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Único alimento… Porra! Parte 3

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Renato conversou com Ana. Assisti a tudo com muito tesão, mas acima de tudo uma curiosidade imensa. Como alguém que se alimenta só de porra vive?

Desde já agradeço aos leitores. Minhas notas melhoraram e isso me deixa feliz. Quero toques do que pode ser melhorado!
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Ana estava voraz na rola dura de Bilu. Incrível como ela já o tinha treinado para lhe servir. O cachorro parecia sorrir, diante do presente diário que Ana o oferecia. Ela chupava e massageava seu saquinho. Sabia que dali viria a gosminha. Assim a vi denominar a porra. Zé deve ter lhe ensinado desta forma.
Depois que se saciou, o vestido estava cheio de pelos de cachorro e a boca lambrecada de gala canina.
Bilu em êxtase saiu calmamente e Renato a chamou para conversar com um paninho a lhe limpar a face.
– Ana, passou a fome? Puxando conversa para começar sua investigação profissional de psicólogo.
– Sim! Não é o meló sabô, mas a fome não espera. Barriga dói!
– Você pode conversar comigo agora? Renato sempre respeitando o tempo de Ana!
– Fala!
Apesar de ter 8 anos, Ana amadureceu na raça. Ela sabia que com a morte de Zé sua permanência na fazenda dependia de sua colaboração.
– Queremos ajudar vc. Creio que deve ter percebido que trouxemos coisas bonitas a ti pq nos importamos se vc esta bem e se assim vai permanecer.
Renato media as palavras, mas Ana rasgou o verbo:
– Nada! Riu a sinistra. Tô sabendo de tudo! Olho “nozolho” do patrão! Ele deseja eu! Igual Zé desejava eu! Só não deu conta. Pipi pequeno! Riu tanto que engasgou!
A conversa estava deixando a todos em extrema expectativa. O que seria feito da menina? Ela cederia à minha sanha sexual de patrão, ou seria, novamente, abandonada para natureza criar?
Até hoje nunca tinha tomado um remédio de farmácia. Quando adoecia, o que se ouve falar é que comia mais porra e logo estava boa! O que vestia vivia manchado de amarelo na região do ânus, pois mal se abaixava para cagar e mijar! O córrego era seu refúgio. Inclusive para encher as garrafas de água que dava aos peões. Ela sabia de um olho d’água que é bem limpo.
Como uma pessoa vive de porra e água?
Renato continua:
– Então… Vc é esperta. Entendeu o que se passa na mente do patrão! Ele quer tratar de vc! Gostou como ele te tratou até agora?
Para surpresa de todos ela disse:
– Não! Até agora ele não me deixou bonita. O pipi dele ainda está nas calças! Ele não me deu gosminha!
Todos riram. Foi uma surpresa!
Eu até aquele momento não representava nada a ela.
Dei banho, a vesti, perfumei… Mas o que ela queria era o de comer. Queria minha porra!
Renato via a tudo de uma forma intrigante! A obsessão dela por se ver bonita através da ingestão de porra era incrível. Uma idéia fixa. Ela não tinha outro objetivo na vida que não fosse comer porra para ficar bonita. Por mais que não fosse! A inocência de uma menina de 8 anos, aliada a idéia fixada em sua mente mostrava ao mundo uma criança sem igual.
Comecei a lembrar dos “craqueiros” da cidade grande que o único objetivo na vida era ter acesso a uma pedra de crack! Só isso!
A única coisa que importava para Ana Maria era tomar porra… Sua gosminha.
Imagino que como não se obtém muito do produto dos homens da lida e dos cães… Ela sempre estava com fome. Por mais que beba água, o estômago nunca enche.
Ao que parece ela venceu.
Ela teria minha gosminha!
Estendi a mão a ela. Ela estendeu sua mão a mim.
As pessoas que se juntaram para ver o espetáculo em volta da personalidade estranha de Ana foram sumindo uma a uma.
Senti calos e feridas profundas. Engoli seco. A desejava não pela beleza, mas pela novidade de ser alguém que era diferente de tudo o que vi na vida; apesar da pouca idade.
Ana Maria não parava de olhar para o volume de meu caralho nas calças. O instinto dela, totalmente sem domínio, a fazia um bicho com pouca domesticação.
Andei com ela até meu quarto. Renato sentiu que seu espaço havia terminado naquele momento. Ficou na varanda.
Ela contorcia o pescoço, o tempo todo, obsevando o mundo novo em que estava entrando.
Ao chegar na beira de minha cama, abri o zipper e o botão. Coloquei a rola dura para fora. Ela olhou para mim, como que pedindo permissão para obter seu alimento sagrado. Assentei que sim. Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. Ana caiu de joelhos. Ao fazê-lo rasgou o vestido novo na região da barriga. Nem se importou. Esse era o menor de seus problemas. Agarrou minha rola e passou, então, a me dar o melhor dos prazeres! O amado boquete!
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Continua

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