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Primeiros Tempos – Laura, 9

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Há momentos em nossas vidas que deixam marcas para sempre, Francisca é um desses momentos…

9. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura

📃 Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Dalai Lama

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📅 Sábado, 18 de novembro de 2006
✔ (Não recordo como foi que iniciou, sei que foi há muitos anos, talvez por uma brincadeira qualquer ou uma conversa que veio desencadear esse desejo, e tentei me encanar, mentir para mim mesmo que era coisa passageira, mas estava enganado, redondamente enganado…)

Aquele sábado amanheceu com um sol bonito e me dei ao luxo de ficar preguiçando na cama.
― Cinho… – Marisa sentou na beirada da cama – Vou ter que ir na mamãe e… – riu, eu estava de pau duro – Isso é vontade de urinar?
Ainda tentei puxá-la, só consegui um beijo e uma massagem ligeira.
― Agora não dá… – mordeu o lóbulo de minha orelha – Tu não baixa esse fogo nunca, meu cuzinho ainda está ardido… Mamãe ligou no cagar dos pintos, vou ter que ir lá… – arrumou os cabelos desalinhados, tornamos nos beijar e ela levantou – Vou no teu carro, a estrada está meio esburacada… Levanta e bota a moleca pra fora da cama, te ligo quando chegar.
Quando, por fim, decidi levantar fui para a cozinha, Joana abriu o sorriso matinal.
― Dona Marisa não vem almoçar e Laura está na piscina – colocou a mesa – A Sã vai vir, o senhor vai sair?
― Não, Joaninha… – abracei a morena pelas costas e beijei seu cangote – Se as meninas deixarem hoje vou passar o dia de molho – a garota se deixou abraçar massageando minha mão.
― Assim fico arretada… – murmurou.
― E eu de pau duro… – meti a mão pela bermuda de algodão que ela dormia, massageei a xoxota.
― Cê doido, seu Lúcio, Laura pode entrar… – suspirou e entreabriu as pernas – Não faz isso que gozo…
Como tudo em minha vida, aquilo também começou com uma brincadeira…

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👣🚪 Voltando para tempo, Pau deitado 🚪👣

📅 Quarta-feira, 8 de dezembro de 1999
✔ (Xica abriu o sorriso alegre quando desci do carro, nos conhecemos há mais de trinta anos quando mamãe tinha ido visitar construção do posto médico e, logo que nos vimos nos vimos amigos e passamos gostar de nos gostar.)


― Olha só quem nos aparece – nos abraçamos e entramos no casebre de braços dados – Terminei de coar um cafezinho, está de passagem?
― Não, hoje vim lhe visitar e saborear os quitutes da santa…
― Deveria vir mais vezes, Joaninha nunca esqueceu de você… – serviu a caneca de café e sentou no mocho em minha frente – E de que santa tu querer saborear os quitutes? – riu como ria dos tempos de menina…
― Da da igreja e da minha santa de devoção… – sorri – Sinto saudades…
― Isso ficou escondido nas beiradas do tempo, Lucinho… – recebeu a caneca – Agora temos umas cabritas pra criar, é tempo delas…

