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Primeiros Tempos – Laura, 12

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🌹 Nunca hei de esquecer as mulheres que amei e que amaram e, a cada novo acontecimento me vinha os momentos que vivi com elas…


12. Em terra de cego, quem te um um olho é rei…


📃 “Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.”
(Confúcio)

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📅 Sábado, 15 de agosto de 1992
✔ (Em todos esses anos jamais havia me envolvido com uma mulher casada que não fosse mãe de uma de minhas mosqueteiras mas, ali sozinho em uma terra estranha, conhecer e me envolver com Sueli foi uma experiência impar em minha vida.)


Custamos dormir, ficamos abraçados tentando entender o que estava sendo aquilo.
― Nunca vi minha filha assim – falou baixinho – Anjo sempre foi uma menina retraída com meus amigos e os amigos do pai… desde que vi vocês dois na praça, e eu estava olhando vocês de longe, percebi um algo diferente na maneira que ela agia… – falava baixinho, olhávamos dentro de nossos olhos – Ela te olhava de uma maneira que me fascinou…
― Tem coisas na vida da gente que a gente vive sem saber porque… – olhava para ela com uma sensação que me arrepiava por dentro – Fui naquela praça para fotografar mas… – ri – Esqueci a câmera no carro do colega que me levou e…, nem sei o que estava pensando quando ela me pediu pra ajuda-la, acho que ela deve ter estranhado e riu me vendo olhar para ela – suspirei, fechei os olhos revivendo aquele estranho instante, Sueli me olhava talvez com o mesmo olhar que tinha quando vi Ângela me tocar naquela praça – Parecia que conhecia, que já a conhecia há muito tempo…
― Déjà vu(1)
― Exatamente, foi essa a sensação que tive… Parecia que…
― Cinho…
Estremeci, meus pelos arrepiaram em ouvir Ângela me chamar dentro de seus sonhos, não tinha mencionado, em momento algum que era assim que me chamavam na infância.
― Que foi? – Sueli não viu meus cabelos eriçados, estava escuro, mas percebeu que tremi.
― Nada…
― Ela deve estar sonhando… – acariciou minha costa e nos beijamos…

📝 As duas ficaram comigo a manhã inteira, Ângela deu um trato na bagunça do apartamento e eu e Sueli conversamos bastante mas, em momento algum não tinha perguntado o que ela fazia da vida, se era formada nem onde trabalhava. Saímos para lanchar e foram para casa, aquela sensação crescia cada vez mais e não apenas com a menina. Lá no fundo do meu subconsciente algo me dizia que, em algum do passado já tínhamos ou sido casados ou algum outro fato que nos ligou aflorava a cada gesto, cada ação…

