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Tio Henrique (Republicação 1º Parte)

3247 palavras | 5 |4.74
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Peço desculpas aos leitores. O conto foi publicado na primeira vez sem o início. Boa leitura! =)

Tinha uns 3 anos que não visitava minha tia Bela. Aí meu primo resolveu ficar de recuperação em física e matemática. Minha tia perguntou para minha mãe, se eu poderia ajudar o menino.

– Poxa, mãe, eu não queria ir.
– Meu filho, ele é seu primo e você é muito bom em matemática. Sua tia e seu tio gostam tanto de você.

E foi assim que acabei topando. Meu tio Henrique é médico veterinário e iria fazer um trabalho de vacinação contra febre aftosa em uma fazendo perto de onde moro. E minha mãe viu a oportunidade de aproveitar a viagem, já não moramos na mesma cidade.

No horário combinado, meu tio me pegou. Levei pouca coisa, uma mochila apenas. Henrique é casado com a irmã da minha mãe. Eles têm dois filhos, Gabriela de 5 anos e Miguel de 12 anos. A conversa não fluiu inicialmente, mas logo começamos a interagir, fui me lembrando o quando meu tio era um cara agradável, comunicativo e acolhedor.

Ele me pegou bem cedinho e me explicou que iriamos para uma fazenda, dormiríamos lá perto em uma pousada e, no outro dia, seguiríamos para a casa dele. Achei a ideia interessante, pois gosto muito de animais, principalmente cavalos. A viagem até a fazenda durou talvez uma hora e meia. De casa até a fazenda, já tinha atualizado meu tio sobre muita coisa da minha vida, falei sobre escola, namoro, desentendimento com meus pais, desejos profissionais, curso superior e sobre meus dois cachorros. Ele me ouvia atentamente e interagia comigo, usando a mesma linguajem, me deixava, inclusive, viajar com os pés no painel e no banco do carro, coisa que era terminantemente proibido com meus pais. Já estava até arrependido de ter insistido com minha mãe para não ir.

Chegamos em uma fazenda grande, com muito gado nelore, tão branquinhos que doía nas vistas.

– Tudo para a gente vacinar.
– Posso ajudar?
– Pode.
– Vamos usar a pistola?
– Vamos sim.

A manhã passou muito rápido. Conheci os peões e fiz amizade com alguns deles. Foi muito divertido ajudar a vacinar. Depois do almoço, o gerente da fazenda pediu que um dos peões me levasse até o estábulo para que eu escolhesse um cavalo para andar. Tudo que eu queria. Chegando lá, um dos garanhões estava com o pinto exposto, dependurado, era um cavalo musculoso, marrom, de crina e rabo preto.

– Seu tio ia gostar.
– Eu também gosto de cavalo.
– Gosta, é?
Não entendi o “gosta, é?”. O tom não me agradou muito e o sorriso que ele esboçou, me pareceu maldoso. Desconfiado, encerrei o sorriso e escolhi o cavalo. Fora a piada que não entendi bem inicialmente, foi bem divertido. O peão foi me apresentando e contando história sobre o lugar. Volta e meia, ele soltava uma indireta, insinuando algo sobre meu tio, que nunca ficava claro. Quando voltamos ao estábulo, outro garanhão deixava seu longo pau exposto.

– Quer pegar? – perguntou o peão apontando para o pau do cavalo?
– O quê? Claro que não!
– Seu tio gosta.
– Meu tio é médico veterinário. É o trabalho dele.

O peão era um rapaz de uns 20 a 25 anos, baixinho chamado por todos de Miúdo. Ele parecia decidido a me convencer de algo. No final da tarde, meu tio e o gerente se afastaram, indo em direção a um galpão. Eu continuava encantado com os bichos e o movimento dos peões e do gado. Depois de alguns minutos, Miúdo se aproximou e disse baixinho:

– Vai lá ver o que seu tio está fazendo! Não faz barulho!

Curioso, comecei a caminhar em direção ao galpão. A porta estava aberta, não tinha janelas, a luz entrava por alguns basculantes. Ferramentas, coisas de trator, sacos de milho e feno ocupavam o lugar. Ao fundo, tinha o que parecia ser um banheiro. Os dois deveriam estar lá, mas eu não ouvi nada. Poucos segundos depois de eu me esconder atrás de alguns sacos, ouvi o gerente perguntar?

– Quando você volta aqui? – Disse o gerente abrindo a porta.
– Só em novembro agora.

O gerente era um homem de uns 40 anos, negro, cerca de 1,80, parrudo e falador. Saiu arrumando as calças ainda com o pau e os ovos de fora. Deu duas balanças na rola, como se quisesse se librar da porra que ainda escorria e, em seguida, ergueu a cueca, a calça, fechou o zíper e afivelou o cinto.

