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Apaixonado de uma forma estranha – Parte II

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Eis um dia chato, igual a todos os outros. Nada de especial, mas se com “especial” significar ter um aniversário em algum lugar ou confraternização na igreja então é melhor que permaneça chato. Lá estou eu, na laje, observando o movimento da rua pacata, desafinando numa gaita que meu avô me deu de presente antes de morrer e pensando na desgraça da mulher. Oh vontade de ver ela pelada, mas parece que algum ser de outro mundo que não faz porra nenhuma por mim ouviu meu clamor. Ao mudar o ângulo de visão vejo a dita cuja com um óculos, sem a parte de cima, de boa molhando as plantas. Que mamilo, que peito. Nessa hora dois dentes nem faz falta. A medida que ela caminha os peitos balançam um pouco e o instinto hétero altera o meu ser. Quase que eu grito “continua assim pro pai” de tanto tesão. Ouço uma porta abrir e fechar mas não é ninguém. Quando volto ao meu prazer vejo ela olhando pra mim, fixamente, como se quisesse passar uma mensagem. Meu sistema nervoso fica a mil por hora é claro, mas eu permaneço olhando pra ela como um desafio. A gente nunca pode deixar que elas nos dominem, nem que seja pelo olhar. O sorriso deficiente dela se abre e eu já sabia que eu tinha que tomar a iniciativa.

No dia seguinte estou eu no meu quarto planejando a cena, mas aparentemente nada funciona de fato. Cheguei à conclusão de que o momento teria que acontecer naturalmente. 14:00 saio de casa. Faltando apenas um toque na porta dela eu paro e penso um pouco:
– nossa, eu nunca fiz isso antes. O que minha mãe ia achar disso? Talvez seja melhor eu esperar a fase adulta e…
A porta abre. Sem a parte de cima, com minissaia e acariciando uma vassoura. Na mente: “nossa, que maldita! Pára de me seduzir porra!”.
– paralisou garotinho? Não vai entrar pra fazer a vontade da sua mom?
Ela me deixa excitado e envergonhado ao mesmo tempo. Ela segura minha mão e tenta me levar pra dentro mas eu solto.
– desculpa, é que eu nunca fiz.
Como numa clássica cena de filme, novela, ela coloca o indicador nos meus lábios pedindo silêncio e mete minha cara nos peitões. A área em volta da frente da casa cobre a vista da rua e despista curiosos.
– tá gostoso tá?
– tá.
– quer mais?
– quero.
– então vem com a mamãe.

Ela sabia escolher muito bem as palavras. Me puxa pela casa toda e em diferentes móveis faz diferentes ações. No sofá ela tira minha camisa. Como em um vídeo que eu vi uma vez, ela tira meu cinto com a boca. Cachorra, a abertura na arcada dentária deixa o cinto tão sexy na boca dela. Vadia, safada. Tudo isso eu fico pensando mas fico com medo de falar devido a minha timidez.
– não se preocupa se é a tua primeira vez, garotão. Vou fazer ser a sua melhor.
A sensualidade que ela fala aquilo misturada a dificuldade de falar liberam meu instinto selvagem. Deixo a minha timidez de lado e começo a fazer como se eu fosse formado naquilo. Viro ela de costa, levanto a minissaia e bato com o cinto, sem piedade.
– aí papai, como o senhor é radical. Bate mais que essa filhinha tá muito assanhada.
Ela rebola freneticamente a bunda, eu dou um tapa e segurando os cabelos eu lambo o pescoço dela.
– é pra continuar assim gracinha.

A gente ficou uma hora transando, com algumas pausas. Começou assim mas terminou mais romântico. Ela me disse que tomou o anticoncepcional certinho, aí eu penetrei nela. Depois ela fez garganta profunda em mim. Sentir aquele quente lá no fundo quase fez eu ejacular de imediato. Pedi pra ela ficar de joelho e gozei na cara da meretriz. O pouco que caiu na boca ela engoliu e em seguida me beijou. Foi embaraçoso sentir o sabor do próprio esperma mas até que foi interessante, só que ainda não é o fim…

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