👣⏱️ Sábado, em frente da Católica ⏱️👣


Tinha terminado uma palestra de Vital Pessoa de Melo (2) e minha turma conversava sobre o que tínhamos visto e aprendido, não vi Sueli parada sorrindo.
― Ôi, moço da praça… – Sueli tocou em meu ombro – Será que o moço poderia tirar uma dúvida?
― Ôi amor… – não sei de onde dei de trata-la amor, ela sorriu e deu uma baijoca em minha boca – Anjo está aqui?
― Não…, vamos encontra-la… – os colegas não pararam as conversas – Só me espera um instantinho, volto já…
Entrou no prédio e voltei para o grupo.
― Tá com moral em cima, Lúcio – Andressa, uma arquiteta cearense que também fazia a extensão beliscou meu braço – Quer dizer então que o capiau(3) comedor de arroz está de namorico com a filha do reitor…
― Sueli é filha do reitor? – olhei estranhando – Não sabia…
― Além de filha é professora…, um partidão… – riu – Foi casada, tem uma filha que parece um anjinho… – calou, Sueli voltava sorrindo.
― Vamos lá, moço da praça…
Não comentei sobre a descoberta, não me interessava se fosse filha de quem é desde que fosse minha, mas foi ela quem falou.
― Papai quer te conhecer… – falou enquanto aguardava o sinal abrir – E não fui eu quem contou, Anjo ligou para ele…
― Pois é, uma colega me falou sobre você… – acariciei a perna, ela sorriu.
― Ângela fez mil e um planos para o final de semana… – continuou dirigindo – Te prepara para as coisas dela…
Não sei quanto tempo durou, devemos ter percorrido muito, o transito caótico me enervava, motivo que me fez não locar carro apesar dos apelos de mamãe. Ângela gritou ao nos ver chegar e correu, largando as coleguinhas com quem brincava sentadas em uma caixa de areia, cada instante me ligava mais a elas.
― Pensei que tu não vinha mais… – se empoleirou em meus braços dependurada em meu pescoço sem se importar com a mãe que nos olhava com olhar apaixonado e nem com as coleguinhas, que também olhavam para nos – Vamos para a chácara do vovô, Paulinha e Remédio vão com a gente, mãe…, tu vai amar lá Cinho…
Não demoramos quase nada e fomos para a casa do anjinho, casa simples mas confortável e, por atrativo maior, uma piscina de fibra ao lado da casa. As três garotas pareciam ter esquecido dos adultos.
― Não trouxe roupas, pensei que íamos apenas passar a tarde juntos…
― Damos um jeito nisso – me puxou para seu quarto – Também não sabia que íamos para Abreu e Lima(4)… minha família tem uma chácara lá, na margem do rio Timbó – tirou a roupa, ficou de calcinha, não usava sutiã, não precisava – Passamos no shopping, tu só precisa de bermuda e camisetas…
― Mãe, posso levar a bicicleta? – Ângela entrou no quarto, vestia somente calcinha.
― Mas tuas amigas… – calou, a garota tinha sentado em meu colo – Não tô gostando desses esfregas com meu namorado… – riu e se jogou na cama,
Rimos embolados ora abraçados, ora beijando como se fossemos três crianças brincalhonas. Também terminei sem camisa e, de cuecas se tivesse deixado Sueli tirar minha calça.
No shopping parecíamos um grupo de crianças rindo ora correndo, ora entretidos defronte de alguma vitrine e, quando finalmente, mãe e filha decidiram o que eu deveria comprar, seguimos para a tal chácara. Paula e Remédios gostaram de gostar de mim, éramos amigos como se amigos desde sempre.
― Tu namorava a tia antes daquele dia? – a negrinha puxou conversa durante a curta viagem.
― Na verdade… – olhei para Sueli – Conheço as duas desde sempre…
― Porque a gente nunca te viu? – Paula interviu.
― Isso é complicado… – acariciei a perna de Ângela – Antes tenho que dar uma aula…
― Tu também é professor na tua cidade?
― Não Medinha – Sueli me salvou – Ele é engenheiro e essa aula outro dia conto pra vocês…, pronto, chegamos.
Abreu e Lima me pareceu um tanto caótica apesar das avenidas largas, cidade de comércio intenso, muita gente zanzando pelas ruas. Não paramos, seguimos direto para a tal chácara por uma estradinha de terra até chegarmos em uma propriedade com cerca viva e um pesado portal sob um portal pintado de branco com uma placa de madeira vazada onde se lê “Barreiro do Frei”.
― Quando meu bisavô comprou essas terras diziam que foi aqui que Frei Careca se escondeu fugindo dos homens de Dom Pedro I que debelaram a revolta Confederação do Equador[5]… – Sueli falava enquanto cruzamos uma estrada bastante arborizada – Aqui, naquela época, era conhecido como Barreiro dos Riachos.
― Em minha terra isso daqui não é chácara – sorri – Está mais para fazenda…
Chegamos na casa grande, um sobrado em dois pavimentos avarandado onde uma senhora octogenária sorria.
― Chegaro… – desceu os quatro batentes em pedra se firmando no corrimão de ferro batido – Seu Genaro ligou cedinho…
