# # #

Primeiros Tempos – Laura, 6

5488 palavras | 2 |5.00
Por

Alguns fatos aconteceram, primeiro com a mãe de Marisa, depois em um jogo que terminou de maneira que nunca pensei…

6. Coisas de Dolores…

📃 O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
Carlos Drummond de Andrade

💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦

📅 domingo, 17 de maio de 1992
✔ (As descobertas que fazemos, muitas das vezes são por mero acaso. Mas, em outras ocasiões, já tinha um interesse um tanto exacerbado da mãe de Marisa pelos meus dotes…)

👣🚪 Voltando no tempo, sítio dos pais de Marisa 🚪👣

Devia já passar das seis e meia, Marisa conversava animada com Dolores sobre as coisas daquele final de semana bastante revelador e desci para a casa do poço, queria tomar banho antes do lanche da noite, só voltaríamos depois do café da manhã.
O poço, coberto de meia água, tinha uma parte tapada com palha que era onde banhávamos e tirei a roupa antes de puxar água, naquela hora deveriam estar todos na casa, imaginei. No pensamento a foda com Dolores e Marisa debaixo da pitombeira, meu pau estava duro.
― Eita menino, isso é vara de dar em doido… – dona Olívia olhava sem acreditar – Tua namorada aguenta isso tudo?
Tentei esconder o pau duro com a toalha, não ia adiantar mesmo, ela já tinha visto e, mesmo morrendo de vergonha, deixei como estava.
― Desculpa dona Olívia er.., eu…, não sabia que a senhora… – estava lívido, com tesão na flor da pele, mas lívido.
Dona Olivia olhava vidrada meu pau duro sem acreditar no que olhava.
― Coitada de minha menina… – aproximou com passos incertos – E maior que o do Serra… – deu um sorriso de vergonha tardia.
― Desculpa…, vou me vestir… – andei até o varal onde tinha deixado a roupa.
― Não vai mais tomar banho?… – respirou agoniada.
― Ia mas… – alcancei o varal já sem a vergonha primeira – Não sabia que a senhora tinha vindo também…
― Vim banhar, tá calor… – talvez já não tão espantada – Pode banhar, depois volto…
Mas não saiu, continuou parada me olhando e, não sei de onde tirei coragem, dei de falar o que não poderia ter falado.
― Então banhe a senhora, vou puxar água pra senhora… – não sei se de espanto, só sei que vi um arremedo de sorriso alumiando seu rosto – Ou…, se a senhora não quiser, volto depois…
Ainda nos encaramos por algum tempo antes de ela reassumir o comando perdido e andar, em passos lerdos e parar há poucos centímetros.
― Está bem mas… – no rosto via um semblante carregado de muitos porquês que deveria estar brigando com os nãos e sins dentro dela – Fica entre nos dois…
Naquele momento não acreditei, só quando deixou cair o vestido e a vi seminua é que o lençol do descobrir arriou e meu pau deu pulinhos quando, sempre olhando para mim, com graça tirou a calcinha. Dona Olívia nem de longe era uma mulher achegada a brincadeirinhas e ninguém, em sã consciência, lhe daria os 32 anos que tinha. Pele alva, coxas proporcionais ao corpo bem tratado, olhos esverdeados no rosto de mulher nova, seios médios não tão caídos como imaginei, mamilos quase da cor da pele como os da filha e xoxota depilada que rivalizava com a de Marisa.
― Não vai puxar água, vai ficar aí com essa cara de menino bobo? – sorriu e sentou no banco, nada além que um galho de oitizeiro sustentado em duas forquilhas fincadas no chão fofo de areia branca e úmida.
Ainda olhei, limpando minhas dúvidas, para ela majestosamente empoleirada, nua, antes de sair para puxar água e, quando retornei ao tapado do banheiro, ela lavava a calcinha como se eu não estivesse ali também nu. Suspirei, estava agoniado quase sem saber o que fazer, entrei e derramei a lata d’água na gamela de madeira.
― Puxa logo outra… – olhou por entre os ombros sem virar – …e vê se não vem ninguém.
