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Primeiros Tempos – Laura, 8

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O diálogo, as conversas são base que alicerça a relação. Em minha vida vivi conversando para entender e entendi o quanto é difícil viver…

7. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.


📃 A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.
Charles Chaplin

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📅 sexta-feira, 10 de novembro de 2006
✔ (Começou como se fosse uma conversa sobre relacionamentos e sentimentos que evoluiu e se tornou…)

Na quinta-feira fiquei até depois das sete no escritório completamente envolvido com o novo empreendimento e, perto das oito, quando cheguei em casa senti um clima estranho.
― Agora deu de não atender o celular? – Marisa deixou a revista, estava séria – Tua filha está puta da vida contigo…
― O que foi? – sentei, fazia calor – Estava em reunião, desligamos os celulares…
― Falei com Rosinha, ela não de falou?
― Falou,… só quando terminamos…
― E porque não ligou?
― Estava já saindo, vim direto… Que foi, aconteceu alguma coisa? – comecei ficar preocupado.
― Nada não… – respirou profundo e levantou – Vai falar com tua filha…
Não estava entendendo, estava voando. Fui para o quarto de Laura, entrei sem saber, ela parecia dormir. Cada momento mais perfeito, ficava abobalhado toda vez que me enamorava do corpo aveludado, das pernas bem torneadas, cintura de curvas delicadas e nádegas que lhe dava volume.
― Laura… – sentei na beirada da cama, toquei na bundinha dura, senti estremecer – Filha, sua mãe…
― Não quero conversa contigo – virou, em safanão, fugindo de meu toque.
― Aconteceu alguma coisa? – tornei tocar seu corpo, ela continuou deitada de bruços olhando para a parede – Fala filha, não estou entendendo…
― Tu nunca entende, só as coisas que tu quer importa… – falou, não virou, apenas falou – Tua namoradinha está chateada condigo, deve de ter chegado…
― Que namoradinha, chegado onde?
― Dolores ligou, passou a tarde inteira querendo falar contigo – Marisa estava parada na porta – Foram pra Chapadinha, te convidaram…
Não recordava de terem falado algo do gênero, me voltei, ainda estava séria, quase com raiva.
― Foram pra ferra, nos convidaram… – entrou, sentou na cadeira de palhinha do quarto.
― Não falou nada ontem…
― Não sabiam se iam, hoje Selma resolveu…


📝 Resolvemos ir, saímos quase nove horas, na viagem Marisa ainda taciturna e Laura já sem a cara emburrada. Era quase onze e meia quando chegamos, Sâmela e Silvia estavam na varanda assistindo um filme, Dolores fazia não sei o que e Selma já dormia.

― Selminha tá puta da vida contigo – Dolores se jogou em meus braços me abraçando com as pernas – Tu não sabe que quando o celular toca é porque alguém que falar contigo?
Rimos, nos beijamos e falei o que tinha acontecido. Marisa também beijou a loira maluquinha que sempre deu o tom.
― Deixei recado com Rosinha… – suspirou e sorriu para a filha, parada, nos olhando.
― Tava com medo de tu não vir… – me abraçou pelas costas, Dolores ainda engatada em mim – A mãe tava tristinha…
― Agora nosso gato está aqui… – desceu ajeitando a camisola de cetim amarrotada – Cedo vamos cair na gandaia…
Laura e Sâmela já estavam bolando molecagens, Marisa tinha ido para o quarto onde Selma dormia na cama imensa que tinha mandado fazer por encomenda.
Sentei na cadeira rustica, Silvia se empoleirou em meu colo enquanto a mãe voltou fazer o que fazia.
A Fazenda Mundo Novo foi a menina dos olhos dos pais das duas, desde muito novo me acostumei ir lá, lembrei de dona Carmem…

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👣🚪 Voltando no tempo, Fazenda Novo Mundo (Viver a vida) 🚪👣

📅 sábado, 7 de dezembro de 1991
✔ (Desde aquele flagra há mais de um ano, dona Carmem mudou bastante e até as meninas estranharam no princípio mas, gostando de gostar, já nem ligavam para o jeito como a mãe nos tratava…)