Francisca, Xica para a comunidade, é líder do local. Presidente da Associação de pescadores desde a morte do companheiro de longas datas. Mulher nova e trabalhadora, um pouco mais de vinte e oito anos, corpo bem feito, um pouco magra, pele curtida pelo sol, seios médios e durinhos como se ainda garota nova, cabelos cortados rente aos ombros, rosto sem marcas do tempo como em outras bem mais novas que ela.
― Joaninha fala que vai morar contigo… – lavava o resto de louças do café da manhã.
― E o que vou fazer com mais uma moleca me atentando? – também levantei, saí pela porta do quintal – Tem é que estudar…
― Estuda… – enxugou as mãos no vestido de chita amarelo florido – E é ótima aluna, mas agora só fala em sua casa…
― As duas se deram bem… – andei até o poço – Esqueci de trazer a bomba, outro dia trago…
― Precisa não… Energia está cara e até que é bom bombear água, ajuda manter a forma – sentou no banco rustico.
― Então preciso cavar um poço lá em casa e instalar uma bomba manual… – encostei na beira do poço olhando para ela – Nem academia te deixaria melhor…
― Qual o que amigo, dá canceira bombear três vezes ao dia – riu deliciada – Tu não para mesmo, não é rapaz…
― Quem não arrisca não petisca…
― Nosso tempo já passou Lucinho,… agora temos nossos frutos pra criar…
― E quem disse que isso morre com o tempo? – olhava para ela lembrando de nosso tempo de criança – Coisas de coração não passa…
― O nosso passou… – ficamos nos olhando com o miolo zunindo de lembranças.
― Tu me conheces, sou saudosista inveterado – respirei abanando as recordações – Soube que a menina da Creusa embuchou, é a Lucinda?
― Notícias correm rápido…, é e deve casar hoje… – levantou e caminhou para o canteiro de temperos – A outra, Erlinda, está no mesmo caminho…
― Deixa disso menina, é uma criança…
― Aqui por essas bandas não tem disso – acocorou arrancando ervas daninhas que teimava brotar – Basta começar botar peito…
― E…, e Joaninha?
― E tu achas que a gente sabe o que elas fazem? – levantou, entreguei o regador com água tirada da bica – Se papai sonhasse o que fazíamos…
― Não fizemos muito… – olhava para ela, parecia que o tempo tinha parado, continuava quase como era em nosso tempo de traquinagem.
― Mas fizemos… – nossas mãos se tocaram, uma risca de fogo alumiou as vontades – Ainda lembro da farinhada…

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Escorregando no tempo, recordações

📅 Domingo, 7 de setembro de 1986
✔ (Mamãe tinha sido convidada para participar da Festa da Macaxeira. Chegamos na véspera e ficamos alojados na casa de Mestre Amorim, pescador e líder da comunidade.)


― Filha, leve o moço pro arraial que vamos nos reunir agora… – mestre Ambrósio conversava com mamãe.
― Vumbora Lucinho… – segurou minha mão e saímos quase correndo – A Creusa quer te conhecer…
Não fomos para o arraial montado no adro da igrejinha onde crianças buliçosas atentavam o padre José que tentava organizar a fila para distribuição dos bombons e caramelos que mamãe tinha levado.
― Tu tá bonita nesse vestido – murmurei.
― Tô nada, tu só fala isso pra me agradar…
Paramos debaixo da pitombeira onde começava a capoeira.
― Tu sabe que não…
― Tu tem namorada?
― De ter não tenho, porque?
― De nada mas,… – riu – Como é isso de ter não ter?
― É uma amiga, a gente brinca vez em quando, mas não namoramos de verdade… E tu, tem namorado?
― De ter não tenho… – riu, ri de volta – Vumbora ali…
Não esperou, entrou numa trilha dentro da capoeira, vez em quando olhava para trás e ria riso de menina que queria fazer estripulia. Andamos um pouco até chegarmos perto de uma entrada estreita, uma pequena ribanceira, que desembocava no riacho prainha.