As meninas correram para abraçar a preta velha enquanto eu e Sueli levamos as mochilas para a varanda.
― Vozinha esse é o Lúcio – abraçou a preta velha – Viemos fugir do corre-corre de Recife…
Abracei também a ama-seca[6].
― Seu pai avisô qui ia trazê o namorado… – sorriu e me olhou – É bem apessoado e bonitão, parece um jangalão…
Entramos em uma sala imensa com, pelo menos, sete janelas abertas tapadas com cortinas brancas, as meninas já estavam no quarto que sempre ficavam.
― Cês vai ficá nos aposento do véio Noronha… – caminhava chutando o ladrilho em barro cozido, entramos em um quarto maior que minha quitinete – Tem banho dentro e saída pro pomar.
Aos poucos conheci o casarão e descobri que não era bem um sobrado de dois pavimentos, na parte superior um salão onde aconteciam os bailes na época do antigo reinado. Depois de apresentados voltamos para o imenso quarto do patriarca.
― Cinho, vamos conhecer o riacho da cobra… – novamente aquele dévà vu – Lá tem até uma cachoeira…
― Você precisar parar de entrar no quarto sem se anunciar, filha – Sueli estava trocando de roupa – Lúcio poderia estar nu…
― E daí? – Ângela se atirou na cama macia – Ele não tem vergonha de mim, né Cinho?
― Mas ele pode não gostar… – entrou no banheiro.
― Tu não gosta de eu te ver pelado? – sorriu aquele sorriso de anjo moleque – Mas tu me vê e eu gosto… – sorria, escalou as pernas mostrando que estava sem calcinha – Tu sabe que não tenho vergonha de tu, né?
― E é preciso arreganhar a perna, filha? – Sueli olhou para ela e sorriu para mim – Se eu não me cuidar vou terminar perdendo meu namorado…
― Vai nada, e tu falou que ele era nosso… – rolou e deitou em cima de mim – Tu quer namorar comigo também?
― Mas você é minha primeira namorada… – beijei o rostinho de anjinho safado e olhei para Sueli parada nua na porta do banheiro com o biquíni na mão – Conheci você antes de me apaixonar por tua mãe…
― Cada vez vejo que não conheço minha capetinha – sentou na beirada da cama e acarinhou a bundinha da filha – Desde que tu entrou em nossa vida… – suspirou olhando para mim – Muita coisa mudou…
Ainda ficamos enamorando até que as meninas bateram na porta e Ângela saiu correndo.
― Toda vez que ela chama de Cinho sinto um calafrio… – falei sussurrando.
― Não sei de onde ela tirou isso – no rosto uma expressão de passado e nos abraçamos – Você falou algo para ela?
― Não…, quem me chamava assim era uma garota em minha infância – suspirei – Tão doidinha como tua filha…
― Ela mudou muito desde que te conheceu – acariciava meu peito nu – Parece…, não, não parece, é outra completamente diferente quando está contigo… é como se já te conhecesse…
― Déjà vu…
― É…, também sinto isso… – levantou e vestiu o biquíni – Vamos lá?
Passamos a tarde nos divertindo ora no Riacho da Cobra, ora nos balouços do pomar como se fossemos realmente uma família. Paula, que era a mais recatada, se entregou às brincadeiras e mostrou seu outro lado e Remédios logo colocou as garrinhas para fora, mas, das três, Ângela além de ser a mais bonita, também era a mais afoita.
De noite, depois do banquete regado de brincadeiras voltamos para o lago do Riacho das Cobras, a lua cheia derramava o luar frio descobrindo sombras no pomar silencioso refletindo, em bola de ouro, no pequeno lago murmurante pela pequena queda d’água que serpenteava por entre as pedras esverdeados de musgos.
― Posso banhar, mãe? – Ângela se empoleirou no colo da mãe.
― Claro que pode, mas… – olhava para as águas recordando de seus tempos de criança – As meninas devem também querer, vão trocar de roupa…
― Precisa não… – tirou a camisa e a bermuda de algodão – Pelada é melhor.., – riu e correu, nua, para o lago.
― Quando ia pensar que, um dia, ela ficasse assim?… – olhava para a filha gostando de como estava – Nem de calcinha fica na frente do pai…
― Dolores também era assim… – levantei e entramos bosque adentro – Dona Carmem ficava arara quando a loirinha ficava nua em minha frente, Selma sempre foi mais recatada…
― Vocês… – parou, ficou em minha frente – Você teve relação com ela?
― Já te contei das mosqueteiras… – acariciei seu rosto – Foi uma coisa que nasceu de nossa amizade…
― E… – suspirou – Você pensa assim com Ângela?…
― Não…
― E…, e se ela quisesse… tu…
― Não… – respirei, tinha medo que Sueli tivesse medo que eu avançasse o sinal com a filha – Aquilo aconteceu quando éramos crianças, começou como uma brincadeira que tomou corpo e forma, mas…, não, não me relacionaria com tua filha, não te preocupe, não vou te perder…
― Ela quer…
Estremeci, novamente Déjà vu. Lembrei de dona Carmem em uma certa noite na casa da praia…

