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Robério e Manuela: deflorada no caralho de jumento…

3667 palavras | 5 |4.38
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O quarto parecia que guarnecia uma briga, uma luta corporal em que a cama batia na parede, isso porque um negro gigantesco acasalava

Manuela não sabia que estava condenada desde o dia em que o sangue desceu de suas pernas, parecia algo tão comum que ninguém poderia imaginar que isso marcaria uma sentença na qual a coitada não poderia fugir. Infelizmente, haviam prometido casamento para aquela pobre alma, ainda quando era uma criancinha de colo, não dando-lhe qualquer satisfação do que desejava para o futuro, até mesmo porque as mulheres tão tinham escolha naquela época de muitas injustiças.
Manuela não entendia o porquê do pai chorar ao ver o sangue manchando o vestido branco, pois ela era tão pequenina que mais parecia um anjinho que não conhecia a maldade, muito menos que o sangue marcava o fato dela ter finalmente se tornado mulher.
– Nós iremos ocultar a verdade! – Manuela sabia que não podia, mas ainda assim ouviu o pai falando com a madrasta.
Bartolomeu era o papai daquela menina, um homem que sentia muita culpa de tê-la dado em casamento, uma irresponsabilidade sem tamanho que não havia como reparar, justamente porque o noivo exigia convolar núpcias assim que a menina pudesse procriar, mas isso seria uma atrocidade inenarrável diante da infantilidade daquela criança.
Bartolomeu chorava de culpa ao perceber que tinha condenado para sempre a sua menininha, a pessoa que mais amava em todo o universo, contudo o casamento havia sido necessário para salvá-lo da forca, uma vez que o intendente havia descoberto que ele traficava diamantes, algo de que era condenado com a pena capital. Dessa forma, para salvar a própria vida havia sido necessário sacrificar a vida da pobre coitadinha, justamente ao pior inimigo de Bartolomeu, que até tinha influência para ajudá-lo naquele momento, mas fazia isso apenas para buscar uma vingança.
– Se ele descobrir será ainda pior! – intercedia a madrasta, mesmo sabendo que a decisão do marido já estava tomada, até mesmo porque Manuela havia tido a infelicidade de menstruar muito cedo para ser dada em casamento, assim a mentira representava a vida da menina que poderia se esvair em sangue na primeira caralhada.
Uma defloração naquela idade representava um crime contra a natureza, algo a ser evitado a todo o custo. Portanto, o tempo passou naquela situação, enquanto a mocinha sonhava com o noivo que sabia que estava em seu destino, um príncipe encantado que apareceria num cavalo branco, algo que sempre ouvia nos contos de fadas.
Realmente, não se podia negar que Manuela se tornava uma mocinha linda naquela altura da vida, muito porque mais parecia uma boneca de porcelana, em razão da palidez da pele que era quebrada pelas bochechas avermelhadas, isso sem falar nos cachinhos dourados que muito combinavam com o azulado de seus olhos, algo que representava meiguice.
Uma mocinha tão encantadora que andava pela propriedade paterna, saltitando como uma fadinha do campo, enfeitando os cabelos com flores, razão pela qual era amada até pelos escravos que faziam todas as vontades dela, tornando-a cheia de mimos que não combinava com a perdição.
Manuela já havia completado treze primaveras, uma idade em que muitas mulheres já tinham contraído matrimônio, conhecendo inclusive a maternidade. Obviamente, a mentira não pôde ser sustentada por muito tempo, razão pela qual a coitadinha teve o desprazer de ver o amado papai sendo espancado no meio do quintal.
Muitas lágrimas jorravam dos olhos azulados, quase angelicais daquela menina, mas o pior de ver o pai sendo humilhado era finalmente conhecer o noivo, uma figura demoníaca que em nada parecia um príncipe encantado, tanto que mais lembrava um ogro dos contos infernais.
Manuela não sabia que o noivo era um homem negro, contudo o problema realmente era o fato dele ter um olhar avermelhado que apenas demonstrava o ódio, isso sem falar na face contraída que muito se divertia em ver o pobre Bartolomeu sendo espancado por seus criados.
Robério era um ex-escravo que tinha enriquecido no garimpo, tornando-se um dos homens mais poderosos de todo o império, tanto que era temido como um demônio que apenas desejava ver o sangue dos inimigos. Na inocência da juventude, a infeliz Manuela não vislumbrava essas coisas, apenas que aquele homem era um negro com mais de dois metros de altura, isso sem falar no fato dele ser largo em razão dos músculos que quase rasgavam a camisa suada pela monstruosidade.
Robério parecia um ogro que causava dor aos mais fracos e o olhar dele não demonstrava a mínima piedade daquela família que se destruía.
Bartolomeu havia sido espancado na frente de todos, razão pela qual ele apenas fazia chorar ao entregar sua pequena filha nas garras daquele brutamonte, isso porque o padre foi naquele mesmo dia celebrar a cerimônia, até mesmo o escrivão para oficializar tudo como deveria ser feito, como se estivesse registrando uma transferência de propriedade.