― Quando a gente quer banhar longe dos outro a gente vem pra cá… – parou, parei, olhou pra uma banda e entrou em uma espécie de túnel coberto e tapado por folhagem – Vem pra cá…
Ela sumiu engatinhando, olhei, não vi nada. Entrei e engatinhei por uns quinze metros e vi uma espécie de salão com mesinha, um bando e uma espécie de estante de varinhas onde algumas bonecas e apetrechos de meninas estavam guardados.
― Aqui é nosso clubinho… – me olhou que olhava admirado – Só as meninas sabe onde fica…
― É bonito, foi tu que fez?
― Eu e elas… Creusa, Marluce, Sebá e Paula – abriu uma porta de varinhas trançadas – Aqui é a despensa, tem tudo…
No salão dava de ficar em pé, naquele quartinho não e nem nos outros dois que me mostrou não.
― Legal, vocês brincam aqui?
― Brinca…, quer dizer, não muito, mas brincava quando a gente era menor… – sentou em um cofo (1) aberto – Mas a gente deixa tudo arrumado…
― Ocê falou que vinham aqui pra banhar – sentei no banco rustico e não estranhei quando abriu as pernas e coçou entre as cochas – É naquele porto que passamos?
― Né não, tem vez que a gente banha lá quando tem gente perto – tornou coçar espantando uns maruins (2), olhava para ela, pernas abertas, calcinha aparecendo – Nós fez nosso porto…
Levantou e tirou uma samambaia que eu pensava ser apenas uma decoração e engatinhou por outro túnel.
― Vem, é por aqui… – olhou para mim.
Segui, estávamos muito próximos e, por entre as folhagens línguas de sol iluminava e via a calcinha enfiada no rego da bunda. Não dava de ouvir a gritaria da molecada no adro da igreja, apenas piados e pipilar de passarinhos.
― Chegamos… – afastou uns galhos de Guarobí (3).
Cada vez mais me impressionava com a criatividade daquela comunidade que, mesmo vivendo não muito distante da cidade grande, criaram um mundo diferente do que eu estava acostumado.
― Aqui só vem menina… – riu – Mas tu não é menina, mas queria que tu viesse…
A clareira não tinha mais que uns dois metros de circunferência. Em um lado, roçando o mato fechado, um espécie de cabideiro, uma mesa com tampo de tábuas, dois bancos e um fogareiro de barro com grelha de vergalhão e uma prainha com areia fina que contrastava com as outras que já tinha visto.
― A gente trouxe areia do areião, antes era como na vila – me olhava querendo adivinhar o que eu pensava – Foi Creusa que deu ideia da gente plantar rabo de cavalo (4) pra esconder o porto.
― Ninguém conhece isso daqui? – sentei no banco, ela olhava para mim gostando de ver que eu admirava as coisas delas.
― De conhecer conhecem, sabem que a gente se banha aqui… – acocorou mexendo na areia branca – Eles chama aqui de porto das meninas…, tem também o porto dos meninos, mas nunca fui lá… Agora só algumas vem, a Marluce tá morando na casa do prefeito do Paço e Paula foi pro Piauí… – Tu quer banhar?
― A gente não está de roupa de banho – de querer queria, o calor já começava lambregar o corpo – Depois a gente vem…
― Precisa de roupa não… – riu sentindo o bichinho da bandalheira mexer nos miolos – A gente se banha nu, tu quer?
Olhei para ela, ela olhou para mim. Era até estranho aquele sentir que sentimos desde a primeira vez que nos vimos, parecia até que a gente se conhecia de muito tempo. Ela sorriu sem sorrir, apenas os cantos da boca fazia de conta que estava sorrindo.
― Tu vai banhar?
― Só se tu for mas…, tu não pode dizer que a gente banhou…
― Mas eles vão ver, não tem toalha pra se enxugar…
― Tem sim… – levantou e afastou umas folhas e puxou uma lata de biscoito de onde tirou uma toalha azul – Mas é só pra se banhar, tá? – olhei, ela tirou o vestido que dependurou no cabideiro.
Respirei sentindo o peito tremer, o corpo bonito, peitinhos já tomando forma, cochas e pernas torneadas como peças de um artista que esculpia.
― Vamos? – me olhou sentado quase sem coragem de levantar, ela suspirou e tirou a calcinha.
Agia como se fossemos amigos desde sempre, a vagina ainda papuda de menina mulher já começando ficar pintada de cabelinhos lisos. Suspirei agoniado e mais ainda quando ela coçou entre as pernas espanando um maruim saliente que esvoaçava pertinho da xoxota.
― Não fica com essa cara, a gente só vai se banhar, viu? – e caminhou faceira para o rio sabendo que eu não desgrudava o olhar nela – Vem Lucinho…
― Sei não… – uma respiração agoniada galopou da goela.
― Cê besta, vem?
― Mas… – como dizer para ela que meu pau estava duro eu não sabia – Te banha, eu espero…
― Não, tu falou que ia… – voltou, caminhou como deve caminhar uma deusa e parou em minha frente – Tu tá duro, não tá?

