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Desafios de um pai – 07

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Nosso pai ingênuo ainda estava em choque com a cena que viu no consultório, quando descobre que ainda tinha mais uma consulta pela frente.

Reginaldo mandou que Alice continuasse deitada na cama ginecológica, “tem que ficar um tempo aí com as perninhas abertas, para a pomada fazer o efeito e secar, tá bom? Daqui a pouco eu tiro você daí”, explicou ele para ela.
Mesmo sabendo que brigar com o médico nos colocaria numa situação difícil, me levantei do sofá e cobrei dele uma explicação:
– Você mentiu quando disse que seria rápido doutor – falei com rispidez.
– Foi necessário – respondeu ele com um sorriso. E posso dizer que ela está melhor agora, não está Alice?
– To sim papai, tá bem melhor agora, não tá ardendo – disse Alice de forma ingênua.
Percebi que Reginaldo olhou em outra direção, fazendo uma expressão de dúvida. Olhei para trás e tive a impressão de ver Rodrigo gesticulando para Reginaldo, mas foi um movimento tão fugaz que não tive certeza.
– Você estava fazendo algum sinal ou gesto para o doutor Reginaldo? – perguntei.
– Não, por que eu faria isso? Na verdade estava fazendo um sinal para a Alice, vi ela levantando a cortininha com as mãozinhas e resolvi brincar com ela – respondeu Rodrigo, com a voz ligeiramente trêmula.
Fiquei desconfiado, mas ao olhar na direção de Alice, a vi levantando a cortina cirúrgica, então ralhei com ela:
– Filhinha, não pode. Abaixa a cortininha!
Ela obedeceu contrariada e começou a balançar os pezinhos no ar para conter a impaciência.
– Por que tá tão impaciente, mocinha? Não gostou de passar pomadinha? – perguntou Reginaldo.
– Gostei muito, doutor! Quero passar pomadinha de novo! Alice respondeu animada.
– Se sentir dor, pede o papai para trazer você aqui que eu passo mais pomadinha, tá bom? – disse ele olhando maliciosamente para mim, umedecendo os lábios finos com a língua.
– Acho que não vai precisar, Alice, vai melhorar rapidinho – falei sem muita convicção, torcendo para que ela não insistisse naquilo.
– Mas eu quero mais pomadinha. Quero um tubo médico de presente igual ao do doutor – falou ela ingenuamente, sem saber que o tal tubo era uma invenção do doutor Reginaldo.
O médico então começou a limpar o chão gozado com uma toalha de papel embebida com um produto desinfetante e me encarou, dizendo:
– O papai provavelmente vai precisar trazer você de novo, Alice. Seu dodói deve demorar ainda para sarar, eu diria no mínimo dez dias, podendo demorar até 15 dias.
Alice pareceu muito animada com a ideia, gritando “oba! oba! vou voltar para passar mais pomadinha”.
Reginaldo continuava com o pênis exposto para fora da braguilha, e pude notar uma leve ereção dele ao ouvir a última frase de Alice. Ele estava se deliciando com a ideia de meter na minha pequena e não fazia questão alguma de esconder isso de mim ou de Rodrigo.
Percebi ele se punhetando de leve e temi que ele quisesse repetir a dose, porém, em dado momento, ele guardou o pênis para dentro da calça.
Respirei aliviado e me sentei no sofá, ao lado de Rodrigo, que permanecia impassível.
– Fiquem aí enquanto eu faço as duas receitas em nome dos dois – disse Reginaldo caminhando em direção à mesa grande com o computador.
Enquanto redigia as receitas, ele explicou que seria necessário dar banho de assento em Alice, indicando o uso da pomada por mais uma vez naquele dia e, caso ela sentisse dor ou apresentasse febre, para ministrar um analgésico e antitérmico infantil. Disse que era para prestar atenção caso surgisse alguma secreção na vagina, “em caso de hiperemia você me liga e traz ela aqui”.
Era impressionante a desfaçatez do safado, pois minutos antes ele estava metendo na bucetinha da Alice, e agora agia como um profissional capacitado, ministrando o tratamento médico correto.
Ele então explicou como fazia para aplicar a pomada, ao que Alice perguntou se seria com o tubo médico, tendo ele respondido que “não vende o tubo na farmácia, a pomada vem com uma seringa de aplicação. Se quiser aplicação com tubo médico vai ter que voltar aqui”.
Ela pareceu bem triste com a informação, ao que Reginaldo completou:
– Calma, lembra que eu te falei que ainda vai demorar a sarar? Então basta você pedir para o papai te trazer depois que eu aplico, pode ser?
– Pode sim! Eba – disse ela voltando a se animar.
Nesse momento eu perdi o controle, falando em voz alta:
– Nunca mais ela põe os pés aqui – eu estava muito bravo, mas interrompi minha fala, para não assustar Alice – Desculpe, quis dizer que ela nunca mais vai voltar aqui porque ela vai sarar rapidinho.
Reginaldo pareceu não se importar e me provocou:
– Nenhum remédio faz milagre, até agora o único milagre que eu vi foi ela melhorar do acidente em apenas um dia. Você vai pedir para o Rodrigo usar a “poção de xixi” de novo?
Eu não respondi, embora tenha achado a ideia de usar o sêmen de Rodrigo muito melhor do que voltar à clínica.
Eu não estava seguro de que Rodrigo aceitaria fazer isso de novo, principalmente porque passou a agir de um jeito estranho após o que aconteceu na manhã de segunda-feira, quando ejaculou duas vezes dentro da minha filhinha.
Provavelmente tinha sido muito sacrificante para Rodrigo. Eu tinha que ser muito grato a ele, pensei.
– Vamos pensar em alguma coisa depois, doutor – respondi finalmente, tentando me conter ao máximo para não explodir de ódio.
O médico apenas riu com o canto de boca e entregou duas receitas, uma com a prescrição de uma pomada, e outra com a de analgésicos, antitérmicos e uma solução para o banho de assento. Depois foi até a cama ginecológica, puxou a esteira com a cortina cirúrgica, vestiu a calcinha em Alice e a levantou, dizendo: “prontinho, amorzinho, agora já pode ir para a clínica da doutora Márcia”.
Eu fiquei curioso com a última frase, pois não tinha marcado ainda a data da consulta com a psicóloga.
– Ela não te falou? Pois para mim ela disse que as consultas seriam uma seguida da outra: primeiro o atendimento médico, depois a consulta psicológica. Se não tiver mandado mensagem, deve ter enviado o pedido de confirmação da consulta por email, você lembrou de checar?
Desconfiado, chequei meu celular, não encontrando qualquer mensagem com a confirmação da data da consulta. Olhei então se havia um email, constatando que ela havia mesmo mandado uma mensagem agendando a consulta para as 15:30h daquele dia.
– Rapaz, mas você é lerdo mesmo hein? Pediu para marcar uma consulta e não checou seu email para conferir a data? – zombou Reginaldo.
Rodrigo, que continuava em silêncio há um bom tempo, soltou uma risada, arqueando a cabeça para trás e passando as mãos no cabelo espetado e cheio de gel.
A sua risada quebrou um pouco o clima ruim que pairava entre nós. Como ele estava em silêncio, eu estava começando a acreditar que ele estava com com raiva por eu tê-lo colocado numa situação como aquela e, ainda, por ter prejudicado a Alice, colocando ela nas mãos de um abusador. Depois que controlou o riso, Rodrigo falou:
– O Carlos ficou de me cobrir por toda a tarde, caso necessário, então posso ir com você na psicóloga. Mas antes quero ficar a sós com o doutor Reginaldo, tenho um assunto particular para conversar com ele.
Eu não protestei, dei a mão para Alice e saí com ela da sala, deixando Rodrigo ainda sentado, com a bolsa de couro sobre o colo.
Eles ainda ficaram na sala por mais ou menos uns dez minutos. Quando saiu de lá, perguntei sobre o que haviam conversado, ao que Rodrigo respondeu:
– Eu queria saber se o desgraçado fez alguma coisa com minha pequena Jojo. Na época quem acompanhou a Jojo na consulta foi minha ex-mulher.
– O doutor Reginaldo te respondeu? – indaguei.
– Ele disse que infelizmente não fez nada, por respeito à minha ex-mulher. Mas que se eu fosse o acompanhante, teria feito muitas coisas, pois sempre aproveita para tirar uma casquinha quando a consulta ocorre na presença de homens.
– Mas qual a razão disso? Não consigo entender – indaguei.
– Acho que ele gosta de fazer isso na presença de outros homens. Sente tesão em se exibir – disse Rodrigo umedecendo os lábios.
Ele ficou pensativo por um momento, até que completou:
– A verdade é que todos os pacientes de Reginaldo tem o teto de vidro, acabam não protestando, aceitando o que ele faz.
Ao chegarmos no local onde havia estacionado meu carro, Alice começou a insistir para que Rodrigo a levasse no colo no banco de trás, mas ele disse que não podia, pois havia molhado a calça ao usar o banheiro do consultório.
– Olha só que desastrado que eu sou – disse ele afastando a bolsa de couro para o lado e exibindo a virilha toda molhada. O jato de água que saía da pia era forte demais, me molhou todo!
Alice apalpou a virilha dele, passando sobre o grande volume que o pênis dele fazia na calça, dizendo:
– Tá molhado mesmo, papai.
Ele novamente ficou ruborizado e pude notar o volume da calça ficou ainda maior. Então ralhei com Alice:
– Filha, não pode ficar tocando as pessoas sem pedir. Se agir assim vai deixar o Rodrigo nervoso, coitado.
Ela se desculpou com Rodrigo, como uma educação que raramente tinha comigo, e prometeu ficar quietinha no banco traseiro. Porém, percebi que ela ficou cabisbaixa durante todo o trajeto até a clínica, mexendo de leve na calcinha sob o vestido.
Rodrigo notou e perguntou se ela estava com raiva dele, mas Alice não respondeu, ficou olhando para o vidro do carro.
Achei aquele comportamento muito estranho e fiquei pensando se não seria trauma decorrente do abuso praticado pelo doutor Reginaldo, mas logo descartei a ideia, pois Alice não se deu conta de que fora molestada sexualmente.