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👣🚪 Com Dona Carmem na casa da Praia 🚪👣

📅 Quinta-feira, 2 de fevereiro de 1989
✔ (Tinha ido passar o final de semana na praia com Selma, dona Carmem olhava cada vez mais interessada para o interesse de Dolores…)


Passamos o dia todo de molho na praia, brincamos até nos esbaldar e, depois do jantar, não demorou nada para que Selma e Dolores capotassem nas camas. Eu não estava com sono, cansado é certo, mas não tinha sono e estava lendo “Reinações de Narizinho”[7] sentado na cama quando dona Carmem entrou. Selma dormia abraçada ao travesseiro vestida na camisolinha cor de rosa que, suspensa, deixou a bunda de fora e Dolores nua com as pernas abertas chupava o dedo.
― Sem sono? – entrou pisando leve – Elas estão cansadas…
― Estão… – olhei para as duas deitadas na cama de casal – Também… – ri.
― Comendador também capotou – sorriu – Mas ele encharcado, bebeu muito…
― Ela está bebendo demais – olhei para ela, estava preocupado – Ele não pode beber assim…
― É um turrão, não adianta falar – suspirou – A maré tá cheia apesar da lua nova…
Ouvia o estrondo das ondas quebrando na areia, quando maré de lua cheia chegava lavar a rampa de acesso. Deixei o livro aberto na cama e levantei, sabia que dona Carmem queria conversas, saímos.
― Dô está cada vez mais levada… – falou baixinho parada na porta olhando para as filhas – Essa pestinha gosta mesmo de ti…
― Também gosto dela, é minha cunhadinha de gostar – sorri e descemos.
Apenas o zoar do vento se espremendo pelas rótulas das janelas assoviando um assovio que ajudava a zanga do mar naquela sinfonia da natureza. A casa sombria sem sombra da luz da lua negra na negritude perversa que não deixava ver o que não víamos.
― Deu vontade de tomar banho no mar – parou olhando pro escuro – Na minha época de menina adorava a noite.
― E porque não banha? – estava encostado na parede olhando para ela parada quase no centro da sala – Vamos lá?
Ela sorriu um sorriso sorrido para a porta encostada escorada pelo saco de areia que não deixava o vento fazer bater assoprando o sopro frio.
― Não… – olhou para mim – Meu tempo já passou…
― Quem disse? – sorri, andei, segurei sua mão e saímos para a varanda onde as duas redes dançavam dançando no dançar dos ventos – Vá lá, mate a saudade…
― Não me atenta que vou… – suspirou sentindo o peito estremecer – Deve estar bom…
Olhei para ela, nem trinta anos tinha feito. Olhando ela com o comendador ninguém dizia ser casada, ele treze anos mais velho já era velho, mais velho que os quase cinquenta anos que já lhe enrugava a pele.
― Vamos… – puxei pela mão, descemos a rampa – Não tem ninguém…
Era quase meia noite, todos dormiam sonos de cansaço ou de sonhar sonhos gerados no viver de cada dia. Sentei no batente da calçada, ela estava parada olhando o brilhar das cristas das ondas como se tivessem luz própria. Tinha vontade, mas tinha medo de não ter coragem de correr e se atirar, furando ondas, como fazia quando era moça.
― Não… – suspirou, olhou para mim – Não estou com roupa de banho…
― Não precisa, não tem ninguém…
― Tem… – sorriu – Você não é ninguém…
― Eu entro e…
― Não Lucio, não…. – mas tinha vontade, o bichinho do querer muito roía na cabeça – Se tivesse de maiô… – me olhou, puxei sua mão, ela veio sem vontade de não vir.
Olhava para ela, ela olhava para mim e estremeceu um tremer frio bolinando na barriga quando abri os botões frontais do vestido e abri, ela usava sutiã sem ter necessidade de usar. Não falou nada, não queria falar e soltei o vestido que caiu em seus pés, ela deve ter sentido o frio correr na espinha como eu senti, mas não falou nada como também não falou quando abri o fecho do sutiã e seus seios, que mais pareciam de mulher moça.
― Não faça isso… – segurou minhas mãos buliçosas – Ainda é cedo…, pode aparecer alguém…
― Não, não vai vir ninguém…
Ela suspirou, os mamilos intumescidos e o vento ventando ventos de ar fresco. Olhava para ela, ela olhava para mim. Ninguém na praia, era quase meia noite.
― Você… – balançou a cabeça, fechou os olhos olhando pra dentro, sentindo o vento ventar vento frio – Isso é loucura Lúcio, você…
Levantei, tirei a camisa, a bermuda e a cueca, ela olhou, meu pau estava duro, ela tremeu como tinha tremido a primeira vez. Sorri, ela estava séria.
― Tira a calcinha…
― Não… – olhava talvez sem olhar, talvez olhando o passado – Isso é loucura garoto, se alguém ver…
― Ninguém vai ver… – comecei tirar sua calcinha, ela não fez nada, apenas me olhou olhando o passado – Tu me mete em cada uma… – levantou o pé, tirei a peça pequena sentindo umidade.
Caminhamos de mãos dadas dentro do escuro breu, nenhuma lâmpada nos postes acesa, a lua escondida descansando no seu quarto escuro e todos, não muitos, moradores da redondeza dormindo sono de cansaço com sonhos sonhando de coisas do dia. Os cinquenta e poucos metros pareceram quilômetros e andamos calados, de mãos dadas, até sentir a areia molhada e o mar nos espiando também calado nos esperando, ela parou, parou olhando o mar macio escondendo as ondas.
― Vamos… – puxei, ela não foi.
Não foi e não falou, apenas olhava as marolas mexendo na cabeça do mar. Olhei, no rosto um que de inocência talvez inocente nos tempos vividos.