Se não estivesse de pernas cruzadas, morrendo de vergonha, apertando as pernas para prender meu pau ela não perguntaria, mas apenas sorriu e me ajudou tirar a camisa e o toque macio de sua mão piorou, e muito, minha aperreação.
― Tem nada não… – acariciou meu rosto como mulher, não como menina – Vou fazer de conta que tu é menina… – sorriu, sentia também a excitação pelo melado gosmento de dentro da xoxota e acocorou para abrir o zíper de minha bermuda – Cê saliente, minino, tira o olho de meu xiri – riu,
Levantei, fiquei em pé morrendo de vontade de não levantar. E não era apenas a xoxota encarnada melecada que me agoniava, o aroma de mulher entrando por meu nariz terminou na cabeça de meu pau duro, ela via, tinha de ver, os pulinhos do treco duro que ela via diante de si.
― Éguas Lúcio? – abaixou minha bermuda e minha cueca – Tu é muito grande… Deve de doer pra caramba… – olhou para cima, eu olhava para baixo – Nem sonhando ia deixar tu me meter… – a mão carinhosa massageava, ela olhava para mim, eu olhava para ela.
Não falei mais nada, não tinha o que falar e ela massageava meu pau cada vez mais duro e olhei, quiçá sem acreditar, quando ela aproximou e lambeu a glande rubra, um pinicado zapiou minha espinha.
― Tu não falar pra ninguém, tá? – não largou meu pau, massageava, olhando para mim tornou lamber a pontinha, uma gota de liquido seminal pulou para a língua, ela sorveu e engoliu, não o pau todo, só a cabecinha.
Era uma agoniação arretada sentir o morno da boca abarcando meu pau e ela chupava devagarinho acarinhando, com a língua, o começo onde começava e chupava bebendo as gotas que escapuliam do canal do ureter como se fosse coisa de beber. Fechei os olhos, tinha de fechar naquela agonia agoniada.
― Tá bom… – riu e beijou a cabeça do pau, tinha sentido que não ia demorar meu gozo – Depois termino…

Levantou e correu, serelepe, para o rio e eu ainda fiquei um tantinho parado sentindo um pinicar endoidecido pinicando o querer. Ouvi sons de mergulho, ela tinha mergulhado para apagar o fogo que lhe incendiava o desejo e quando consegui me mover andei como se andasse pisando em nuvens e ela me olhava, olhava olhando com olhar de querer pra meu pau duro balançando, de um lado pra outro, enquanto caminhava.
Não falei nada, tudo o que poderia ter falado parecia ter fugido de dentro da cabeça e ela olhava com aquele olhar que eu não conhecia, talvez nem ela conhecesse aquele jeito de olhar e corri, sentia o vento bolinar no bucho mexendo nos meus cabelos e mergulhei, me joguei de ponta cabeça e mergulhei, não sabia o porquê, ela tinha gritado e soube quando bati a cabeça no emaranhado de caules casquentos.
― Tu tá doido? – ela me puxou – Pode mergulhar assim não, só praquele lado…
Mas era tarde, tinha mergulhado justo para o lugar onde tinham plantando os Rabo de cavalo.
― Tu se feriu? – olhou para mim, passou a mão em minha cabeça – Pra lá é cheio de planta… – riu – Ainda bem que tu não bateu nas pedras…
Não deu de aguentar, puxei seu ombro e nos abraçamos.
― Eu não sabia… – sorri sentindo uma coisa ruim no lugar que tinha roçado nos causes – É duro…
― É…, é muito duro…
Mas falávamos de outras coisas, eu dos caules e ela me meu pau enfiado entre suas pernas. Ela sorriu e se espremeu em meu corpo e o beijo aconteceu, um beijo que queríamos ter dado desde o dia que nos conhecemos e aquele beijo parecia não ter fim, acariciei suas costas, ela acariciou meu pescoço, minha cabeça. Os peitinhos, já de menina mulher, espremia em meu peito e, aquela sensação de sermos dois desde sempre era a personificação dos sentimentos que bolinavam em nos.
― Diz… – afastou o rosto, olhava dentro de meus olhos – Tu não tem mesmo namorada?
― Não… – sorri, sorrimos – Né namoro não, é só brincadeirinha…
― Tu quer me enamorar? – me abraçou com as pernas – Se tu quiser eu quero…
― Quero… – falei baixinho sentindo ela pressionar a vagina melada em meu corpo – Mas,… e teu pai?
― Tu quer namorar comigo e com ele, é? – sorriu sorriso de menina que parecia sempre ter, na ponta da língua, resposta pra tudo – Ele…, ninguém precisa saber…
― Mas…, não moro aqui…
― Tem nada não, a gente namora quando tu vier – o carinho gostoso de gostar – Aí tu não namora na tua casa e eu não namoro aqui… A gente fica se namorando de longe e, quando tu vier, a gente namora junto…
Olhar no olhar de Francisca era uma coisa gostosa de ver e sentir seu corpo no meu era danado de bom de sentir.
― Tá, aí a gente pode namorar de verdade, né?
― É…, gosto de tu desde que te vi…
― Também comecei te gostar desde aquela vez… – segurei suas pernas e ela se assungou, meu pau duro bolinou na xoxotinha ainda papuda como de menina, já encobrindo de cabelinhos negros lisos.
― Mas a gente não vai meter, sou moça…
― Tá, mas tu me chupou… – suspirei, meu pau dava pulinhos dentro da água bolinando as beiradas da xoxota melada.
― Chupei, mas não vou dar meu priquito… – uma respiração mais forte, ela sentia o talo de meu pau bolinando nela e ela gostava de estar gostando – Um dia talvez, hoje não…, a gente fica só deixando querer, tá?