Não vi mais nada. Abaixei a cabeça e esperei que eles passassem. Voltaram falando sobre os animais da fazenda. Demorei alguns minutos ali, antes de me reunir novamente ao grupo. Tio Henrique estava encerrando o dia de trabalho e dando as últimas orientações sobre o rebanho. Fiquei sem graça e silencioso até sairmos dali. Logo estávamos dentro do carro, indo em direção à cidadezinha mais próxima.

– Gostou de hoje?
– Hurum.
– Tá cansado?
– Hurum.
– O que foi, meu filho? Você está bem? Está calado.
– Tô bem.
– Nós vãos dormir em uma cidadezinha aqui perto. As instalações não são muito boas, mas a comida é excelente.

Eu iria dormir com ele? E se ele … Não. Ele sempre foi legal comigo. Ele não passou a ser a pior pessoa do mundo, só porque deu o rabo ou comeu o negão da fazenda, pensava eu de forma conflituosa.

Chegamos a uma pequena pousada. Na recepção, ele pediu um quarto para mim e um quarto para ele, mas a recepcionista disse que só tinha um quarto sobrando com uma cama de casa. Fiquei tenso.

– Eu durmo no carro, tio.
– Não precisa. É muito desconfortável no carro. Moça, pode ser esse mesmo, então. Já fiquei nele. É um dos melhores daqui.

O quarto era realmente muito simples: ar-condicionado, frigobar, cama de casal, escrivaninha com cadeira, um pequeno guarda-roupas e um banheiro minúsculo.

– Vou tomar banho primeiro, beleza? Estou fedendo dentro dessa roupa.

Não respondi, mas pensei como ele estaria sujo depois da foda que deu, precisava realmente de um banho.

Henrique era casado há mais de 15 anos com tia Bela. Ele se formou muito novo e logo começou trabalhar em fazendas. Ele tinha olhos castanhos claros e cabelos loiros. Usava sempre óculos escuro de aro grande e redondo, que era sua marca registrada e lhe conferia estilo. Era bem humorado sem ser ofensivo. Fazia um churrasco maravilhoso e era muito responsável. Memórias boas me arrebataram por um momento. Apesar do tempo que passamos sem nos vermos, ele me parecia bem familiar. Durante os quase três anos em que não convivemos, eu mudei mais do que ele, deixei de ser uma criança e entrei na adolescência. Ainda assim, me lembrava da última vez que tomamos banho de mangueira lá em casa, eu, meu pai, Gabriela, Miguel e ele, riamos muito naquela época. Meu tio parecia o mesmo cara de sempre, menos pelo que eu tinha visto hoje.

Ele tirou a camisa. Espreguiçou-se levando os braços para o alto. Tinha braços torneados e peitoral grandes e definidos, recoberto por pelos curtos e claros. Apesar de ter estudado muito e ser culto, tio Henrique era um cara de musculatura bem definida, acho que por causa da força que colocava na lida com animais de porte grande, já que fora do trabalho era bem preguiçoso para frequentar academia. Afrouxou o cinto e desabotoou a calça. Eu o via de perfil, sentado na cama. Livrou-se de sua calça, sob ela tinha um calção. Pensei que iria arrancá-lo junto com a cueca para me provocar, mas tomou a toalha que estava pendurada na parede, do lado de dentro do banheiro e cingiu sua cintura com ela, tirando o calção e a cueca só depois que estava coberto pela toalha. Entrou no banheiro, puxou a porta deixando-a entre aberta e foi tomar seu banho.

Fiquei um pouco desnorteado, pensei que iria de alguma forma se insinuar, mas não. Estava agindo normalmente. O que eu estava querendo?, perguntava para mim mesmo. De onde tirei a ideia de que, se ele estava com o gerente, logo ele iria querer algo comigo.
Sai do quarto e fui para a área de convivência. Cochilei um pouco no sofá do hall de entrada. Fui despertado pela voz dele:

– Acorda! Vai tomar banho para a gente jantar.

Cambaleando me dirigi ao quarto. Ele não me acompanhou. Entrei no banheiro e tranquei a porta. Por que eu estava receoso? Quando terminei meu banho, ele também não estava lá. Em casa, sempre dormia de cueca, mas, naquela noite, coloquei a única calça jeans que tinha trazido comigo, já pensando em dormir com ela, quando fosse me deitar. “Tira essa paranoia da cabeça!”, disse para mim mesmo.

Ele estava certo, a comida era muito boa e eu comi demais. Já no quarto, ele retirou a calça, ficando só de cueca e camiseta. Mas não demorou muito a se cobrir e começar a roncar. Ele estava mais cansado do que eu. Deitei-me com a cabeça virada para os pés da cama, mantendo uma distância segura e vestindo minhas calças jeans.

Pela manhã, quando acordei, ele já não estava no quarto. Tudo já estava arrumado no carro e ele, super bem humorado, sorriu quando me viu.