Estávamos na fazenda desde quinta-feira, no aniversário de Selma o pai havia mandado abater uma novilha e, de noite, os filhos dos peões e de alguns poucos convidados, se juntaram a nós em um churrasco que varou a noite.
― Olhem esse acezume… – dona Carmem sussurrou em meu ouvido e me beliscou, Selma estava em meu colo e Dolores sentada escorado em um mourão – Teu sogro não está nada alegre…
― Tamo fazendo nada… – respondi também sussurrando.
― Ele viu muito bem onde está sua mão… – sorriu – Cuidado, meu velho tá de mutuca ligada.
― Tamo fazendo nada não mãe! – fechou as pernas, tirei a mão – O pai tá ficando ranheta…
― Vocês conhecem muito bem como ele é e… – olhou para Dolores que conversava animada com um grupinho de colegas – Tenham cuidado com essa loirinha e você, meu genro maluco, não vá dar bandeira, o pessoal daqui é meio careta.
Saiu para acompanhar o marido e conversar com o pessoal, Selma levantou sentindo a xoxota melada, tinha sido ela que colocou minha mão dentro da calcinha, não tivemos como ficar juntos o dia inteiro.
― Aquieta esse pau, espera um pouco antes de levantar – sorriu, vou pernear…

Ainda fiquei esperando, se levantasse iriam ver a barraca armada. Dolores parecia absorta, conversava brincadeiras com a patotinha e quando amoleceu um pouco saí andando pelo pomar, dona Carmem tinha razão, a cada dia Dolores se mostrava mais afoita, sentei em um tronco de palmeira encostado no mourão do curral.
Não tinha nada no pensar, apenas sentei olhando ao longe as brincadeiras dos colegas e risadas dos adultos, não tinha lua, mas não estava de todo escuro.
― Está maquinando o que? – dona Carmem se aproximou – Porque não está brincando com as meninas…
Não tinha perguntado, tinha dito. Olhei para ela, era mulher nova, trinta e dois anos, tinha um pouco mais de dezesseis quando teve Selma, casou muito nova, o marido era onze anos mais velho, amigo dos pais. Ninguém, em sã consciência, diria ser mãe de duas moças.
― Nada… – sorri, ela me olhava, olhava para ela e para o burburinho da festa – Só deixando o tempo passar e… e a senhora?
― Também deixando o tempo passar… – riu coçando o braço – Está quente hoje e… – virou e suspirou, parecia cansada – Esses dai vão virar a noite…
― Bebida e comida farta e de graça não tem todo dia – sorri, o sanfoneiro puxava o fole, batidas fortes de zabumba e o tilintintar do triangulo enchia a noite vazia de alegria – Agora mesmo é que vi melhorar…
― É o compadre Joaquim com seus filhos – falou sem olhar para mim – Desde novinho gosta de tocar, é quem anima a peãozada…
― A senhora dança?
― Danço… – continuava olhando a muvuca – E você?
― Dou minhas pernadas… – sorri, ela virou, também sorriu – Está quente, estou lambregada.
― Um banho de açude caia bem… – também sentia calor.
― Convida as meninas… – sorriu – Ou…, me convida…
Olhei para ela ali parada dentro do manto negro da noite sem lua, não estávamos tão perto, mas falávamos quase aos sussurros como com medo de nos ouvirem e verem das coisas que terrilhava em nossos pensamentos.
― Tá convidada… – ela riu, tornou virar para olhar o pessoal dançando, comendo, bebendo ou rindo de algum causo – Topa?
― Não sei, é meio estranho, não acha?
― Não…, estranho porque?
― Nos dois banhando sozinhos…
― É estranho porque?
Ela me olhou entre séria e divertida querendo não ter medo de ter coragem, levantei.
― Vamos?
― Você tá falando sério?
― Claro… – me aproximei, segurei sua mão, esta fria e melada de suor.

Dona Carmem piscou nervosa, balançou a cabeça e se deixou puxar. Aos primeiros passos caminhamos de mãos dadas e depois entrelaçou o braço ao meu. Não estava tão escuro, a trilha em areia fina parecia brilhar sob um luar que não tinha. Não falamos nada, caminhamos de braços dados como já tínhamos feito em outras ocasiões, só que naquele dia era noite, éramos somente eu e ela, tão havia Selma e Dolores tagarelando alegres, o desembargador nunca ia. Demorou quase nada chegarmos, o açude parecia mais silencioso que sempre como se espiando nos dois.
― Você vai mesmo banhar? – paramos olhando as cristas de água pelo vento quase parado.
― Vamos, não vamos? – virei para ela, ela estava séria talvez com medo de ter coragem – Vamos?
Ela não falava, só me olhava e toquei seu rosto, delineei com o dedo a face bonita de mulher nova, ela fechou os olhos e abriu a vontade de querer espantar aquele medo de querer ter vontade, senti seu corpo estremecer quando puxei o zíper do vestido jeans.
― Não vou ficar nua… – segurou minha mão – Isso é loucura, Lúcio…
Não parei, abri o zíper que quem não soubesse, pensava ser apenas de mentira e não que abrisse o vestido na frente. Ela olhava para mim talvez não acreditando estar ali e nem que eu estivesse lhe tirando a roupa, continuou segurando firme o meu pulso sem parar o que eu fazia. Me olhava, não piscava, segurava minha mão que abriu o vestido, que segurou as alças, que puxou, que fez a roupa cair em seus pés. Não usava sutiã, não precisava, seios firmes com mamilos quase na cor da pele como eram os mamilos de Dolores.
― Você não fez isso… – murmurou sentido o vento lamber a pele macia.
― Fiz… – sorri, ela estava séria.

