozinho que faltava.
—Quer me perguntar alguma coisa? Pode falar, eu não mordo — falei, tentando ser o mais simpático possível.
Ele respirou fundo e fez a expressão mais séria que conseguia.
—Por que você tava observando a gente no banheiro naquele dia? — Uau, na lata. Respirei fundo, tentando encontrar a resposta certa.
—Bom, eu… não sei ao certo, mas eu queria ver você…
—Pelado — ele completa.
—Bom, sim, eu queria ver você pelado, pq… você é incrível e eu queria saber mais de você — disse, soltando aos poucos o que eu sentia. Claro que se eu dissesse de cara que toda noite eu sonhava em foder com ele por aquele apartamento inteiro poderia acabar assustando-o um pouco.
—Eu não sou incrível — ele retrucou, do jeito mais… incrível que você possa imaginar. — E acredite, não tem nada demais pra ver aqui.
Ele parecia tranquilo em relação a isso, mas ao mesmo tempo, algo estava estranho. Aquele garoto não tinha a confiança que eu vi no banho, não era o mesmo, e eu precisava entendê-lo. Por inteiro.
—Bom, eu posso fazer uma pergunta?
—Claro.
—Qual é a sua e do Pedro? — eu perguntei com um sorrisinho malicioso no rosto.
—Como assim? Não tem nada demais, somos amigos de escola, nos conhecemos desde a primeira série. — ele respondeu, um pouco na defensiva.
—Então quando você estava esfregando as costas dele no banho não tinha nada demais?
—Não, ele… ele pediu pq é mais fácil pra mim fazer do que ele fazer — disse, um pouco evasivo, começando a ficar incomodado. — Além de que não tem nada demais em eu passar sabão nas costas de outro menino!
—Calma, tá tudo bem — disse pra ele. —Mas só me intriga o pq de você ter ensaboado a bunda dele com tanto afinco…
Nesse momento ele parou para pensar. Não tinha uma resposta. E eu via que ele não entendia muito bem o que fez.
—Relaxa — falei pra ele, tirando-o daquele transe em que pensava no que fez. — Ele gostou, e como você disse, não tem nada demais.
—Como assim ele gostou?
—Ninguém fica com o pinto tão duro quando não tá gostando — falei pra ele, que sorri, e se aproxima de mim, me abraçando.
Não entendi o abraço, mas aceitei, e aproveitei o momento para senti-lo mais e mais, passando minhas mãos em suas costas, aos poucos descendo até sua bunda, onde dei um aperto de leve em uma das nádegas. Ele se solta do abraço, e dá uma risadinha, em seguida, se aconchega ao meu lado no sofá.
—Põe um filme para a gente assistir — disse ele.
Coloquei um bem bobinho de ação, não muito violento para assistirmos, e ele parecia bem atento durante o filme. Mas eu não. Eu não ligava para aquela bobagem, eu queria outra diversão, outro brinquedo, e por isso, comecei a acaricia-lo. Primeiro sua cabeça, aos poucos descendo por seus ombros, seu peito, barriga… e então, cheguei onde queria.
Coloquei meus dedos na abertura de seu short, levantando-o de leve, aos poucos adentrando ali, com cuidado para que não se incomodasse, como um escavador em busca de um tesouro. Até que finalmente, quando minha mão quase inteira estava ali dentro, encontrei o que eu queria. Aquele volume flácido não era muito em minha mão, mas segurar, dando pequenos apertos de leve, era algo incrível.
—O que você tá fazendo? — Perguntou, olhando para mim, uma expressão de estranheza no rosto.
—Carinho — respondi, sorrindo, começando uma leve punheta por cima da cueca, seu membro começando a dar sinais de vida.
—Para, por favor — ele falou, um pouco ofegante.
—Por quê? Você parece estar gostando — disse, um sorriso malicioso no rosto, já puxando sua cueca para baixo, mas antes de eu finalmente me deleitar, ele abruptamente se afasta, tirando minha mão de dentro de sua calça.
—Eu não gosto disso! — ele diz, bravo. — Eu não gosto de homem, tá? Não gosto!
E então, ele começou a chorar, me restando, naquela noite, apenas consolá-lo e tentar ao máximo que minha luxúria não tenha destruído o belo começo que tivemos.

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Todos os personagens e eventos são fictícios, obviamente. Essa é uma abordagem nova para o conto original, em que eu quis dar mais nuance aos personagens e tirar um pouco o foco do sexo e mais para a coisa toda de um homem meio que se apaixonar por um garoto que agora, vejam só, tem uma personalidade melhor definida. Agradeço todo e qualquer feedback, positivo ou negativo. Fiquem bem, e lavem as mãos!

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6 Comentários

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  • Responder Bacellar ID:1cwwg434mgbj

    Achei o cara muito abusado pra quem está apaixonado. Bem, continua o conto.

  • Responder Url ID:gqavr2ghm

    Meu deus EU QUERO UM NAMORADO COM 22 OU 24 ANOS AAAA,tenho 15 alguém???e além de tudo sou bonito graças a Deus

  • Responder Ativo 22 ID:yazoufid

    Ficou bom, continua aí pra gente vê o final disso

  • Responder João Pinheiro pedofilo ID:xlpa6xzj

    Continua logo

  • Responder Você ID:81rdti1gd3

    Você vai ou não ?
    Pq ficou muito bom de
    mais essa versão

  • Responder Eu ID:45xyqk9kfik

    Ficou bom, muito bom, sem exageros,Vai continuar?