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Pedreiro André parte 10 – O recomeço

3705 palavras | 38 |4.40
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Senti-o sorrir esperançoso e responder me abraçando forte. -Também te amo meu filho.

Eu sentia o osso dos meus joelhos em minha face, escondi o meu rosto entre eles, com os braços doloridos abracei as minhas pernas, sentia o meu saquinho no tecido do sofá e o meu pintinho suspenso no ar, o medo deixava todos os meus sentidos aguçados, o frio era uma navalha na pele.

Passos!

Ouvia os passos chegando perto de mim, cada passo ecoava na sala mais alto do que a realidade em minha mente, cada vez mais próximos, chegando cada vez mais perto.

O meu coração acelerou, o medo fez a minha barriga doer, abracei as minhas pernas mais forte ainda com a minha cabeça entre elas, a despeito da dor que sentia no rosto e na coxa agredidos, a dor no cuzinho era constante, sentia-me fraco e vulnerável, comecei a chorar e tremer.

Os passos pararam!

Senti que os passos não ecoavam mais sobre o piso da sala da minha casa, minha mente supervalorizava o que os meus sentidos aguçados pelo medo absorviam, será que ele estava perto ou tinha desistido de me fazer mal de novo, se é que está era a intenção dele, provavelmente era, a cara de ódio com que o André tinha me olhado era inesquecível, eu tinha de olhar se ele estava perto de mim, mas o medo me paralisava, levantei a cabeça com receio, olhei rapidamente para ele, somente o suficiente para ter um vislumbre do André vestido com um short de futebol e uma camiseta de tons escuros, estava parado ao meu lado, eu não podia acreditar que ele queria fazer mal a mim de novo depois do que já havia feito, será que ele me maltrataria até eu não aguentar mais e morrer, eu sabia que o André tinha vigorosas ereções mesmo após ter ejaculado, o pau dele voltava a ficar duro muito rápido,com André era insaciável, voltei a posição que estava, forcei o corpo contra o encosto do sofá e fiquei encolhidinho, chorei, chorei do terror que conheci com o André abraçado ao meu corpo, chorei com medo do homem que eu amava como um pai.

PERSPECTIVA DO ANDRÉ E DA CONSCIÊNCIA DELE

Minha consciência me detonava.

Meu Deus do céu que merda você fez com o Luquinhas André?

Estava possesso por uma fúria descontrolada, mas estava no controle da situação, sempre estive, não podia afirmar que agi por instinto de foder, no fundo eu poderia ter interrompido aquela situação antes que se iniciasse, prometi a mim mesmo nunca mais causar dor aquele menininho encolhido a minha frente, depois de ter batido nele a menos de dois dias atrás, lutei para eliminar o medo que ele sentia por mim depois de tê-lo agredido aquela primeira vez, havia conseguido, reconquistei o amor dele, pra que, pra causar agora uma dor infinitamente pior no corpo e na mente daquele garotinho que eu amava tanto, amava como se fosse um filho.

Ver ele encolhido chorando com a cabeça entre os joelhos só pelo fato de eu chegar próximo dele era uma faca no meu coração, o terror que eu proporcionei ao menino e o medo que ele sentia por mim parecia que não teria como remediar, pensei em voltar atrás, sair da sala e da vida daquele menino, mas não podia, fiz uma promessa a mãe dele que convalescia em um leito de hospital, qual foi à promessa mesmo?

Prometi cuidar dele como se fosse o meu filho segurando a mão da mãe dele com o pobre Luquinhas abraçado a minha cintura!

Mas que belo cumpridor de promessas você é em André, seu filho da puta!

A minha consciência me martelava, estava saindo da sala quando ele olhou pra mim, o terror estampado nos olhos dele, sem forças para se mexer depois do que eu fiz com ele, mesmo assim o medo que sentia fez ele se encolher mais ainda no sofá, o corpo pequenino e nu, tremendo de medo e frio, chorando de terror, tentando se proteger inutilmente de mim, como uma criança que se cobre de noite com um cobertor achando que aquela barreira mágica tem o poder de protegê-la dos seus piores terrores.

