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O primeiro flagra

1109 palavras | 15 |3.93
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Relatarei alguns acontecimentos da minha infância, que não saem da minha memória.

– Então é isso, Elizandra? Eu tenho que ver esse tipo de situação e não fazer NADA?
Com as bandas de minha bundinha ardendo dos tapas que acabara de levar de sandálias, eu chorava fazendo barulho enquanto tirava minha camisetinha azul-celeste e entrava no banheiro de meu quarto, ouvindo meus pais discutirem ao lado..
– Wendel, ele tem sete anos, Wendel. Sete. – A voz firme e assustada de mamãe estava mais baixa do que a de papai.
– E daí? Foda-se. Ele… Ele tava chupando, tava, tava com a boca lá no pau do menino, Suelen. Tu só pode tá de palhaçada. Tu acha isso normal? Tu conhece, é mãe, parece que defende, sabe desse jeito dele, sabe que as pessoas já falam, eu vou fazer meu papel de pai. E você NÃO SE META! (Gritou, andando em direção ao meu quarto).
Meu coraçãozinho acelerou e minha garganta parece ter secado imediatamente, mesmo que minha boquinha estivesse tão cheia de saliva, devido ao meu choro.
Num empurrão, papai abriu minha porta, eu imediatamente congelei, já nú, e virei-me defronte a ele, já próximo ao box do banheiro. Instantaneamente cobri meu pintinho com as duas mãozinhas, olhando pra ele com cara de autopiedade. Ele analisou-me por alguns segundos, antes de disparar:
– Aquilo… Aquilo é muito errado, Gabriel.
Meus olhos encheram-se novamente, enquanto eu fazia um esforço épico para não romper em soluços.
Porém, como sempre nada escapou-me aos olhos, ainda com a visão difusa pelas lágrimas, podia ver papai em sua perfeição máscula; a pele morena, a barba cheia, os bíceps e tríceps à mostra pela regata esportiva, as coxas torneadas e peludas, seu corpo é estilo troncadinho.
Seus olhos fitavam-me num misto de pena e ira. Senti a presença de mamãe próxima à minha porta.
– Wen…
– Saia daqui. (Gritou pra ela, sem tirar os olhos de mim, meu corpinho reagiu num pulo, no ato).
Tentei pronunciar algo, mas não conseguia, eu estava a um milímetro do caos emocional. Vergonha, medo, confusão, tristeza, havia tudo ali, no caldeirão de minha mente precoce.
– Nunca mais você vai na casa desse vizinho, tá me ouvindo? (Assenti) Da onde já se viu, rapaz, desde quando isso vem acontecendo? (Cerrei os olhos, e abri-os, implorando no olhar que ele me deixasse, eu não suportava mais). Aquela desgraça já tem quatorze anos, se tivesse mais eu juro que eu enfiava na cadeia.
A visão de Adriano, nosso vizinho, minha primeira paixão, sendo preso, apavorou-me, fazendo-me engolir em seco e espantar melhor o pranto. Papai observarva-me impassível.
– Quer dizer, ou vai saber se não é você quem põe lenha? Vai pra lá toda tarde na desculpa de brincar com o Thiaguinho, e fica é de safadeza com o irmão mais velho dele, Gabriel? -Alterou-se, batendo com a palma da mão na porta, causando-me outro espasmo muscular-. Eu só quero sonhar em te ver lá outra vez, tá entendendo? Que aí, eu vou chegar de fininho igual hoje, mas vou estar preparado, pode ter certeza. Teu couro -ele apontou pra minha pele, subindo dos pezinhos à cabeça, enquanto eu acompanhava seu dedo indicador- teu couro pode ter C.E.R.T.E.Z.A (enfatizou).
Areepiei-me, fechando os olhos, quando ele virou-se e saiu, fechando a porta do meu quarto num estralo. Direcionei-me ao chuveiro, podendo ainda ouvir o diálogo com clareza, devido ao seu tom. Apenas a voz de mamãe era-me ocultada pela distância e suavidade (sua conhecida serenidade inabalável). Então eu só distinguia os turnos de fala dele:
– É, sim, tu acoberta. […] Não interessa, sete anos é pouco pra ele levar uma surra? E pra mamar no caralho daquele vagabundo a idade é pouca não? […] E esse apelido que tu chama ele…? Biel… O nome dele é GABRIEL. […] Ah, tá (ele gargalhou). […] Como é? Eu estou sempre ausente? Olha aqui, você é quem vive insistindo que eu trabalhe e faça plantões como um louco na polícia, tu deve pensar que é muito fácil ainda chegar aqui e ser o pai presente perfeito. Eu chego morto, porra, e é isso o que eu encontro? […] Isso. Isso. Cada vez mais afeminado, cada vez… […] NÃO ME MANDE CALAR A BOCA, CARALHO. Cada vez mais afeminado, sim. Desde que ele tem, sei lá, uns dois, três anos, já era voz fina pra cá, rebolando, usando essas roupinhas frúfrú que tu compra pra ele, e essa desgraça desse cabelo dele? Já tá maior que o teu. Tu sabia o que escutei esses dias numa conversa dos parceiros de lá do trabalho, do Andrade e do Ferdinando? Eles falavam do Gustavo, mulher… E…

