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O que fizemos no verão de 69

2604 palavras | 7 |4.23
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A vantagem do envelhecer é ter histórias para contar.

Final do ano de 1968.
Xande era filho de nossos vizinhos de praia. Três anos mais velho que eu, era meu parceiro de estripulias desde a véspera do natal até depois do carnaval, todos os anos, desde que ele tinha três anos de idade e eu, apenas, três meses de vida. Todos os anos nossas famílias passavam o Natal e o Ano Novo na praia e depois, dois de janeiro em diante, até depois do carnaval, quando começavam as aulas naquela época, nossos pais iam para a cidade trabalhar de segunda a sexta e nós ficávamos com nossas mães na praia, ele com a dele e eu com a minha pois éramos, ambos, filhos únicos.
Apesar da diferença de idade nos dávamos bem pois éramos, ambos, de poucos amigos, para não dizer de nenhum, e Xande sempre teve para comigo um certo ar protetor, tipo irmão mais velho, sem que nunca tivéssemos tido, até aquele verão, nenhum contato, como direi…, mais íntimo, se é que me entendem.
Descendente de alemães, de pele bem clara, com cabelos pretos encaracolados e olhos também pretos, Xande não era alto, mas, pela idade, era mais alto do que eu, nem gordo nem magro, sem ser belo, tinha uma boa estampa.
Também descendente de alemães, pele muito clara, cabelos castanhos claros ondulados que, na praia, devido ao vento, ficavam revoltos, olhos azuis, eu tinha um corpo roliço, sem ser gordo, era cheinho onde interessava ser.
Nossas mães nos vigiavam no que diz respeito ao sol pois, dadas nossas peles claras, não podíamos apanhar muito sol até nos acostumarmos, para não ficarmos iguais a camarões ao bafo e, depois, descascarmos a pele, como cobras, e ter que começar tudo de novo. Depois de alguns dias regulando o tempo de sol nossos corpos tomavam uma cor acobreada que contrastava com a brancura da bundinha que ficava com uma marca em “V” da sunguinha. Era a partir daí que podíamos nos expor um pouco mais ao sol.
Mas o que gostávamos mesmo de fazer, Xande e eu, era sair à noite caminhando pela praia, levando cada um uma “Flash light”, como se chamava à época uma lanterna de pilhas, para iluminar o que nos chamasse a atenção no escuro da praia.
Foi num desses passeios que nossa relação mudou e me marcou, tanto que aqui estou a recordar e lhes contar, tantos anos depois, como foi aquele verão de 1969.
A praia em que tínhamos casa era pequena e isolada com, não lembro bem, mas, não mais que cem ou cento e cinquenta casas que circundavam uma pequena enseada, de mar calmo, onde os pescadores fundeavam seus barcos.
Caminhando pela praia, uns quatrocentos metros à frende de nossas casas, havia, no combro da praia, um rancho usado por pescadores para guardar canoas e redes.
Vinhamos caminhando pela praia na beira d’água, molhando nossos pés e sentido o bater das marolas em nossos tornozelos quando, instintivamente, ao chegar em frente ao rancho de canoa, Xande passa a caminhar em direção a ele e eu o sigo, também instintivamente, sem que um chamasse o outro, sem troca de palavras, sem comunicação verbal. Mas havia uma comunicação que eu, na época não sabia e que ainda hoje, depois de tantos anos, ainda não sei direito qual era ou qual foi, mas havia, tanto havia que nos levou até lá e ao depois de lá.
O rancho não tinha paredes nem portas, eram apenas seis estacas cravadas na areia que sustentavam uma armação de telhado coberta por palhas de coqueiro, algo bem rústico e primitivo, mas, por isso mesmo, excitante.
Xande parou próximo a proa da canoa que havia dentro do rancho e, dando meia volta, ficou de frente para mim que estava logo atrás dele. Tentei enxergar seu rosto, mas foi impossível dada a escuridão da praia, nisso ele toca meu ombro direito com sua mão direita, num movimento cruzado e me faz dar meia volta e ficar de costas para ele. Eu estava confuso com a situação, mas, ao mesmo tempo, excitado pelo silencio de Xande e pela escuridão e tive uma ereção, senti meu pinto ir intumescendo dentro da cueca e do short junto com aquela sensação indescritível de algo subindo por dentro dele, desde a base até a ponta, provocando uma espécie de “coceirinha” e aflorando na forma de uma gotinha daquilo que os americanos chamam “pré cum” e nós, brasileiros, carinhosamente chamamos de babinha. Quem tem um pinto babão como eu sabe como é gostosa essa sensação.
Xande me puxou para trás pelos ombros e quando encostei minhas costas em seu peito me enlaçou pela cintura e puxou minha bunda de encontro a seu pinto que nessa hora era como uma espada de gladiador que se encaixou macia numa gostosa encoxada. Ao mesmo tempo que me encoxava, fungava e fuçava meu cangote fazendo com que me arrepiasse todo, sentindo algo que nunca havia sentido até então. Hoje sei que era tezão em estado puro, mas, naquela época, era tudo novidade.
Mantendo seu braço esquerdo envolto em minha cintura, me prendendo na encoxada, Xande escorregou sua mão direita para baixo e empalmou meu pinto duro por cima do short e da cueca, pressionando leve e delicadamente. Meu pinto babava profusamente desde que aquela situação começara e minha cueca e meu short já estavam ensopados. Foi quando Xande falou pela primeira vez depois de termos saído da praia e ido para o rancho de canoa no combro da praia e ele ter começado aquele jogo de sedução que já havia me conquistado, me deixado entregue aos seus caprichos e desejos, quase apaixonado.