Chegamos em cima da hora no consultório e logo deixamos Alice na sala da doutora Márcia, que mais uma vez se vestia de forma provocante: um vestido curto tubinho preto com um decote pronunciado e salto alto.
A consulta dessa vez não durou mais do que meia hora e, quando Alice saiu, doutora Márcia chamou por mim e Rodrigo.
Quando entramos, doutora Márcia não escondeu a admiração pela beleza de Rodrigo, o medindo de cima a abaixo: torso muito largo e musculoso, veias saltadas nos braços peludos, cabelos loiros aparados e besuntados com gel, pernas muito grossas que mal cabiam na calça jeans, que exibia um volume imenso da rola.
– Uau, é um prazer conhecê-lo. Já havia visto por foto, mas não imaginei que fosse assim tão bem apessoado, rapaz.
Rodrigo não pareceu nem um pouco desconcertado com a cantada, ao contrário, se exibiu para a mulher mexendo de leve na virilha, que já estava seca, ajeitando a rola grossa, a cumprimentou com dois beijinhos e disse:
– Obrigado pelo “rapaz”, mas já sou um coroa. Olha soh meus fios brancos! – riu ele.
Depois dos cumprimentos, notei que doutora Márcia deu uma leve mordidinha nos lábios, sujando os dentes com o batom vermelho que usava. Havia uma tensão tão grande entre os dois que pensei que ela iria arrancar a roupa e se jogar em cima de Rodrigo, mas logo ela limpou os dentes com os dedos, se olhando no espelho, e ofereceu o sofá para que sentássemos.
Nos primeiros cinco minutos, ela conversou amenidades conosco, principalmente com Rodrigo, a fim de conhecê-lo melhor.
– Agora que já nos conhecemos, preciso ir ao assunto que nos trouxe até aqui. Mas antes, preciso pegar a ficha de Alice, aguardem um minuto – disse ela encarando Rodrigo.
Ela procurou algo sobre a mesa, abriu gavetas e vasculhou a bolsa, parecendo frustrada por não encontrar algo importante.
– Sérgio, você faria a gentileza de ir no balcão da secretária perguntar se a ficha da Alice está com ela? Eu poderia ligar para o ramal dela, mas o telefone do consultório está com defeito – pediu a psicóloga.
Eu assenti e saí da sala, deixando-a a sós com Rodrigo.
Ao encontrar a secretária, vi que ela estava montando um quebra-cabeças com Alice, que parecia bastante entediada e me perguntou:
Já acabou papai? Vamos embora! Chama o Rodrigo.
Eu expliquei que ainda não havia acabado e pedi para que a secretária procurasse a ficha da Alice. Ela pareceu meio estressada com o pedido, vasculhou os armários do balcão e retirou um envelope branco de lá.
– Pronto, está aqui – disse ela me entregando o envelope.
Quando voltei para a sala, me deparei com uma cena estranha: Rodrigo estava com a cabeça colada ao ouvido da doutora Márcia, como se estivesse cochichando algo, enquanto ela sorria com uma expressão de deleite.
Ao notarem que eu havia retornado, os dois pareceram um pouco assustados e eu perguntei se estava interrompendo algo, ao que Rodrigo respondeu:
Nada, Sérgio. Estava apenas retirando um inseto do cabelo da doutora Márcia.
– Ah, sim, tudo bem então. Achei que fosse algo relacionado ao tratamento da Alice – respondi.
Eu me sentei e a doutora Márcia passou a explicar as impressões que teve do acidente de Alice no domingo. Segundo ela, ela não teve a percepção completa do que havia acontecido, pelo menos não do ponto de vista sexual. Ela sabia que havia caído sobre Rodrigo, que havia ficado grudada nele, e que que sentiu uma sensação boa em determinado momento. Porém, ela não compreendeu a conotação sexual daquilo que praticara, muito menos entendeu que Rodrigo sentiu prazer ao ficar enfiado dentro dela.
Rodrigo lançou um olhar de incredulidade e perguntou:
– Como assim, não entendeu? Mesmo ela sendo tão nova, é impossível que ela não tenha compreendido. Ela sentiu meu pênis invadindo o canal vaginal dela.
– Sei que parece difícil de acreditar, mas Alice não elaborou completamente a situação. Você ainda não sabe, Rodrigo, mas a verdade é que ela apresenta um retardo sexual grave que somente agora passou a ter uma leve melhora. É como se ela não enxergasse a existência do seu órgão sexual. Quando ela ficou grudada, ela percebeu que estava grudada em você, que havia algo espetando lá no fundo, mas não especificamente seu pênis.
– Cara, isso é demais para minha cabeça – disse ele se virando para mim.
– Eu também achei quando conversei com a doutora Márcia pela primeira vez. Mas confie em mim, tudo o que ela falou até agora bateu direitinho – completei.
Doutora Márcia então explicou sobre o não desenvolvimento da fase genital de Alice, decorrente da ausência de estímulos sociais e sexuais no momento correto, bem como o quadro de apatia severa que ela apresentava até antes de conhecer Rodrigo. Disse também que com o aprofundamento do retardo sexual de Alice, ela precisava ser exposta a feromônios que Rodrigo tinha em excesso, daí a súbita mudança de comportamento dela ao conhecê-lo.
– Eu havia pedido que Sérgio cuidasse de expô-la com segurança a algum homem másculo, forte, que exalasse testosterona há algumas semanas atrás. Ele não conseguiu encontrar nenhum até que o conheceu durante a mudança para a nova casa. Foi uma coincidência e tanto, mas você era exatamente aquilo que Alice precisava ser exposta: um homem forte, másculo, com altos níveis de testosterona e com um órgão sexual difícil de não ser notado, mesmo estando vestido. A sua presença despertou a curiosidade dela quase que imediatamente, a primeira reação dela foi passar a explorar o próprio corpo e as sensações de prazer que ele proporciona, o que aconteceu ali no primeiro contato ao brincar no cavalinho de madeira. Depois quando ela passou a querer ficar perto de você, você deve ter notado que ela gosta de tocá-lo, Rodrigo, de abraçá-lo ou de simplesmente ficar do seu lado, sentindo o seu cheiro.
Rodrigo riu com desdém, dizendo:
– Sérgio, você acreditou no que essa mulher disse? Você acredita que eu tive esse poder todo sobre a mudança de Alice? Eu não notei diferença nenhuma, desde que a conheci ela me pareceu uma menina doce, meiga e carinhosa, não tem nada de errado com ela.
– Entendo a sua desconfiança, mas a verdade é que você nunca viu como Alice se comportava antes: apática, desinteressada, com comportamentos repetitivos e compulsivos, com ausência de percepção de alteridade, ela vivia praticamente como uma autista. Além disso, ela não tinha consciência do próprio sexo ou da existência do sexo oposto – explicou a médica.
– Então a exposição a meus hormônios é que mudaram a menina? – indagou Rodrigo, ainda com desconfiança.
– Na verdade foi o seu cheiro, Rodrigo, foram os feromônios que você liberou no ar. Para falar de um jeito curto e grosso: você exala sexo. É bem provável que Alice não tenha notado a sua presença e tenha te ignorado ao vê-lo à distância, porém, a partir do momento em que você chegou perto dela, posso apostar que conseguiu capturar a atenção da menina, não foi? – questionou Márcia, dando de novo uma mordidinha no lábio, como que se estivesse provocando Rodrigo.
– Pior é que é verdade, doutora – respondeu Rodrigo, desconcertado. Eu lembro de ter visto a Alice toda tristinha e quieta na calçada, aí fiquei com dó porque também tenho filha pequena que nem ela, e resolvi procurar algum brinquedo em meio às caixas da mudança. Fiquei vasculhando um tempão, havia um monte de brinquedos, mas me decidi pelo pônei de madeira, pois me lembrei que minha filhinha adorava brincar de cavalinho no meu colo. Eu perguntei várias vezes se ela queria usar o brinquedo, sem obter resposta, mas quando me aproximei dela finalmente ela me respondeu – disse ele com um sorriso no rosto.
Ouvir Rodrigo falando aquilo me fez lembrar como a menina mudou subitamente de comportamento naquele dia. Ele exercia um efeito muito poderoso sobre ela, e era um efeito muito positivo.
– Ok, doutora, agora eu entendi. Talvez a senhora tenha razão. Mas o que exatamente a senhora quer que eu faça? Para uma menina tão novinha, a Alice acabou tendo experiências sexuais demais nos últimos dias, já basta, você não acha?
Doutora Márcia não respondeu de imediato, ficou pensativa e encarou Rodrigo, cruzando e descruzando as pernas, sorrindo.
A impressão que eu tinha era de que ela estava querendo seduzir Rodrigo com aquele gesto, e parecia estar surtindo o efeito desejado, pois imediatamente vi ele apoiar as mãos sobre o colo, apalpando de leve o volume de sua calça.
Os dois ficaram cruzando olhares por um tempo, até que Rodrigo olhou para mim de um jeito meio indeciso, como se não soubesse qual rumo aquela conversa tomaria.
– Tenho minhas dúvidas se houve mesmo exposição em demasia, Rodrigo. A única experiência mais forte que Alice passou foi aquela no banheiro, e mesmo assim ao conversar com ela hoje pude constatar que ela não entendeu que você sentiu prazer, não compreendeu o poder que ela exercia sobre o seu pênis dentro dela. As demais foram com ela explorando sozinha o próprio “botãozinho”.
Eu e Rodrigo nos entreolhamos e ele me deu um tapinha nas costas, me encorajando a entrar na conversa.
– Então, doutora, na verdade essa não foi a única experiência. No dia seguinte percebemos que a vagina da Alice tinha melhorado quase que milagrosamente pelo efeito do líquido pré-ejaculatório e do esperma de Rodrigo. Como muito líquido havia escorrido na cama, Rodrigo teve a ideia de se masturbar e ejacular nela uma vez, e eu concordei plenamente, pois a menina ainda estava dormindo, não veria nada. Depois Rodrigo se ofereceu para gozar uma segunda vez, mas como não estava conseguindo ejacular e ficamos com medo de Alice acordar vendo aquela cena, o único jeito foi penetrar mais fundo na Alice, eu tive até que ajudá-lo segurando o corpinho dela para ela não bater na parede. Depois de tudo nós deixamos ela ajeitada numa posição que o esperma não escorresse tanto e acabou funcionando. Poucas horas depois ela já estava ótima.
