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De dar água na boca…’de fumo’!

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Dulcilene Padilha Sayão ou ‘Irmã Dulcilene’, diaconisa de uma das ‘franquias’ da Igreja Cósmica do Último Dia, ainda procurava forças em sua fé para suportar a separação de seu marido por suspeitas que o mesmo tinha do envolvimento da varoa com o seu pastor(‘um negão de tirar o chapéu’). E com a ajuda do próprio pastor e de alguns irmãos da igreja, esta conseguira comprar um barraco no Morro do Pinto Molhado. Uma localidade um tanto perigosa como tantas comunidades carentes, mas com seu novo ‘padrão de vida’ após sua separação, a mesma não tinha muitas opções. Já instalada em tal comunidade, de pronto procurou uma sede de sua congregação mais próxima. E favela afora com sua Bíblia embaixo do braço e cantarolando seus louvores favoritos, seguia para a sua igreja, aquela mulata, no alto de seus 40 anos, de uma longa cabeleira ondulada, seios fartos, apetitosos e ainda firmes, além daquele bundaço, um ‘panzarô’ também apetitoso, pra ninguém botar defeito e com um rebolar quase inevitável sob aquelas longas(ou nem tanto!) ‘saias-sereias’. A mesma conseguia até mesmo parar o ‘movimento’ da área formado por bandidos dos mais mal encarados com aqueles seus longos fuzis, mas que logo mudavam suas feições diante daquele esplendor. Dulcilene abaixava sua cabeça e lhes proferia um tímido: -‘A paz do Senhor’! Porém muito maior do que a intimidação era a compaixão que aquela linda crente possuía por aqueles ‘jovens perdidos’, aos quais em seu ‘passado negro’, antes de se converter, a mesma também já se comparou quando era ‘marmita’ do Terceiro Comando de Campos dos Goytacazes, sua terra natal. E é com essa compaixão, baseada nos aconselhamentos de seu pastor e em sua própria fé, que em uma dessas suas vindas e idas, aquela deliciosa ‘morena do Senhor’, mesmo sabendo do perigo, resolve criar coragem e ir pregar para aqueles delinquentes. E quando chega naquela boca de fumo que funcionava sob uma inacreditável ‘tenda gazebo’ armada bem no meio da comunidade, a varoa respira fundo e pede a atenção daqueles bandidos que ouviam ‘funk proibidão’ em alto volume enquanto limpavam suas armas, e que a princípio se mostravam um tanto arredios e debochados até serem conquistados pela meiguice daquela irmã. E nisso, após algumas pregações, a mesma consegue com que todos orem com ela. A oração se dá, mas nem todos se mantém ‘ligados’. Um deles aproveita a distração da crente com seus olhos fechados, para disfarçadamente levantar(com o seu fuzil) a ‘vaporenta’ saia evasê que a mulher trajava. A oração chega ao fim, Dulcilene então distribui o folheto de sua igreja para cada um daqueles jovens, mas quando já se preparava para sair dali, a mesma é surpreendida sendo segurada pelo braço pelo ‘Dono’ da comunidade que acabava de chegar. Amedrontada, ela tenta se explicar e implorar que este a deixasse ir, mas tudo é em vão já que há pouco tempo tal bandido se encontrava preso e queria ‘comemorar sua soltura’ ou ‘tirar o seu atraso’ com aquela varoa. E sendo assim, ele ordenou que todos os seus ‘meninos’ avançassem sobre a irmã e começassem a despi-la para ele ali mesmo. Irmã Dulcilene seria currada bem no meio daquela favela, em público. A varoa se mantém relutante com todas aquelas mãos sobre seu belo corpo moreno, mas com o seu passado de marmita que a condenava somado a toda aquela carência de sua separação, não demorou para ela que já trajava apenas sua cafona calçola ‘houndstooth’, se rendesse àquelas bulinações. Já de quatro, para seu delírio, a varoa estava diante daquela jeba preta quilométrica do chefão da comunidade. E com uma pistola contra a cabeça, a mesma chuchava e mamava de forma voraz o que podia daqueles ‘quase 30cms’ enquanto algum outro vagabundo linguava bem fundo o seu cuzão. Seus seios também eram manuseados e ‘devorados’, uma roda de punheta a cobria, além de surras de pica na face e até cusparada e mijadas na boca que a mesma já sofria enquanto começava a ser enrabada por mais um outro moleque. Há quanto tempo que ela não era comida assim…!(‘soc-soc-soc-soc’…) -Aaaargh, Yeshua Hamashia…canabaceae, canabaceae…isso, me enraba, amadinho…uuugh! Suplicante e delirante, já ‘falava em línguas’ aquela crente devassa que se perdia entre aqueles meliantes tarados que faziam ‘sanduíche’ dela, a comendo na boceta e no cu ao mesmo tempo. Dois já tentavam e conseguiam traçar também ao mesmo tempo aquele seu ‘bocetão em Cristo’! Os canos das armas também ‘entravam na dança’ sendo chupados e atochados e até ‘coca’ era passada naquelas ‘partes’ para que a morena aguentasse mais aquela curra. Alguns moradores que passavam, presenciavam tudo, mas quem seria louco de se meter nos assuntos dos ‘donos’ da comunidade. E a puta Irmã Dulcilene que soltava altos: -‘Ô glórias’…aleluias’! Estava adorando! Ao fim de tudo, a mesma é liberada ‘com porra até na alma’. E em suas orações em casa, ela tenta se consertar com o seu deus. Mas não resistindo, dias depois, ela volta para ‘pregar’ mais naquela boca, onde para a sua surpresa, aqueles traficantes já não estavam mais ali por terem sido expulsos por ‘milicianos fundamentalista’ após um tiroteio, e que também a expulsam da comunidade por ‘representarem’ uma congregação filosoficamente ‘rival’ a dela.

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