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Minha Talita – Parte I

875 palavras | 2 |4.38
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Meu nome é Rodrigo, tenho 33 anos e trabalho numa empresa e advocacia, sou alto, não gordo mas um pouco parrudo.

Escrevo isso no intuito de desabafar sobre algo que me incomoda já há alguns anos e começarei do início. Tales era meu amigo de infância, sempre fomos muito grudados, desde pequenos. Ele namorava a Gabriela e nós três vivíamos juntos, éramos inseparáveis. Até que um dia, me deram a notícia de que seriam pais e que, de quebra, eu havia sido o escolhido para ser o padrinho do filho deles. Desde aquele momento já criei um carinho enorme por aquela criança que ainda nem era nascida e que só cresceu a partir do nascimento de Talita. Na época eu já era formado em direito e atuava num bom consultório de advocacia, como não tinha filhos e nem planejava, adorava mimar minha afilhada com brinquedos, roupas, viagens em que nós quatro nos divertíamos em diversos destinos. Adorava a vida de solteiro, desprendido e sem obrigações além do emprego e da felicidade da minha afilhada. Algumas vezes ela até me chamava de paizinho, Tales não sentia ciúmes, pelo contrário, se sentia feliz por sua filha ser tão apegada ao seu amigo. Linda história, não é? Pois, todas as histórias tem viradas que as fazem ficar interessantes e essa aconteceu quando Talita tinha seus ** anos, tinha o cabelo e os olhos castanhos, a pele branquinha e um corpinho em formação. Nesse dia estávamos na sala de minha casa assistindo um jogo, Gabriela estava na cozinha preparando a janta e Tales havia virado inúmeras cervejas, já não estava em si. Como ele não estava em condições de dirigir e Gabriela não tinha carteira de motorista, os chamei para dormir na minha casa, o que aceitaram de bom grado. Em algum momento, eu, também já afetado pelas cervejas, olhei para Talita que brincava no chão deitada de bruços com algumas bonecas. Não sei como o sentimento surgiu e nem quando, apenas sei que, olhando pro corpinho entrando na pré adolescência e no vestidinho curto que havia subido pela posição em que ela se encontrava, eu me excitei. Daquele jeito que não dá pra controlar e o pau fica ereto sem nenhum esforço. Não sei quantos minutos fiquei ali parado, encarando minha afilhada que eu tanto amava com outros olhos, sei que quando caí na real, subi correndo para o banheiro. Me tranquei lá enquanto molhava meu pescoço com a água fria que saia da torneira e respirava fundo, tentando voltar com a minha cabeça pro lugar.

– Você bebeu demais, Rodrigo, é só isso. – eu falava comigo mesmo tentando me convencer, mas no fundo sabia que não era fruto apenas do álcool. Voltei para a sala quando senti que minha ereção havia passado e continuei sentado no mesmo lugar, dessa vez prestando atenção apenas no jogo. Tales havia ido deitar no quarto, era sempre fraco pra bebida, Gabriela continuava na cozinha preparando o nosso jantar e, como se o capeta tivesse ido me tentar, Talita sentou-se no meu colo como sempre costumava fazer e me abraçou pelo pescoço. Tão carinhosa! Sempre foi.

– Eu amo ficar aqui na sua casa, paizinho. – disse enquanto me abraçava.

Respirei fundo e resolvi não pensar em nada, apenas em externar todo o amor que eu sentia por aquela menina. A abracei de volta com força, apertando sua cintura e respirando em seu pescoço cheiroso.

– E o paizinho ama quando você tá aqui, meu amor. Ama muito.

Continuei abraçado com ela no meu colo e inevitavelmente minha ereção voltou, ainda mais forte do que antes. O álcool que corria no meu organismo havia me dado a coragem de passar as mãos de suas costas até suas coxas. Talvez ela tenha se assustado e tentou se afastar, mas a apertei com ainda mais força.

– Fica aqui, meu amor. Você não gosta do carinho do seu paizinho? – perguntei enquanto cheirava e dava beijos no seu pescoço.
– Eu gosto. – respondeu baixinho, passando a mão pelo meu pescoço novamente.
– Então só fica quietinha e deixa o paizinho fazer carinho em você, minha princesa linda.

A mexi no meu colo de modo que sua bocetinha ficasse em cima do meu pau duro e a pressionei no meu colo, respirando fundo e fazendo movimentos de vai e vem enquanto acariciava todo o seu corpinho. Talita não dizia nada, apenas respirava fundo e apertava meu pescoço com mais força vez ou outra. Após alguns minutos assim, o orgasmo veio e gozei como há muito tempo não gozava, enquanto acariciava seus cabelos e passava meu nariz pela sua orelha.

– Eu te amo tanto, minha princesa. – disse enquanto tentava recuperar o fôlego
– Eu também amo você, paizinho. – respondeu olhando nos meus olhos, seus olhos castanhos refletindo sua inocência, sem enxergar a paixão que habitava nos meus.

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2 Comentários

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  • Responder desejo secreto ID:1db7syrrvgcs

    Que delicia de conto
    Qual a idade dela, o site censurou rs

  • Responder Alexx ID:xlolbnm4

    Mulheres meninas mães que queiram bater um bom papo sobre o assunto desabafar suas histórias podem me procurar no telegrama
    @Pixany