Voltamos pregar as bocas em um beijo, agora beijo de namorados, o outro tinha sido beijo de querer beijar. Caminhei, ela abraçada comigo, nos dois nus, o beijo gostoso de beijar, as línguas danadas de nervosas se misturaram numa briga de línguas que dava vontade de brigar.
Sentei, ela sentou escanchada, as pernas presas em volta de minha cintura.
― Tu sabia que a Creusa que ser tua namorada? – falou quase rindo – Mas agora tu não vai namorar com ela, tá?
― Não,… agora só namoro contigo – toquei, pela primeira vez, com o dedo nervoso o biquinho do peito, estava duro – Tu falou que também tinha um namorado de brincadeira, tu vai continuar com ele?
― Não, agora só contigo… – aproximei o rosto e bolinei, com a ponta da língua, o biquinho do peito, ela suspirou – Agora só tu pode me pegar…
Chupei o biquinho sentindo gosto de chupar, ela gemeu, deitei em cima dela, as pernas ainda me abraçavam e me puxou, olhamos dentro de nossos olhos sentindo sentimentos de tesão.
― Não pode meter, tá? – sentiu a cabeça de meu pau escorregando entre os lábios da xoxota melada – Viu, não pode meter…
― Não vou meter, juro… – sorri, lambi a ponta do nariz, ela suspirou e fechou os olhos.
Continuamos abraçados, nossos corações batucavam e ela olhou com olhar de querer mais, mas era moça, menina mulher moça. Mas queria e me olhou olhando minha vontade de querer.
― Não dou o priquito mas… – suspirou.
Me olhou, suspirou querendo querer e soltou as perna olhando dentro de meus olhos sem saber se aquele querer era o que eu queria e me empurrou, deixei me empurrar e ela fechou os olhos, a vagina melada de melado que não era da água do rio e eu olhava para ela que olhava para mim e ela suspirou.
― Tu quer minha bunda?
Olhei, queria qualquer coisa que ela quisesse, meu pau estrebuchou quando ela levantou e, ainda dentro d’água ficou de boi me olhando e esperando e eu olhei, queria o que ela tava querendo querer.
― Tu tem certeza?
― Tenho…
― Tu já deu a bunda?
― Não… – um arremedo de sorriso no rosto – Mas pra ti eu dou, não dou o priquito, tu quer?
― Quero… – levantei, olhei para ela de boi olhando para mim, para meu pau duro quase apontando para cima .
― Bota cuspe… – falou quase sem falar.
Ia botar, cuspi na mão, lambreguei meu pau olhando para ela que me olhava com um arremedo de sorriso no rosto. Ajoelhei atrás dela, ela afastou as pernas, olhava para mim com uma certeza incerta de que devia me dar a bunda, mas não daria o priquito, era moça, menina moça mulher.
― Bota também cuspe no meu cu… – um que de falar sem saber que deveria ter falado, mas não botei ainda, toquei em sua bunda, ela arrebitou esperando e soluçou quando toquei o lugarzinho enrugado, acariciei passeando o dedo, o cuzinho estufou, aproximei, lambi e ela gemeu, arrebitou mais, continuei lambendo, lambi as beiradas melecadas da xoxota, ela suspirou, o corpo estremeceu e linha língua correu por entre os beiços da vagina e senti seu sabor de menina mulher moça – Hum, hum… é bom, hum, ui Lucinho, é bom…