Nos olhamos, ficamos nos encarando, ela parada como fosse a própria Vênus de Milos com braços viva, coração batucando se embaralhando com o bumbar da zabumba que, ali naquele lugar parada sentindo a respiração alterada, parecia longe demais. Tirei a camisa, ela me olhava. Tirei a bermuda e a cueca, ela estremeceu, meu pau duro e ela ali parada quase nua sem acreditar que tinha de acreditar que estava, ali parada me olhando nu que olhava para ela quase nua.
Também para mim, nada era normal como se ser normal fosse um estado de consciência que a inconsciência, grudada no desejo de ser fazia a gente estar como estava eu e estava ela. Me abaixei, ela me seguiu com o olhar vazio começando querer não ter medo de querer.
― Não… – segurou o cós da calcinha que eu ia tirar.
Olhei para cima, vi seu rosto sério, mais sério do que eu desejava ver e, quase sem perceber, toquei a vagina depilada que parecia a vagina de Dolores quando era menininha moleca, ela suspirou e, também talvez sem perceber, soltou a calcinha que eu tirei.
― Isso não é certo, vamos… – ia falar que ia voltar, mas calou novamente espantada e estremeceu – Não faz isso… – mas só falou, também talvez por falar e ouvi, como se ao longe, seus suspiros quando lambi as beiradas sentindo o sabor de mulher madura pingar, envergonhada, do fundo da vagina – Não,… não…, não faça isso.
Segurei sua bunda e firmei a língua e degustei o divino caldo mulher minado nas glândulas vaginais de lubrificação. Ela ainda ficou parada, se segurava no vento enquanto eu, verdugo lambia suas entranhas.
― Pare com isso… – empurrou minha testa e correu, divina deusa, e mergulhou nas águas frias do açude.
Respirei ajoelhado sentindo o sabor mulher invadir meus sentidos. Ela mergulhou, sentia que não deveria, que não tinha o direito de sentir o que estava sentindo e não me viu andar lerdo e lento, mas sentiu quando lhe toquei o ombro, ela submergiu.
― Isso não é certo, Lucio – me olhou – Não podemos fazer isso…
― Porquê?
― Não temos…, não tenho esse direito… – segurou minha mão, me olhou, ficamos parados querendo entender aquele manto inquebrantável de porquês que deviam parar os quereres – Você namora minha filha… – suspirou e concertou – Minhas filhas e…, e esse é direito delas, não meus…
― Porquê?
― Para de perguntar porque, não sei… – respirou e massageou minha mão – Não sei, só sei que isso não é certo… – soltou minha mão e mergulhou.