– Isso continua não podendo ser enquadrado como uma exposição em demasia. Pelo que os dois me disseram, ela não viu nada – interpelou doutora Márcia.
Rodrigo pareceu ficar mais impaciente, respirando fundo, e acabou acrescentando:
– Mas além dessas experiências comigo, hoje ela também foi abusada pelo seu amigo Reginaldo, doutora.
Percebi que Rodrigo continuava com as mãos apoiadas no colo, tentando disfarçar, sem sucesso, a sua ereção, que parecia a ponto de bala. Até pensei que poderia ser tesão por falar de sexo com a minha pequena Alice, mas logo tirei esse pensamento da cabeça, pois Rodrigo jamais faria isso, certamente estava excitado devido ao jeito provocante da doutora Márcia, que ficava cruzando as pernas na frente dele.
Como doutora Márcia continuou em silêncio, sem dizer o que pensava sobre o doutor Reginaldo ter abusado de Alice, resolvi explicar melhor tudo o que aconteceu durante a consulta, falando sobre a chantagem de Reginaldo, que nos obrigou a assistir impassíveis enquanto ele aplicava a pomada na Alice usando o próprio pênis como instrumento. Contei também sobre o sexo oral que ele fez nela, usando a desculpa de que estava passando um produto para saber onde ardia e não ardia.
Depois de contar toda a história para doutora Márcia, ela continuou desinteressada, dizendo com indiferença:
– Já conheço o Reginaldo há muitos anos, já sei de suas preferências sexuais, então não me surpreendo que ele tenha feito isso.
– A senhora deveria ter me avisado, pois se eu soubesse jamais teria concordado em levar Alice ao médico – falei com veemência.
– Mas era necessário, Sérgio. O pênis de Rodrigo é descomunal, muito grosso e comprido, poderia ter machucado a Alice seriamente na parte interna. Ela precisava de avaliação profissional e Reginaldo é com certeza a pessoa mais confiável para se manter o sigilo de forma estrita. Além disso, foi bom porque vocês dois descobriram que Alice se machucou ontem, coisa que demorariam muito tempo para perceber, o que poderia agravar o quadro de saúde dela – sentenciou doutora Márcia, como se estivesse falando sobre um assunto trivial.
– Então a senhora assumiu o risco de Alice ser estuprada na nossa frente? – esbravejou Rodrigo.
– Os estuprados foram vocês dois, que sabiam do que estava acontecendo, e não a menina, que não viu nada. Pelo que conheço do Reginaldo, ele jamais se exporia para a criança, muito menos a machucaria. Então estava convicta de que ele, caso quisesse fazer algo, o faria do jeito mais discreto possível, não deixando a Alice perceber. Já vocês dois são homens adultos, já feitos, aguentam o rojão – brincou ela.
Eu e Rodrigo nos entreolhamos, resignados, pois tudo que doutora Márcia falava parecia fazer sentido. Alice realmente adorou a consulta, estava se sentindo melhor e não ficou com qualquer resquício de trauma, pois não havia percebido o que aconteceu. Se Alice estava bem, não tínhamos o direito de reclamar, concluí.
– Vocês tem mais alguma dúvida? – indagou ela, querendo encerrar a conversa sobre Reginaldo.
– Eu tenho várias dúvidas, doutora. A primeira é o que a senhora espera que eu faça – disse Rodrigo, encarando a mulher.
Ela sorriu, parecendo satisfeita com a pergunta, e respondeu:
– Pela sua expressão você deve estar acreditando que sou uma psicopata com tara em abuso infantil e que quero ver a Alice tendo experiências sexuais com adultos. Não é esse o caso. Não recomendei que Sérgio pedisse a algum homem que fizesse sexo com a Alice. O que pedi foi que ele encontrasse algum homem com características sexuais masculinas marcantes, ou seja, um homem forte, másculo, de preferência com o pênis e a bolsa escrotal avantajada, que exalasse feromônios na intensidade necessária para despertar a curiosidade sexual de Alice. Você tem todas essas características no superlativo, deve ter glândulas enormes e que trabalham sem parar, pois, mesmo agora, nessa sala refrigerada com ar condicionado, eu consigo sentir o seu cheiro. E isso é o quanto basta, Rodrigo, quero apenas que você esteja presente na vida de Alice, que tenha contato com ela e que permita que ela o toque.
– Eu tenho muito medo de algo parecido com o que ocorreu no banheiro acontecer de novo, doutora, então tenho evitado deixar que Alice me toque do jeito que fazia antes. Tenho medo de ficar nervoso e ter alguma ereção, tenho medo de assustar a Alice, gosto dela como se fosse minha filha – disse Rodrigo cabisbaixo.
– Eu entendo os seus medos, é natural que pense assim. Porém é necessário que você deixe esses medos de lado e volte a permitir que ela o toque, Rodrigo. A ereção é algo natural, fisiológico, e quando ocorrer na presença dela vai ajudá-la a entender os estímulos, auxiliando na elaboração do processo de alteridade. Infelizmente a Alice não consegue ser empática nas relações, ela ignora a existência do sexo da forma como o compreendemos. Sei que ela está despertando para isso, graças ao bombardeio de estímulos que tem sofrido com a sua presença, tanto que tem se mostrado curiosa, explorando o próprio corpo, mas o fato é que ela continua centrada em si mesma, é capaz apenas de sentir o próprio órgão genital, não se dando conta das reações de prazer que provoca nos outros.
– É difícil de acreditar, doutora. No dia em que dormi no quarto da Alice, lembro de acordar com ela se esfregando no meu pênis, roçando a vagina nele. Quando eu tirei ela de cima de mim e a coloquei do meu lado, ela chorou e fui obrigado a colocar ela de novo na mesma posição. Então acho que ela já despertou para o sexo, já tem maldade, não sei se precisa de mais estímulo – disse Rodrigo, enquanto apalpava o volume da calça.
– Posso te garantir que foi um ato inocente de Alice. Ela estava te usando como um objeto, eu sei, mas a verdade é que ela poderia perfeitamente ter se esfregado em sua perna, em seu braço ou em sua barriga, sem que fizesse alguma diferença para ela. Ela continua ignorando a existência do sexo oposto, isso ainda é confuso para ela. Durante as sessões, em momento algum ela fez referência a seu pênis flácido ou ereto, ela não vê ainda a diferença e não sabe o que provoca a mudança de flácido para ereto. Aliás, acredito que ela nem deve se lembrar de tê-lo visto com o pênis flácido, em todas as situações que o Sérgio mencionou ela te viu sempre com o pênis ereto, certo?
Nesse momento eu tentei me lembrar de todas as vezes que Alice viu Rodrigo nu e, de fato, em todas elas coincidiu de ele estar com o pênis duro. Na área da piscina, quando ela se machucou, ele ficou ereto imediatamente, pois ficou nervoso. Na sauna ele já entrou com o pênis ereto e com certeza o vapor deve ter impedido a menina de enxergar com clareza o órgão sexual dele. E no dia do banho Rodrigo se levantou e tirou o short melado com a ereção a ponto de bala.
– Acho que a doutora tem razão, Rodrigo – entrei na conversa. A Alice ainda não se deu conta da diferença entre seu pênis flácido e ereto, pois quase sempre o viu duro. É como se você fosse assim de nascença, ela não deve ter entendido que provocou uma reação em você, e também não deve ter entendido que você “fez poção de xixi” ao sentir prazer.
– Sim, você parece ter entendido bem, Sérgio. É exatamente isso – disse a psicóloga com satisfação e um brilho estranho no olhar.
Rodrigo ainda parecia confuso e desconfiado, indagando:
– Mas ela não ficou assustada comigo? Não passou a ter medo de mim?
– Lógico que não. A única frustração que eu notei no discurso dela foi o fato de que você não tem brincado mais com ela da mesma forma – respondeu a doutora Márcia. Ela chegou aqui bastante triste porque você não ter colocado ela no colo no caminho.
Lembrei que Alice ficou mais distante e quieta durante o trajeto, parecendo triste, e mencionei este fato para a doutora Márcia.
– Então ela falou a verdade durante a sessão. A Alice estava triste com Rodrigo – emendou a doutora Márcia.
Rodrigo ficou pensativo e, depois de algum tempo, respondeu:
– Eu notei também que ela estava estranha, desculpa mesmo, achei que estava fazendo bem ao não deixar ela sentar no meu colo. Na verdade passei a evitar de fazer isso depois do acidente no banheiro. E mesmo com a psicóloga falando da importância de eu voltar a brincar com a Alice, ainda não sei quais toques posso permitir e quais eu devo proibir.
– Para o tratamento, o ideal seria que você permitisse que ela o explorasse da forma que bem entendesse, mas óbvio que depende mesmo é de você e da sua boa vontade. Dizer não para ela pode ajudá-la a construir a alteridade também, porém, nesse momento o que ela mais precisa é explorar os estímulos.
– Mas não seria errado e até perigoso? – indagou Rodrigo, interrompendo a doutora Márcia. Se alguém ver a Alice mexendo no meu pênis ou se deparar comigo pelado na frente dela, pode levar a mal e acabar chamando a polícia.
– Não seria errado, Rodrigo, pois seria sem maldade e feito exclusivamente no interesse de melhorar a percepção da Alice sobre o mundo ao seu redor. Por outro lado, você tem razão quanto a temer a opinião das pessoas, então esse assunto tem que ser absolutamente sigiloso. É importante que a Alice entenda que algumas brincadeiras devem ocorrer somente em casa, longe dos olhares das pessoas. De toda a forma, vou repetir, não estou falando para que você mantenha relações sexuais com a Alice, mas apenas que fique por perto, que brinque com ela e, eventualmente, fique nu na sua presença, por exemplo, ao tomar banho ou ao brincar na piscina ou na sauna. Se não estiver tranquilo de ficar nu, use uma sunga no início, até adquirir confiança.