Sorri, pela primeira vez tive coragem de sorrir e ela sorriu de volta num sorrir de brincadeira safada. Tornei jogar a lada de querosene no fundo do poço e, novamente rodei a roda de madeira para puxar a lata cheia d’água.
― Quer que lhe ensaboe? – ela estava de costas, tinha derramado uma cuia de água na cabeça.
― Não trouxe sabonete… – jogou outra cuia molhando a pele aveludada.
― Eu trouxe… – pequei o sabonete phebo na saboneteira.
Não tornei falar, apenas lhe ensaboei como ensaboava Marisa e Dolores em nossos banhos sacanas. Ensaboei seus cabelos, desci para as costas massageando seus cantos, não tinha dobrinhas, nem uma grama de gordura, só músculos bem administrados nas longas seções na academia. Ela ficou parada sentindo minhas mãos passeando em seu corpo e quando toquei na bunda senti estremecer, pensei ter ouvido gemer, mas não falou, não reclamou e nem rechaçou minha ousadia ao tocar seu cu e novamente outro tremer como se vacilando o sentir e abriu mais as pernas, apoiou as mãos na tábua negra da lavanderia e curvou o pescoço.
Falar o que, dizer o que para ela naquele momento? Nada, nem eu e nem ela tínhamos o direito de falar. Eu o dever de tocar, ela o direito de sentir e sentiu minha mão entre suas pernas lhe tocando onde não deveria ter tocado e ela gemeu, dessa vez ouvi ela gemer e continuei, acocorei e continuei passeando as mãos na pele aveludada, desci pelas coxas até seus pés. Ela estava coberta de espuma.
Levantei, peguei a cuia ainda apertada em sua mão e lhe joguei água retirando a espuma do sabonete phebo que exalava perfume pathchuli. Ela fechou os olhos e lhe toquei no ombro, ela virou, ficamos de frente. Os seios rijos, os biquinhos entumecidos que fremiram, em sua agonia, quando toquei novamente lhe ensaboando e ela se deixou ensaboar, se deixou tocar cheia de desejos em ser tocada.
Quando lhe ensaboei a xoxota meu dedo, saliente e perverso dedo, correu por entre seus pequenos grandes lábios escorregando na cacheira de liquido melado que vazou do fundo da boceta e ela gemeu. Não meti o dedo, apenas escorreguei na boca de seu prazer e ela tremeu. Olhos fechados, narinas dilatadas e a vontade eclodindo, talvez esperando por mais que o acariciar do dedo que não entrou.
Se houvesse espelho eu veria, em meu rosto, um que de sorrir misturado com desejo, mas não havia e tornei lhe banhar tirando a espuma perfumada e ela abriu os olhos e me olhou nos meus.
Respirava fundo afundando em um lodaçal de sentimentos que pensava já ter trancado no baú do tempo.
― Vira… – sussurrei assoprando o sussurro.
Ela me olhava, talvez sem olhar, fixo em meu rosto. Não consegui decifrar aquela máscara que lhe tomou o rosto. Não estava séria, não sorria, apenas me olhava e eu olhando para ela sem ter certeza de que aquilo era certo.
― Vira… – tornei sussurrar e bolinei o biquinho do peito e ela voltou fechar os olhos e virou.
Virou, apoiou aos mãos na tabua da lavanderia sem saber se deveria ter virado ou se tinha o direito de estar ali nua, em frente do namorado da filha.
― Abre… – sussurrei tocando sua bunda, ela abriu as pernas e esperou o que sabia que tinha de esperar.
Meu pau duro, chegava doer de tão duro. Segurei firme, também segurei sua cintura, ela suspirou, curvou o pescoço e abriu mais, esperou.
― Não sei se devo… – falou, finalmente falou sem querer ter falado.
Para mim, naquele momento, aquele não sei se devo bem poderia ter mil e um significado e fiz de conta que significava era o que ela não tinha falado, pincelei a ponta do pau, ela arrebitou a bunda e o aquele não sei se devo perdeu qualquer que fosse o significado e pressionei, ela fugiu para frente. Segurei em sua anca e puxei, ela veio, o pau escorregou fugindo do lugar, ela não tornou fugir, ficou, ficou parada e levantou, um pouco, o pé esquerdo para abrir espaço e coloquei, não meti ávido, apenas coloquei a cabeça, glande intumescida, na porquinha da xoxota e ela estremeceu deixando escapulir um gemido chiado.