Só que eu é que era o terror dessa criança em minha frente.

Queria que ele sentisse amor por mim, eu cultivava o amor no Luquinhas, tinha certeza disso, cuidava dele como se fosse o meu filho, amava-o como se fosse o meu filho, eu tinha o poder de continuar fazendo o bem ao menino, como pode acontecer aquilo, já tinha empurrado ele do meu colo quando percebi que ele não queria uma chupeta e sim sentar no meu pinto duro, devia ter deixado, duvidava que ele sequer tentasse depois de sentir a cabeça do meu pinto entrando no pequeno cuzinho dele, ele pararia por si só, ele desistiria, eu daria uma bronca nele e tudo ficaria bem, ou bastava empurrar e sair de perto dele como tinha feito, não havia necessidade de permanecer na frente dele, ver ele segurar o meu pau e pedir para proporcionar dor a ele, só queria proteger ele da dor que eu senti com o meu pai quando ele me estuprou dentro da carreta dele, empurrando aquele pinto grosso e cabeçudo completamente em mim, conhecia essa dor, não queria proporcionar essa dor ao doce menino que me viu pela janela um dia, sentiu pena e me levou um copo de água, que atravessava a rua desajeitado e quase sendo atropelado, queimando as mãos em um copo de café só para me fazer feliz, que fazia o meu coração disparar quando me abraçava ou beijava o meu rosto ou dava um selinho em inocentes demonstrações do amor que ele sentia, que chupava o meu pau como nenhuma mulher chupou até o dia de hoje, e jamais farão melhor, que bebia o leite só pra me fazer feliz.

André seu burro…burro, burro, burro.

Porque você ficou parado na frente dele?

Era só dar as costas e ir embora, senti o toque da mão dele em meu pinto, aquilo me segurou, não podia negar, o toque daquela mão pequena e quente que mal envolvia o meu pinto, aqueles olhos que derramavam desejo me seguraram, esse desejo que ele tinha por mim era correspondido somente se não proporcionasse dor a ele, estava seguro e no controle quando ele pediu e depois quando insistiu, mas quando ele disse aquilo, o que foi mesmo que ele disse para me tirar do sério?

“Tudo bem André, vou sair por aquela porta e dar o cuzinho para o primeiro que aparecer!”

Sim ele tinha dito isso, aquilo queimou dentro de mim, como aquele menino inocente e burro pode falar aquilo, quebrou todas as fortificações que mantinham o trauma do meu estupro em um lugar dentro da minha mente, o amor que eu sentia pelo Lucas, amor que protegia do outro… e o desejo controlado que eu tinha de foder aquele menino de várias formas quando ele me chupava do outro, aquela frase quebrou todos os muros e abriu as portas de um abismo que transbordou com todas as minhas emoções, traumas e desejos, nunca olhe pra dentro do abismo, pois as vezes o abismo olha de volta, eu olhei para dentro do abismo e o abismo olhou de volta e respondeu por mim:

-SEU BASTARDO FILHO DA PUTA, EU QUERIA TE TRATAR COMO UM FILHO, MAS VOCÊ PREFERE SER TRATADO COMO UM VEADO FILHO DA PUTA, TUDO BEM, EU TE TRATO COMO UM VEADO FILHO DA PUTA.

Eu podia ter parado no tapa que dei com a força que bateria em um homem, já tinha a situação sob controle, mas a fera que age por instinto estava no controle naquela hora.

Andei até perto dele e ele me olhou rapidamente nos olhos, olhos pretos, grandes, assustados e aterrorizados, olhei nos olhos dele e só vi medo e angústia, o pobre Luquinhas se encolheu ainda mais quando me viu ao lado dele, chorava convulsivamente, devia pensar que eu queria fazer mal a ele de novo, parado ao lado dele relembrei em um flash tudo o que tinha acontecido.

Eu só queria proporcionar dor, dor e sofrimento, não bastava apenas obter o prazer de tirar o cabaço daquele cuzinho apertado do Luquinhas, não, eu desejava proporcionar dor por ele não me ouvir, dor e humilhação.