Rodrigo assentiu com a cabeça, concordando com a doutora Márcia, que se virou para mim dizendo:
– Quanto a você, Sérgio, espero que, com o tempo, à medida que Alice for evoluindo, coloque a Alice em contato com outras crianças e adultos em ambientes como clubes e piscinas, nos quais se usa pouca roupa.
Nesse momento, lembrei-me da oferta de Bentão e perguntei se levar a Alice numa festa familiar com praticantes de nudismo ajudaria, quando então a doutora Márcia me repreendeu:
– Por ora ela não está emocionalmente madura o bastante. Existem chances de ela começar a tocar as pessoas de forma inapropriada e de ficar confusa ao ser repreendida. Então eu não recomendo que isso ocorra por agora. Talvez ver mulheres nuas a auxilie, o que poderia ocorrer no vestiário feminino de um clube, por exemplo. Porém, em relação a outros homens, não considero viável, pois teria que ser alguém de absoluta confiança igual ao Rodrigo. Não é que todo homem seja predador sexual, mas a verdade é que a excitação sexual ocorre com muita velocidade no homem e acaba prejudicando seu senso crítico na hora de avaliar o certo e o errado. Então expor a menina ao contato com outros homens seria o mesmo que arriscar que ela fosse abusada.
A doutora Márcia era muito convincente e usava bem as palavras. Deu para notar que Rodrigo finalmente estava cedendo e estava se dispondo a ajudar no tratamento, perguntando:
– Então, doutora, vou voltar a agir de forma natural na presença de Alice. Para ser sincero, eu estava sentindo falta disso, gosto muito de brincar com ela, pois ela me lembra muito a minha filhinha. Mas ainda tenho dúvida quando a senhora fala em permitir qualquer toque. Se ela pedir para segurar no meu pênis com as mãos, eu devo deixar? E se ela quiser por a boca? – dizia ele, que agora estava de novo com uma mancha de umidade na virilha.
Doutora Márcia umedeceu os lábios antes de responder:
– Qualquer toque, Rodrigo, significa qualquer toque que não o coloque numa situação de descontrole. Se você não se sentir à vontade, basta dizer não e procurar outra forma de interação com a menina. Mas se estiver seguro de si, não vejo problema algum em permitir que ela o toque com as mãos ou mesmo com a boca. O seu cheiro provoca nela a curiosidade de experimentá-lo com todos os sentidos. Então não se assuste se ela quiser sentir seu membro com as mãozinhas ou se quiser provar o seu gosto. Lógico que isso é algo muito erótico para um adulto, então se você não se sentir à vontade está tudo bem em dizer não. Porém, devo advertir que quanto mais interações e toques permitir, mais rápida será a recuperação de Alice.
Rodrigo me encarou, indagando se eu achava aquilo correto, ao que respondi:
– Para mim é um pouco confuso, Rodrigo, mas eu confio em você plenamente, sei que jamais abusaria da minha filha. Então se alguma vez ela pedir para tocá-lo dessa forma, peço que deixe pelo menos um pouquinho – falei, tentando dar a ele a confiança necessária. A verdade é que eu não estou em posição de te exigir nada, o conheci a poucos dias e, mesmo sem saber, você já tem me ajudado muito, provocou uma mudança para melhor em Alice – completei.
De forma inesperada, Rodrigo me puxou pelo ombro e me deu um abraço de lado, dizendo:
– Cara, você não existe, é o cara mais legal e puro que já conheci. Fico muito honrado com o seu pedido e vou me esforçar para ajudá-lo, quero que a Alice melhore logo. Você é como o irmão mais novo que eu não tive, fica tranquilo que vou estar mais presente daqui para frente, vou me esforçar para visitar Alice todos os dias e brincar com ela pelo menos um pouco.
O contato com o corpo suado de Rodrigo fez meu corpo reagir, senti meu pau meia bomba. Embora jamais tenha sentido atração por qualquer homem ou fantasiado qualquer contato com Rodrigo, aquelas ereções involuntárias já estavam virando algo frequente, era como se Rodrigo tivesse algum imã sexual que me despertava. Fiquei me perguntando se isso acontecia apenas comigo ou se outros homens também reagiam ao toque de Rodrigo daquela forma. Por sorte, eu estava usando uma cueca bastante apertada e, aparentemente, Rodrigo e doutora Márcia não notaram minha excitação.
A psicóloga permaneceu por algum tempo nos observando enquanto estávamos abraçados e, ao ver que nada dizíamos, completou:
– Achei fofo vocês dois abraçados. No fim das contas, Rodrigo pode ajudar não apenas a Alice, mas também a você, Sérgio, a construção de amizades verdadeiras é crucial para uma vida feliz. Estou muito contente que tenha concordado em ajudar, Rodrigo, de verdade. O Sérgio estava com medo de você se afastar dele ou de se sentir usado, por isso não falou nada a respeito do tratamento antes.
Rodrigo continuou me abraçando de lado e respondeu:
– Eu entendo perfeitamente o receio dele, eu também ficaria com vergonha de pedir um favor desses. Além disso, teria muito medo de o cara passar dos limites e abusar da minha filha sem que eu notasse – falou ele com um sorriso de canto de boca antes de se virar para mim, acrescentando: pode ficar tranquilo que eu não vou me afastar e, se algum dia você achar que estou ultrapassando alguma barreira, pode ficar tranquilo para falar que eu mudo o comportamento. Esse é um assunto delicado, não quero abusar da sua confiança, amigo.
Aquelas palavras me deixaram emocionado e eu tive que enxugar as lágrimas dos olhos. Rodrigo era uma ótima pessoa e eu era muito sortudo de conhecê-lo.
Ele então bagunçou meu cabelo, rindo da minha reação emotiva e me apertou mais forte perto de si, zoando: “ah sua manteiga derretida, pode parar de chorar agora mesmo, se continuar assim vou passar a acreditar no Carlos quando fala que você está apaixonado por mim” e deu uma piscadinha sacana.
Nós rimos do comentário e, por fim, nos despedimos da doutora Márcia.
Ao passarmos pela porta, percebi que o volume de Rodrigo continuava bem pronunciado, o pau grosso ereto marcava demais a calça jeans úmida na virilha, mas ele, para disfarçar, colocou a bolsa de couro preta na frente.
– Cara, que mulher gostosa, ficou me encarando demais, você notou? Quase comi ela ali mesmo no consultório – cochichou ele no meu ouvido para que Alice não escutasse.
– Eu notei também. Vi que você ficou duro a ponto de bala o tempo todo, não baixava a rola nem ao falarmos de coisas tristes e brochantes como o acidente no banheiro e o abuso de Alice na tarde de hoje – comentei baixinho.
– Cara, sobre o que ocorreu no consultório, até que desencanei. A Alice tá ótima, não viu nada, ficou feliz com a aplicação do remédio. Apenas nós dois sofremos ao assistir tudo aquilo, mas é para isso que a gente está aqui, né? Somos adultos e podemos lidar com isso.
– É verdade. Mas mesmo assim não pretendo esperar 15 dias para ela melhorar e correr o risco de ter que levá-la no consultório caso ocorra alguma complicação. Não quero te forçar a penetrar a Alice de novo, mas se possível queria que você colhesse esperma num potinho e levasse hoje à noite, pensei em aplicar na Alice quando ela estiver dormindo. Eu vou usar a seringa para aplicar nela, tenho certeza que vai melhorar mais rápido do que com a pomada e o banho de assento – falei para ele, ainda em voz baixa.
– Conta comigo, cara, à noite eu passo lá e quando ela estiver dormindo você aplica o “remédio”. Mas não se preocupe, se não conseguirmos usar a seringa, eu posso penetrar ela de leve e gozar dentro, faço esse sacrifício por ela – finalizou ele.
– Você não existe cara, obrigado. Mas fica tranquilo, acho que com o potinho vai funcionar, não vai precisar de penetrar a Alice – falei para Rodrigo, que me olhou de um jeito estranhamente contrariado.
Cogitei perguntar se ele estava chateado com alguma coisa, mas Alice interrompeu nossa conversa, perguntando:
– O que vocês estão conversando baixinho? Quero ouvir!
– Nada não, Alice, coisa de adulto. Vem aqui que eu te carrego – respondeu Rodrigo sorridente.
Rodrigo então me entregou a bolsa de couro, pedindo para que eu a segurasse, e pegou Alice nos braços como nos velhos tempos: com as perninhas dela em volta da cintura dele, ficando os dois com as virilhas separadas apenas pelo tecido das roupas. Ele ainda estava com a ereção e com a calça babada, mas não vi nenhuma maldade naquilo, afinal, era um contato importante para a Alice.
Ela ficou muito animada ao ser carregada, e dava pulinhos nos braços dele de alegria, no que eu a repreendi:
– Desse jeito você vai machucar de novo a xaninha, Alice, está roçando na calça jeans de Rodrigo, pode machucar.
– Mas agora não tá doendo, papai, a pomadinha fez efeito – disse ela, que continuava a se mover para cima e para baixo nos braços de Rodrigo.
– Sim, meu amor, não está doendo agora, mas não significa que sarou. Na hora que o efeito da pomada passar, vai arder mais forte se continuar fazendo isso.
Ela ignorou meus apelos, até que Rodrigo a apertou com mais firmeza nos braços, para impedi-la de se mover, e disse com doçura:
– Olha meu amor, não quero ver você machucada de novo, então por favor fica quietinha, tudo bem?
Como num passe de mágica, Alice quietou nos braços dele. A habilidade de Rodrigo com crianças era incomparável.
Dessa vez Rodrigo foi no banco traseiro do carro, levando a Alice no colo, tendo ela pedido para ele fazer ela pular levantando as pernas, ao que ele disse que ainda não podia, porque ela estava machucada, mas que logo logo iriam brincar de cavalinho de novo.
Notei que ela estava com as pernas abertas, encaixando a xaninha bem no rumo do volume da rola de Rodrigo, e fiquei feliz de ele não ter reagido mal. Ele estava disposto a deixar que ela o tocasse, era um amigo incrível mesmo.