― Vamos… – me aproximei, parei em sua frente e ela me olhou como olhava o mar.
― Isso não é brincadeira Lúcio – a voz macia amaciada pelo vento que ventava ar fresco – Não podemos…, sou mãe de tua…, tuas namoradas…, isso não é certo…
― Minhas? – toquei seu rosto.
― Minha pequena é doida por ti… – fechou os olhos rememorando ter visto a filha caçula nua, de pernas abertas, dormindo como tinha de dormir os anjos.
― Dô é só uma criança… – olhava para ela que, de olhos fechados, olhava para dentro quiçá lembrando lembranças do passado – Não vou mexer nela…
― Sei, mas ela te quer – abriu os olhos e no olhar não tinha mais aquele olhar quando olhava para o mar – Não sei como a outra te aguenta… – segurou meu pau duro, acariciou carícias de carinho – Ela não te aguenta…
― Não vou mexer nela – bolinei o biquinho do peito, ela suspirou – Não fica preocupada, é só brincadeira de criança… Não vou mexer nela…
― Sei mas, ele te quer – respirou e correu par o mar.
Nem de longe imaginariam ser mulher do comendador, mãe de duas filhas. Naquele momento não era, era apenas uma mulher deixando o mar lamber o corpo nu e nadou, com braçadas fortes, cortando as marolas que o mar criava para lhe massagear e soube que iria para a canoa que balançava num bailar nos movimentos firmes do mar.
Mergulhei, nadei forte até emparelhar. Ela parou, ali dava pé apesar de quase trinta metros entre a praia de areia molhada e onde estávamos.
― Isso é loucura, não sou mais criança… – segurou meu ombro, a água lambia seu rosto – Não deveria estar aqui…, sou mulher casada…
Não falei nada, não ia adiantar lhe dizer, novamente, que a vida só era boa por isso, pelos momentos de vivar. Mas não falei, não ia adiantar, nossos mundos eram distintos, não ia adiantar repetir o que já lhe tinha falado e lhe puxei, ela veio, tinha de vir, não porque lhe puxei, porque queria vir.
Não falou nada, apenas ficou colada, sentia meu pau duro massagear a barriga, suspirou, se apoiou em meu pescoço, me abraçou com as pernas fremindo a xoxota em meu corpo retesando o seu ao sentir sendo traspassada e eu estoquei.
― Isso…, hum… me perdoa meu Deus, me perdoa – gemeu sussurrando em meu ouvido – Ai Lúcio, ui…, ui… Deus… hum, hum, hum, Lúcio… – resfolegava a cada estocada sentindo as paredes da vagina esfregando – Ela, ela…, hum, hum, não vai…, não…
E um grito gutural rivalizou com o vento que ventava sopros de vento e continuei metendo e ela gemendo, gozando o gozo de mulher que goza gostando de gozar. Ficamos engatados, as paredes da vagina como que tremendo massageava o corpo duro de meu cacete e gozei, gozei lhe enchendo de gozo,
Aos poucos, bem devagar, o mar voltou jogar ondas que quebrava na areia enquanto pequenas montanhas de água crescia em marolas que balançava massageando meu corpo. Para mim, e para ela, o mundo tinha parado, não havia nada além de nos dois abraçados como gêmeos ligados pelo sexo mergulhados em um ambiente nosso como se retornados ao ventre da mãe terra que nos balançava jogando seu líquido amniótico, morno e salgado, se fazendo mulher que paria sem dor e com prazer crias que gozavam no nascer fecundo envoltos naquela realidade que só pertencia a nos, filhos como gêmeos engatados pelo sexo.
― Isso é muito errado, meu Deus… – respirou agoniada sentindo meu pau mexer, sem que eu mexesse – Mas é muito bom, seu sacaninha de pau gostoso – suspirou, sorriu e nos beijamos – Não sei como minha filha te aguenta… – fremiu a vagina – Mas Dolores não vai…
Não respondi, meus medos me calaram. Mas sabia que em nada iria adiantar ter medo, a loirinha com cara de anjo sapeca não me deixaria em paz enquanto não conseguisse o que queria, e sabíamos disso sem ter nada o que fazer pra que aquele seu sonho de criança a fizesse mulher como mulher era sua mãe engatada em meu pau e, também mulher, Selma sua irmã sempre ávida e afoita em gozar.
Dona Carmem continuou espetada enquanto caminhei nas águas até parar, empurrado pelas ondas que quebrava estrondando aquela pequena parte do universo que era só meu e dela.
― Minha vagina arde depois de foder contigo… – deitou na areia e abriu as pernas sentindo a língua de água do mar tocar na xoxota e lavar levando a gosma que escorria e o céu escuro, cheio de pontinhos de luz piscando incrédulas sem crer possível aquele gostar esdrúxulo – Na primeira vez doeu… – riu e massageou meus ombros – Me senti novamente virgem, tu tens um cacete danado de gostoso… Isso é errado, Lúcio – olhou para cima, olhando as estrelas que tentavam iluminar o firmamento em lugar da lua escondida em seu quarto escuro – Mas não consigo deixar de te querer… – sentou abraçando os joelhos – Quando Selma te levou lá em casa… – suspirou – Vocês eram crianças…, senti que minha filha tinha encontrado seu príncipe encantado… ela te olhava de um jeito que somente a paixão pode fazer olhar…
― Gostei dela ao primeiro olhar… – lembrava dos risinhos marotos da moreninha que parecia elétrica – Mamãe também falou isso…
― Tua mãe, Ana, te olha assim… Teu pai, não conheci…
― Também nem eu… Morreu de enfarto, eu tinha menos de quatro anos, não recordo dele – virei de bruços olhando para ela – Mamãe, antes de Selma e de ti, é muita grande paixão…
― Ana Beatriz te criou bem… – a ponta do dedo correu em meu rosto – Te esqueceu da pinininha… – riu.

