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2 Garotos no início da puberdade – parte 2

1341 palavras | 11 |4.86
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Dormimos com a sensação de que poderíamos ficar acordados pelo resto da vida nos beijando.
Eu nunca achei que sentiria atração pelo Caio, mas na realidade aquilo não era atração. Era algo novo, que havíamos experimentado e que não saia da minha
cabeça.
O dia seguinte foi pauleira.
Depois de passar a noite praticando, acordar 7 da manhã não foi a tarefa mais fácil do mundo. Minha mãe socava nossa porta cedo, era dia de praia.
Caio não parecia ter mudado comigo, também me esforçava pra ser o mesmo com ele.
Não parava de pensar na boca dele, mas isso não seria uma coisa que aconteceria sempre. Foi pra aprender e já tínhamos aprendido.
– você vai de sunga? – ele me perguntou.
– Vou sim.
Coloquei uma bermuda por cima da sunga, escovamos os dentes e fomos pra sala encontrar meus pais, mas só minha mãe estava. De acordo com ela, meu pai precisou
trabalhar e teríamos que ir de ônibus.
Só quem mora no Rio sabe o inferno que é ir pra praia em um domingo. Os ônibus ficam lotados, o povo espremido e em 2005 ar condicionado nos ônibus nem
pensar.
Pegamos o 444 e já estava com todos os bancos lotados, mas tinha espaço em pé. Depois de cinco minutos uma cadeira vagou e minha mãe sentou nela, nos chamando
pra ficar próximos, ficando ela sentada, Caio em pé e eu ao seu lado. O ônibus foi enchendo cada vez mais, até que não parecia caber mais ninguém, mas
na mente do motorista quanto mais melhor. Um senhor atrás da minha mãe apertou a campainha pra descer e Caio se deslocou do meu lado pra ficar nas minhas
costas, uma senhora ocupou o lugar e uma pessoa em pé foi pra vaga do Caio.
Logo, nova configuração se iniciou com Caio nas minhas costas, eu virado pra minha mãe e ela sentada.
Não demorou nada e sinto Caio ficando com o pau duro na minha bunda. Foi algo desconcertante e bom ao mesmo tempo. Fiquei puto, pois era meu amigo se aproveitando
de mim, mas também fiquei com tesão lembrando da noite anterior.
Tentei manter meu rosto o mais imparcial possível, pois minha mãe poderia perceber. No primeiro buraco em que o ônibus passou, todos deram aquele pequeno
“saltinho” e eu senti aquele pau deslisando na minha bunda. Eu não queria admitir, mas foi gostoso demais.
– Edu, já me arrependi de termos inventado de vir a praia, um calor infernal e estamos presos dentro dessa lata de atum.
– É o que, tia? – Caio se aproximando da minha mãe pra ouvir melhor e acabando com qualquer espaço entre os nossos corpos.
Seu pau colou da base da minha bunda e deslizou até as minhas costas.
– Eu falei do calor, meu filho.
– A, é verdade. O Edu que ta sofrendo, olha como está soando.
Foram meia hora de onde estávamos até descer no ponto final e pegarmos o metrô. Eu nem sabia como me comportar ou o que falar, mas foram meia hora onde
meu amigo não descolou um minuto das minhas costas. Eu senti seu hálito no meu ouvido, sua respiração, meu suor se juntando ao dele e seu piru dando pulinhos
dentro da bermuda dele, enquanto ele sarrava em mim sem que ninguém visse.
Quando entramos no metrô já não tinha tanta gente, mas ainda assim eu me senti mal por querer que estivesse cheio. Eu queria dar o troco, só precisava
de uma oportunidade.
A praia foi extremamente exaustiva. As ondas estavam batendo demais, o sol parecia que ia nos matar e uma multidão que fazia um domingo simples parecer
virada de ano na praia.
Foi um alívio quando meu pai passou pra nos buscar de carro, na volta do trabalho.
– E ae, campeão. Como foi a praia?
– Pai, a gente precisa de uma piscina. Tomei caldo, tava lotada e eu to com muita areia na sunga. – todos riram de mim.
– Tio, eu to todo ardido de praia. Não consigo nem encostar no banco.
– Em casa a gente passa um creme em você, querido. – respondeu minha mãe ao Caio.
Tomar banho foi a causa mais gostosa daquele dia. A água gelada batia na minha pele e eu sentia como se alguém estivesse passando gelo em mim. Caio, por
outro lado, estava realmente muito ardido. Ele ficou bem vermelho e parecia incomodado. Minha mãe nos deu janta e permitiu que eu ligasse o ar aquele noite,
para que o Caio se sentisse melhor.
– Mano, ta acordado?
Essa pergunta nos rendeu muito na noite anterior.
– Tô sim.
– Me faz um favor? Passa aquele creme em mim? To muito ardido.
Desanimei, mas mal sabia o que me esperava.
Peguei o creme e comecei a passar nas costas dele.
– Vou abaixar um pouco sua cueca pra passar mais na área do quadril.
– Pode tirar ela, mano. Nada que tu nunca tenha visto.
Aquilo era um convite, e eu tinha ali a oportunidade que eu queria de fazer acontecer a minha revanche.
Fui passando o hidratante nas costas dele, desci pras pernas e também passei na bunda dele.
– Esfrega mais em cima, agora embaixo, mais em cima agora.
– Mano, to fazendo o que da.
– É que quando vc para de passar em cima pra passar embaixo, a parte de cima volta a esquentar e arder.
– Tive uma ideia pra tentar te ajudar.
Passei o creme no meu corpo. Era a minha chance.
– Vou usar meu corpo pra esfregar o creme em você, assim eu consigo esfregar em tudo de uma vez só.
– A porta está trancada?
– Sim.
Deitei por cima do Caio, mas não queria que ele me achasse viado, então comecei esfregando meus ombros no dele sem encontrar meu piru, fui esfregando meu
peito nele e encostei meu piru na bunda dele.
– Ta melhor assim?
– Ta sim, mano. Não para não.
– Quer que eu passe mais creme?
– Passa na minha bunda, ela ta seca demais.
Passei mais creme na bunda dele e meu pau começou a deslizar ali com facilidade. Mais uma vez o tempo parou naquele quarto. Eu me esfregava no Caio, esfregava
cada parte do meu corpo nas costas dele.
– Mano, mexe sua bunda pra ajudar.
Logo Caio tava rebolando pra mim e eu puxando ele pelo ombro. Eu queria mais, mas não sabia se deveria. Por hora, aquilo tava gostoso demais.
– Mano, esfrega de frente também.
Caio virou de frente e eu me esfreguei todo nele. Peguei mais hidratante e passei nos nossos pirus, nos nossos peitos e pernas. Eu não parava de me esfregar
nele um minuto se quer. Queria beijar a boca dele, mas como não queria que ele pensasse que eu tava me aproveitando dele decidi esperar ele pedir por isso.
– Mano, meu piru ta formigando.
– O que?
Quando olhei pra baixo pra entender o Caio me beijou e eu retribui, mas senti nossa barriga molhada. Não sabia o que era aquilo viscoso que tinha saído
do pau dele, mas parecia um mingau.
Caio havia gozado me beijando.
– To melhor já, mano. – ele me respondeu meio seco.
– Tem certeza? Ta cedo ainda. – respondi.
– Tenho sim, obrigado pela ajuda.
Caio ficou seco do nada. Não entendi o que houve, já que na noite anterior ele tinha ido até bem mais tarde. Levantei, coloquei minha cueca e quando ia
perguntar se tinha acontecido alguma coisa ele já tinha virado pro lado sem me dizer mais nada.
Ali eu senti que nossa amizade poderia ser melhor ou acabar, mas que nunca mais seria a mesma coisa.