Por fim, deixei ele na empresa de mudanças, peguei os medicamentos na farmácia e rumei para casa com Alice, fazendo um lanche reforçado com ela.
Em seguida, aproveitei para dar um banho de assento na minha filhinha, deixando ela sentada na água morna com a solução antisséptica e anti-inflamatória, notando que a vagina dela continuava muito inchada, vermelha e com pequenos pontos roxos entre os grandes lábios. Depois do banho, sequei bem a xaninha da minha filha com uma toalha limpa e apliquei a pomada com uma seringa, o que gerou muitos protestos de Alice, que reclamava do contato com a seringa:
– Esse tubo tá doendo e ardendo muito, papai! Não tem um igual ao do doutor Reginaldo?
– Não tem, filhinha. Fica quietinha enquanto eu aplico porque senão vai piorar.
Ela se remexeu bastante, atrapalhando muito a aplicação, fazendo com que quase tudo escorresse para fora, como se fosse de propósito.
Deixei a Alice no quarto, pedindo que ela massageasse a xaninha com as mãos, espalhando a pomadinha até sentir a pele seca, e aproveitei para procurar o famoso creme infantil no banheiro. Ao pegar o creme, fiquei novamente espantado com o tamanho, era quase do tamanho do pênis de Rodrigo, embora fosse mais fino.
Percebi que havia um pouco de sangue coagulado na tampa do creme, que exalava o cheiro da xaninha da minha Alice, concluindo que ela realmente havia se machucado com o objeto. Então enviei uma mensagem para Rodrigo junto com a foto do produto:
– Achei o tal pote de creme com o qual a Alice se machucou. Está com cheiro dela e com um pouco de sangue coagulado. No final das contas, parece que Carlos não teve nada a ver com os machucados na vagina dela.
Ele respondeu quase que imediatamente:
– Que bom que solucionamos o caso. Mas pqp, joga isso fora, cara!
– Acho que isso não vai ajudar, se eu jogar fora ela vai encontrar outra coisa para enfiar na vagina, acho melhor ensinar pra ela que não pode colocar esses objetos na vagina, porque senão machuca. Vou dizer que quando ela sentir vontade, tem que colocar os dedinhos, quando não tiver ninguém olhando.
– Boa ideia cara – concordou Rodrigo. Mas explica que as mãozinhas tem que estar limpinhas, senão vai infeccionar.
Vdd – respondi, pensando no quanto Rodrigo era experiente no cuidado com crianças. Eu mesmo nem tinha pensado no risco de infecção das feridas na vagina de Alice.
Me diz aí. A pomada tá fazendo efeito? Já diminuiu o inchaço e as manchinhas de lesão?
– Ainda não, na verdade parece até um pouco mais inflamado. Dei banho de assento e apliquei a pomada com a seringa, ela reclamou demais. Vamos ver se até a noite ela apresenta melhora – sugeri.
– Blz, cara, vou passar na sua casa mais tarde para ver como ela está. Posso passar na farmácia para comprar um potinho para colher minha porra, caso você ache necessário.
– Eu já ia te pedir isso, cara, valeu demais. Quando ela dormir você se masturba e coloca tudo no potinho, aí eu aplico com a seringa, pode ser?
Rodrigo deu visualização da última mensagem imediatamente, mas só me respondeu mais de meia hora depois:
– Claro, cara. Com a seringa vai ser bem melhor.
Por volta das 21:30h, Rodrigo mandou mensagem avisando que estava na farmácia pegando o potinho de colher urina, perguntando se eu precisava de uma seringa, no que eu respondi que não, porque já tinha uma seringa extra.
Por volta das 22:00h ele chegou lá em casa, sem camisa e usando apenas um short preto de futebol, trazendo um sacola com o potinho, dizendo: “não sei se vai caber tudo aí não, é bem pequeno”, ao que eu respondi: “como assim cara, esse pote é de 50ml, lógico que dá e sobra. A ejaculação masculina não passa de 5ml”. Ele então me olhou de um jeito sacana, completando: “você esqueceu o tanto de baba que escorre antes de eu gozar, né? E esqueceu a quantidade de porra que eu produzo, também, pelo visto. É capaz de transbordar isso aqui antes mesmo de eu ejacular” e riu em seguida.
Logo que Alice ouviu a voz dele, correu em sua direção e o abraçou, ficando com o rosto bem próximo da virilha dele. Ele fez um carinho nos cabelos loiros dela e, depois de alguns segundos, a ergueu nos braços e a jogou para o alto, dizendo:
– Vamos brincar de voar, princesa!!!
Alice deu gritinhos de alegria e abriu as perninhas no ar, exibindo a calcinha com estampa de ursinhos carinhosos.
Perguntei se Rodrigo queria uma cerveja, o que ele aceitou prontamente:
– Vai ter que me acompanhar, não posso encher a cara, preciso estar bem para fazer aquilo que você me pediu – e piscou para mim.
Ficamos sentados à beira da piscina tomando uma cerveja, Rodrigo com Alice sentada no colo, momento em que ele perguntou:
– Vi que você colocou uma calcinha na Alice. Será que não é melhor tirar para ventilar melhor?
– Você tem razão, Rodrigo, eu acabei esquecendo, tira a calcinha da Alice fazendo favor.
Rodrigo então desceu Alice do colo, tirou a calcinha dela e ficou examinando a xaninha dela, concluindo:
– Cara, não tá bonito não. Ela se machucou feio. Tá bem pior do que no domingo. Estou impressionado. Não achei que o pote fosse capaz de fazer esse estrago, é menor do que o meu “negócio”.
– É menor, porém pelo que o Reginaldo disse, era mais danoso do que o seu “negócio” para a xaninha dela.
Rodrigo colocou a mão na testa, gesticulando como se tivesse lembrado de algo:
– Nossa, já tinha até esquecido daquele médico. Ele deve ter razão, temos que vigiar para ela não ficar enfiando objetos estranhos aí. Tá ouvindo Alice? Nada de ficar enfiando coisas na xaninha, promete? Se sentir muita vontade, coloca os dedinhos, mas faça isso com as mãos limpinhas e quando não tiver ninguém vendo – disse ele para Alice, enquanto sentava de novo em seu colo, levantando a parte de trás do vestido.
Ela assentiu, obedientemente, mas perguntou:
– Por que o dedinho pode e o potinho não pode?
– Por que o potinho é feito de plástico e faz mal. Já seus dedinhos não são de plástico, são cobertos com pele, que quando está limpinha não faz mal para você, entendeu?
– Entendi. Então posso colocar o seu dedinho lá também que não vai fazer mal?
Rodrigo ficou ruborizado e me encarou, aguardando que eu falasse algo, até que eu o socorri:
– Sim, Alice, se ele colocar o dedo não vai fazer mal não, mas vai ficar com cheirinho ruim porque você ainda nem tomou banho. Além disso, não pode obrigar o Rodrigo a colocar o dedinho aí se ele não quiser, tá bom, é feio ficar insistindo.
Ela balançou a cabeça, concordando e depois se ajeitou no colo dele, abrindo bem as pernas e as colocando em volta das grossas coxas de Rodrigo.
Fiquei um pouco incomodado de ela fazer aquele movimento, pois sabia que Rodrigo estava sem cueca e apenas o fino tecido do short de futebol separava o pênis dele da vagina da minha filhinha. Porém ele agiu com naturalidade, abraçando-a e repousando um dos braços no colo de Alice, enquanto com o outro segurava o copo de cerveja.
Estava muito quente e, com o calor, mal percebi quando terminamos de tomar o primeiro fardinho de cervejas. Perguntei se Rodrigo queria mais, ao que ele disse que sim, mas que já estava ficando todo suado devido ao efeito da bebida e estava sujando a Alice. Nessa hora, propus dele tomar um banho com ela na ducha da sauna, mas ele me perguntou:
– Você tem certeza, Sérgio? Não quero abusar da sua confiança.
– De jeito nenhum, preciso que a Alice tome banho porque daqui a pouco vou colocá-la para dormir. Pega umas toalhas naquele armário ao lado da sauna, tem sabonete, xampu e condicionador lá também.
Rodrigo então se levantou, dando para ver que estava com o pênis ereto, e perguntei se ele ainda estava nervoso, mesmo depois de tudo o que conversamos na consulta com a doutora Márcia, ao que ele explicou: “cara, to menos nervoso agora, mas to com vontade de mijar, to com tesão de mijo, cerveja faz isso”.
Falei para ele não se preocupar, abri a porta da sauna e destranquei a porta do chuveiro onde ficava a ducha.
Pode tomar banho aí, a água geladinha vai ser boa para refrescar – falei.
Deixei os dois sozinhos na ducha e fui para a cozinha preparar umas batatas para petiscarmos, aproveitando para colocar mais algumas latinhas no freezer para gelar.
Estava bem mais calmo agora que Rodrigo havia aceitado numa boa continuar sendo meu amigo e manter o contato com a Alice.
Sabia que podia confiar plenamente nele, mas não queria abusar de sua confiança e pedir coisas que o deixavam constrangido. Por isso pedi para ele trazer o potinho para colher o esperma, ao invés de simplesmente mandar ele gozar dentro de Alice.
Aproveitei que os dois estavam demorando no banho e piquei algumas carnes, fazendo um refogadinho para acompanhar as batatas fritas.
Quando terminei, servi a mesa e resolvi checar se estava tudo bem no chuveiro. Entrei na cabine e vi que os dois já não estavam mais lá, quando então resolvi abrir a porta da sauna, recebendo uma lufada de vapor lá de dentro. Embora não fosse possível enxergar com nitidez, vi que Alice estava deitada com a cabeça apoiada no ombro de Rodrigo, com as perninhas abertas em torno da cintura dele.
– Ela estava com frio e pediu para entrar – disse ele. Acho que já está quase dormindo, não faz barulho, Sérgio.
– Tudo bem, cara, desculpa fazer barulho, na hora que ela dormir você sai daí – disse para ele baixinho.
– Cara, eu ainda não urinei, o negócio tá aqui a ponto de bala, você não se importa, né? – indagou.
– Claro que não, sei que é sem maldade, Rodrigo, confio em você.
– Blz, vou continuar aqui ninando a Alice e aproveito para passar um pouco do melzinho nela, porque tá escorrendo aqui.
– Ótima ideia, cara! Obrigado mesmo.