E proporcionei.

A minha mão havia segurado os cabelos do Lucas com toda a força, abri e fechei a mão que havia segurado os cabelos curtos e pretos que eu gostava de fazer carinho, havia segurado com tanta força que o couro cabeludo do menino devia estar doendo até agora, havia segurado as mãos dele e praticamente torcido elas para trás, olhando aqueles braços finos que a poucas horas estavam abraçados em meu pescoço pedindo proteção.

André seu filho da puta!

Bracinhos tão finos, se tivesse exagerado um pouco mais eles teriam partido iguais gravetos, deviam estar ardendo nesse momento, meu Deus como pude, o remorso me consumia como uma correnteza, lembrava de ter ajoelhado em frente a ele com o pau duro na cara do menino e mandado ele abrir a boca de uma forma agressiva, o que foi mesmo que havia dito…

-ABRE A BOCA VEADINHO FILHO DA PUTA!

Meu Deus como pude chamar o Luquinhas de VEADO FILHO DA PUTA, chega, não quero mais lembrar…

-ABRE A BOCA VEADO FILHO PUTA, OU EU ABRO ELA A FORÇA.

Chega porra!

Como pude fazer tanto mal ao menino que me amava e só tinha curiosidade infantil de conhecer o próprio corpo e o corpo de um homem adulto.

Depois tinha empurrado o pinto na boca dele, lembrava de ter sentido os lábios serem forçados para dentro e provavelmente cortados pelos dentes do Lucas, ele não esperava ter a boca invadida daquele jeito, havia segurado o cabelo dele com força, socando a cabeça dele no sofá com os braços dele estendidos para cima e foder a boca dele como nunca tinha feito se quer com uma mulher, via de cima o pau entrar e sair pela boca dele, os olhos vermelhos, inchados de tanto chorar, as lágrimas desciam e regavam o meu pau, as orelhinhas vermelhas, um lado da face vermelho e inchado onde eu tinha batido, rosto que eu havia feito carinho tantas vezes e amava beijar só pra ver ele se encolher para voltar depois querendo outro beijo.

Porque não parei.

Chega, não quero mais lembrar…

-Vira veado filho da puta, VIRA OU EU METO EM VOCÊ DE FRENTE E VAI DOER MUITO MAIS.

Chega consciência, por favor, chega.

Ele também pediu por favor!

Pediu por favor, e você não parou!

Ele disse que não queria mais!

Chega consciência maldita.

Mas ia lembrar, não esqueceria tão cedo, o Luquinhas submisso e aterrorizado, um menino tão alegre e contente em me ter perto dele, ele era tão forte, ele resistiu, ainda tentou correr nessa hora.

E o que foi que você fez André?

Você lembra?

Você poderia ter deixado ele correr, mas você lembra o que você fez?

Chega!

Você lembra André?

Chega caralho!

Eu lembro, lembro o que fiz, havia socado a cabeça dele no sofá e mandei-o abrir as pernas, senti ele dominado, meu pau ereto, duro e reto encostando na bunda dele, havia dito que ele queria aquilo, mas ele não queria mais, eu devia ter parado

Mas você não parou né André?

Não…

Você bateu nele a terceira vez!

Não lembro disso…

-ABRE AS PERNAS E ABAIXA VEADO FILHO DA PUTA.

Maldição, bati nele sim.

Bateu e torceu os braços dele pra trás!

Por favor, chega.

Havia encostado o pinto no cuzinho do Luquinhas, era do tamanho do canal da minha uretra, forcei, sentindo ele abrir, resistir, eu empurrei e a cabeça entrou e travou, ele chorava e eu sorria, sorria em sentir cada milímetro do meu pau invadindo aquele cuzinho que parecia ser feito de ferro, não queria me receber, o garoto era resistente, o meu menino lutou até o fim.

E o que foi que você fez André?

Empurrei, satisfeita consciência?

Empurrei até o fim, senti a cabeça do meu pau encostar-se ao fundo do reto do Luquinhas, quente, mastigava o meu pau inteiro, tirei o pau do cuzinho dele.. só pra colocar de novo e sentir o cuzinho dele mastigando o meu pau.