Manuela também chorava diante de toda aquela violência, apenas agarrando-se ao pai como podia, isso enquanto a madrasta preparava um baú com as peças de roupa daquela menina. Que horror, tudo havia mudado de uma hora para outra, não havendo qualquer possibilidade de fuga, uma vez que o olhar daquele demônio a encarava cheio de ódio no espírito.
Robério gostava muito de ver a dor que tinha causado naquela família, apreciava com um sorrisinho o fato de seu pior inimigo nem conseguir abrir o olho de tanto que tinha levado porrada. O ex-escravo era um noivo tão cruel que ao ver a pobre Manuela em prantos, diante de um destino cheio de desilusão, deu uma pegada no caralho, isso para mostrar aquela coitadinha que o inferno estava só começando.
Por que teria pena da menina?
Por que demonstraria piedade?
Por que demonstraria o mínimo de misericórdia?
Bartolomeu havia sido um dos mais abomináveis traficantes de escravos, marcando as costas do melânico Robério na chibata da crueldade, infringindo humilhações desumanas. O ódio havia dado força a Robério, para que ele orquestrasse todo um plano de vingança, pois ele tinha perdido a humanidade no tronco da chibata, mas a filha do inimigo perderia a humanidade no tronco que ele tinha no meio das pernas.
Manuela tremia de medo ao entrar na carruagem, mas tudo ainda ficou pior quando aquele gigante entrou depois dela, sentando-se de pernas abertas, mal cabendo dentro daquele recinto, diante daquela coitadinha que se sentia sufocada com aquele olhar cheio de ódio. Robério era tão grande que preenchia um lado inteiro da carruagem, fazendo com que a minúscula noivinha ficasse no meio das suas pernas, algo que fazia nascer as piores intuições do que seria a noite de núpcias.
Nenhuma palavra havia sido pronunciada durante o trajeto, mas muito havia sido dito por meio daquele olhar pervertido, em direção a uma menina chorosa. Manuela tinha muitas dúvidas, pois para ela não havia sido explicado os segredos da vida, muito menos que um homem poderia ser tão grande que mal cabia dentro de uma carruagem.
Manuela tinha certeza que por trás da espessa barba, a maldição de sua vida seria Robério, um homem que chegava a urrar o tamanho do ódio que sentia, olhando-a como um pedaço apetitoso de carne. O pavor apenas aumentou quando aquele desgraçado começou a agarrar o saco por cima das calças, algo que nela despertava lágrimas de angústia, isso porque surgia um volume medonho que ela não conseguia entender.
Quando a porta da carruagem abriu, a coitadinha não pensou em fazer outra coisa além de correr, mas não havia saída naquela que seria a sua nova casa, um sítio bem afastado da civilização. Repleto de ódio no coração, Robério agarrou os seus bracinhos para praticamente arrastá-la para dentro de sua residência, onde haviam os três filhos daquele homem, mulatos esses que queriam conhecer a nova madrasta.
Quem diria que uma mocinha tão novinha seria a madrasta daqueles marmanjos, mestiços que tinham herdado o tamanho do pai, um monstro que apenas havia ensinado o ódio em face dos caucasianos. Manuela era tão pálida como a porcelana, tão pequenina que parecia uma boneca, tanto que mal chegava na cintura daquele que viria ser o seu marido.
– ESSA É A MINHA NOVA MULHER!
Robério era um barbado gigantesco, mas era perceptível o orgulho ao apresentar a sua nova propriedade aos filhos, pouco importando-se o quanto Manuela chorava ao ser humilhada daquela forma, ainda mais quando ele disse ao dar uma apertada no caralho:
– DÊ LICENÇA QUE EU VÔ ESVAZIAR O SACO!
Manuela gemeu ao perceber que os filhos daquele homem deram um sorrisinho debochado do pranto que ela ofertava. Pobrezinha, mal poderia ser considerada mulher ao lado daquele brutamonte, mas ainda assim era arrastada até o quarto para cumprir com as suas obrigações conjugais, tanto que ela já era jogada na cama como uma desgraçada.
– O que está fazendo?
Manuela deu um berro de desespero quando o macho arrancou a camisa pelo pescoço e depois arriou as calças, sem a menor sensibilidade ao fazer saltar o caralho de jumento que ele tinha nas pernas, quase batendo nos joelhos de tão grande que era aquele instrumento de tortura.
Robério sorria por trás da barba, mas era um sorriso demoníaco enquanto tocava punheta, deixando o caralho mais duro que uma barra de ferro, uma vez que a ansiedade de atacá-la era muita. Os horrores começaram quando o demônio arrancou dela as calçolas, deixando exposto um botão de rosa tão minúsculo que parecia a ponta de alfinete, isso sem contar com o vestido que já era rasgado ao inevitável.
– AGORA TU VAI CONHECER MACHO!
Dentro do quarto era ouvido os horrores da devassidão, onde uma menina no início da adolescência gritava desesperada por um auxílio, contudo o macho já estava esmagando aquela coitada, pressionando na racha minúscula um caralho três vezes mais robusto, prendendo com um dos braços aquela infeliz que queria escapar daquele infortúnio.
O caralho era inimigo da buceta, eram dois órgãos incompatíveis que se detestavam, uma vez que a negritude africana do caralho era enterrado sem piedade nas virtudes de uma buceta que ainda não tinha se desenvolvido por completo, pois estava na puberdade.