― Ai…, devagar…, hum, hum, devagar… – entrou, começou entrar e ela gemeu – Espera, devagar…
Ela sentiu, eu senti. Era apertada, parecia a xoxota de uma menina moça, era estreita e forcei, começou entrar escorregando no liquido seminal vazado do fundo da vagina sedenta.
― Lú… cio…, hum, hum, ui, espera…, não força, espera – arrebitou mais a bunda – Para um pouco, tu…, hum, tu é muito grosso, espera…
Até poderia esperar, mas tive medo de alguém descer e nos ver, me ver metendo na boceta de minha quase sogra. Segurei firme sua anca e forcei, empurrei, entrou, estava dentro de minha quase sogra, estava fodendo a mãe de minha namorada.
― Ai… merda, espera porra, espera… – fugiu, se jogou para frente, fugiu, meu pau saiu e ela virou – Assim tu me lasca Lúcio… – respirou, olhos mareados empanava o olhar esverdeado, a mão tapava a vagina – Tu lascou minha filha, né sacana… – não foi pergunta perguntada, foi pergunta afirmada.
― Não…, desculpa… – sussurrei – É que…, pode alguém descer e…
― Porra Lucinho, o do Serra não é nem a metade – um arremedo de sorriso iluminou o rosto – Minha filha é uma heroína… – parecia massagear a xoxota – Faz assim senta…
Sentei no chão de areia fria, ela acocorou, acariciou me rosto.
― Isso que estamos fazendo não é certo…
― Sei, mas… – bolinei o biquinho do peito – Se não quiser…
― Eu quero, eu quero… – levantou, ficou em pé em minha frente, acariciou minha cabeça e lhe puxei puxando pelas pernas e beijei a vagina.
Dona Olívia suspirou, colou o corpo em mim, abriu as pernas e lambi o grelinho saliente e ela gemeu, segurei sua bunda, ela retesou prendendo meu dedo que esfregava a portinha do cu, estremeceu, soltou a musculatura das nádegas quando sentiu minha língua entrar e deve ter sentido, não tinha como não sentir, meu dedo atolado no buraquinho do cu que piscou.
― Doido… – espremeu o cu prendendo meu dedo – Na minha bunda só o dedo… – suspirou e sentou, segurei o pau ereto, ela sentou sem gemer, sem reclamar e nos beijamos – Teu pau deve ter maltratado minha filha.
Começou cavalgar, no início apenas requebrou a cintura sentindo meu pau atolado e, bem devagarinho como ainda testando, começou a tirar e meter.
― Porra Lúcio…, porra Lúcio… – olhos fechados, boca entreaberta, narinas dilatadas – Teu cacete…, teu… Hum, hum…, merdinha gostoso… Hum, ui, ui… – gemeu, o rosto esfogueado, xoxota quente, melada e gozou zunindo os sentidos.
Parou, ficou sentada mexendo os músculos da vagina talvez de estertores do prazer e eu, que não tinha gozado, gozei.
― Tu é muito gostosa… – gemi apertando o corpo da mãe de minha namorada.
― Me respeita, não sou tua quenga… – falou baixinho ainda mordendo meu pau.
― Não, quenga não… – suspirei e olhei, nos olhamos – Mulher gostosa… Porra dona Olívia sua boceta mama gostoso…
Ela riu não risos de sogra, de mãe de minha namorada, riu riso de fêmea saciada.
― Já sabe, boca de siri – riu o riso de mulher que conheci fodendo – Ninguém pode saber…
― Claro, ninguém vai saber…
Ela levantou, um jato de meu gozo escapuliu da vagina melecando meu pau e ela riu novamente. Também levantei e nos banhamos saciados.
Nos vestimos e nos beijamos e ela saiu andando lerda, pernas um pouco abertas ainda sentindo a sensação de alargamento que meu pau lhe proporcionou.
Quando, por fim depois de um bom tempo, entrei vi a família reunida na varanda.
― Por onde andou meu genro? – Dona Olívia sorria o sorriso de gozar – Já íamos jantar…
Olhei para ela, para meu sogro que assistia telejornal e entrei, Marisa e Dolores estavam deitadas no tapete, de palha trançada, da sala.

⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳

👉👣 Voltando para tempo atual, casa de Selma… 👣👈

📅 sábado, 4 de novembro de 2006
✔ (Não sei o porquê daquela recordação e quando chegamos na casa de Selma a bagunça estava formada…)

Desde cedo Laura estava na casa de Selma, quando chegamos as três brincavam aos gritinhos na piscina. Quem atendeu foi Dolores.
― Vixe?! Já estão na farra? – Marisa abraçou a quase prima – Pelo visto a sacanagem vai virar a madrugada…
Dolores riu, vestia camisa de meia cor de rosa e biquíni amarelo, sentada na mesa de ferro batido Selma falava ao celular.
― Pensei que ia voltar e não te ver… – Nem Selma e muito menos Marisa estranharam o beijo prolongado – Trouxeram roupa de banho?
Também beijei Selma e fui para a piscina.
― Pai! – Laura correu e se jogou em meus braços.
― Cadê o corpinho, moleca? – beijei seu rosto no cantinho da boca – E tu pretinha…
Sâmela também de abraçou e trocamos o costumeiro beijinho na boca, só Silvinha não veio me cumprimentar. Ficou parada, braços cruzados escondendo os pequenos peitinhos.
― Já sei! – Marisa sorriu ao me ver molhado – Foi a moleca, né?
― Tira essa roupa… – Selma segurou minha mão – Deve ter camisa tua no quarto, viu com as molecas estão?
― Vi…, a tua cada dia mais moleca – tirei a camisa, sentei na cadeira de ferro batido – E as mães não ficam pra trás…
Sentada com as pernas apoiadas na mesa a boceta lisinha parecia do tempo do namorinho de mentira. Rimos, pouco depois Marisa já tinha tirado a camisa e Dolores, doida como sempre, tirou o biquíni ficando como a irmã.
Conversamos um pouco antes de entrarmos para o prometido jantar, as meninas continuaram na piscina. Depois do jantar leve, saladas e peixe frito, voltamos para o jardim e começamos beber e, como sempre que nos reuníamos, o assunto de nossa conversa e brincadeiras era sobre o tempo das três mosqueteiras.
Já passava das nove horas, as meninas cada vez mais alegres e as crianças já mais calminhas jogavam baralho deitadas no chão frio da varanda.
― Tá na hora de parar, amor… – estava preocupado com o rumo das brincadeiras.
― Cê chato Cinho, deixa a gente beber – Selma já bastante afetada foi ver como estavam nossas filhas e voltou tropeçando nos próprios pés – Gente, vamos jogar baralho?
Não sabia o que tinha planejado minha primeira mosqueteira, mas fui na onda e a seguimos, Marisa alegrinha foi quem deu a ideia de jerico.
― Meninas agora vamos todas jogar bucho inchado, topam?
― E como é isso? – Laura e Sâmela ficaram interessadas.
― É o seguinte… – pegou o baralho e dividiu em sete montinhos – Sem olhar a carta cada um coloca uma carta e canta qual a carta…
― Cantar como tia? – Silvinha não entendeu.
E fui eu quem explicou, as mosqueteiras e eu já sabíamos desde nossa infância.
― Vamos ver…, cada um pega um monte de carta – todas pegaram – Vou iniciar… Ás! – coloquei a carta desvirada, era um seis.
― Dois… – Marília jogou, era dama.
― Três…, puta merda! – Dolores jogou, era um três…
― Como Dolores descartou a carta que cantou, recolhe todas as cartas e reiniciamos o jogo novamente até que algum jogador fique com todas as cartas na mão…
― E se minhas cartas acabarem? – Silvinha novamente perguntou – Eu perco?
― Não filha, nesse caso você estará fora e não perde… – Dolores esta sentada de pernas cruzadas, a boceta à vista – Quem perde é quem fica com todas as cartas.
― Vai demorar muito pai… – Laura falou e viu a boceta de Dolores, me olhou e sorriu sem dizer nada – E quem perder, o que acontece…