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👣🚪 De noite… 🚪👣


Aquela conversa mexeu comigo como tinha mexido quando dona Carmem falou aquelas coisas.
― Tu está querendo que ela…
― Não?! Não – sorriu o sorriso sorrido de quem quer sem saber porque – Não sou tão depravada assim…
― Depravada? – franzi o cenho – Porque depravada…
― Ora Lúcio…, pouco tempo depois que te conheci já estava trepando contigo – sorriu – Dormi em tua casa…, dormimos nuas em tua cama… – suspirou – Tudo aconteceu tão rápido, era como já te conhecesse desde sempre e…, e minha menina é mais apaixonada que eu, déjà vu, como tu falas… Isso é estranho, é como se eu tivesse vivendo o que já vivi.
Suspirou, me olhava com olhar ora carregado de paixão e, num simples piscar, cheio de dúvidas. Eu mesmo estava cheio de dúvidas, estava sendo rápido demais, sentia como se estivesse pulando etapas.
Piar de corujas, farfalhar de folhas, risos moleques das meninas era o que enchia o vazio da noite.
― Vamos tirar essas pestinhas da água – segurou minha mão.
Sabíamos que Ângela estava nua, imaginamos que Paula e Remédios deveriam estar banhando de calcinhas, mas não estavam. Três molecas metidas em um lago artificial no meio de um tudo nuas.
― Vem Cinho! – Ângela correu e me abraçou, o corpinho não estava frio como imaginei – Vamos mãe, tira a roupa…
Sueli balançou a cabeça não reprovando, apenas olhando a filha, que a dois dias sequer tinha coragem de ficar de calcinhas na frente do pai, ali nua abraçando o homem que amou desde a primeira vista.
― Não moleca… – abaixei, olhei para ela, para o copo já cheio de curvas, para os pequenos seios, barriga e rosto de anjo barroco – Está tarde, hora de menina estar dormindo.
Sueli olhou e não sentiu medo, nem receios, apenas olhou de como a filha tinha mudado.
― Vamos Lúcio… – me olhou e olhei ela tirar a camisa de meia olhando para mim, acocorado em frente da filha nua que olhava para a mãe que tirava a roupa – Um banho não faz mal antes de deitar…
Correu como criança corre, sentindo no fundo a alegria de correr nua vivendo em um mundo que jamais pensou viver. Liberdade de ser, liberdade de agir.
― Tua mãe é doida…
― Né não, ela tá feliz…
Ajudou tirar minha camisa, desabotoou minha bermuda, tirou minha cueca e eu parado vivendo como se já tivesse vivido e ela viu, meu pau estava duro. Viu, apenas viu e se deixou carregar, e abraçou com as pernas minha cintura e fomos, as três brincavam chapinhando água como fossem três crianças felizes na alegria de viver.
― Tu comeu ela de novo, não comeu? – sussurrou segredando em meu ouvido.
― Não… – acariciei a bundinha macia e beijei a ponta arrebitada do nariz – Mas vou comer…
Ângela suspirou, fechou os olhos e requebrou a cintura esfregando a pélvis em minha pélvis e sentimos o que jamais imaginaríamos sentir.
Entrei no lago e caminhei até debaixo da pequena queda d’água. Para mim não era fundo, não tão fundo a ponto de me encobrir, das quatro apenas Sueli e Paula, nas pontas dos pés, conseguia não afundar. Sentei no batente submerso, Ângela em meu colo me abraçava entre suspiros de felicidade e de querer coisas que não tinha idade para querer.
― O que meus amores estão cochichando… – Sueli parou em pé, com água lhe encobrindo os seios – Não vai me tomar o namorado…
― Tu é bobinha mãe… – riu e tornou mexer na cintura sentindo meu pau estrebuchar estrebuchando na bunda maria – Achei ele antes da senhora, lembra?
― Você não deixa eu esquecer – acariciou a costa da filha me olhando com olhar meigo – Ele é especial filha e…, e te ama muito, muito, muito… – desceu a mão acarinhando a bunda macia da filha que sentia o corpo arrepiar.
O que eu olhava era uma menina querendo não ser tão menina e uma mãe que sabia o que as duas sabiam. Senti o toque, ela tocou meu cacete, meu corpo acendeu e Ângela sentiu o dedo bolinar nos pequenos grandes lábios, a mãe me olhando com olhar meigo, tocava ora eu meu pau duro que estrebuchava, ora na vagina já lisa melecada da menina, quase mulher, que sentia vontade de não ser menina sem a idade de ser mulher.
― Para com isso… – olhei sem estar sério, olhem sem olhar o que meu olhar não conseguia ver.
― É um carinho… – ela sorriu, Ângela tinha fechado os olhos, eu senti medo – Carinho em meus grandes amores.
A menina levantou, desgrudou a bunda e a mãe segurou meu cacete e pincelou na boquinha da xoxota melada da filha que suspirou.
― Para com isso… – lá no fundo sabia que tinha de parar aquela loucura – Não faz isso…
Sueli sorriu sem ter certeza de que aquilo tudo não já tinha acontecido, em sua cabeça, misturados com seus pensamentos estranhos e sentimentos que mexia com o pensar, uma sensação estranha de já ter vivido aquele momento e a menina suspirava sentindo a glande esfregar entre seus pequenos grandes lábios de menina moça, menina pura que não queria se tão menina,
― Para, não faz isso…
Apenas falava como que falando sem falar e sabia, tinha plena certeza que sabia que aquilo todo já tinha acontecido. Falei, mas fiquei como se colado estátua sem corpo, só corpo sem fazer nada, preso naquele sentimento pensado, dentro da cabeça, de que não deveria pensar, teria que agir e retomar as rédeas.
― Mãe…, mãe…
Ela sentiu, o pau estava encaixado. Sentiu vontades que não sabia ter vontade e eu tremi, tinha de agir, era loucura, tinha de agir…