Manuela arregalou os olhos ao sentir dor pela primeira vez em sua vida, isso porque o caralho era enterrado nela aos poucos, muito preso no cabaço que resistia como um portão de ferro. Todavia, logo mais ao derramamento de sangue, o útero já era atingido como um soco no estômago, isso numa tortura que arrancava dela berros de comiseração.
Robério urrava cheio de satisfação, com o rosto contraído de um monstro, com os olhos vermelhos de um demônio, sempre fazendo a questão de enterrar até o talo, mesmo que mais da metade do caralho ficasse de fora do canal vaginal. Insensível aos berros da menina, aquele desgraçado agarrou as ancas de sua vítima para movimentar o corpo no que seria uma segunda caralhada bem no útero da infeliz.
Impossível não se sensibilizar com o sofrimento de Manuela, era muita dor que ela sentia na bucetinha. O canal dela contraía-se ao máximo na grossura do caralho, contudo a vulva era tão minúscula que os lábios vaginais praticamente eram rasgados na movimentação do macho que não tinha a mínima piedade dela, tanto que ele começou a meter de forma compassada, sempre movimentando o corpo com agressividade.
Robério metia ao sentir o latejar do caralho, orgulhando-se dele não só rasgar a vulva como também espancar o útero, pouco impondo-se com o risco de dilacerar a bucetinha daquela menina para sempre. Manuela lutava como podia naquela situação, arquejando sua dor ao bater no peitoral de pedra do brutamonte, arrastando-se na cama para não ser golpeada no estômago, mas tudo era inútil quando já estava presa na cabeceira da alcova conjugal, não havendo possibilidade de fuga.
O quarto parecia que guarnecia uma briga, uma luta corporal em que a cama batia na parede, isso porque um negro gigantesco acasalava em cima de uma adolescente que tinha bondade no coração, uma mocinha que tentava sobreviver as metidas compassadas proferidas por um demônio, tudo isso enquanto nem entendia o que estava acontecendo, mas ainda assim chorava a tortura de ser rasgada com brutalidade.
– TOMA! TOMA! TOMA! ISSO É CARALHO, PUTINHA! ISSO É CARALHO DE MACHO, CADELA! TOMA! TOMA! TOMA!
Robério gritava ao preencher praticamente toda a cama, em cima da coitadinha chorosa, fazendo tudo o possível para que o sofrimento dela fosse ainda pior, fazendo tudo o possível para que a mocinha ficasse ainda mais machucada, pois o demônio aliviava cada humilhação que tinha sofrido na vida, parecia que cada encaralhada aliviava um pouco as chibatadas que havia levado por toda a vida.
Manuela era tão pequenina que era imperceptível embaixo daquele desgraçado, mas sua presença era notável em seus gemidos chorosos sempre que levava uma marretada no útero. Robério tinha tanta raiva que movimentava o corpo contra a menina, fazendo com que ela pulasse em cada caralhada, onde a glande fazia questão de pressionar o fundo da buceta num esvair de sangue que levava desgraça.
– BUCETA APERTADA! TOMA! TOMA! TOMA! ISSO É CARALHO! ISSO É CARALHO DE MACHO! TOMA! TOMA! TOMA!
Robério fez questão que os horrores ocorressem por toda a madrugada, onde naquela propriedade ouvia-se uma mocinha berrando sua sobrevivência, isso sem falar nos urros de macho reprodutor, um macho que apenas tinha ódio no coração, um macho que chegava a sorrir cada vez que dava nela uma caralhada, um macho que controlava o ejacular, isso para que o acasalamento durasse o máximo de tempo possível.
Manuela era tão pequenina que a pressão do caralho fazia com que ela levantasse o tronco do corpo num ato de sobrevivência, onde tentava empurrar o peitoral suado daquele brutamonte que lhe dava estocadas compassadas que quase quebravam a cama. O olhar daquele demônio era avermelhado, praticamente arregalado diante da felicidade de levar desgraça a menina, ainda mais quando sentiu o latejar do caralho numa gozada que fazia com que ele rosnasse como um ogro.
– VOU GOZAR! VOU GOZAR! VOU GOZAR! VOU GOZAR! CARALHO! VOU GOZAR! CARALHO! VOU GOZAR! TOMA! PUTINHA! TOMA!
Robério enterrou o caralho com toda a força fazendo com que a menina berrasse como uma condenada, isso porque o desgraçado apertou sua cinturinha para evitar uma fuga, onde ele ejaculava como um animal enterrando numa bucetinha que já estava no limite, pressionada no colo do útero que resistia ao máximo um rompimento.
Os testículos do desgraçado eram duas bolas tão grandes que mal caberiam não mãos daquela pequenina, tanto que produziam uma porra anormal, fazendo com transbordasse como em uma explosão. Os gritos dentro daquele quarto eram desesperadores, isso porque quanto mais o desgraçado urrava de prazer, mais a infeliz berrava seu infortúnio.
O orgasmo daquele macho perdurou um bom tempo enquanto ele rosnava com os olhos revirados, sentindo no latejar do caralho um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove… vinte jatos de porra gordurosa, bem no fundo da buceta ensanguentada, para que ocorresse a concepção de um mestiço que terminaria sua vingança, mas ainda assim ele fez questão de continuar enterrando o membro na menina que chorava como uma desgraçada, quase desmaiando diante da pressão que sentia no útero.
– Tá doendo!
