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Memórias de uma professora – parte 3 – A apresentação

2725 palavras | 9 |4.80
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Aproveite o ensaio de uma apresentação para aumentar a temperatura das provocações de Caio, meu aluno, meu amor já não tão platônico.

Durante nosso beijo apaixonado, conduzi Caio devagar até a minha cama, interrompi o beijo e empurrei-o gentilmente para que se sentasse.

Deleitei-me em notar que, devido à altura de minha cama box queen size, os pezinhos de meu tão jovem amante ficavam à uma distância obscena do chão. Ele praticamente precisou pular e se jogar na cama para conseguir se sentar.

Fosse ele um pouco jovem, e obviamente ainda mais baixinho, provavelmente precisaria de minha ajuda, e eu ergueria meu amantezinho pelas axilas, para poder sentá-lo em minha cama, nosso ninho do amor.

Permaneci em pé por alguns segundos, ofegante de desejo. A criança não tinha mais nenhum pudor em perscrutar cada cm de meu corpo, e naquele brilho em seu olhar, especialmente ao observar meus seios, havia uma faísca que me incendiava.

Era nítida a incredulidade no rosto do garoto, e eu me sentia um valioso bilhete premiado diante de seu sortudo ganhador. Era uma sentimento prazeroso demais, não havia com o que comparar esta sensação, nenhuma das minhas experiências prévias me preparara para aquela abundância de sentimentos.

“Ele tem 8 anos”, minha mente divagava, olhando — embriagada de tesão — cada cm daquele corpo tão imaturo. “Tenho mais que o dobro da idade dele, e estou aqui, seminua, prestes a fazer o inominável”.

“Apenas uma criança…”, inspirei profundamente, meus pensamentos giravam numa espiral frenética e fora de controle, provocando-me à retornar à lucidez, sem sucesso. “… é só um menino… e eu… “

“… eu…”

“…eu vou transar com ele” – os recônditos de minha mente gritavam comigo, palavras dissonantes, indecisas entre a euforia e a ponderação, entre o assanhamento e a sensatez.

Tomada por um tesão arrebatador, acariciei meus seios, dando beliscões e puxões delicados em meus mamilos rosados e entumescidos. Cheguei bem perto dele, minhas pernas torneadas e definidas por incontáveis horas de corridas e exercícios físicos, ali, entre aquelas perninhas fininhas e tão distantes da puberdade, sem parar de mexer em meus peitos, como se os oferecesse para ele.

– Gosta deles, meu amorzinho? – indaguei, minha voz embargada por uma lascívia incontida.

– M… muito…

– São seus…

Enfeitei meu rosto com um sorriso provocante e comecei a me abaixar para ajoelhar-me entre as franzinas pernoquinhas de Caio, brancas como leite e lisas como seda, aproveitando cada oportunidade de esfregar meus seios no rosto, peito e pernas dele.

Havia algo muito especial no ato de me ajoelhar entre as pernas de um garotinho, tão oferecida e vulgar. Era um ardente desejo de me submeter, mesclado à vontade de satisfazê-lo plenamente. Eu me sentia tão dele, tão entregue à ele, que meus sentidos ficavam entorpecidos e minha mente nublada.

Ao estar ali, ajoelhava, submissa, entregue, alisando as coxas macias e sedosas dele, enquanto admirava aquele corpo tão infante, tão precoce… pra mim, só existia ele. Somente ele. O mundo desaparecia, eu só existia para ele. Dar-lhe prazer era a minha única função, satisfazê-lo era meu único papel.

Fazê-lo feliz não era apenas uma necessidade minha. Era também a minha mais nobre missão. Quase uma obrigação, e cumpri-la me trazia um indescritível prazer.

Muito se diz sobre crianças consentirem ou não com o sexo. Não cabe a mim questionar, não tenho conhecimento suficiente para opinar. Tudo o que sei é que, assim que me ajoelhei e me aninhei confortavelmente entre as coxas dele, diante dos meus olhos estava algo que, pra mim, era um sinal poderoso de consentimento.

A ereção de um homem é a mais sublime e sincera forma de elogio. E naquele momento, aos meus olhos, eu estava diante de um pequenino homem e sua ainda reduzida, mas muito bela e vigorosa, ereção.

Salivando de desejo, fui beijando e lambendo suas pernas, subindo mais e mais, em direção ao meu paraíso particular. Ele estremecia a cada beijo, cada lambida, como se recebesse pequenos choques aplicados por mim.