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11 Comentários

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  • Responder Gatto~ ID:8ef8019hrd

    Pois é amigos, puta conto do caralho aqui!
    Coloca a parte 3 pa nós <3!

  • Responder Fernando ID:7xcdrl0hrk

    Quando vai lançar a parte 3 ?continua

  • Responder safado18 ID:xlolvm9a

    que coisa linda e gostosa ao mesmo tempo

  • Responder Daniel Coimbra ID:8d5n6s5zri

    Que delícia de conto. Queria que fosse maior e mais detalhado. Uma delícia! Sei muito bem como funciona essas descobertas.

  • Responder Admirador ID:3eezj3yg49d

    Que conto maneiro trás mais nem gay eu sou

    • Tòxico ID:81rg0kxxic

      Continua..

  • Responder O Zé ID:1v7f4nd3

    Muito excitante w DLC mais pfv

  • Responder Ang ID:h5hn7tdzj

    Posta mais. Conto legal
    @angeldim

  • Responder . ID:40vowr0lqrc

    Cadê a parte 1?

    • O menino que lia... ID:2cq8b7y0v1

      Pois é

    • O menino que lia ID:2cq8b7y0v1

      Não sei se tinha juntado as partes pra encurtar o serviço, mas enfim… com certeza queremos uma continuação bem legal até o desfecho