Não dava para enxergar direito dentro da sauna, por causa do vapor, mas percebi ele balançando ela de leve, como se estivesse ninando Alice, que se movimentava lentamente sobre o colo dele.
Deixei eles lá mais uns 20 minutos, até que Rodrigo finalmente saiu de dentro da sauna, carregando Alice na mesma posição. Ele estava completamente nu, dava para ver o saco enorme balançando enquanto ele caminhava.
– Vamos lá para cima colocar ela na cama – disse ele.
Subimos em silêncio, para não acordar Alice. Ao chegarmos no quarto, Rodrigo a colocou na cama, secando o corpinho dela, momento em que vi uma grande quantidade de líquido transparente escorrendo de dentro da bucetinha dela. Perguntei o que era e ele respondeu:
– Quando estava ninando ela, sem querer ela encaixou a bucetinha na ponta do meu pau, entrou um pouquinho, só a cabeça. Fiquei preocupado porque a cabeça do meu pau é muito grande, mas como ela não reclamou de dor nem nada e eu não queria acordá-la, deixei ela na mesma posição. Foi até bom porque assim meu pau babou com mais força e entrou mais líquido dentro dela.
– Sim, Rodrigo, que bom então que você ninou ela – respondi.
Ele então perguntou se eu queria que ele ejaculasse dentro dela, mas eu respondi:
– Não cara, de jeito nenhum vou te obrigar a fazer isso de novo. Espera aí que eu vou pegar a seringa com o potinho.
Rodrigo me olhou de um jeito estranho e respondeu:
– Beleza, busca o potinho e a seringa então que eu vou continuar a pingar baba na bucetinha dela enquanto isso.
Desci as escadas e peguei a seringa e a sacola com o potinho de colher urina. Quando voltei ao quarto, vi que Rodrigo se masturbava lentamente, puxando a pele do prepúcio para trás e para frente, fazendo um pequena poça de líquido na ponta, que escorria num fio prateado e caía na xaninha de Alice. Ele continuou fazendo isso e massageando a xaninha de Alice na parte externa e também na entradinha, onde estava mais lesionado.
Quando viu que eu já tinha voltado, ele pediu para eu deixar o potinho do lado dele, explicando que não ia colocar baba nele, porque senão iria transbordar, “vou colocar soh a porra aqui no potinho, blz?”, ao que eu falei “blz Rodrigo, assim vai ser melhor porque não vai desperdiçar”.
Notei que ele mudou um pouco a posição, ficando com o ombro direito mais flexionado bem perto do potinho, que estava sobre o criado ao lado da cama. Ele se debruçou um pouco sobre o corpo de Alice, de um jeito que o suor de seu rosto e do peito começou a pingar no corpinho dela, mas achei normal ele fazer isso, porque a posição devia ser mais confortável.
Em dado momento, ele anunciou que estava prestes a gozar, no que eu fiquei de prontidão para ajudá-lo com o potinho. Porém, com um movimento involuntário, ele deu um tranco no ombro e acabou arremessando o potinho bem longe na direção da porta do quarto, que estava aberta.
– Corre lá cara, pega o potinho que já to quase lá! Corre!
Eu dei um pulo e corri até o corredor, mas, antes que eu chegasse lá, ouvi Rodrigo urrando, “cara, to gozando, desculpa, vou meter a rola nela aqui, senão vai desperdiçar”, ao que respondi: “desculpa Rodrigo, eu devia ter ficado com o pote na mão”.
Ele então encaixou o pênis na entrada da bucetinha de Alice e, sem dificuldade, penetrou ela de uma única vez até o talo. E começou a urrar em voz alta: “que delícia de bucetinha apertadinha, vou inundar essa putinha! Toma leitinho safadinha! Toma!” e socava com violência.
Era difícil ouvir Rodrigo falando daquele jeito, mas entendi que o tesão faz a gente perder a razão e não briguei com ele.
Aos poucos ele foi recobrando a razão e parou de meter com força, passando a fazer movimentos suaves dentro dela, “vou ficar mexendo para continuar saindo baba, agora já estou dentro dela mesmo, então acho que você não se importa, né amigo?”, ao que respondi, “faça o que for necessário, quero que ela melhore logo”.
Ele ficou alguns minutos assim e me pediu água: “cara, to morrendo de sede, busca água, por favor”.
Eu fui até a cozinha e busquei uma jarra de água. Ele bebeu com sofreguidão, deixando escorrer um pouco de água pelo queixo e pelo peito musculoso, “cara que sede, obrigado”, e me entregou a jarra fazia.
Percebi que ele passou a me encarar enquanto metia na bucetinha de Alice e perguntei se estava tudo bem, ao que ele respondeu:
– To perdendo o tesão aqui, amigo. Me ajuda, fala alguma putaria! – pediu ele.
Eu fiquei bastante sem graça com o pedido, e respondi honestamente:
– Eu até diria, mas não sei falar putaria, sou muito tímido.
Então ele gesticulou, apontando para a cama:
– Chega perto aqui que eu te ajudo.
Eu me aproximei, sentindo o calor que emanava do corpo suado e vermelho de Rodrigo. O cheiro dele me deixou um pouco zonzo, eu acabei sentando na cama ao lado de Alice.
– Isso, senta aí na cama do lado da Alice e passa as mãos no peitinho dela pra eu ver. Me ajuda cara, preciso manter o tesão.
Eu fiquei muito constrangido e não me movi, então Rodrigo puxou meu braço e o colocou sobre o peito de Alice:
– Vai, acaricia o peitinho da Alice, é só um pouquinho, amigo.
Eu obedeci, percebendo que Rodrigo voltou a ficar mais duro, o pênis estava com a grossura máxima dentro da buceta infantil da minha pequena.
– Agora pede para eu foder ela, pede!
Eu fiquei em silêncio, aquilo não era a minha praia, não sabia falar putaria, ainda mais para minha filhinha.
– Vai cara, pede para eu meter na bucetinha dela, pede para eu encher ela de leitinho de novo! – ordenou ele.
Eu percebi que ele não iria conseguir gozar de novo se eu não obedecesse, então falei:
– Por favor, Rodrigo, mete na bucetinha da Alice e goza dentro dela de novo.
A expressão dele mudou, ele encarou o corpinho da Alice com volúpia, puxou minhas duas mãos, colocando-as sobre a virilha da minha filha e ordenou:
– Pede de novo, mas agora pede abrindo a bucetinha dela pra minha rola entrar, pede!
Eu estava tão atordoado que apenas cedi, sujando minhas mãos no líquido pre-jaculatório que escapava da bucetinha dela. Deu para sentir o roçar do pênis de Rodrigo na ponta dos meus dedos, o que me deu um calafrio.
– Vai Rodrigo, agora mete nela! – disse eu, rezando para que ele conseguisse gozar logo.
Rodrigo então aumentou a velocidade, martelando a bucetinha da Alice, fazendo o saco bater contra a bundinha dela.
O corpo dela começou a se mover com a violência das estocadas e eu instintivamente a segurei pela cintura. Ao que Rodrigo puxou meu braço e o colocou de novo na virilha da minha menina, ordenando:
Abre a bucetinha dela pra eu meter! Deixa que eu mesmo seguro ela!
Ele então arqueou mais o corpo sobre o dela, segurando-a pela cintura. Eu senti o abdômen rígido dele tocando meus braços e fiz menção de me afastar, mas ele me segurou, dizendo:
– Fica aí, cara, me ajuda, é pela Alice. Vai, pede para eu meter nela e abre essa bucetinha para mim, abre!
Novamente eu cedi, puxando os lábios da bucetinha da minha filha para direções opostas, oferecendo a sua grutinha para o animal que Rodrigo havia se transformado. Ele então começou a socar nela com mais força, o som das estocadas e do saco batendo na bundinha dela ficando ainda mais alto, a ponto de eu temer que Alice acordasse.
– Que bucetinha mais gostosa, lisinha, não tem pelinho nenhum, vou meter nela todo dia agora, vou deixar ela viciada no meu leitinho, vou transformar ela numa putinha!!! – dizia ele, com o rosto vermelho, a veia da testa pulando com o vigor de sua pulsação. Toma safadinha, toma rola, safada!!! Vou te encher de leite para limpar sua xaninha daquela rola podre do doutor Reginaldo, você não vai nem lembrar daquele pauzinho fino mais, agora é macho de verdade te enrabando, safada!!!
Ele parecia outra pessoa, não lembrava mais o homem carinhoso e dócil de que Alice tanto gostava, porém eu sabia que aquilo era necessário, ele estava tentando pensar em putaria para ejacular logo.
Rodrigo continuou metendo na minha menininha com força e, sem me dar qualquer aviso, tirou o pau para fora e começou a gozar na portinha, sujando meu braço e meus dedos com a porra grossa, depois meteu fundo e começou a gritar:
– Toma mais leitinho safadinha! Toma! E deixa o seu pai espalhar meu leite na sua xaninha! Vai Sérgio, espalha minha porra aí, to ocupado leitando a putinha da sua filha!
Sem ter tempo de racionar, eu apenas obedeci, espalhando a porra na virilha inchada da minha menina, enquanto observava o pênis de Rodrigo pulsar dentro dela, inundando ela de porra.
Depois de alguns minutos, Rodrigo mandou eu me afastar um pouco para o lado, tirou o pau de dentro de Alice e a virou de ladinho, apoiando um travesseiro nas costas dela e outro na frente, “agora ela não vai mudar de posição”, disse ele.
Ele estava ofegante e visivelmente cansado, então deixei ele se recompor um pouco e, após alguns minutos, esbocei a intenção de me levantar, ao que ele se antecipou e saltou da cama primeiro e me estendeu o braço:
– Cara, vem comigo tomar um banho. Eu te sujei todo – disse ele com um sorriso, voltando a parecer o Rodrigo alegre e despachado que eu conheci.
Normalmente eu não me importaria de acompanhá-lo, mas fiquei com medo de ter uma ereção, o contato com o corpo dele e o cheiro de sexo que ele exalava estava me deixando confuso.
– Pode ir, cara, depois eu tomo banho.
– De jeito nenhum, você vai me acompanhar sim. Somos parceiros, lembra! E nem vem com esse papo de bicha que está com vergonha, to nem aí se você ficar de pau duro perto de mim, vem logo!
Eu o segui mais uma vez, sem entender direito o que estava fazendo, lembrando-me apenas de cobrir o corpinho de Alice com um lençol e de apagar a luz do quarto ao sair de lá.
Naquela noite, eu ficaria nu pela primeira vez na frente de Rodrigo.