É André, será que você só queria ver ele sofrer igual você sofreu com o seu pai?

Não, eu não queria isso.

Você queria André, você queria humilhar o Luquinhas!

Você lembra o que disse pra ele André?

Não!

Sim, você lembra, você mandou ele virar de frente pra você!

Não fiz isso:

-Vou ver o meu pau foder você e você vai-me ver gozando dentro do seu cu.

VOCÊ O ESTUPROU PIOR DO QUE O SEU PAI TE FEZ ANDRÉ!

Olhava nos olhos do Luquinhas, o terror e a decepção de ver o homem que ele amava trair todas as promessas e fazer aquilo com ele.

Olhar perdido, encostei a cabeça do meu pau no cuzinho do Luquinhas e entrei de uma vez, o garoto que eu amava não tinha mais lágrimas, o corpo estava inerte e sem forças, bombava dentro do cu dele, bombava, socava até o fim, tirava e socava de novo, olhava nos olhos dele e sorria, olhava pra baixo e via o meu pau invadindo o cuzinho dele, o anel dilatado no máximo, a pele esticada, via o pau entrando e saindo, quando socava até o fim no cuzinho dele, sentindo o fim do reto, o saquinho do Lucas com o pintinho mole em cima encostava-se a minha virilha, gozei, gozei dentro do cu do menino, gozei e deitei sobre ele, tinha dito alguma coisa, o que foi mesmo?

É André, você disse sim, você lembra o que disse no final, ainda com o pau socado no moleque que só precisava da sua proteção?

Não, não lembro.

-Parabéns Lucas, está satisfeito? Você conseguiu o que queria.

Você jogou toda a culpa nos ombros do menino!

Parabéns André, seu filho da puta!

Meu Deus, como pude fazer isso com o Luquinhas, o menino deve ter medo sim, sentir terror com certeza, mas deve me odiar, odiar com cada fibra do pequeno coração dele.

O Luquinhas repentinamente olhou pra mim e eu olhei pra ele, o Luquinhas determinado, vermelho e chorando, dolorido e devagar sentou no sofá, mas em uma posição estranha, ele não tinha força alguma, precisou segurar com as duas mãos os pequenos pezinhos para colocá-los sobre o sofá, o vi com dificuldade abrir perninhas, o pinto pequeno, mole e roliço, sem prepúcio, repousando graciosamente sobre o saquinho pequeno, conseguia ver o buraquinho vermelho do cuzinho recém destruído debaixo do pau dele, como pude estuprar o Luquinhas?

O Luquinhas se aprumou e falou com medo e terror com aquela voz doce que há pouco tempo disse que me amava.

O que saiu da boca dele doeu dentro do meu coração e acabou de me destruir.

Não, não, não.

Cai de joelhos, arrependido e destruído, esse menino nunca mais me perdoaria, eu amava ele, eu amo ele, ele era o filho que eu havia perdido e agora perdi novamente.

Cobri a face com as mãos e chorei!

PERSPECTIVA DO LUCAS

Ele está parado do meu lado, o André é grande e forte, ele não está satisfeito e quer me comer de novo, não aguento, minha boca e o meu cuzinho estão destruídos, mas não tenho opção, resisti antes e só piorei tudo pra mim, se ele quer de novo eu vou facilitar ou o André vai me matar essa noite.

Olhei-o nos olhos, olhos marrons de tons claros, o rosto do André era bonito, como gostava de passar a mão no rosto dele e às vezes sentir a barba dele crescendo fazendo cócegas em meu rosto, como eu amava o André, mas fui mal, fui mal e ele nunca mais me perdoaria, tudo tinha acabado e ele só queria mais sexo.

Falei:

-André, calma, não me bate, por favor, chega, se você quer enfiar o pinto em mim de novo eu deixo, só não me bate novamente, por favor, não precisa me machucar mais.

Disse isso oferecendo o meu corpo pra ele, ele via o meu pauzinho e o cuzinho vermelho apertado contra o sofá.