Lá no fundo eu sabia que não há um porquê e nem que devesse ou pudesse ser respondido. Olhava, ela submergiu e nadou, graciosa, para a pequena ilha onde havia plantado palmeirinhas e algumas plantas com folhagem amarela avermelhadas.
Eu pensei ouvir risos e conversas, e ouvi realmente trazidos pelo vento. Mergulhei, nadei submerso até sentir meus pulmões arder e saí, ela me olhava querendo olhar e com medo de querer mais que olhar e ficou em pé sem sentir vergonha de estar nua, e olhava para mim e eu olhava para ela.
― Está bem, não vou fazer nada… – falei baixinho mentindo para meus desejos e ela me olhava.
― Você sabe que isso não é certo, as meninas…, tuas namoradas não iam gostar de saber que… – suspirou, sentei, a água lambia meus peitos, ela suspirou – Também não é certo você e as duas… – sorriu, pela primeira vez sorriu – Você parece brotoeja, atacou todas…
― Não lhe ataquei… – sorri.
― Não, só me chupou…
― E…, e a senhora não gostou?
― Não é isso… Você, você come as duas… – suspirou – Sabia, sempre soube que Selma, mas… Mas Dolores foi novidade… São duas malucas, tu… Quando vi minha moleca pulando em cima de ti, no teu pau eu… – respirou, olhou para de onde vinha os barulhos do povaréu se divertindo – Dolores sempre foi doidinha por ti, mas nunca sonhei que ela,… que vocês… e… e agora tem também a filha da Olívia, vocês são doidos, como isso dá certo?
Não respondi, não tinha como responder. Teria de contar toda a história para que soubesse, mas não ali, talvez um dia lhe contasse.
― Se fosse comigo…, não aceitava… – balançou a cabeça me olhando, não entendia, ninguém entenderia aquele estranho amor de desejos que nos unia, andou, ia voltar, tinha de sair, de fugir mas segurei sua mão, ela parou, me olhou – Vamos parar com isso, não vou ser a quarta contigo…
Segurei firme, não deixei que ela fosse, puxei e, talvez querendo sem querer, ela se deixou puxar e sentou, segurei seu ombro, ela me olhou, não tinha aquela seriedade que não queria ver em mascarando seu rosto, mas também não sorria e puxei, ela se deixou puxar e sentou em meu colo.
― Por favor, vamos parar, não é certo… – mas nada fez, apenas falou e peguei sua perna, passei sobre meu corpo – Não quero isso…, vamos parar…
Mas nada fez, deixou que eu posicionasse sua perna e ficamos de frente, ela não queria parar de ter medo de querer, mas não afastou a boca, deixou que a beijasse e nos beijamos não como mãe de minhas namoradas, foi beijo de mulher querendo deixar de ter medo e tornar sentir o que o desembargador não a fazia sentir.
― Isso não é certo Lúcio – respirou e sentiu, minha mão apertava a vagina melada de desejos – Sou mulher casada, não é certo estar aqui contigo… – e um sorriso iluminou seu rosto – Por mais que eu deseje, não posso… – ia levantar, ia fugir, mas não deixei, ela me olhou e soube que não iria – Gosto muito de você, mas…, hum… não faz isso comigo…
Com uma mão segurei sua mão, com a outra o pau que posicionei e que ela sentou, entrou, escorregou para dentro e ela estremeceu.
― Isso jamais deveria estar acontecendo – rebolou e agasalhou melhor, sentiu o canal da vagina abraçando meu pau intruso – Éguas…, hum…, hum… – espremia os beiços mordendo a ponta da língua – Não…, hum…, não acredito que…, que minha loirinha te…, te recebeu, merda…, espera, não mexe, ui…, hum…, ui Lúcio, não mexe, espera.
E esperei, não pensava que fosse tão estreita. Mãe de duas filhas, não parecia, era estreita, meu pau apertado, ela gemendo mastigando meu pau como Dolores mastigava.
― Espera, tá muito dentro, espera – e novamente nos beijamos beijos de amantes que se davam por querer dar – Espera, assim não, espera…
Esperei, ela levantou massageando a vulva e deitou, olhou para mim deitada, não estava séria, mas também não sorria. Levantei, deitei em cima dela, ela suspirou já sem medo de ter medo, lambi o biquinho do peito, ela gemeu e me puxou, tornamos nos beijar, aprumei o pau, ela olhava sentindo o gozo que iria gozar, empurrei entrou, ela gemeu e abraçou meu corpo com as pernas me puxando mais como se me quisesse todo dentro do corpo.
― Hum…, teu pau…, hum…, ela deve ter, ter sentido dores… – sorriu um sorriso de mulher madura fodendo – Só hoje, nunca mais, só…, só hoje viu, viu, viu…, hum, que pau gostoso, Lúcio, tu…, ui…
Não ouvia, não queria ouvir e comecei estocar com força, ela gemia, gemia sorrindo um gemido de mulher madura e pedia, e gemia, e apertava com os calcanhares toda vez que eu metia e gozava e eu sentia a boceta cada vez mais folgada e meti sem medo de meter, ela suspirava, gemia baixinho o gozo que gozava.
Vez por outra uma lufada de vento trazia o burburinho do povo cantando, dançando, sorrindo e eu metia e meti até sentir formigar na ponta da espinha e gozei, bufei um bufar de gozo gozado e, sentindo meu pau mais grosso, ela soube e gemeu um gemido gritado quando me desmanchei em gozo entupindo, o pouco espaça livre, da vagina de mulher madura, mãe de minhas namoradas, que gozava.
― Agora eu sei porque elas te querem… – falou depois de respirar lufadas de respiração de gozos – Tu sabe fazer uma mulher feliz…
Meu pau duro fincado espremendo a xoxota gozada, sentia o massagear do apertar e soltar dos músculos fremidos da vagina ponteada de prazer.
― Faz tanto tempo que…, que já tinha esquecido – sorriu e beijou meus olhos – Gozei como nunca tinha gozado… – acariciou minha costa, as pernas abertas, eu no meio, dentro dela, os calcanhares, vez por outra, estremeciam com o respirar agoniado – Tu sabe fazer mulher feliz na cama e…, e também num açude…
Tornamos nos beijar, não havia mais medos e nem culpas, os porquês já não tinha mais sentido. Rolei, saí de dentro dela e fiquei deitado, ficamos deitados olhando o céu cintilante de estrelas, não havia lua, era só a luz das estrelas.
― Foi bom… – ela sentou, acariciou meu peito – Foi muito bom…
― E vai ser só dessa vez… – olhei para ela, ela sorriu.
― Não… Vou querer mais… – levantou e correu, nadou deliciada sem olhar para trás.
Sentei, a vi vestir a roupa e voltar para a festa. Não sabia o que pensar, só sabia que tinha feito sexo com a mãe de minhas namoradas.