A menina tinha berrado com sua voz angelical, profundamente magoada num choro desconsolador, mas logo depois veio um berro de desespero porque o demônio movimentou o corpo numa marretada tão profunda que quase tinha quebrado a cama, tudo isso para urrar com a voz grossa como a de um monstro:
– FODA-SE!
Robério levantou-se da cama, brilhando de tanto suor, sentindo o cheiro de sexo que impregnava aquele quarto, com o olhar avermelhado cheio de satisfação ao ver o sangue manchado nos lençóis de linho, percebendo o quanto aquela menina tão lourinha chorava sem conseguir ter uma reação para buscar um auxílio. Insensivelmente, o desgraçado pegou o penico em baixo da cama para começar a mijar intensamente, numa expressão de alivio de quem tinha terminado enfim com o coito, equivalente ao cigarro tão comum depois de quem tem prazer.
Manuela estava toda dolorida ao sentir uma ardência profunda dentro do corpo, onde tinha sido mais magoada naquilo que não era apenas um ato sexual, posto que era uma vingança de um negro contra todos os caucasianos daquele país. Muito assustada, os olhinhos angelicais viam um macho todo pelado com a mão no caralho, mijando até o topo do penico, para logo depois balançar o mastro cheio de satisfação, com um sorrisinho que apenas demonstrava alívio.
Manuela, uma menina tão jovem, tão inocente, tão imatura, não merecia conhecer o caralho de jumento, uma coisa medonha que parecia anunciar a morte. Ora, aquele caralho nada mais era que a desgraça da menina, pois era um membro descomunal advindo de um macho que parecia um demônio com braços robustos, isso em razão dos músculos que faziam soltar as veias do trabalho forçado ao qual fora submetido.
Que horror, aquela menina caía em prantos diante de um ogro que tinha peitoral de pedra, pois aquela mocinha de treze aninhos estava entregue a um gigante de ombros tão largos que preenchiam todo o quarto, isso porque a altura era tão voluptuosa que o macho quase batia com a cabeça no teto, parecendo inapropriado ao ambiente.
Manuela era muito pequenina, tão frágil que mais parecia uma boneca de porcelana, razão pela qual chorava copiosamente, com medo dos pelos daquele desgraçado que desciam até abaixo da cintura, onde havia um caralho que nem parecia humano, um caralho tão grosso que tinha o tamanho dos bracinhos daquela menina, tão cumprido que chegava aos joelhos do brutamonte, tão perverso que babava pela glande.
– AGORA SABE O QUE É MACHO!
Robério virou de costas para apanhar as ceroulas jogadas no chão e nesse ato aquela menina quase gritou de horror, isso porque as costas daquele sujeito nem pareciam humanas de tantas cicatrizes, mascas tão profundas que pareciam uma deformidade na carne, ainda mais depois de reparar que havia um queimadura fruto de ferro em brasa, uma tortura na qual o pai da menina havia submetido o ex-escravo.
O demônio demonstrava muita raiva ao colocar as ceroulas, enterrando o caralho num tecido apertado, onde pôde expressar todo o desprezo ao dar uma última olhada no estrago feito, uma vez que aquela gozada mal compensava tudo o que já tinha sofrido na vida.
Manuela viu o desgraçado saindo do quarto, assim nas luzes daquelas velas a mocinha chorou todos os traumas que tinha sofrido, pois de um dia para o outro tornou-se a mulher de um negão que tinha o dobro do seu tamanho, um monstro caralhudo que só queria fazê-la sofrer no leito conjugal, razão pela qual ela estava cheia de dor não apenas no corpo.
Uma mocinha que até ontem brincava de bonecas estava sangrando pela vulva, cheia de marcas no corpo pálido como a morte, mal conseguindo andar ao ser amparada pelas escravas que preparavam para ela um banho. Nem entendia a mocinha o negócio pegajoso que escorria pelas pernas, mas ela tinha conseguido entrar naquela tina de água quente, repleta de ervas medicinais que aliviavam um pouco a ardência que ela tinha no útero.
Robério tinha escravas mesmo tendo tendo sofrido muito na escravidão, algo muito comum para aquela época, mas ainda assim aquela menina considerava ele um monstro que apenas sabia machucar sua alma, tanto que os traumas não saíam de sua mente, perpetuados em dores que não queriam abandoná-la.
Manuela estava tão inconformada que perguntou para a escrava que a amparava, uma mulher muito bondosa e cheia de ternura:
– Por que ele meteu aquilo em mim?
– Os homens gostam disso, sinhá…
– Como ele pode gostar de um negócio que dói tanto?
– Essa é a desgraça de toda muié…
– Eu estou sangrando!
– Isso é por causa do cabaço…
A escrava sabia que não era apenas por causa do cabaço, posto que durante toda a noite tinha ouvido as lamúrias daquela menina, sabendo que o dono descontava na coitadinha os infortúnios da vida. O caralho de jumento era uma lenda naquelas redondezas, onde até as prostitutas fugiam daquele negro que parecia nem ser humano.
– Eu não vou aguentar isso mais uma vez!
– Mas, sinhá, o sinhô vai se aliviá na sinhá amanhã…
Manuela começou a chorar ao lembrar de seu destino, pois realmente ela estava condenada aquele sacrifício, ainda mais depois que a escrava explicou para uma menina que nada sabia da vida.
– Muié sofre muito para ter fio…