Com apenas meu indicador e polegar, descobri aquela linda cabecinha arroxeada. Ser tão pequena apenas a deixava ainda mais sexy pra mim. Olhei bem para ela, parecia um lindo olhinho púrpura me olhando de volta.

Passei a olhar para o rosto de Caio quando minha língua começou a brincar, divertida e serelepe, com aquela açucarada rigidez de menino. A brincadeira era simples. Minha língua batia no bastãozinho para tentar derrubá-lo, mas ele, forte e teimoso, insistia em permanecer em pé. Mas eu não desistia, batia da direita para a esquerda e da esquerda para a direita sucessivamente, lambia lascivamente toda a pequena extensão do membro, desde os delicados e carequinhas baguinhos até o topo, e esfregava a língua na cabecinha em busca de um ponto fraco, mas ele permanecia tão rígido quando aço.

Era uma divertida luta, mesmo que inglória. Quanto mais minha língua tentava “derrubá-lo”, mais forte e viçoso ele ficava.

O mesmo não podia ser dito sobre o dono daquele membro. Cada linguada generosa o colocava num febril estado de êxtase, gemendo, se contorcendo, revirando os olhos que lutavam pra permanecer fixos na imagem diante de si, sua amada professora divertindo-se com seu lindo brinquedinho infantil.

E foi ronronando feito uma gata no cio que abocanhei aquela pequena clava, e seu pequeno e macio saquinho, de uma só vez.

—-

Tentei reprimir o que senti depois que o provoquei encostando seu rosto em meus seios. Até hoje não sei o que me deu, não sei se fiz propositalmente, a um nível subconsciente. Tentei reprimir, mas foi em vão, a caixa de Pandora já estava aberta.

Passei, então, a tentar racionalizar. Justificar de alguma forma que não fizesse me sentir uma criatura desprezível. Senti tesão ao lembrar da forma como ele reagiu a um contato tão bobo com uma parte tão boba do meu corpo, mas não, não foi tesão. Não podia ser. Só podia ser outra coisa.

E a desculpa que encontrei chamava-se ego. Não era nada sexual, apenas uma inofensiva vontade de ser admirada, idolatrada, um prazer inocente de chamar a atenção, mesmo que de um menininho. Foi o que me convenci na ocasião, e a vida continuou. Mas as mudanças não pararam…

Uma das coisas que eu lembro que passou a ser diferente foi no preparo para recebê-lo. Agora, ia além de ter a casa limpa e organizada, roteiro de estudos e lanchinho prontos. Escolher o que vestir também fazia parte da rotina que antecedia a visita dele.

Diante do espelho, sentia-me como se me preparasse para um encontro. Queria impressionar o pretendente, mas sem chamar muita atenção. Queria realçar as minhas curvas sem ser vulgar. Não podia ser nada extravagante, chique ou sofisticado demais. Tinha que parecer algo mundano, mas que também deixasse claro – de alguma maneira – que eu me embelezara para recebê-lo.

Eu me convencia que aquilo não tinha nada de mais. Insistia em negociar comigo mesma que tentar instigar uma criança de 8 anos à entrar num jogo “inocente” de sedução não tinha nada de sexual, apenas uma tola brincadeira de uma mulher com sede de atenção, mesmo que só um pouquinho… bem pouquinho mesmo… indevida.

Era só uma peraltice saudável, livre de consequências de uma jovem ególatra, egoísta, egocêntrica que não se satisfazia mais apenas com a atenção de homens (e mulheres, diga-se de passagem). Era esta a certeza que eu tinha, e que me trazia paz. Que me permitia continuar a investir nesta perigosa brincadeira.

Fui progredindo devagar com as minhas vestes. Um decotezinho aqui, uma perna à mostra ali. Sutilezas, sutilezas, que muitas vezes — ah, que frustração! — passaram despercebidas. Inocência demais incomodava.

O divisor de águas, e este lembro como se fosse hoje, foi especial.

Admirava-me no espelho faltando cerca de 20 minutos para a chegada dele. Como morávamos no mesmo condomínio, ele vinha sozinho até mim, e eu sabia como tirar proveito disto.

Era um dia importante. Véspera da entrega de um trabalho da escola sobre o ciclo da água. O ajudei a pesquisar e montar o painel, elaborar o roteiro, e aquele era o último dia para ensaiar antes da apresentação propriamente dita.