— Pinto babão…e grosso — disse Xande, sussurrando em meu ouvido e me fazendo arrepiar sentindo uma pressãozinha gostosa entre o cuzinho e o saco ao mesmo tempo em que meu pinto soltava mais uma golfada de baba alagando ainda mais minha cueca e meu short já ensopados.
—Uhum — foi o que respondi, de uma forma manhosa, dado o tezão que estava sentindo, uma vez que realmente meu pinto sempre foi babão e também grosso.

Enquanto minhas pernas bambeavam com toda aquela energia erótica gerada pelo momento caindo sobre mim, um moleque, pouco mais que um menino, que começava a descobrir as delicias do sexo, Xande, ainda me enlaçando com o braço esquerdo e me mantendo encoxado, com a mão direita abre os botões do meu short e alivia um pouco a pressão da encoxada, fazendo com que este, lentamente, escorregue pelas minhas pernas abaixo me deixando só de cueca, ensopada de baba pelo gorgolar contínuo de meu pinto.
Xande põe a mão por dentro do cós de minha cueca, empalma meu pinto duro e meu saco, apertando de leve até aquele ponto que prenuncia a dor, mas que ainda é prazer e, com o punho dobrado para fora, puxa para cima e larga. Ao largar, meu saco caia por sobre o cós da cueca e meu pinto pula, hirto, apontando para cima, como uma seta a mostrar o caminho.
Xande volta a me tocar, sempre me encoxando e eu sentindo sua espada encaixada em meu rego como se fosse ali sua bainha, segura meu pinto e começa a punhetar lentamente, regaçando e encobrindo a cabecinha em um vai e vem cadenciado, enquanto minha baba escorre untando sua mão e fazendo aquele barulhinho característico de punheta molhadinha. Sinto que o gozo está próximo e não quero gozar, quero continuar a sentir a gostosa agonia do tezão desenfreado que busca sempre uma válvula de escape. Ponho minha mão sobre a mão de Xande que me punheta e refreio seu movimento.

— Pare, eu não quero gozar agora — digo isso quase sussurrando e com voz manhosa, tamanho era o tezão que estava sentindo.
— O que você quer — diz Xande ao meu ouvido, com uma voz sussurrada, mas firme, ao mesmo tempo em que solta meu pinto.
— Deixa eu ver o teu pinto — peço a Xande em tom quase de súplica com voz manhosa e sussurrada.