Desisti de ouvir e abri o chuveiro ruidoso e potente, entrando debaixo e desejando sumir de tudo, de mim mesmo se pudesse. Pigarreei, sentindo minha gargantinha coçar, foi quando forcei mais um pouco e cuspi no chão, vi um pequeno cabelo preto descer, pela água, até o ralo. Deve ser do pau do Adriano, deduzi. E era, Adiano já conseguia enfiar a pica (como ele gostava que eu chamasse) todinha em minha garganta, e adorava socar ali devagarzinho, nas paredes da minha pequena faringe, quando estava pertinho de gozar. Era engraçado que ele sempre tremia o corpo nos espasmos de sua ejaculação adolescente, e eu já conseguia apenas observá-lo se realizar, enquanto sentia os jatos de sua gala batendo ali e descendo por meu esôfago. Suas mãos sempre me prendiam na nuca, nesse momento, como se eu fosse ou quisesse fugir, como se o tempo que eu já o mamava não tivessem me aprimorado naquela tarefa. Quando ele terminava, e, ainda gemendo, soltava-me a cabeça, eu costumava ir tirando a boquinha devagar, buscando uma última golfada no céu da boca, pra que eu pudesse apreciar melhor o sabor, já que na garganta não conseguia sentir o gosto. E sempre ficava, no final, alguns pelinhos de sua pica de 15 cm, mas grossinha, em minha boca. Como ali, naquele momento
Após o banho, deitei em minha cama como estavs, sem ao menos vestir algum pijama, estava cansadinho demais, minha pele macia e branca (puxei a cor de mamãe) ardia, sem eu saber o porquê, quem sabe de vergonha. Ao fundo ainda ouvia traços da conversa agora mais pacífica de meus genitores, foi quando, embalado pela temperatura da minha toalhinha do homem de ferro molhada em meu corpo nú, adormeci.

Continua…

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15 Comentários

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  • Responder Jvf ID:g6201mrhl

    Comigo aconteceu quase igual com 9 anos um vizinho de sítio fez e dar o cu pra ele quase desmaiei de tanta dor ele tinha um pau enir e Grosso parecia o pau de um cavalo diz ele que tinha 25 cm. Eu tinha que dar pra ele todo dia durante 4 anos minha mãe me pegou eu vestindo um calcinha dela e ela com jeitinho fez eu falar tudo que tinha que ir da o cu pro vizinho e tinha que ir de calcinha isso já tinha um ano que ele me comia e eu já não achava ruim eu ja gostava dai minha mãe falou vou falar com seu pai e vamos comprar calcinha menores pra vc pq as da mamãe fica muito grande em vc. Logo ela falou com meu pai e ele veio falar comigo e perguntou se eu queria continuar com aquilo eu da lei pra ele que eu tinha que continuar dando pro cara se nao ele ia contar pra todo mundo que eu era viado ai meu pai falou era o vc quer continuar dando o cu? Eu falei que sim mas só pro cara pq eu não queria se viado. Daí foi a surpresa minha mãe apareceu com umas calcinhas pequenas tipo fio dental que ela mandou eu vesti eram lindas e ficava socada na minha bunda e ela falou que dali pra frente eu ia usar so calcinha e meu pai falou que ia falar pro cara que era pra ele me comer só em casa

  • Responder Rapaz curioso ID:yazafnhj

    @Binhobill

    • Milico do Nordeste ID:g3jj5moib

      Aí vc acordou?