Veja bem, sempre tive muito orgulho do meu corpo. Não me achava perfeita, mas abraçava minhas imperfeições e, se me permite a absoluta falta de modéstia, me considerava um verdadeiro monumento. E naquele dia eu estava determinada a obter uma reação dele de qualquer maneira.

Vestia apenas um top fitness nadador cinza claro, bem recortado e de alças finas, e uma calça legging esportiva verde escura. Era tudo tão justo em meu corpo que eu poderia apenas usar um “body paint” que o resultado seria muito parecido.

E era só isso que eu vestia.

Sutiã não fazia sentido, e mão havia marca de calcinha pois não havia calcinha. E observei atentamente a marca de “camel toe” tão destacada, marca esta que eu jamais, jamais exibiria em qualquer outra circunstância possível ou imaginável.

Ainda por cima, para aperfeiçoar o conjunto da obra, pouco antes de atender a campainha acariciei e dei puxõezinhos em meus mamilos, enrijecendo-os através do tecido do meu top. Seria impossível não notar o quanto eles estavam salientes.

Abri a porta com uma pose bem casual, uma mão apoiada nos quadris levemente inclinados, jogando a maior do peso para um lado. Sentia-me sexy, e queria que ele me visse sexy.

Era algo inocente, não era nada sexual. Era o que eu queria acreditar.

Quando me viu, Caio ficou lívido, como se todo o seu sangue tivesse se deslocado para algum lugar que eu não podia ver. Talvez algo que ficasse dentro de suas calças?

Incapaz de ocultar a surpresa ao me ver vestida de maneira tão fora do usual, Caio tirou minuciosamente minhas medidas, dos pés à cabeça. Seu olhar retornou, por duas vezes, ao meu busto, o que me deu a certeza de que notara meus mamilos salientes.

Temerosa de alguém no saguão notar a inusitada cena de uma mulher de 20 anos vestida daquela forma e fazendo pose diante de um boquiaberto gurizinho de 8 anos, gesticulei para que ele entrasse, sorrindo como se eu fosse a própria guardiã dos portões que conduziam para o segundo círculo do inferno de Dante.

Caio caminhou como se fosse um robozinho, como se uma parte importante de seu cérebro tivesse desligado, ou reiniciando depois de uma travada espetacular.

Eu tinha um roteiro malicioso preparado. Pedi para ele aguardar na sala de estar pois eu tinha que encontrar minha agenda.

Ela estava na parte inferior da minha estante. E inicialmente eu tentei pegá-la sem dobrar meus joelhos. Estava bem ao fundo, entre outros objetos. Fingi tentar ao máximo, até cantarolei alguma musiquinha aleatória enquanto movimentava meus quadris de um lado para outro, de tão leve que estava meu humor.

Quando voltei à posição normal, um pouco ofegante pelo ligeiro esforço físico, Caio parecia indeciso entre ficar branco e escarlate. Ignorando completamente o estado em que ele se encontrava, comentei divertida “puxa, onde fui enfiar essa agenda?”, e voltei a procurá-la, desta vez flexionando meus joelhos, apoiando-me em minhas mãos e assumindo a infame posição “de quatro”.

Sim, a agenda estava bem ao fundo do compartimento inferior da estante. Eu mesma tinha colocado lá horas antes.

“Ageeendaaaaaa, cadê você?”, cantarolei casualmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo estar numa posição quase ginecológica, com uma legging agarradinha, bem na frente de um menininho de 8 anos.

Ao me levantar, comemorei erguendo a agenda como se tivesse encontrado um tesouro perdido. Caminhei pra perto de Caio, que continuava paralisado e sem reação, e fiz um carinho na pontinha do seu nariz.

– Está pronto para o seu ensaio?

Ele apenas meneou positivamente a cabeça, estático. Irreverente, joguei-me no sofá, apontando para o local onde ele deveria pendurar seu cartaz e iniciar a apresentação.

Os 15 minutos seguintes foram a sessão mais sublime de tortura que um garotinho poderia passar em sua vida. Inquieta e assanhada, invoquei a modelo “pinup” que existia dentro de mim, e, enquanto Caio gaguejava e tentava avançar com sua apresentação, alternei-me entre várias poses, fingindo buscar a posição mais confortável possível para assisti-lo.