O André caiu de joelhos na minha frente pra me foder na mesma posição de antes, a pior posição, a posição que me fazia receber todo o pau dele, moveu as mãos e eu fechei os olhos chorando, vai começar de novo, aguardei o toque violento do André, a torção em algum membro, uma agressão, esperei e não aconteceu nada, será que era um jogo, abri os olhos e o André estava de joelhos, chorando com as mãos cobrindo a face.

Chorava tão alto que vibrava nas paredes da sala, as lágrimas molhavam as mãos e a camiseta dele, o André era tão grande e forte, indestrutível, não sabia que ele era capaz de chorar.

Ver aquele homem que eu amava tanto chorar mexeu comigo, senti um aperto no coração, voltei a chorar, não pelo estado que eu estava, mas dá dor que o choro do André demonstrava.

Coloquei os pés no chão, estava com medo e aterrorizado ainda, me endireitei no sofá, arrastei a bunda dolorida para frente, o André estava no meio das minhas pernas, lentamente coloquei a mão direita sobre o braço dele, receoso de que ao sentir o meu toque ele me bateria de novo, mas ele não fez nada, só chorava mais e mais, movi a mão por aquele braço forte e molhado de lágrimas.

O André não queria ter feito o que ele fez comigo, eu o forcei a fazer o que ele fez, olha só o que consegui, destruí por dentro a única pessoa que se importava comigo.

Arrastei a bunda para fora do sofá, meu cuzinho ardia e a perna direita estava tensa, caí ajoelhado em frente a ele, provavelmente seria empurrado ou apanharia de novo, abri os braços e envolvi o André pela cintura, as minhas mãos não se encontravam nas costas dele, o André era muito grande, as mãos dele ainda estavam sobre o rosto dele, derrepente não estavam mais, encostei o meu rosto inchado e molhado das minhas lágrimas no peito dele molhado com as lágrimas dele, chorei baixinho sentindo a respiração entrecortada com espasmos dele, o André era quente, minha cabeça estava encostada debaixo da dele.

Derrepente as mãos dele se fecharam atrás de mim me assustando, por reflexo e medo me assustei, os braços dele passaram por trás de mim me abraçando com força.

Ele me ama, ele ainda me ama.

O André sentou sobre as pernas dele e afundou a sua cabeça no meu pescoço, entre a minha cabeça e o meu ombro, chorou ali de soluçar, ele tremia tanto que me balançava, dei suaves palmadas nas costas dele para confortá-lo, quando ele percebeu que eu fiz isso ele chorou mais ainda, tentava fazer carinho nas costas dele, movi uma mão dolorida e fiz carinho na nuca dele, sentindo os cabelos dele entre os meus dedos:

-Desculpa André, desculpa por ter te provocado, eu sei que você não queria fazer o que fez comigo, desculpa, você me ama e me quer ainda?

Senti que o André ouviu o que eu falei, não devia ter falado, o choro dele ficou mais forte e sentido, os tremores nas costas dele já não podiam ser contidos, as lágrimas dele me molharam inteiro, vi ele tirar a cabeça do meu pescoço e olhar pra mim, com receio olhei pra ele, estávamos cara a cara, um podia sentir a respiração do outro, os olhos dele estavam vermelhos, arrependidos, aniquilados:

-Me perdoa Luquinhas, me perdoa meu amor, eu não mereço as suas desculpas, eu preciso do seu perdão, você é tudo pra mim, desde o dia que atravessou aquela rua com uma garrafinha de água, você entrou dentro do meu coração, me perdoa meu amor por todo o mal que eu te causei essa noite.

Disse isso e abraçou o meu pescoço, sentido e esperando com expectativa a minha resposta, deitei nos ombros dele e disse:

-Eu te perdôo André, você ainda me quer André?

Disse isso levantando a cabeça e olhando nos olhos dele, ele sorriu triste, segurou a minha cabeça em suas mãos, deu um beijo demorado onde havia me batido de novo, deixou os lábios ali um tempão, como era bom sentir o André junto de mim, ele tirou os lábios da minha bochecha inchada e beijou a minha testa da mesma forma, com os lábios em minha testa prolongando o beijo ele disse:

-Eu quero ser o seu pai!