Continuei lambendo e chupei o pequeno ápice de seu prazer, senti os líquidos gerados do muco vaginal que bebi como se fosse bebida dos deuses, bebida que aquela deusa menina sentia escorrer do fundo da xoxota. Meu pau, duro, pinoteava no ar como fera ferida buscando sua toca de salvação e Francisca gemia suspirando sentindo os gozos gozados como nunca tinha sentido, era mulher, menina mulher aprendendo o aprender de ter prazer a dois. Meu dedo bolinava o buraquinho estreito do cu que piscava o desejo de ser tocado, de ser penetrado e forcei, o dedo, a ponta do dedo entrou, ela estremeceu, sentiu o gostinho gostoso entrar, nada ainda tinha entrado nem ali e nem na xoxota, era pura, pura menina mulher que desejava, que queira ser mulher mesmo ainda sendo menina.
Não reclamou, não queria reclamar, só se deixou sentir penetrada pelo dedo e eu meti, tirei, e novamente medi e ela sentia uma coisa gostosa no entrar e no sair.
― Ai, ui… – gemia, suspirava suspiros de gozos gozando minha boca – Lu…, Lucinho…, hum… isso…, assim… – percebi, ela tinha pousado a cabeça colada no braço repousado na areia molhada, a bunda para o céu, um dedo e depois outro alargava o anel que piscava – Vai, mete…, mete Lúcio, hum…
Tirei o dedo, cuspi na mão, melequei a regada da bunda, tornei meter o dedo, ela suspirava gemendo e, um gemido mais gemido quando sentiu minha língua forçar no buraco do cu. Senti um sabor diferente, não era aquele sabor salobro gostoso da xoxota, era um pouco travado e cuspi e sobrei pra dentro como se soprasse em um balão, ela sentiu o cu encher de sopro e estremeceu, quando botou o sopro, que eu tinha soprado para dentro de sua bunda, um barulhinho como se estivesse peidado, mas não era peido, era o sopro que eu tinha soprado para meter o cuspe que tinha cuspido.
― Que é isso? – ela retesou prendendo o músculo quando cuspi novamente e soprei para dentro – Tu já meteu?
Não, não tinha metido. Era só o ar soprado e ela sentiu as entranhas meladas.
― Ainda não… Tu tem certeza?
― Tenho, mete…
Pincelei a cabeça escorregando no buraquinho enrugado, ela suspirou e, quiçá com medo, trancou o cu quando sentiu a cabeça alojada.
― Solta…, faz como se tivesse fazendo cocô – ela fez, as beiradinhas estufaram, forcei.
― Ai…, ui… ai Lucinho, pera, pera – tinha entrado um pedacinho, só a cabeça, ela estrebuchou, novamente trancou o cu expulsando meu pau.
― Tá doendo?
― Um pouquinho, espera – respirou fundo, tornou fazer foça pra fora como se estivesse fazendo cocô, senti, empurrei, entrou mais, não foi só a cabeça, estava quase dentro – Pera um pouquin, pera um pouquin – esperei, ela não trancou, se trancasse teria estrangulado meu pau, mas senti como se me mastigasse e continuei forçando, o pau escorregava no cuspe que tinha assoprado pra dentro – Ui, Lucinho, ui… – gemeu, tonei forçar até bater na bunda, estava dentro, tinha metido tudo no cuzinho que estremecia, ela gemeu, não era gemido de prazer, sentia dores – Lucinho, não…, pera, não mexe, pera um pouco, não mexe, pera… – esperei, esta dentro, meu pau estava atolado dentro do cozinho que estrebuchava como se mastigasse o tronco de meu pau e ela gemeu bufando a dor de estar empalada, nunca imaginaria um dia estar ali, de boi, com um pau enterrado no cu.
― Tá doendo? – pergunta boba, claro que sabia que estava doendo – Vou tirar…
― Não…, não tira, deixa, deixa, hum… tu, ai Lucinho… muita bunda, hum – olhou para trás, olhei pra ela, ela tentou sorrir – Porra Lucinho, tô topada de rola, tu… tu…, hum, ui…
Comecei meter, o canal estreito, ela olhava para mim, o corpo estremecia toda vez que media e estrebuchou, bolinei na xoxotinha, ela fechou os olhos, mordeu a ponta da língua e eu meti, tirei, novamente meti e ficamos alí, entregues aos nossos desejos de descobertas e gozei, gozei como não lembrava de ter gozado, e segurei no seu vazio e me prendi, senti a ponta do pau espremer alguma coisa no fundo do canal anal…