― Paga uma prenda! – Selma se adiantou.
― E qual vai ser a prenda? – Sâmela também viu que a tia estava sem calcinha e desconfiou que a mãe também – Vamos cada um escrever qual prenda o perdedor deve pagar e quem perde tira um papel e cumpre a pena, tá?
Todos aprovaram, escrevemos nossas prendas que foram colocadas dentro de um pote, iniciamos o jogo e Sâmela foi a primeira a sair, depois eu e depois Selma.
― Tio, quando vocês eram crianças de que vocês brincavam?
― De tudo filha… – Selma riu, voltamos para a mesa – Baralho, dominó, ludo, varetas… essas coisas…
― O tio sempre foi seu amigo?
― Sempre… – olhei para Selma – Desde o jardim de infância no Gato de Botas…
― E vocês já namoravam?
― Não, doidinha… – Selma riu – Éramos crianças eu tinha uns cinco anos…
― Mas já era uma safada! – atalhei – Tia Dorinha ficava maluca com as presepadas de tua mãe…
― Era nada! Quem era a diabinha era a Claudia, filha de dona Maroca… – tomou um gole de vinho – Mas quem levava a culpa era eu…
― Não sei quem era mais diabinha das duas… Tu não era nada santinha…
― E tu tio?
― Eu?
― Era um santinho do pau oco – Selma deu um tapinha em minha perna – Na frente da tia era o bonzinho da turma, mas no escondido…
Não demorou nada para Marisa e Dolores saírem, ficaram Laura e Silvia, quem mais tinha cartas na mão era Silvia que foi quem perdeu e, ao tirar a prenda, olhou aperreada para a mãe que notou e leu a prenda.
― Danou filha! – riu e mostrou para o grupo, era a prenda que ela tinha escrito.
― Vou fazer isso não, mãe… – olhou para mim como querendo implorar.
― E não vai fazer, isso deve ser coisas de Dolores – olhei para Laura que olhava para Silvia que olhava para mim, não dava para ver quem havia escrito, todas as letras garrafais sem nada que indicasse o autor.
Risinhos moleques, olhares incrédulos como se não fosse corriqueiro brincadeiras daquele tipo, não com as meninas, com as mosqueteiras e o cavalheiro errante. Levantei, ia sair para dar um mergulho na piscina oval de fibra azul.
Ninguém entendeu, talvez nem ela e aqueles risinhos incrédulos deu lugar para olhares espantados. Silva soltou a mão da mãe e, lentamente como em um filme de suspense, tirou a calcinha do biquíni sempre olhando para mim quiçá sem se dar conta que ninguém esperava que fizesse, que tirasse a roupa e desse um beijo de lascar na boca de Lúcios como estava escrito no pedaço de papel jogado no chão.
― Filha… – Dolores segurou a mão da filha – Não precisa…
― Tamos jogando né? – no rosto um sorriso que, antes de medo, agora de molecagem – Eu perdi e…
― Já está bom, prenda cumprida – olhei para ela, o corpo da mãe, olhar da mãe, xoxotinha papuda como foi a da mãe e somente o rosto, uma mistura da mãe com o pai não fazia cópia da mãe – Viu, prenda cumprida…
Não sei o que ela faria, nenhuma das cinco meninas que, de alguma forma pensavam o que eu pensei, jamais imaginariam que Silvia, sempre recatada e envergonhada ficasse como ficou.
Sei, fugi fugindo do que Dolores sabia inevitável, mas fugi para a piscina na vã tentativa de esconder o que todas tinham visto, meu pau estava duro e fiquei de molho tentando espanar um pensamento que se agigantava.
Aos poucos os risos e pilherias tornou tomar conta das brincadeiras entre as seis que fingiam estar tudo normal em uma normalidade ensandecida de desejos, Laura brincava querendo também espanar do querer as coisas que imaginava poder fazer…