– Fala campeão! Dormiu bem?
– Dormi sim, tio!
– Vamos passar em uma fazenda aqui perto, para eu receber um dinheiro e vamos para casa. Sua tia já deve estar agoniada te esperando.

Café, estrada, fazenda, em todos os lugares ele foi impecável comigo. Comecei a me sentir culpado. Ele não tentou nada durante à noite, foi gentil e respeitoso como sempre. Mas um demônio soprava no meu ouvido: “Lembra do que você viu?” As indiretas do Miúdo vinham como fleches na minha mente. De volta à estrada, depois que ele recebeu, indo em direção à casa dele, ele começou uma fala manifestando seu amor pela minha tia e seus filhos, foi quando soltei:

– E o gerente da fazenda?
– O que tem ele?

Ele ficou sério. Não bravo. Olhou bem para mim, me dando total atenção. Eu hesitei. Talvez não valesse a pena iniciar aquela conversa, mas não resisti e continuei.

– O que você estava fazendo com ele no bainheiro do galpão.

Sua face revestiu-se de tristeza. Sério e triste, retirou os olhos de mim e baixou um pouco a cabeça. Respeitei o silêncio inicial dele. Imaginei o quão difícil poderia ser para ele falar do que eu tinha visto. Fiquei mal também por expô-lo. Eu deveria ser grato a ele pelo tratamento que ele me dava.

– Só fomos fazer xixi.

Eu ia até aceitar aquela resposta e encerrar o caso, mas ele falou antes de mim.

– Não, não foi isso. Eu nunca conversei sobre isso com ninguém. Se você me prometer segredo, eu abro o jogo contigo. Não sei se você vai entender, mas preciso mesmo conversar com alguém.

Seu tom de voz e expressão eram de sofrimento. Eu não deveria ter tocado nesse assunto. Ele ficou extremamente mal e eu também por ter feito o que fiz. Não era da minha conta a vida do meu tio.

– Sim, tio.
– Mas, infelizmente, você precisa prometer que não vai falar com sua tia ou para os meninos. Por favor, guarde esse segredo.
– Pode confiar, tio.

Eu não fazia ideia onde aquela conversa iria parar. Pensei que teria que guardar segredo só por aquilo que eu tinha visto, mas acabei sabendo de muito mais.

– Você estava dentro do galpão quando nós entramos? Ouviu o que a gente estava conversando?
– Não, tio. O Miúdo ficou jogando umas indiretas e me mandou ir até o galpão.
– O que ele te disse?
– Só isso. Ah! Ficou falando que você gostava de pegar…
– Pode falar! Quero que você seja sincero comigo. Não vou esconder nada de você. Pode falar!
– Ele falou que você gostava de pegar no pinto do cavalo e eu falei que o senhor era veterinário, cuidava de bichos.
– Caralho! Miúdo filho da puta!
– Filho, eu não sei se você vai me entender. Você é muito novo. Eu sinto atração tanto por mulheres quanto por homens. Eu amo demais sua tia. Amo demais minha família, mas eu não consigo evitar.
– Você gosta de homem… Você e o Gerente…
– Eu e o Marcão, o quê? Pode falar! Não precisa medir as palavras. Pode perguntar o que quiser e do jeito que quiser. Já disse: não vou esconder nada de você.
– Ele… Ele comeu você?
– Sim, nós transamos e ele comeu meu rabo. O Miúdo desconfiou do que tava rolando e veio me chantagear, querendo que eu desse para ele, mas eu não gosto de ser chantageado e nem do tipo dele. Por isso, ele se aproveitou da oportunidade para me prejudicar contigo.
– Eu vi quando ele saiu do banheiro sacudindo a piroca suja de porra.
– Desculpa! Eu não queria que você visse isso. Eu já tentei me controlar, mas o Marcão é um cara casado igual a mim, discreto e não quer me prejudicar.
– Mas e a tia Bela? Por que não conta para ela?
– Se sua tia souber, nosso casamento estará acabado. Ela não tem estrutura emocional para lidar com isso.
– Não dá para ficar só com ela?
– Meu querido, você sabe o que é desejo, o que é sentir tesão por alguém? Quantos anos você tem?
– Fiz 16 anos tem pouco tempo.
– Quando bate o tesão no seu pinto, você controla a ereção?
– Eu tento, mas tem vezes que não.
– Você bate punheta. Já pensou se eu dissesse que você teria que se controlar e não gozar mais? Nunca mais você poderia experimentar esse prazer novamente? Eu não consigo ficar sem sentir isso? Entende?

Henrique estava contando aquilo não com prazer, mas com culpa, tristeza. Ele realmente estava sofrendo. E os questionamentos dele, me fizeram pensar um pouco na condição em que ele se encontrava. Mesmo assim eu ainda retruquei.