    • Oliver ID:2je799zm

      Ai vc acordou de um sonho. Neh kkkk mamae feliz pq o filho dela toma no rabo kkkkk

  • Responder Biel ID:8d5i4ikb09

    Olá. Venho relatar que não sou o mesmo escritor das demais histórias. Coincidentemente, estou dividindo as narrativas com outro escritor de nome Biel, também. Portanto, leitores, saibam que apenas a sequência desta história é minha, atualmente. Bjs

  • Responder Renam ID:2qmflxlzy9k

    Me fez lembrar algo que eu presenciei no passado, essa é uma atitude normal de qualquer pai preocupado com o seu filho ou preocupado com oque os fofoqueiros vão falar, se perdem diante do que fazer e tem essa atitude alegando que isso é o melhor a fazer, mas melhor para quem?. Brigar, ser autoritário, querer reverter a situaçao no grito, levando a molecadinha a se sentirem as piores pessoas do mundo. Parabens pela exposição desse conto pois mostra uma infeliz realidade que acontece com muitos garotos. Só espero que a continuação, seja bem exitante e não seja dramatico como oque eu presenciei no passado.

  • Responder Luiz Alexandre ID:g62zeo3d4

    Super me identifiquei com esse conto. Fui flagrado masturbando um outro garoto. Eu tinha 10a e ele 13. Saí correndo, e deixei-os batendo boca, já que eram irmãos. O mais velho, de 22a, veio falar comigo. Ele quis saber a qto tempo eu vinha fazendo aquilo. Falei a verdade, 3 vezes. Ele disse que ia falar com o meu padrinho. Fiquei com medo e ele notou. Me chamou pra conversar na casa dele. Uma vez lá dentro, ele tirou a rola e ordenou.
    – vai pivete, mostra o que vc sabe fazer
    Comecei a masturba-lo. Ele até que gostou, mas obrigou eu chupar. Fiz o que me pediu, com a promessa de não contar para o meu padrinho. Depois de gozar na minha boca, mandou que voltasse no outro dia. Passei a ir na casa dele todos os dias a tarde e fazer que ele pedia, até que ele falou que já era hr de fazer outras coisas. Não sei qto tempo durou e nem qtas foram as tentativas de me penetrar, mas ele conseguiu, e doeu demais. Fiquei com muita dor por muitos dias. Qdo me viu na rua de novo, me chamou e perguntou se eu havia sarado. E me levou pra casa dele. Naquele dia só chupei, mas no outro…me comeu outra vez. E foi assim até meus 16.

    • Enzo ID:46kpk8gyzrb

      Comigo tbm foi assim Luiz, mas quem me flagrou masturbando um garoto, foi o noivo da minha irmã. Eu já estava com 14 anos na época. Não fazia mais nada, a não ser masturbar alguns garotos, nem boquete eu pagava, mesmo diante da insistência de alguns. Meu cunhado chegou de repente, e qdo entrou em casa, lá estava eu no quarto masturbando meu amigo. Ele olhou e saiu fora. Meu amigo vazou na hr, e depois ele entrou no meu quarto, e ameaçou contar aos meus pais se eu não fizesse td que me mandasse. Pois bem, naquela mesma tarde, além de chupa-lo até gozar na minha boca, ele tirou minhas preguinhas tbm. Fiquei uns quinze dias, sem conseguir sentar direito. Ele não tinha o pau grande, uns 16cm talvez, mas é que eu nunca tinha dado mesmo. E depois, ele passou a chegar mais cedo todos os dias, e eu tinha que chupa-lo até ele gozar na minha boca, e qdo ele queria, tinha que dar pra ele tbm. Foi assim até meus 16a, qdo enjoei dele, e mesmo assim ele insistia, e só parou pa ameacei contar pra minha irmã.

    • Biman56 ID:13tccybv9k

      Eu tinha 6 anos …meu irmão mais velho me comeu e gostei. Ele me fez a mulherzinha dele por mais de 5 anos.
      Adorei.
      Ele foi o primeiro que encheu meu cú de porra

  • Responder Marcel ID:g61va2oib

    Muito bom….continue!

  • Responder Rodrigo37 ID:on937wbd9j

    Que bosta, metade do conto é só drama

  • Responder Arthur ID:81rppw720i

    é bom, mas começar assim sem uma introdução do assunto fica bem estranho.

    • Almeida ID:g3j9tb9zj

      Isso não é romance véi, é simplesmente um conto

  • Responder Leon ID:w71gtbiq

    Muito bom, espero que não demore a continuação.