⏱️ Alguns instantes depois… ⏱️

Ouvia os risos e brincadeiras, o jogo tinha acabado mesmo elas querendo continuar estava com medo do que havia naqueles cinco papeizinhos no pote, talvez a minha prenda desejada fosse a única que não envolvesse envolvimento.
― Tu mudou muito… – Dolores sentou na beira da piscina com os pés dentro da água – No nosso tempo tua tinha atacado…
― Aquilo foi coisa tua… – me aproximei, ela ria – Só pode ter sido…
― Não…, a minha mesmo é que ela nunca ia cumprir – escorregou para dentro da piscina – Deve ter sido de tua filha ou…, ou dela mesmo…
― Não foi dela… – acariciei o rosto maduro da sapequinha que sempre comandou as brincadeiras – Ela estava espantada, como medo…
― Vai ver nunca pensou que ela mesmo tirasse sua própria prenda – fazia tempo, anos que não ficávamos assim tão pertos e querendo querer – Mas ela ia cumprir…
― Não, não ia… – abracei, ela se deixou abraçar – Nisso não puxou pra ti..
― Tu tá enganado, aquela é mais pimenta que eu fui… – sussurrou e voltou me beijar – Só teatro, Cinho, só teatro… Ela ia… – segurou em meu pescoço e abraçou meu corpo com as pernas, meu pau ainda duro pressionou e ela sorriu – Ia sentar e sentir isso…
Dezessete anos antes, muitos anos desde aquela noite primeira em que ela tinha sentado bem poderia acontecer de novo, mas éramos quase crianças, meu pau não era o meu pau de agora.
― Você continua doidinha… – lambi a ponta do nariz arrebitado, ela fechou os olhos talvez recordando coisas que tínhamos feito, que tínhamos vivido – Tua filha é só uma menininha filha de uma mãe doidinha…
― Tu não conhece Silvinha… – requebrou a cintura massageando a xoxota no volume de meu pau – Aquela ali é uma santinha do pau oco…

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Enquando isso…

Selma e Marisa sabiam o que Dolores queria e deixaram a mosqueteira se divertir um pouco, Laura também sabia e sentiu a xoxotinha melar.
― Quem escreveu essa prenda? – Sâmela tirou a taça de vinho da mão da mãe.
― Deve ter sido tua tia… – deixou que a filha tirasse a taça – Dô sempre foi a mais doidinha das mosqueteiras…
― Não foi ela… – Silvia, que continuava nua, cortou, as três olharam para ela.
― Como tu sabe? – Laura desconfiou.
― Fui eu… – um sorriso envergonhado – Só que não pensava que era pra mim…
― Tu é é muito safada, Silvinha… – Laura abraçou a quase prima – E tu ia beijar o pai?
― Nera pra cumprir a prenda não? – riu moleca – Mas o piru dele tava duro e…
― Essa pequena não está roubando, é filha de minha irmãzinha… – a mão na perna de Marisa fazia carinhos – Tua mãe sempre foi a mais moleca.
― E como?! – Laura sorriu e puxou a quase prima.
Ver as duas rolarem na grama macia e úmida era uma cena que Selma conhecia muito bem e as duas, Laura e Silvia, riam aos gritinhos. Laura vestia apenas a calcinha do biquíni azul marinho, quase preto, Silvia nua e as duas rolando agarradas aos gritinhos era viver um passado de liberdade. Marisa e Selma lembravam das brincadeiras e, vez por outra na brincadeira de brincar se deliciaram, dentro das lembranças, quando a loirinha abria as pernas e viam a vagina lisa, ainda sem cabelinhos e os pequenos grandes lábios abrirem em sorrisos deixando verem o vermelho e a linguazinha escapulindo, quase durinha como lambendo as beiradinhas reluzentes.
Sâmela também via e suspirou um suspiro de querer, como sempre quis, poder ter sido ela a perder e tirar aquela prenda que o tio não deixou que fosse cumprida.
― Cuidado, vocês podem se machucar… – Marisa teve medo quando as duas, brincando de brincar de fazer cócegas rolaram para perto das pedras brancas que cercava o pé de flamboaiãs florido – Olha as pedras!
Não bateram e se ralaram porque Sâmela, como fosse uma mola, levantou e segurou no pé de Laura. Aos poucos os risos moleques das duas amimou e voltaram para a roda, mas Silvia com o corpo coberto de folhinhas de grama verde correu para a piscina.
― Não vai lá agora! – Selma quase gritou, Silvia parou – Eles estão conversando… – desconversou.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Na piscina…