– Mas se você comer sua mulher, você não precisa mais fazer isso com homens.

Ele me olhou novamente. Tinha desespero nos olhos. Talvez estivesse com medo de que eu quebrasse minha promessa, por causa de seu argumento fraco. Foi quando ele se abriu mais um pouco.

– Eu gosto de ser penetrado.
– Entendi…
– Não, você ainda não entendeu. Eu gosto de pau grande e veiúdo, eu gosto de sentir ele entrando, me invadindo. Desculpa a forma com a qual estou me expressando, mas eu gosto de ser fodido por tora grande. Eu tenho tesão por pirocão. O homem pode ser feio, mas eu tenho desejo de sentar em um caralho, que entre abrindo meu cu. Eu escolho meus parceiros. Não tenho muitos, mas com eles é só aventura, um momento, é só para descarregar. Sinto tanto prazer comendo minha esposa, quanto dando o cu. Eu sou assim. Mas veja, não é com eles que eu quero ter família. Eu amo minha família. Você pode não acreditar, mas com eles é só por prazer, um momento para extravasar essa vontade.
– Como você aguenta?
– É uma culpa muito grande, um conflito. Eu sei que não estou sendo correto com sua tia, mas eu não consigo evitar esse desejo. Muitas vezes eu choro escondido. Pego o carro e vou para longe ficar sozinho. Eu não queria ser assim. Tento compensar de todas as formas, mas eu ainda me sento muito mal.
– Não, tio. Como você aguenta transar com outro homem?
– Como assim? É tudo gente, carne, corpos.
– Como você aguenta ter um pau no cu? Deve doer muito. Desculpa, não quero ser insensível. É só curiosidade. Não precisa responder, se não quiser.
– No começo dói um pouco até você pegar o jeito, mas depois você aprende como conseguir todo tipo de prazer. Dar o rabo também é prazeroso para quem gosta.
– O Miúdo não queria te dar prazer também?
– Você acha que o Miúdo se chama assim por causa da estatura, mas esse foi um apelido maldoso que os peões deram para ele. O pinto dele é muito pequeno e como eu disse, ele tentou me chantagear. Não é assim. As pessoas não podem ser forçadas. Elas gostam do que gostam e fazem quando querem, não quando são forçadas. Eu nunca assediei ou chantageei ninguém.
– Tio, eu pensei que…
– Pode falar. Está decepcionado?
– Na verdade, não. Estou me sentindo mal.
– Por quê?
– Desde o momento que você me pegou lá em casa, sou muito bem tratado. Você é muito legal comigo e com todos ao seu redor. Ontem, eu pensei que você iria dar em cima mim, depois do que eu vi, mas você não fez nada.
– Você queria que eu fizesse alguma coisa com você?
– Não.
– Então, eu não sou um monstro. As pessoas são livres, não podem ser forçadas, elas têm que dizer que querem. Tem que rolar química.
– Olha, você sabe, desde que você era menor, seu pai se gabava do tamanho do pinto do filho dele. Do seu pinto.
– KKkK É verdade, papai sempre teve essas brincadeiras.
– Você não acha que já passou pela minha cabeça o tamanho da coisa que você tem entre as penas? Pequeno você já era dotatinho mesmo e eu poderia já ter dado um jeitinho de ver seu pau e te provocar, mas eu não sou um monstro. Eu não quero que as pessoas não querem.

Fiquei atônito ouvindo-o falar do meu pinto. Mesmo com as brincadeiras do meu pai na cabeça dele e dormindo comigo na mesma cama ele me respeitou. Eu estava certo e não estava. Ele era uma boa pessoa e eu tinha aprendido uma lição muito importante com ele. Mesmo diante de um desejo louco, as pessoas podem não ser monstros.

Ele estava ali dirigindo e eu do lado dele. Eu estava ao alcance dele e ele estava ao meu alcance. Resolvi testá-lo mais uma vez, ver se seu discurso não era vazio. Aproveite o embalo e perguntei:

– Você ainda quer ver o tamanho do meu pinto hoje?

E ele me mandou essa:

– Por quê? Você quer mostrar?
– Não.
– Como eu disse. As pessoas têm que querer.

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5 Comentários

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  • Responder Arthur ID:g3jffs9qk

    Seu conto é muito confuso. Começa de maneira estranha. Difícil de entender e querer continuar, mesmo você escrevendo bem.

    • VJ ID:469cp0l3fic

      Arthur, obrigado pela crítica, ajudou a ver que o conto não está completo, realmente falta o início.

  • Responder Sandro ID:g62ofz49i

    Vai ter continuação? Está muito bom, espero que tenha.

  • Responder JhonPedoro ID:40vopfrsd9i

    Mta história e nada de putaria

    • Gatto~ ID:8ef8019hrd

      Ihhhhh Ninguém disse que aqui é só putaria, história boa é a que tem detalhes!