Quando, depois de quase meia hora, voltei Selma sorriu e Dolores correu para mim e pulou em meus braços escanchada em meu corpo.
― Onde tu tava, te procurei…
― Tava com calor, fui no açude…
― Porque tu não me chamou?

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👣🚪 De volta à Fazenda, na cozinha com Dolores 🚪👣

― Tu vai tomar banho? – Marisa saiu do banheiro já vestida para dormir.
― Vou…, vamos dormir onde? – perguntei para Dolores.
― Tu é quem sabe, a cama cabe os quatro… – riu, Marisa balançou a cabeça e voltou para o quarto – Silvinha perguntou o que estávamos fazendo na piscina…
― Laura me falou (Relembre o flagra de Silvia (Clique aqui) – bebi o restante do suco de carambola – Foi doidice tua, loirinha safada.
― Precisava de uma foda de verdade – sorriu – Mas ainda não estou satisfeita…
Olhei para ela e me veio na memória nossas aventuras sacanas, nossas fodas coletivas e, novamente, a imagem de uma certa noite no açude com dona Carmem. Dolores andou faceira e sentou em meu colo.
― Agora não, estou cansado e…, e Silvinha pode voltar – massageei o peito, ela suspirou sentindo meu pau duro martelar no rego da bunda.
― Vai tomar banho… – me abraçou, beijou minha testa – Selma tá de bode…
Levantou, apalpou meu pau e deu uma estralada bitoca em minha boca.

No dia seguinte


📝 Passamos a manhã inteira no curral, Selma e Dolores pareciam ter voltado no tempo cavalgando, tangendo o gado enquanto eu e Marisa ferroávamos o gado. Laura e Sâmela, também montadas, pareciam duas capetinhas, Silvia ficou comigo e com Marisa.

― Tá bom, vamos deixar o pessoal trabalhar – Selma apeou do alazão – Estou morta, mas foi divertido…
― Tô com as pernas assadas… – Dolores ainda montada – Fazia anos que não montava…, e essa moleca…
― Tô de cavalinho… – riu moleca – Tu não me deixa montar, montei no tio, vumbora cavalinho, upa, upa…
Corri, Silvia gritava e só parei na varanda. Coloquei-a no peitoril e ficamos esperando as outras. Da cozinha um aroma gostoso, Rosa tinha feito galinha de cabidela.
― Tio, tu ainda namora com mamãe, não é?
― Não é namoro de verdade… – acariciei o rostinho fogueado de sol – Somos quase irmãos…
Ela riu, me puxou, fiquei entre suas pernas.
― Mas irmão não faz saliência com a irmã… – olhei para ela, ainda não tinha falado nada comigo – Tu tava fazendo saliência com ela naquela noite na casa da tia, eu vi…
― Sei que você viu… – segurei sua mão, beijei – Aquilo foi só brincadeira de Dolores.
― Mas… – calou, o grupo tinha chegado.
― Depois conversamos – beijei a ponta suada do nariz arrebitado.
Tomamos no chuveirão da área, primeiro as meninas e depois nos três. Almoçamos entre brincadeiras e pilherias, depois fomos para os quartos tirar a soneca.


Não estava com sono, estava com calor e saí procurando um lugar mais fresco, pensei no açude, mas tinha que ir no sol e não era nada confortável e lembrei da casa do poço.