Disse isso e me aconchegou nos braços dele, apertado, senti o corpo quente dele me esquentando, já não sentia mais frio ou dor, meu coração estava inflamado, afundei no peito do André e disse:

-Te amo André.

Senti-o sorrir esperançoso e responder me abraçando forte.

-Também te amo meu filho.

Continua…

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38 Comentários

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  • Responder Nelson ID:3c793cycoii

    Chorando horrores mas quase feliz. Obrigado.

  • Responder CNN ID:gnsgkgb09

    Essa é a saga de como um adulto tirou proveito de uma criança carente e viada. PUTA MERDA HEIN?! SE NÃO FOSSE COM MENOR DE IDADE IRIA SER PERFEITA.

  • Responder Rafael ID:7r03uwp6ia

    Estou amando. Esse recomeço foi SHOW!

  • Responder Sei lá ID:81rt8gboi9

    Mano isso aconteceu mesmo ou vc crio a parte do estupro pq meu q errado meu

  • Responder Sissy ID:469ctnnbhrd

    Cara, vc escreve muito bem, isso sem duvidas. É muito boa a forma como vc dá contexto às ações e faz um bom desenvolvimento de perspectiva dos personagens. Mas posso deixar algumas criticas construtivas? XD

    Achei desconfiado como um trabalhador braçal tinha um vocabulário tão bom, no começo, inclusive ao explicar as questões sexuais pro menino, mas isso foi bem contornado com a informação de que ele era engenheiro, tem formação superior. Pessoas mais humildes tbm podem ter educação, ok, mas não é o comum esse nível de comunicação, falo por experiência própria. Enfim, isso foi muito bom.

    Porém, em alguns momentos a expectativa com o nível de experiência e conhecimento dos personagens se quebra. A sequencia do estupro do André, apesar de muito interessante, é muito longa e complexa pra alguém com a inexperiência e carência do Luquinhas entender. Quando vc troca pra a voz narrativa do André, ela fica muito semelhante À voz narrativa do Luquinhas e o contraste entre os personagens se perde. A reação do menino, de se emocionar, também é um pouco arriscada.

    • Sissy ID:469ctnnbhrd

      Faria mais sentido ele ficar assustado pela violência e preocupado com ele próprio e com o André, afinal, pelo menos em tese, ele não sabe ainda o que é sexo anal.
      Quando o Lucas diz que vai sair e dar pra o primeiro que encontrar, isso é MUITO discrepante com toda a narrativa, informações apresentadas, construção do personagem.

      Por fim, quando vc narra uma história em primeira pessoa, o objetivo é criar identificação com o narrador, e vc faz isso MUITO bem. Mas trocar a perspectiva, especialmente em um momento de pico emocional, para a de outro personagem, é uma quebra muito grande. Seria amis interessante fazer em contos intercalados ou pelo menos em um momento de maior serenidade, talvez como uma rememoração do André sobre o que fez com o Lucas.

      Fora isso, sei que vc pode gostar muito disso aqui, mas aproveita teu talento com coisa melhor que conto de pedofilia, cara. Tu escreve bem, não é o melhor tema nem espaço pra tu desenvolver isso.

  • Responder Faruck ID:h5hn7tdm1

    Ridículo essa parte. Se fez fez. Affs

  • Responder Meninão ID:83101xtchj

    Obrigado meu amigo, a história tem ganhado vida nos meus fragmentos de lembranças e vocês me estimulam a isso, as, o 11 já foi enviado, abraços.

  • Responder Fã do conto ID:mujlmshra

    Novamente fui surpreendido com o desenrolar da história, com um desenvolvimento tão bom da trama que li o mais rápido possível ansioso com o que aconteceria kkkk. E eu não conseguiria pensar em um jeito melhor de ambos encararem o que aconteceu. Ficou muito bom. Obrigado por continuar a história. Como disseram aí embaixo, este conto é uma verdadeira obra-prima.