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👣🚪 Voltando para tempo atual 🚪👣

📅 Sábado, 20 de junho de 2020
✔ (Não foi à toa rememorar o que rememorei…)

Laura e Luciana passaram a tarde inteira de molho na piscina, eu e Marisa tentamos preencher o dia livre inventando o que dava para inventar e foi de noite, já com todos recolhidos que Laura tocou no assunto que a mãe já tinha tocado.
― Pai, tu tem coragem de foder Luciana?
Parei espantado e encarei minha filha não acreditando que ela tivesse aquele tipo de pensamento, ela viu meu espanto e sorriu.
― Hoje Lulu falou que sentia umas coisas quando está contigo – levantou e entrou sem esperar que eu respondesse.
Respirei, tinha de respirar e aquela conversa com Marisa tornou tomar lugar na minha cabeça (Relembre, clique aqui ) e balancei os miolos espantando aquilo que eu acho ser muito mais que uma brincadeira, me bastava as loucuras do passado, dos tempos de viver irresponsável, não ia me deixar levar por mais essa fantasia maluca de minha mulher e, agora, de minha filha.
― Que história é essa garota? – olhei sem acreditar no que tinha ouvido.
― Parecida com uma que bem conhecemos – sentou em meu colo – Já tá no ponto, não é?
― Vocês são malucas…
― Somos… – riu, tirou a camiseta – Mamãe, a mana, eu e as tias…
― Você percebe o que me propôs?
― Não te propus nada… – acariciou meu peito – Foi ela quem puxou o assunto… – levantou, tirou meu cacete duro e tornou sentar – Nunca escondemos dela, nem do Júnior…
― Não vamos colocar eles em nosso modo de viver… – ela sentada, somente sentada sentindo o pau alojado no vagina, eu parado sentindo o doce calor do sexo de minha filha acalentar meu pau – Além do mais é muito nova…
― Comecei brincar contigo mais nova…
― É sério mesmo? – ela sorriu e eu forcei para cima, ela sentiu tocar mais fundo.
― Tudo em nossa vida sempre foi sério… na tua vida toda tu tens vivido mulheres por onde tu passas – suspirou e deu umas poucas cavalgadas – Tia Selma, tia Dolores, vó Carmem, Xica, Joana, aquela senhora de Recife, a outra que agora mora em Londres… – riu e tornou rebolar – Mamãe, eu e….
― Isso foi em outra época… – nunca ia lhe dizer que faltavam duas, a vó Olívia e minha mãe, essas ninguém nunca ficou sabendo.
― Pai, Lulu já sente desejos… – suspirou, a filha, como ela, tinha vontades que jamais deveriam ter – Se tu quisesse ela poderia ser minha irmã…
― Sempre tive medo que você engravidasse… – acariciei seu rosto, ela fremiu as paredes da vagina mastigando meu pau – Por tua mãe tu terias engravidado…mas pintou Leandro…
― Nunca gostei dele, casei porque também morria de medo de pegar bucho de ti… mas só casei depois que fodemos…
― Não sei, só sei que te amo muito mais que um pai poderia amar…
― Tu sempre será meu pai e meu homem…
Calamos, aquela era uma das certezas de nossas vidas e Laura retomou as rédeas e cavalgou sentindo o corpo vibrar cada vez que sentava…