Xande me solta da encoxada, eu me viro de frente para ele e o vejo, com o pouco que posso ver em função da escuridão da noite, desabotoar o short e abaixar a cueca, expondo sua piça dura e pulsante e seu saco. Tinha uma piça não muito grossa, sem ser fina, mas comprida, devia ter, creio eu, algo em torno de uns dezesseis centímetros, reta, com uma cabeça em forma de capacete e um prepúcio folgado que ficava enrolado na base da cabeça quando a piça estava dura. Seu saco era vistoso, caído pelo calor, com bagos razoáveis enfim, uma bela peça que me deixou vidrado.

—Pega…segura…sente como é — Xande falava baixinho, com calma e com carinho, me incentivando a ir em frente. Coisa que eu queria, mas tinha vergonha e medo também, minhas inclinações já estavam presentes ali, sem que eu me desse conta pois nada sabia da vida, estava tudo por aprender e ali, naquele rancho de canoa, na beira da praia, estava recebendo minha primeira lição.

Criei coragem e toquei seu pinto com minha mão direita envolvendo-o com a palma da mão e fazendo movimentos leves de vai e vem cobrindo e expondo a cabeça que soltava pela pontinha uma gotinha de baba. O pinto de Xande não era um babão descarado como o meu que, ao longo da vida me colocou em situações constrangedoras ao melar minhas roupas.
Apalpei seu saco pendente e senti a maciez de seus grãos, mas estava doido mesmo era para experimentar o sabor, sentir a textura daquela piça em minha boca, mas tinha vergonha e medo. Foi quando Xande, novamente, tomou a iniciativa e me encorajou.

— Põe na boca…sente o gosto…chupa — novamente aquela voz baixa, calma e carinhosa me incentivando a ir em frente. E eu fui, agora já sem medo nem vergonha, apenas com desejo de sentir o gosto daquele mastro e satisfazer Xande por quem eu estava totalmente dominado e a quem era totalmente submisso. Estava dominado pelo desejo e pelo prazer, uma situação perigosa, mas, ao mesmo tempo, maravilhosa.

Ajoelhei-me em sua frente sobre a areia e encostei a pontinha da língua na gotinha de baba que saia da cabecinha da piça de Xande, recolhia-a, puxei a língua de volta para dentro da boca, fechei os lábios e fiquei esfregando a ponta da língua contra eles por dentro da boca, sentindo o salgadinho e o lisinho da babinha. Achei delicioso, mas havia mais a minha espera, abri novamente os lábios e dei um beijo babado na ponta da cabecinha. Xande gemeu — Ahn — pôs a mão em meus cabelos desgrenhados pela brisa forte que soprava, fez um cafuné e uma pequena pressão em minha nuca, indicando o caminho a seguir. E eu segui, abri lentamente os lábios e deixei a cabeça de seu pinto escorregar por eles até estar toda dentro de minha boca quente quando passei a pressiona-la com a língua contra o céu da boca, em movimentos de sucção como se fosse um bebe a mamar no seio da mãe. Às vezes fazia estalos e eu babava enquanto Xande arfava e gemia — ahn…sss…aaaahhh…sss…ahn — até que, sentindo próximo o gozo Xande segura minha cabeça com as duas mãos, uma em cada lado, sobre as orelhas, e trava meus movimentos para que eu pare de chupa-lo. Eu obedeço e fico quieto, mas mantenho a cabeça de sua piça dentro da boca. Ele suspira e, após alguns segundos começa a pôr e tirar a piça de minha boca. Hoje sei que ele estava fodendo minha boca, mas na ocasião achei engraçado aquele entra e sai do pinto.