Continua

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50 Comentários

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  • Responder Odlareg ID:19p2sbk0b

    Menina de 7 ano quem tá pica mas tem que ser bem preparada estudei psicologia desistir de ser psicoligo que ia fazer um trabalho familiar de uma família que o marido descubriu que a criança que ele deu nome era filha de outro reumindo que ia trocar afrauda tinha personha que achava que era o isso infequiçao descobriu que era esperma do padrasto não foi preso que o pai da mulher poderia matar ela ela pediu para não denúncia e a menina criado por outrospessoa

  • Responder Lu safa ID:41igtsplk0d

    Os seus contos são perfeitos. Continua por favor!!! É a primeira vez que comento em um conto, mas você merece

  • Responder Teu fã ID:2ql4cvyd1

    4 dias sem continuação não vai posta mais ?

  • Responder Posta logo a continuação. ID:2ql4cvyd1

    Continua… Estamos anciosos esperando a continuação.
    E não der ouvido a quem lhe critica negativamente, afinal o site tem vários contos para o Davi Souza ler, se ele ler todos desde do primeiro é pq ele gostou, se não tivesse gostado tinha parado na primeira parte.

  • Responder Gioconda. ID:2je3btv0

    Estou perplexa com a criatividade dos leitores.

    • Manoel Barcelona. ID:5h60niiq

      Posta a continuação por favor.

  • Responder Dourado G ID:1dai0tf49i

    Esse Rodrigo é um canalha, gosto dele. Deveria por mais o pedro e o Carlos e quem sabe algum personagem a mais tipo o dr ou algum safado. Os contos são otimos

    • MANOEL Barcelona ID:2je3btv0

      Mais uma sugestão.
      Como os feromonios estão a toda força que tal fazer ele o macho Alfa dominador.
      Ai tem a pegada que o esperma ajuda a cicatrização e fazemos uma pomada milagrosa.
      Sim quando começa a nascer os seios eles ficam doloridos.
      Ai alguém tem a ideia de gozar no seio dela e massagear com o pênis.
      Claro que paizinho vai ter que fazer o serviço manual.
      Ai a filha tem uma ideia bobinha inocente mais altamente erotica de fazer o pai dela de nenê e mamar os bicos cheios de porra.

  • Responder MANOEL Barcelona ID:2je3btv0

    Imagina que enquanto sua filha e penetrada ele se vê na obrigação de lamber o cuzinho para melhorar as sensações na filha.

    • BANGU157 ID:5h60niiq

      Cara tu devia escrever os contos já que e cheio das ideias.

  • Responder MANOEL Barcelona ID:2je3btv0

    Faça estes feromonios agirem como uma droga e viciando a todos.
    Imagina o paizinho chulando a bucetinha para a filha e cheia de porra.

  • Responder MANOEL Barcelona ID:2je3btv0

    Não coloca mais o medico na história e põe um erotismo com o pai ajudando sua filha.
    Aonde a filha pede para o papai ensinar.

  • Responder MANOEL Barcelona ID:2je3btv0

    Vou tomar ate dois viagra juntos quando sair a continuação.

  • Responder Seu fã ID:2ql4cvyd1

    Quando sair a continuação ?

  • Responder Fã de Identidade Bourne ID:muirj5yzj

    Pessoal, valeu pelos comentários, críticas e sugestões, tenho levado todas elas em consideração, muito obrigado.
    Não esperava essa repercussão toda, nunca imaginei que tanta gente se interessasse pela figura do pai ingênuo/voyeur encarnada pelo personagem.
    Obrigado também para quem me defendeu das ofensas. Mas espero que não se desgastem brigando porque o objetivo aqui é gozar e se divertir, acho que não vale a pena dar atenção para trolls.