― O senhor não foi dormir? – Silvia sorriu, também estava lá para fugir do calor.
― Que você está fazendo aqui sozinha, e suas primas?
― Tão tudo dormindo, vim tomar banho de cuia…
― Esse calor daqui é de lascar… – sentei no chão ladrilhado frio – Até que não é mau um banho agora.
― Tu puxa água pra gente?
― Tiro… – levantei e fechei a porta, quando virei Silvia me olhava, estava nua – Vai peladinha mesmo?
― É mais bom, tu vai banhar de calção?
― Não ia banhar – joguei o balde no poço fundo – Vim porque aqui é menos quente.
― Também tava procurando um lugar pra ficar, não gosto de ar-condicionado…
― Também não, mas estava quase desistindo quando lembrei daqui – puxei a roda, não era um balde normal, estava pesado – Vinha para cá pra fugir do calo, tua mãe e tua tia adoravam…
Despejei a água na gamela, tornei jogar o balde. Puxei mais duas vezes.
― Tu vai te banhar? – olhava para mim – Se tu for pode ficar pelado, não tenho vergonha…
― Isso todos já sabem – peguei a cuia e comecei banhar a molequinha – Mas não é para ficar tirando a roupa em qualquer lugar e quando tiver vontade de fazer xixi, não faça na frente de estranhos…
― Tava quase me mijando… – riu, mas só o senhor é que viu minha pepeca…
― Não foi só eu, o Jacinto também viu – sorri lembrando da agoniação da menina pela manhã no curral – Deveria ter falado, sua mãe lhe levaria para um lugar seguro.
Calamos, banhei a menina como banhava Laura quando criança e depois também tomei banho, não fiquei nu como ela queria, fiquei de cuecas. Depois, já refrescados, sentei encostado no poço, ela vestiu a calcinha.
― Sim tio, tá namorava a mamãe, nera?
Suspirei sem querer e sem saber como falar, mas ela insistiu.
― Já lhe falei, não foi namoro de verdade… – ela me olhava com a cara de anjo sapeca – Namorei com sua tia…
― Mas ela falou que era tua namorada – insistia, Dolores deve ter contado alguma coisa – E que ela e a tia era tua namorada no mesmo tempo… Isso pode, tio?
― De poder pode mas,… – ela sorria deliciada, gostava de verdade do tio que conversava do jeito que dava de entender – Não é certo…
― Mas se pode é porque é certo, né? – no rostinho iluminado beliscou o bichinho que mexia no juízo – E tu metia nas duas, na mamãe e na tia, nera?
Que diabos Dolores tinha falado para a filha? E ela olhou e viu que a piroca dele não estava mais pequena.
― Quando ela,… quando vocês namoravam ela era da minha idade, nera?
― Não… – suspirei – Era um pouquinho mais velha e era tão doidinha como você…
― Mas tu ainda gosta dela, não gosta? – aquele olhar era o mesmo de Dolores – Sei que tu gosta, tu ainda mete nela…
― Aquilo foi só de brincadeirinha…
― Foi nada, tu tava todo metido nela… – sorriu e novamente o bichinho bulinoso beliscou o juízo e olhou olhando para meu pau – Será que cabe ne mim?
Tomei um susto e voei para uma conversa que tive com sua mãe…

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👣🚪 Escorregando no tempo, quarto de Selma… 🚪👣


📅 quinta-feira, 28 de setembro de 1990
✔ (Tinha saído do colégio direto para a casa de Selma, na sexta-feira não haveria aula e dona Carmem me convidara para passar o final de semana prolongado na casa da praia.)