Conversavam abraçados ora falando de coisas de suas aventuras sacanas, ora coisas do dia-a-dia.
― Porque tu não trouxe Silvinho?
― Ficou com o pai, aquele não desgruda do Francisco…
― E ele… – tocou no assunto que não queria tocar – Como está teu casamento?…
― Não está… – suspirou, também não queria falar sobre aquilo, mas tinha de falar – Nos separamos…, faz quase dois…, não, três meses…
― E o que foi?… Vocês pareciam se querer bem.
― Agora não, depois a gente conversa… – suspirou – Não é hora dessas coisas, é hora disso… – se esfregou sentindo o bolo lhe massagear a boceta, olhei para ela, linda como sempre, rosto de boneca anjo – Tava doida pra ficar contigo – desceu a mão, segurou e tirou meu pau e senti o tique na boquinha da xoxota, mas viu a bóia e lembrou – Vamos pra boia…
Sentei e, depois de várias tentativas, ela subiu e sentou em meu colo recordando um certo dia no mar, na praia da ponta vermelha ( Relembre, clique aqui! ) e sentou, meu pau escorregou para dentro e ela gemeu.
― Se tivesse onda era melhor – sorriu, nos abraçamos, nos beijamos soltos e livres em nossa liberdade de ter o que tínhamos desde sempre – Fosse hoje não ia aguentar, tá me espremendo por dentro – sorriu e rebolou.
No jardim bem que Selma tentou impedir, mas Silvia foi.
― Isso vai dar merda… – Selma ia levantar, Marisa impediu – Eles devem estar…
― Deixa… – segurava a mão fria – Ela deve saber…
― Não sabe, Dô nunca contou nada – falavam baixinho sem querer que Laura e Sâmela ouvissem.
― Agora, se estiverem mesmo trepando, vai saber…
― Silvinha, vem cá! – Laura sabia o que o pai e a quase tia deveriam estar fazendo.
― Deixa, ela um dia ia descobrir… – Sâmela também segurou a quase prima que queria levantar.
Silvia estranhou, parou sem olhar para as quatro, apenas parou por uns poucos momentos antes de tornar caminhar, agora com passos incertos e medrosos para o quintal onde, quase debaixo da latada carregada de flores vermelhas a mãe e o quase tio se amavam o amor que nunca apagou o fogo do querer.
― Porra Cinho, porra Cinho…, hum… hum… Deus…, Deus… – Dolores pinoteava como cavalgando em burro xucro e gozava gozos que o, agora ex-marido, nunca conseguiu que gozasse – Pau gostoso, meu…, porra…, goza merda…, goza…
Nunca, pelo menos ali naquele agora, sequer sonharam que Silvia estivesse parada, trêmula, vendo a mãe foder e sendo fodida e Dolores gemia o gemido miado que gemia quando gozava. Na posição que estavam e onde estava a loirinha parada, sentindo a perna bamba e uma coceira gostosa coçando dentro da vagina não dava para ver e não viram, se vissem talvez, apenas talvez parassem ou, doida como sempre foi, Dolores gozasse mais forte como gozou no dia em que a mãe lhes tinha flagrado.
― Cinho, Cinho… – e sentiu a felicidade lhe elevar aos céus dos amantes quando eu gozei e ela recebeu os jatos fortes tangendo o mais profundo rincão de sua xoxota – Cinho!
Não foi um gemido, foi um gemido gritado que as quatro, paradas ouvindo ouviram e, mesmo que Silvia não estivesse vendo a mãe gozar como nunca imaginou que uma mulher gozasse assim, também saberia os que as quatro sabiam.
Silvia estava pregada no chão, no rosto um manto incrédulo. Não falou nada, se deixou ficar parada, presa como se uma cola tivesse colado seus pés, a xoxota melada deixava escorrer maculando a pelo alva e macia das pernas tremulas e tremeu quando a tia segurou seu braço…
Aquele gozo me fez também recordar aquela manhã no porão da casa em Ribamar…

⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳⌛⏳

👉👣 Voltando no tempo atual, férias em Ribamar… 👣👈

📅 sábado, 13 de julho de 1991
✔ (Nunca imaginaria que aquela manhã fosse o que foi e que mudaria, de vez minha relação com dona Carmem…)



📝 Selma e Marisa tinham ido na venda de seu Norberto a pedido de dona Carmem, eu e Dolores no quintal varríamos as folhas para botar a mesa, cadeiras e churrasqueira o churrasco de sábado, os pais de Marisa inda não tinham chegado, e entramos no porão escuro para buscar não sei o que, Dolores tinha tirado o vestido, estava só de calcinha, tanto eu quanto ela estávamos lambregado de suor e de poeira…

