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Experiências de vida

692 palavras | 2 |3.33
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Quanta mentira. Acho que no fim das contas mulheres só querem uma chupada na xana, nos peitos, ser desejada. Não caio nessa de fetiche feminino. Acho possível que exista mulheres assim com esses fetiches, mas no geral isso não passa de uma ridícula fantasia masculina de um cara viciado em pornô. Comigo a transa não é baseada em videozinho, a transa é natural e real e sem egoísmo.

Meu nome é Marcela, tenho 19 anos. Mulata, magra, me pareço um pouco com a Viviane Porto no início da carreira. Não, caro leitor fanático por “facefuck” e seios, não tenho um corpo top que tua mente tanto deseja. Eu provavelmente posso parecer com uma prima ou irmã tua que tu não acha grande coisa. Eu não tenho muitos critérios pra beleza, se o cara tiver bom hálito e o resto do corpo cheirar bem, assim como uma ótima higiene pessoal, e principalmente saber chupar, pra mim já tá bom demais. Eu saio pra festas algumas vezes. Quando fui visitar minha prima no RJ eu fui em um baile funk, o que eu não achei grande coisa. É como qualquer festa: música, dança e drogas. Mas eu não me droguei e tentei simpatizar com alguém, até que vi uma morena um pouco mais clara que eu. A gente sorriu, fomos pra um canto e conversamos. Eu tinha tendências bissexuais e quando beijei ela no banheiro tive certeza, mas isso eu detalho mais tarde.

Semana passada transei com um cara. Preto como carvão e musculoso. Não é porque eu não ligo muito pra aparência que significa que só vou pegar caras “feios”. Ele era gentil mas sem ser gado. Desejoso mas sem ser selvagem. Lambia minha buceta, cuspia uma vez e ia lambendo e depois cuspia de novo. Tinha ritmo e desejo.

– chupa essa xana com prazer, assim como tu tá fazendo mesmo.

Depois ele subiu pros seios. Soprou um ar quente nos mamilos. Aiiiiii, esse sabe das coisas. Meu peito virava sorvete na boca dele. Ele me olhava como um bebê esperando a mamãe liberar leite. Puto.

– chupa assim vai, puto safado.

Eu não acho legal chamar de “preto safado” porque bom, eu não sou branquela. Acho mais divertido xingar assim pessoas com um fenótipo totalmente diferente de mim. É uma mania besta mas eu sou assim mesmo.

No meu trabalho entrou uma novata. Loira natural tipo a Gunhild Carling, 21 anos de idade, bem profissional e carinhosa. Helena é seu nome. Digo carinhosa porque no horário de almoço a gente conversou sobre a vida e nos abraçamos depois de vermos nossas semelhanças. Ficamos assim alguns minutos e ela fazia um cafuné e um ou outro carinho. Era só amizade por enquanto, mas nos damos muito bem. Fomos a uma lanchonete a noite. Eu tinha dinheiro pra pagar a conta mas ela insistiu em contribuir. Como no outro dia a gente tava de folga eu convidei ela pra dormir na minha casa.
– ah não Diana, eu vou incomodar muito.
– não vai, mulher.
– a gente mau se conheceu, acho que não vai pegar bem.
– mas ninguém precisa pegar ninguém não ora.
– eu não falei nesse sentido né.
– eu sei, só tô zuando. Mas dorme lá gata, eu moro sozinha, sinto falta de uma companhia.
– bonita desse jeito não é difícil de arrumar.
– bonita eu? Tu que é linda, toda diferenciada assim.
– nem gosto de pensar isso, de que sou diferente, aí credo!
Ela mudou pra um semblante de nojo.

– desculpa, não foi minha intenção.
– a culpa não foi sua, calma. Foi só uma lembrança rápida.
– tá.
– sobre o quê a gente tava falando?
– sobre tu ir dormir na minha casa.
– aceito se o convite ainda tiver de pé – ela muda pra um semblante alegre.
– claro que ainda tá de pé.

Apesar da amizade ser sincera eu também tava sentindo falta de um calor feminino, então se pudesse eu ia tirar uma casquinha da loira no meu quarto…

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2 Comentários

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  • Responder Rafaella ID:8kqtpa66ia

    Inicio bem ruinzinho.. mas pode melhorar muito.

    • Anon ID:41ii2nn68rj

      O final igual o início, sem falar do meio.