O desembargador estava em uma conferência no Rio de Janeiro e, sem ele, a casa mudava. As meninas viviam transitando de calcinhas e até dona Carmem, vez por outra vestia o que não vestia com o marido em casa.
― Boa tarde Lúcio, tua loirinha está agoniada – farfalhou meus cabelos e beijou meu rosto – Filha, vão tomar banho e tirar essa farda suada.
Selma subiu correndo as escadas já sem a camisa que tinha jogado no banco, dona Carmem balançou a cabeça sorrindo.
― Vai lá garoto – me deu uma bisca de brincadeira – E arrumem tudo porque vamos sair no cagar dos pintos…
Olhei para ela, não era costume ficar de camisola o dia inteiro, talvez pelo calor ou pelo gostar de não gostar de roupas. Os seios de mulher madura, tinha trinta anos, muito nova para mãe de duas mocinhas, o corpo não mostrava a idade.
Depois do banho ficamos deitados na cama jogando conversa fora.
― Tu viu, mamãe não tem vergonha de ti… – Selma passou a perna em cima de mim – Parece que nem tava de calcinha…
― E o que é que tem? – Dolores se meteu – Tamo em casa, né?
― Mas se o pai tivesse aqui ela não ia estar assim…
― O pai é meio careta… – Dolores levantou e foi fazer xixi no banheiro.
― Dona Carmem é nova, teu pai é que é metido a velho – acariciei a barriga, os cabelinhos se eriçaram – Gosto dela…
― Ela também gosta de ti – virou, ficamos virados nos olhando nos olhos – Tem vez que sinto ciúmes…
― De mim com ela? – sorri.
― É…, tem vez que ela te olha estranho – estava séria – Só quem pode te olhar assim sou eu, viu!
― Para de besteira amor, nunca fiz nada… – toquei o biquinho do peito, ela suspirou – Só tú é minha…
― E eu também, né mana? – Dolores voltou, tinha tirado a calcinha – Mamãe não olha pra ele não, tu tá é com coisa…
Mas eu tinha um bichinho que dizia ser verdade, achava dona Carmem bonita e gostosa, mas nunca tinha falado.
― Se ela quisesse, tu queria?
― Para com isso garota, tua mãe é mulher séria… – não me sentia bem conversar aquilo com ela – Você vai cantar no coral esse ano? – mudei de conversa e notou.
― Não sei, vai ter aquele festival… – piscou e suspirou – Não quero ir, só se tu for…
― Se tu for eu cuido dele pra ti… – Dolores se meteu danada de querer fazer o que não podia fazer.
― Mas não vou, o papai disse que é pra eu ir…, não sei… – olhou para a irmã e sorriu – Tu não cuida nem de ti, moleca!
― Cuido sim, não cuido Cinho?
― E tu vai deixar ele coisar contigo, é? – puxou a irmã e começou cutucar a costela.
Estava armada a bagunça, ora Dolores conseguia ficar em cima, ora Selma e riam divertidas. Dolores sempre foi meio despudorada, ria, abria as pernas e eu via a xoxotinha vermelha arreganhada, a calcinha de Selma também não tapava direito, a já emplumando fazia eu sentir o perfume de mulher nova.
― Ajuda, Cinho… – e continuaram brincando, rindo molecas e entrei na brincadeira e ajudei tirar a calcinha de Selma que ria e dava gritinhos.
Éramos um bolo de gente rolando embolados embolando a cocha da cama e, quase sem querer querendo, fiquei entre as pernas de Dolores que ria e se contorcia até que, dessa vez sem querer, Selma deitou em cima de mim e eu, no meio das pernas de Dolores sentia o perfume escapulido da xoxota arreganhada, e lambi o pilotinho que aflorava de dentro da vagina imberbe e Dolores sentiu que sentia vontade e abriu mais as pernas e eu lambi os beicinhos macios da boquinha da vagina, Dolores empurrou minha testa.
― Deixa de ser porco, Cinho… – estranhou, Selma ouviu e viu o que eu havia feito – Para, menino, deixa de nojeira…
Ela parou de rir, Selma também, e empurrava minha cabeça para longe de seu corpo, mas não fechou a perna. Meu pau estava duro, Selma sentou olhando o que estava fazendo.
― Deixa Dô, é gostoso…
― Mas a gente faz xixi por aí, isso…, isso é… – fechou os olhos, tinha de fechar sentindo ser lambida – Para Cinho, não…, ui…, ui… Não, ai…
E continuei, tinha de continuar, estava gostando mais do que ela gostava e ela me emburrando, gemia, é certo, mas me empurrou até que parei e olhei sorrindo para ela.
― Tu tá é doido, é? – não sorria, tinha gostado, mas não sorria e olhou para a irmã que olhava para ela – Tu deixa ele lamber tua coisa?
― É bom, sua besta – acariciou onde, não muito tempo depois, viria tomar forma os seios – Tu não gostou?
― Gostei mas, mas é nojento…
― Né não – bolinava os carocinhos já inchando da irmã – Eu gosto…
― Então deixa ele te lamber…
Selma me olhou, vi no olhar o desejo e toquei sua perna, ela sorriu e deitou. No rosto de Dolores um algo sem explicação e não houve espanto quando comecei lamber e chupar a xoxota de Selma que suspirava, tufos de líquidos parecia jorrar e eu bebi e ela gozou sorrindo para a irmão que olhava já sem nojo.
― É bom Dô, a gente goza gostoso… – tocou a pele da irmã – A gente também chupa…
― Chupa a coisa da outra?
― Não, boba! – riu – O pau…
― Tu tá é doida, tu chupa ele?
― Chupo, tu quer experimenta?
Dolores me olhou espantada, eu sorria com a cara que ela fazia.
― Botar o negócio dele na boca? Tu tá doida é?
― É…, botar o pau na boca e chupar como se chupa pirulito, quer ver?
― Mas ele faz xixi por aí…
― A gente também faz, não faz? – a irmã balançou a cabeça olhando para mim – Vai amor, deita…
Deitei sem saber se deveria deixar que aquela brincadeira continuasse e quando Selma segurou meu pau, não sei porque, olhei para a porta e, pela fresta pensei ter visto alguém, mas não sei se tinha visto.
― Tu vai mesmo chupar isso? – no rosto uma careta de nojo.
― É bom,… ele gosta… – sorriu e deitou – A gente chupa ele e ele chupa a gente… – lambeu, senti um pinicado pinicando, tornei olhar para a porta e vi, dessa vez vi dona Carmem olhando para nos, ia avisar, mas Selma começou a me chupar e solucei de boca aberta.
Selma engoliu lambendo, meu pau melado de saliva e parou, olhou para a irmã que olhava para ela.
― Vai, senta no rosto dele…
― Pra que?
― Eu chupo ele e ele te chupa, vai…
― E se ele fizer xixi na tua boca?
― Ele não faz, vai, deixa ele te chupar…
Dolores ainda me olhou, olhei para ela, toquei no seu joelho, ela suspirou e sentou em meu rosto e não riu, também não falou, só suspirou gemendo quando bolinei o pilotinho intumescido de seu prazer. Selma voltou me chupar olhando para a irmã que olhava para ela e ficamos nos chupando até que Dolores gozou e eu bebi o gozo que escorreu por meu queixo.
― Não é bom? – Selma soltou meu pau, suspirei, se continuasse ia gozar, mas queria gozar – Quando tu crescer mais ele vai coisar contigo…
Dolores respirava agoniada, não mais estava séria, mas também não sorria.
― É bom mesmo… – caiu de lado roubando minha vontade de continuar lambendo o liquido insosso que minava do fundo de seu corpo – Vocês vão coisar?
― Ele não gozou… – subiu e sentou, Dolores já tinha nos visto foder.
― Não dói?
― Agora não dói mais… – sorriu e começou cavalgar – Agora é danado de bom…
― E tu sente o que?
― Eu…, eu,… hum…, ai Cinho, ui… – pinoteava, a cama balançava, Dolores olhava meu pau entrar e sair – É bom, maninha, é bom…, olha, olha…
Não dava de olhar, dava de ver o semblante riste do gozo que chegava.
― Dô, Dô…, hum, Cinho… Cinho…, de… Deus, é bom, é bom… – e subia, e descia, e esfregava e gemeu gemido de mulher menina gozando com meu gozo entupindo o pouco espaço que sobrava na xoxota que tremia…
― Tu…, tu deixa ele…, ele coisar ne mim?
― Deixo…, hum…, hum…, Cinho… – e aquele grito gemido abafado fez a irmã tremer.
Caiu em cima de mim, nos beijamos o beijo do prazer, do gozo…
Ficamos abraçados, nos beijávamos, nossas línguas brigavam de querer sentir. Dolores não falou mais nada, não tinha o que falar, ainda sentia a vagina zunir de gozo, daquele gozo novo, diferente dos gozos que gozava esfregando o grelinho.