Xande segurava minha cabeça com as duas mãos, uma de cada lado sobre as orelhas e dava golpes de quadril fodendo minha boca. Foi lentamente aumentando o ritmo até travar o movimento com a piça toda dentro de minha boca e explodir em gozo, — aaaahhh — jorrando seu leite em golfadas grossas e salgadas. Por falta de experiência não estava esperando e me ansiei com o primeiro jato, mas consegui controlar e receber os outros três sem cuspir ou vomitar. Ao tirar a piça de minha boca Xande fez com que um pouco da gala escorresse pelo meu queixo, mas consegui repor na boca com meu dedo indicador e engolir tudo. Não senti nojo e foi um ato instintivo o de engolir todo o leite de Xande. Eu queria ter dentro de mim o que saiu de dentro dele através de seu pênis como uma forma de pacto de submissão. Xande passava a ser meu homem, meu macho e eu serviria a ele enquanto ele quisesse que assim fosse. Não era algo consciente, mas foi assim que eu passei a agir daquela noite em diante.

Mas, apesar de tudo, ainda faltava algo e descobri isso pela dor, pela dor em meus cocos. Depois de toda aquela carga de tesão meu pinto estava duro como um cabo de martelo e meus cocos doíam de tezão reprimida pois não havia gozado. Comecei a me punhetar e Xande, vendo que eu queria me aliviar, veio por trás de mim e abaixou minha cueca até os joelhos, já que eu estava sem o short desde que ele o havia tirado para melhor apalpar meu pinto, no começo da brincadeira. Só de camiseta, com a bundinha branca de fora, senti a brisa forte invadir meu reguinho e soprar meu botão, como num gesto de carinho da natureza para comigo, um jovem aprendiz da vida tendo sua primeira lição. Xande me inclinando um pouco para frete e abrindo o reguinho de minha bunda passou a pincelar sua piça, já dura novamente, dando uma paradinha e uma forçadinha de leve em meu botão cada vez que passava por ele. Fui aos céus, desci aos infernos e voltei para a terra ali, naquele rancho de canoa, minhas pernas bambearam, quase cai e gozei. Gozei grosso pela primeira vez na vida. Três golfadas que foram longe, não vi onde, pois a escuridão não permitia.

Arrumamos nossas roupas e fomos embora em silencio, felizes pelo acontecido, cada um perdido em seus pensamentos. No caminho de casa molhei meu short e minha cueca na água do mar para disfarçar a mancha de baba do meu pinto. Ao chegarmos, foi cada um para sua casa, já era quase meia noite e poderia haver bronca no dia seguinte pela demora em voltar para casa.
Assim acabou minha primeira experiência com Xande, naquele rancho de canoa e redes de pesca em uma pequena praia nos idos de 1969. Seu fim foi o prenúncio do que viria, mas isso é para outra história.

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7 Comentários

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  • Responder Nelson ID:3c793cycoib

    Delicia. Também lembrei meus tempos de criança e dos famosos troca troca. Oh saudade. Até hoje também tenho o pau babão. Inclusive agora estou todo babado lendo este conto. Ainda hoje tento arranjar uns coroas para fazermos uma boa sacanagem mas cada dia que passa fica mais difícil mas continuo tentando. Obrigado pelo conto.

  • Responder José ID:8efd29sd9k

    Conto interessante, com fatos que realmente nos acontecem durante nosso crescimento, mas achei confuso quanto as idades e estaturas, algo não bate.

  • Responder KingJD! ID:8d5ienot0b

    Né veado,é como diz o famoso ditado,”até mesmo os veados envelhecem”.Cuidado viu bicha velha,sou o John Deere,Matador de Veados,comigo tua veadagem acaba!

    • Meninão ID:830wzenrhj

      Pequeno Jhon Veadão, da espécie veadus inrustidus, quanto tempo, mas me diga veado, como você tem passado? Muito KY nessa sua bunda gulosa ou deu um tempo dos negões?

      Abraço.

    • Knabo ID:yb1iid9j

      Que “famoso ditado”, de onde você tirou essa asneira?
      Que papo furado de “Matador de Veados”
      Ora, por favor!

    • JJJ DDD ID:8d5ienot0b

      Cale os seus dedos(como você diz) veado

  • Responder Saulo ID:41ii0ywnoik

    Muito bom, esperando a continuação