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5 Comentários

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  • Responder Armando ID:bf9d3cgb09

    Nossa.
    Nem consegui ler por completo, ainda.
    Tive que gozar logo…
    Que linguajar apropriado, técnica e artisticamente falando… Onde fantasias, desejos e, certamente, realidades se encontram, apesar de desproporcionais, se conjugando deliciosamente…
    Achei quase uma narrativa de estupro, quase, porque no estupro não há tesão propriamente. E se há tesão, então não se resume em estupro..
    Obrigado.

  • Responder Cachorrao ID:8kqtga65hl

    Muito bom meus parabéns,tu é o melhor escritor desse site…….. esperando ansiosamente a continuação……

  • Responder ada ID:81rd3mjid0

    Plagio é foda , podia pelo menos trocar o nome do personagem .

    • O Sádico ID:81rdy01gzl

      Interprete como uma homenagem a história original, pois eu detestei o final daquela história e a autora me permitiu a dar um novo rumo. Clara Soledade me disse que estava cansada de escrever sobre o escravo Robério e ela me permitiu que eu revivesse o personagem em outra narrativa. Trata-se de um spin-off e espero que acompanhe até o fim, pois o desenrolar será diferente, muito melhor eu digo.

    • Grl ID:8efc7w7d9i

      Bom, vamos acompanhar…