📝 Foi no banheiro que aconteceu, Selma já tinha voltado para o quarto, eu ainda sentado olhando Dolores banhar…

― Tu gosta de chupar a peqeca da gente?
― Gosto, você gostou?
― Gostei… – terminou de banhar, estava se enxugado – Tem gosto de que?
― Tem gosto gostoso – sorri e puxei seu braço, ela se deixou puxar e sentou em meu colo – Faz essa cara de nojo não…
― A gente faz xixi pela pepeca, né nojento não?
― Não sei, eu gosto… – acariciei seu rostinho de anjo sapeca – Quando a gente gosta não deve sentir nojo… Um dia tu vai me chupar também…
― Sei não, e se tu fazer tipo quando tu coisa com a mana, tem de beber também?
― Ela gosta e… – bolinei a xoxotinha vermelha – Daqui também sai e eu bebo, bebi o teu…
― Será que cabe?

💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦

🗂️ Você leu o episódio 8, não esqueça de comentar, atribuir nota e leia, continue lendo…

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores
1. Descobrindo Laura
2. Despertando com Laura
3. Mas eu te amo…
4. Um pouco do passado e o Presente
5. Amores de sempre…
6. Coisas de Dolores…
7. Meninas curiosas que gozam…
(c)by Cláudio Alberto
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1 comentário

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  • Responder Shygio ID:eycvthi

    Imperdível. É bom que você registre sua marca. Nota 10.