Deitada de lado com as pernas abertas, um dos meus pés apoiado no topo do encosto do sofá. Depois, sentada em cima de minhas pernas dobradas, também levemente abertas. Espreguiçando-me, com os braços para o alto e levemente dobrados para trás, para realçar meu busto. Quase deitada de ladinho, apoiada num dos braços do sofá, com as pernas bem dobradas pra destacar minhas coxas. Mudando, mudando, mudando… eu não parava quieta, parecia estar numa sessão de fotos com um fotógrafo imaginário registrando minhas poses.

O ensaio dele, claro, foi um desastre. Caio se atrapalhou inteiro, várias vezes parava, perdia e concentração e esquecia para onde o texto ia, tinha que retomar o fio da apresentação, voltar o texto etc. Mas os olhares dele pra cima de mim valeram a pena.

Seja para minhas pernas, seios ou diretamente para minha virilha, cada olhar fixo dele em meu corpo era uma pequena vitória para mim. Tinha conseguido o que queria. Mas… ainda não era suficiente.

Fiz ele repetir novamente a apresentação, para treinar, e desta vez, reduzi a provocação para desconcentrá-lo menos. Melhorou, mas não muito.

Ao me despedir, fiz uma breve declaração.

– Caio… – sentada com ele no sofá, segurei suas mãos e comecei a acariciá-las – … eu quero que você saiba que você é muito importante pra mim.

– Você… você também é pra mim, tia Ju.

Ah, moleque! Eu não gostava desse “tia Ju”. Tirar isso dele fazia parte dos meus planos.

– Estar com você é um momento muito legal pra mim, Caio. Por isso tenho me esforçado tanto para… – suspirei profundamente, precisava controlar as minhas palavras – … para que você vá bem nos estudos.

Ele apenas aquiesceu com a cabeça.

– Porque eu… eu quero que continuemos com estes momentos… – entrelacei os dedinhos curtinhos dele entre meus dedos longos e esguios – … nossos momentos juntos.

Ele me olhava fixamente.

– É uma coisa só nossa, sabe? – inclinei minha cabeça para o lado, fingindo encabulamento – … e eu gostaria que continuasse sendo algo só nosso.

Ele não parecia entender onde eu queria chegar. Soltei sua mão direita e acariciei o rosto dele suavemente.

– Gostaria que você não comentasse com as pessoas sobre os nossos momentos. Quando a gente deixa algo especial em segredo… – inclinei-me para a frente e beijei sua face com ternura – … o segredo deixa tudo ainda mais especial.

Eu estava conseguindo. O sorriso que ele me deu… tive a certeza. Estava dando certo.

– Está bem, tia Ju… segredo!

– Isso! Segredo! – rosnei por dentro com o “tia Ju”.

E rimos juntos, risadinhas de cumplicidade… como se fôssemos… fôssemos… não, eu não me atreveria a fazer essa comparação.

– Agora vai pra casa, está quase na hora, aproveita e ensaie mais algumas vezes. Finja que seu irmãozinho é sua plateia.

Ele fez uma careta divertida e rimos novamente.

Estendi a mão direita para ele, para cumprimentá-lo.

– Quero fazer um acordo com você. Se você tirar nota 10 neste trabalho… farei uma grande surpresa pra você!

Cortei todas a tentativas dele de saber, antecipadamente, o que era. Ele apertou minha mão, selando nosso acordo, e nos despedimos afetuosamente.

Ao fechar a porta, encostei-me nela, olhando para o alto e vendo o futuro. Um tempestade de pensamentos fulminantes me dominou.

Felizmente, a minha legging era de cor bem escura. Caso contrário, ele poderia ter notado a mancha.

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9 Comentários

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  • Responder Adão ID:g61ty93hk

    Uau!! Magnífico

  • Responder Gato Safado ID:3vi2jycg8rj

    Muito bom, adorei

  • Responder Gato Safado ID:3vi2jycg8rj

    Muito bom, bem detalhado e amo esses tipos de contos, parabéns bjos

  • Responder Voldemort ID:2cq8b7y0zj

    Mais um conto abandonado.

    • Professora Juliana ID:1db7syrl270i

      Vai morder a língua nos próximos dias.

      Tenho trabalhado muito, pouco tempo pra escrever, mas não abandonei.

  • Responder Admirador ID:830zmr3m9b

    Muito bom, estou ancioso pelos próximos capitulos

  • Responder Paulinho ID:81rg0lgxib

    Perfeito…continuaaaa

  • Responder Sem nome ID:gqbbs5pd2

    Mais 2 anos e vc ja consegui tirar leitinho dele queria ter uma prof dessas

  • Responder NH-22 ID:on93x7ik0a

    Continua