    • Meninão ID:83101xtchj

      Obrigado meu amigo, a história tem ganhado vida nos meus fragmentos de lembranças e vocês me estimulam a isso, as, o 11 já foi enviado, abraços meu querido amigo (respondi na propaganda fdp sem querer).

  • Responder L de Luxúria ID:bemn3wo5qm

    Estou adorando essa saga, continue por favor!!!

  • Responder Herbert ID:h5hqgtbzj

    Uma história linda e comovente parabéns amigo

    • Meninão ID:46kpk8gzd9a

      Obrigado meu amigo, a número 11 já foi enviada, abraços.

  • Responder Kadu ID:4adfse33xia

    Bom gostei

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Obrigado meu amigo, a satisfação é minha, nunca havia escrito em duas perspectivas, abraço.

  • Responder Meninão ID:81rdts96ik

    Obrigado king, abração pra você.

  • Responder Fabinho ID:gqav6sg44

    Show. Na verdade doeu mais em você do que nele. Porém na hora na sua raiva fez o que fez, Mas o amor fala mais alto. Obs. Cenas dos próximos capítulos. Se vai virar PAI e FILHO normal ou pra transa. Tá emocionante amigo. Ganhou um fã. Pena que não da pra te conhecer mesmo que seja virtual, se te mostrava como é o meu PEDRÃO O PEDREIRO. André x Luquinhas.

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Surpresa, kkkkk, abraços.

  • Responder JhonPedoro ID:81rf84j6zi

    Aaaah quero maaais

  • Responder King ID:81rryw7d9b

    Meu Deus está cada vez melhor, por favor lança mais capítulos, não consigo parar de ler

  • Responder beto ID:40vpqk9sfij

    Muito muito bom!! Como não se emocionar?? Obrigado por continuar!!!

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Obrigado Betão, um forte abraço pra você.

  • Responder [email protected] ID:8d5st9um99

    Lindo 😻😻

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Obrigado meu querido, abraço.

  • Responder Ativo 22 ID:8efjj5bv9k

    Continua pfvr, e como posso ficar excitado!? Muito bom

    • PELOTAS RS ID:1se6hwhj

      Vc e de onde???

  • Responder mario ID:7qdbevkqra

    nossa q legal

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Valeu amigão

  • Responder Sergipe ID:3c793cywv9c

    Excelente… Cara vc é um ótimo escritor, prende o leitor de tal forma que chega a dar angústia quando se aproxima o fim do capítulo.Estou ansioso pela continuação!!

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Já vai subir, amanhã estará publicado, abraços.

    • O tDratEorEisRtaE ID:8d5ien6zrb

      Vai “subir” porque o conto foi escrito nas profundezas do inferno né Meninona,com você escrevendo sentado no colo do Tinhoso!

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Olha boca veado.

    • O tJraOtorHistNa ID:gqb0tal8k

      Olha o que escreve veado
      Sou o John Deere,Matador de Veados,comigo vai postar veadagem psicografando!

    • Meninão ID:46kpk8gzd9a

      Johnzinha Johnzinha, seu conto será épico.

  • Responder EleVive,Deere! ID:8d5ien6zrb

    Né veado,que imaginação fértil pra pensar em veadagem,mente virtual de um veado real que vai virar homem real largando a veadagem virtual,cuidado veado,sou John Deere,veadagem comigo nem no modo virtual,acabo com veadagem e veado na vida real!

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Tá vendo Johnzinha, primeiro a ler e comentar, você é o maior dos veados, da espécie Veadus Inrustidus.

    • Ivinho ID:8d5zuecm99

      Você nem sabe da história dessa aí Meninão, aliás o conto está uma maravilha continue assim.

      E quanto a você Johana Dark do quinto dos infernos, porque não vai caçar uma rola bem grossa pra você colocar esse bueiro que você chama de boca, e nos deixe em paz lendo essa obra prima.

    • Meninão ID:81rdts96ik

      Isso mesmo Ivinho, a Johana (kkkk essa vai ficar, parece nome de guerra das trans) ficou top.