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🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…


Episódios já publicados
1. Descobrindo Laura
2. Despertando com Laura
3. Mas eu te amo…
4. Um pouco do passado e o Presente
5. Amores de sempre…
6. Coisas de Dolores….
7. Meninas curiosas que gozam…
8. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus
9. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura
10. Uma andorinha sozinha não faz verão
11. Uma andorinha sozinha não faz verão

Glossário:
[1] Déjà vu: (que significa “já visto” em francês) é a expressão usada para descrever aquela sensação de que você já esteve em determinado lugar ou já fez a mesma coisa antes, ainda que o senso comum lhe garanta que isso não é possível.
[2] Vital Maria Tavares Pessoa de Melo: (Nascido em 24 de outubro de 1936 – Falecido em 18 de abril de 2010) foi arquiteto, professor de projeto arquitetônico da UFPE e membro do IPHAN. Estudou na Faculdade de Arquitetura, na antiga Universidade do Recife, formando-se em 1961.
Teve grande interesse pelas artes, principalmente as artes industriais, o que levou-o a desenvolver vários trabalhos com os artistas João Câmara, Anchizes Azevedo e Francisco Brennand.
[3] Capiau: Pessoa que mora no campo, na roça, que tem um vida simples; caipira.[Culinária] Picadinho de carne-seca com mandioca.Etimologia (origem da palavra capiau). De origem questionável, talvez do tupi.
[4] Abreu e Lima: município brasileiro do estado de Pernambuco, pertencente à Mesorregião Metropolitana do Recife e à Microrregião do Recife. Está a uma distância de 19 km da capital; O Turismo em Abreu e Lima, apesar de pioneiro, majoritariamente é representado pelo Ecoturismo. Abreu e Lima desfruta de duas estações ecológicas: Caetés, apesar de pertencer a Paulista, quem se privilegia é a comunidade abreulimense, Timbó, e a Reserva ecológica de São Bento. Os três ambientes desfrutam de paisagens encantadoras, mangues virgens, trechos de rios, trilhas, trechos da mata atlântica conservada. Ainda se pode contar com as ruínas da Igreja e São Bento, de 1600. E além de tudo isso pode-se navegar pelo rio Timbó, que passa por Igarassu.
[5] Confederação do Equador: um movimento revolucionário de caráter republicano e separatista que eclodiu no dia 2 de julho de 1824 em Pernambuco, se alastrando para outras províncias do Nordeste do Brasil.
Representou a principal reação contra a tendência monarquista e a política centralizadora do governo de Dom Pedro I (1822-1831), esboçada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país. O imperador, mesmo após a Independência do Brasil, permanecia atrelado aos interesses da Coroa Portuguesa, e mostrava-se simpático a uma proposta, feita pelo seu pai Dom João VI, de recriar o Reino Unido com base em fórmula que concederia ao Brasil uma ampla autonomia, porque assim preservaria seus direitos ao trono português. A fórmula, contudo, era vista por muitos pernambucanos como uma tentativa de recolonização. O movimento é considerado um desdobramento da Revolução Pernambucana de 1817.
Para derrotar os revolucionários, Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou tropas no exterior, que seguiram para o Recife sob o comando de Thomas Cochrane. A repressão foi a mais violenta na história do império brasileiro: 31 revoltosos foram condenados à morte — sendo que 9 não foram executados porque conseguiram fugir —, centenas foram presos e muitos morreram em combate. Ainda em retaliação, o imperador desmembrou a Comarca do Rio de São Francisco do território pernambucano (sete anos antes, Dom João VI havia desligado de Pernambuco a Comarca das Alagoas como punição pela Revolução Pernambucana)
[6] Ama-seca: s.f. Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
[7] Reinações de Narizinho: livro de fantasia e infantil de autoria do escritor brasileiro Monteiro Lobato. Publicado em 1931, é o livro que serve de propulsor à série que seria protagonizada no Sítio do Picapau Amarelo. É um clássico da literatura, e até hoje serve de inspiração para muitos autores infantis, como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Pedro Bandeira e muitos outros.
O livro é composto de várias pequenas histórias, previamente publicadas, compostas em capítulos. Algumas histórias são plenamente originais, enquanto outras histórias são combinações utilizando histórias e personagens já conhecidos, como a visita dos personagens do Mundo das Maravilhas, incluindo as princesas Branca de Neve, Cinderela e Aladim.

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1 comentário

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  • Responder Shygio ID:44oefqgzfii

    Um conto muito excitante. Nota 10