Família incestuosa – Tio Carlos e mamãe(parte 2)

Revelações chocantes sobre minha família…

_Mas ela só casou pela grana mesmo, muito esperta. – ouvi minha mãe dizendo pro meu tio.
_Certa tá ela, quando o velho morrer ela herda tudo.
_E você vai sair ganhando também, né putão?
_Por que eu vou sair ganhando?
_Ué, quem come a buceta dela não é você?
_Mas isso não tem nada a ver, o dinheiro dela não me interessa…
_Ela sabe que eu ainda sou sua preferida?
_A Bruna não liga pra isso, você sabe.

Não estava entendendo a conversa até ouvir o nome da minha tia Bruna e minha mãe continuou:

_E a Helena, nunca mais?
_Aquela ali sempre foi casca. E a Marcinha é igual a mãe.
_Ela é assim porque papai sempre a tratava como preferida, por isso ele te empurrou pra mim.
_Opa! Eu não fui empurrado, eu sempre preferi você.
_Eu sei putão, só estou brincando. Já domou a Marcinha?
_Ela é turrona mas gosta, diferente da irmã, que é doce.
_Mas já tirou o cabacinho da Mari?
_Ainda não! Ela é diferente. Tem um pouco de você e um pouco da Bruna. Ainda estamos só brincando e ela gosta de brincar com a irmã. Te lembra alguém?
_Igual a tontinha da Bruna, que vivia levando esporro da Helena, mas não saía de perto dela. Eu adorava quando o papai deixava ela me chupar. Acredita que até hoje foi a única mulher que eu tive?
_Então por que você não a procura? Ela tá lá cheia de tesão…
_Passou a fase, né putão? Não gostava nem da Helena nem do papai. Ele metia em mim e não sentia nada. Sempre gostei de você e a Bru sempre me rejeitou.
_Que ironia do destino. Hoje quem a rejeita é a Marcinha. Mas ela está só esperando eu liberar a Mari pra fazer a festa.
_Ué? O que falta pra acontecer? Este ano ela já faz 13 anos e vai passar do tempo. Papai começou bem mais cedo conosco, eu fui com 8.
_Mas não vou cometer os erros dele. Eu sei que ela tem quase 13, mas tenho planos pra ela e pro Fabinho.

Quando ouvi meu nome, no meio dessa conversa envolvendo minha família, inclusive meu avô, fiquei assustada. Pensei em voltar pro quarto, mas queria saber por que tio Carlos disse meu nome. Minha mãe continuou:

_O Fabinho vai ser complicado, não? Tenho certeza que com ele não vai dar certo.
_Ele é diferente. Mas não é complicado, estou trabalhando nisso.
_Como assim? Ele já está brincando com as primas?
_Ainda não, mas vai acontecer em breve.
_O que você tem feito com ele esses dias?
_Olha irmã, não vai ficar brava com ele, ok? Já tirei o cabacinho do cuzinho dele.
_Ele gostou?
_Tenho certeza que sim! Foi até tranquilo e tentei ser o mais carinhoso possível com ele.
_Eu sabia! Sou a mãe dele e o conheço. Sei que ele não é como você ou o papai. Quantas vezes eu não desfilei pra ele, às vezes nua, e ele não manifestava nada. Ultimamente eu sei que ele tem batido as punhetas, mas não é pra mim. Às vezes eu o via observando os homens aqui em casa. Eu de calcinha enfiada no rabo, de camisola transparente esperando pegá-lo babando em mim, mas nada.
_Então irmã. Vou falar mas é pra ajudar o menino, ok?
_Já imagino o que vem por aí…
_Eu peguei o Fabinho usando as roupas da Marcinha agora no final do ano. E tem mais; ele usa as suas também.
_Puta merda! Que é viadinho já sabia, mas a esse ponto não imaginava. Então nunca vai acontecer ele com as primas, esquece.
_Calma, como disse, estou trabalhando. Preciso da sua ajuda nisso.
_Tá bom, eu ajudo no que precisar. Agora tenho que dormir, daqui a pouco tem labuta…

Vi ainda se beijarem como um casal apaixonado e silêncio. Voltei pro meu quarto, sem acreditar no que tinha ouvido, deitei na cama e comecei a chorar baixinho. Difícil pra um menino de 12, quase 13 anos, absorver aquilo tudo.

Acordei no dia seguinte sem a menor vontade de levantar da cama. Com muito custo, fui pro banheiro, lavei meu rosto e fui pra cozinha. Tio Carlos estava na sala e, assim que me viu, levantou e disse que ia preparar o café, disse que não precisava e ele disse que precisava conversar comigo. Eu disse que não queria e ia sair pra rua pra brincar. Me perguntou se eu não ia brincar de ser menina e disse à ele que nunca mais. Então vi uma reação dele inesperada; segurou pelo meu braço, com força, e disse:

_Escuta aqui, moleque! Se você não quer conversar, tudo bem. Se não quer ser menininha hoje, tudo bem. Mas não vai sair daquela porta. Vai ficar de castigo no seu quarto.

Aquilo acabou comigo. Desatinei a chorar e fui pro meu quarto e lá fiquei. Muita coisa passando pela minha cabeça. A conversa deles sobre nossa família, a imagem deles trepando. Tudo estava confuso e tive vontade de sumir. Na hora do almoço veio me chamar e achei melhor não bater de frente. Eu tinha medo dele ser violento e me bater, nunca gostei de violência, e até hoje não gosto.
Durante o almoço tio Carlos começou:

_Me desculpe ter gritado com você, mas tive que agir assim pro seu bem. Estou tentando conversar e você não me dá chance, te respeito. Eu e sua mãe conversamos bastante e vamos te dar um presente, mas você se comportando assim, fica difícil. Tem coisas que talvez você ainda não entende, mas logo vai entender. Então, meu anjinho, se quiser falar algo, não vou brigar com você, sou seu amigo e te amo muito, tá?
_Tá bom tio, mas agora não quero falar nada. Terminei de comer, posso ir pro meu quarto?
_Pode sim! Quando quiser conversar, estou aqui.

Titio me deu um beijinho na testa e fui pro meu quarto. Passei a tarde toda pensando em tudo e não conseguia entender aquilo tudo, aquela conversa não saía da minha cabeça. Adormeci e acordei com a voz da minha mãe na sala…

(continua)…

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