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Voltando, conversa com Francisca

― Fiquei três dias de cu ardido… – riu – Tu me lascou Lucinho…
― Mas foi você quem quis…
Ela suspirou, levantou, nos encaramos com as lembranças daquela tarde de sábado e de outras traquinagens que fizemos.
― A gente era criança… – suspirou, estávamos quase colados – Nem lembro mais porque fizemos aquilo…
― Eu lembro… – acariciei seu rosto, ela suspirou – Não esqueci, não esqueço nunca…
― Mas tu não cumpriu nossa promessa – no olhar um olhar cândido – Ficou com a Selma e,… e casou com Marisa…
― Você acabou tudo…, falou que não me amava e que estava noiva do Humberto…
― Menti… – suspirou – O pai queria, eu estava com raiva mas,… tu desapareceu, ia te falar que era mentira, mas tu sumiu…
― Demorou quase nada, o que? – fechei os olhos recordando a dor que senti – Quatro meses…, quatro meses e tu estava casada…
― Foi o pai,… ele… ele desconfiou e… e Paula deu com a língua nos dentes – respirou – Naquele tempo era diferente, moça que não era moça…
O beijo foi inevitável, só que não pensamos nas consequências, no que aquele beijo poderia levar.
― Mãe???
Olhamos, Joana esta parada olhando para nos…

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🗂️ Você leu o episódio 9, não esqueça de comentar, atribuir nota e leia, continue lendo…

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores
1. Descobrindo Laura
2. Despertando com Laura
3. Mas eu te amo…
4. Um pouco do passado e o Presente
5. Amores de sempre…
6. Coisas de Dolores…
7. Meninas curiosas que gozam…
8. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus

Glossário:

(1) Cofo – variedade de cesto oblongo, tecido em palha muito usado por pescadores. Em outras regiões também é conhecido por

samburá

.
(2) Maruim – designação comum a diversos mosquitos da família dos ceratopogonídeos, de até 2 mm de comprimento, cuja ocorrência no Brasil está associada aos manguezais; as fêmeas são hematófagas e transmissoras da filariose ao homem e aos animais domésticos por meio de picadas dolorosas.
(3) Guarobí – arbusto ou arvoreta frutífera, perenifólia, nativa das regiões de terras altas do sul do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ela é da mesma família de outras plantas nativas, como pitanga, jabuticaba e goiaba. Apresenta tronco ramificado, com casca cinzenta, e atinge de 2 a 5 metros de altura. A copa é densa, com folhas opostas, elípticas e coriáceas, com pecíolos curtos. A página superior das folhas é verde, enquanto que a inferior é pálida, prateada. Floresce no verão, despontando lindas flores de pétalas carnosas e longos estames vermelhos, em tufos.
(4) Rabo de cavalo – Arbusto aquático comum em área alagada que forma touceiras densas. O nome “rabo de cavalo”, frequentemente usado para todo o grupo, surgiu porque as espécies ramificadas se assemelham um pouco à cauda de um cavalo . Da mesma forma, o nome científico Equisetum é derivado do latim equus (“cavalo”) + seta (“cerda”).

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1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Shygio ID:44oefqgzfia

    Um excitante conteúdo erótico contado em um texto literário impecável. Nota 10.