    • Davi Souza ID:8d5n6s5zri

      Rapaz, se você seguir as ideias desses leitores pamonhas seu conto vai se tornar a pior série desse site. Vai por mim, sua história já é ruim, parece ser escrita por um garoto de doze anos que mal sabe bater uma punheta. Lhe dou três opções:
      1 – Pára de escrever
      2 – Melhora a história
      3 – Se mate

  • Responder Benhur de Oliveira ID:5pmon6s8b0d

    Muito envolvente! Eu queria que dois comessem a Alice e de preferência ela acordada!

  • Responder Fã do Bourne ID:gqazp1oid

    Cadê os contos do Identidade Bourne? Esse sim tem uma boa métrica pra deixar a gente doido

  • Responder Davi Souza ID:8d5n6s5zri

    Eu juro que esse foi o último conto que li desse cara. Já dei todas as chances possíveis, mas ele não muda, não melhora, não escreve algo bom. É um absurdo ridículo o que esse pamonha retardado escreve. Uma história bacana com um enredo extremamente idiota. Com certeza se essa história estivesse nas mãos de um bom escritor seria muito boa, muito bem escrita. De dez mil palavras que esse babaca escreve apenas presta quinhentas. Nem John Deere se importa com o que ele escreve porque sabe que são baboseiras de uma mente pequena e limitada.
    Por favor, melhora ou desista!!!

    • -A ID:3ynzelybk0j

      pois pare de reclamar e faz um melhor.
      cada novo capítulo tem vc reclamando nos comentários, deixa de ser chato cara

    • Davi Souza ID:8d5n6s5zri

      Escritor ruim dando piti porque leu uma crítica ruim é o fim, o cúmulo da imaturidade. Se não tem competência desista. Pra escrever é preciso maturidade e seriedade.

    • Júnior Alves ID:fi05nked0

      Você ficou xingando o cara em todos os contos dele. Ai na hora que alguém responde, você tem a cara de pau de chamar os outros de imaturo, dizer que para escrever precisa de seriedade. É sério mesmo isso? Tu não tem vergonha na cara não? Não soube fazer uma crítica correta, só xingou o autor o tempo todo dando piti, e agora tem o cinismo de dizer que alguém está dando piti. Tenha um pingo de dignidade e pelo menos escreva uma crítica correta e coerente, do contrário é uma ótima notícia você dizer que não irá mais ler os contos do autor seu muleque.

    • Davi Souza ID:8d5n6s5zri

      Júnior Alves, eu dei uma opção super bacana para o autor e tenho certeza que ele vai fazer. Você poderia fazer igual a ele.

      SE MATAR e livrar o site de pessoas sem conteúdo como vocês dois.

      Fica a dica, de um grande amigo.

      Beijos no cu, bebê!

  • Responder Mogi das Cruzes. ID:on96159fij

    Como e uma ficção ta ótimo e continue na ficção fazendo nossa alegria.
    Mas acorda ela para a brincadeira ficar mais erotica.

    • Billy ID:81rd092qrb

      Eu acho engracado o cara ficar criticando ele e mais retardado do q o pai da alice .so falta vc assistir 1 video porno e reclamar q o filme nao tem enredo .cai na real .acho q se vc fosse o pai vc ia querer esperimentar falando se minha filhinha guentou vc tbm guentaria ha ha ha

  • Responder Novinha ID:4adfr9kyd9k

    Faz o conto com a menina acordada! Nossa. Ela tá sempre dormindo e nunca acorda. Tá na hora dela chupar o picolé do tio já .. e dele curar ela com saliva …hahahah

  • Responder Ped ID:81rd46w20a

    Cada conto da para fazer 2, muito cansativo cara, mesmo sendo conto tem que ter noção jamais uma criança de 7 anos vai aguentar um pauzão como o de Rodrigo sem que faça um estrago. Acho que já da para pular a parte que você quem dá pra ele,elogia muito o corpo e o pau do cara as vezes parece que vc que é a Alice.

  • Responder Tiago ID:g61w3buhk

    o conto foi ótimo do meio pro final. Desculpa, mas a parte da Dr Marcia não funciona pra mim. Acho ela desnecessária pra história a essa altura. Você voltou o foco ao que importa. Só por isso adorei. Acho que agora da pra introduzindo aos poucos outros personagens na dinâmica da história. Poderia ser o Pedro ou Carlos.

  • Responder Alice ID:81rd46tbzi

    Quem leu pulando da um like👍

    • Anaconda ID:2je3btv0

      Eu pulei 🤪

    • Ped ID:81rd46w20a

      Se a gente não faz assim, perde o tesão no meio do conto.

  • Responder Daniel Coimbra ID:8d5n6s5zri

    Eu curto muito diálogos eróticos, curto muito a sua série, mas está ficando cansativa. Confesso que não conseguiu me deixar com o tesão que os primeiros. Tenta ser mais erótico, mais safado. Você tem tudo, todos os elementos pra fazer um grande conto. Infelizmente não escrevemos apenas pra gente, escrevemos para os leitores e eles merecem o melhor. Eu sei que você tem muito mais.

  • Responder Observotudo-RJ ID:gqazp1oid

    Conto delicioso com direito a gozar no final uiiiii, mas cadê a Alice sentindo tesão? Não vejo a hora dessa menininha gozar

    • Ped ID:81rd46w20a

      A menina é uma boneca, é fudida por um pauzudo e não fica manca, é fodida dormindo e não acorda de jeito algum. Tô começando a achar a que a Alice na verdade é uma dessa bonecas realistas ,no qual o aborto tem e imagina essas situações.

    • Ped ID:81rd46w20a

      *autor

    • Jairo ID:8ef2ikuv9j

      Também pulei muita parte chata…

  • Responder Júnior Alves ID:fi05nked0

    Esse também foi bom. Mas concordo com o que falaram ai em baixo. A parte da psicóloga poderia ter sido menor e mais rápido. Seus contos são bem longos, o que eu adoro. Mas a parte principal é bem rápido. Quase não acontece mais nada durante o conto, sempre no final. E mais uma vez sobre o lance gay, parece que vai começar a ser mais explícito igual foi com o médico. Deveria continuar sendo mais sutil e sem o Sérgio perceber. O fato dele ter se excitado com o Rodrigo, vai tirar um pouco o ponto forte do conto, é uma pena mesmo. Acho que depois que encerrar essa série, poderia fazer uma de uma mãe que é inocente e tem um filho, ou seja, o contrário, seria a mesma coisa, só que o motivo que o macho do conto daria para se aproveitar do filho, seria que ele tava ensinando o menino a pegar mulher. Também um namorado novo, que é inocente em relação a namorada novinha que trai ele. Bom, é isso, de todo jeito vou continuar acompanhando todos
    Um abraço

  • Responder MANOEL ESPANHA. ID:on96159fij

    Caramba a menina não acorda nunca🤪😄.
    Prioriza a relação dos 3 com muito erotismo.
    Do mais agradeço sua criatividade e tempo para escrever histórias que são ótimas.

    • Fã de Identidade Bourne ID:muirj5yzj

      Vai ver ela acordou e o narrador que é muito lerdo não percebeu 😅

  • Responder Bacellar. ID:g62l2a7zj

    Li os sete capítulos e estou embasbacado com esse conto! Quanta sutileza e cuidado para que o assunto não se perca! Fazia muito tempo que não batia punhetas extraordinárias como tenho batido lendo esse conto em específico! Um conto é suficiente pra bater três punhetas! Parabéns ao autor e por favor, não pare! Vamos ver aonde isso tudo vai chegar! Estou muito curioso! Um grande beijo!

  • Responder Siri ID:41igiyw2qrc

    A menina não acorda de jeito nenhum

  • Responder Comedor de mãe e filha ID:8krdrktb09

    Nem por tudo muito longo

  • Responder Lucas ID:8d5ijpg8ra

    Se o Rodrigo comer o Sérgio vai sér um conto erótico top!!! Continua logo quero saber como ele chupou o rodrigo

  • Responder Prisco ID:fi07o4l1h

    Se o pai der o cu tb perde a graça. Se soubesse q era conto de viado nem tinha começado.
    Esquece a viadagem foca na xota da garota

  • Responder Lucas ID:8d5ijpg8ra

    Cara que conto gostoso gozei muito imaginando a rola dele!

  • Responder Úrsula ID:81rd46tbzi

    Uma ótima cena de sexo no final estragada com um monte de falatório, mas continua, to vendo que você vai dar o cu pra ele 😛

  • Responder Putão ID:81rd46tbzi

    Acho que vc tem que balancear mais entre ação e proza, como nos primeiros, esse ficou chatão.

  • Responder Comoquieto ID:81rd46tbzi

    Oi, você podia ter resumido mais na consulta com a medica, muito extenso e desnecessário, alem disso ficou muito repetitivo o assunto aff, tenta não se repetir tanto num tópico, fica muito chato, alem doque a ação quase inexistente deixo esse capítulo muito fraco, você se perde muito nos devaneios e percepções de Rodrigo e Sérgio, isso tem sua utilidade, mas não exagera ta bom, todos ja sabem q tipo de personalidades você quer passar, realmente esse volume ficou sacal de ler.

  • Responder paulo ID:1dai0texi9

    cara foi alucinante parabens continua logo

  • Responder Anônimo ID:19p2a2pql

    Espero que no próximo os dois transem