― Tu vai pro bailinho do clube? – Dolores coçou o peitinho.
― Sei não, as meninas falaram alguma coisa? – mexia nos caixotes – E tu, quer Ir?
― Só se tu querer ir…
― Tia Carmem deixou Isa ir… – não encontrei o que procurava, virei – Mas só toca música cafona…
― Essas é que é boa de dançar agarrado… – sorriu me olhando e andou, colou, acocorou e tirou meu pau – Tu tá duro…
Dolores parecia não parar de querer coisar, era só a gente ficar só que vinha pegar e brincar. Suspirei, aqueles dias parecia comer minhas forças e depois daquela manhã na ponta vermelha, quase não dava conta das três, chegava mesmo doer de tanto foder as três.
― Porque tu não quis nóis ontem? – punhetou, a mão pequena e macia sabia onde pegar, olhei no escuro sem olhar direito.
― Toda vez não aguento… – minha respiração estava forte, o batucar do coração parecia querer fugir pela goela – Tô conseguindo não…
Dolores sorriu, não dava de ver, mas sorriu e lambeu a ponta de meu pau. Senti riscar da cabeça até a ponta da espinha. Desde quando fodi Marisa, no quintal da pousada estava fugindo, parecia que não tinha forças para satisfazer os sempre presentes desejos das três, mas a loirinha sadia onde tocar, onde lamber como as outras não sabiam e lambeu, engoliu, chupou e eu senti o querer espreitando moleque botando desejos.
― Tu quer meter? – soltou meu pau melado de cuspe – Vamos, elas vão demorar…
Levantou, tirou a calcinha e me fez sentar e ela sentou, entrou escorregando pra dentro e ela sorriu, dessa vez eu vi e rebolou. Nossos corpos lambregados de suor, melecado de terra preta fina do quintal era um só ligados pelo sexo e ela gemeu o gemido miado que me invadiu os ouvidos.
― Porra Cinho…, tá…, tá…, hum…, hum… – rebolou subindo e descendo, engolindo e cuspindo meu pau de dentro dela e gemeu mais forte e pulou mais rápido.
Eu, de costa para a porta não via o que ela viu. Se tivesse visto tinha ficado com vergonha e, talvez, não tivesse gozado como gozei.
― Ui…, ui…, hum…, hum… – gozou gozando aos pulinhos sentindo entrar e sair, tinha gozado, mas não parou, não queria parar vendo a mãe parada olhando para nos – Cinho…, merda…, hum…, ai…, ui… Mãe, mãe, ele…, j
hum, porra mãe, porra…
Demorou quase nada a foda, meu pau não aguentava tantas xoxotas querendo gozar e gozei botando meu gozo no fundo da xoxota da loirinha que gozava e sorria o gozo olhando para a mãe parada vendo a filha gozar.
― Não vão terminar a arrumação? – dona Carmem falou, senti o pau murchar – Eita vício!
Virei, dona Carmem estava parada nos olhando e senti o corpo gelar, as pernas fraquejaram e levantei, foi quase um pulo, Dolores ficou sentada, saia gozo da xoxota gozada.
― Cuidado Lúcio, assim pode machucar – no rosto um que entre estar séria e um arremedo de sorriso – Te veste e…, vão banhar, os pais de tua namorada devem estar riscando.
Fiquei parado, sequer esconder meu pau murcho e pingando o teste de gozo que não gozei dentro de Dolores.
― Tenham cuidado… – na mão o vestido amarelo, de bolinhas coloridas, da filha – Vista o vestido Dolores… – entrou, cofiou os cabelos loiros, lisos e molhados de suor da filha – Que foi, porque essa cara de espanto? – me olhou, eu lhe olhei sem acreditar – Ou vocês pensam que não sei?
Sorriu, vestiu a filha, pegou a calcinha e voltou, saiu.
― Dô, e…, e agora?
― Tu ouviu, não ouviu? – segurou meu pau murcho – Ela sabe, te veste…

💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦💦

🗂️ Você leu o episódio 6, não esqueça de comentar, atribuir nota e leia, continue lendo…

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores
1. Descobrindo Laura
2. Despertando com Laura
3. Mas eu te amo…
4. Um pouco do passado e o Presente
5. Amores de sempre…
Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 5,00 de 8 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Shygio ID:eycvthl

    Um conto muito excitante. É um presente para os leitores de bom gosto. Nota 10.

    • Claudio Alberto ID:xgnhy8ri

      Amigo, que bom estares gostando. Os outros estão no forno, logo concluirei Paraíso, já aguardando a publicação…