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Memórias de uma professora – parte 1

1759 palavras | 18 |4.92
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Aos 20 anos comecei a dar aulas de reforço para Caio, de 8 anos de idade. Foi o início de algo lindo e inesquecível, e quero contar a minha história.

A empolgação de Caio ao me acompanhar até meu quarto era contagiante. O menino tímido e retraído cedia lugar à um garoto elétrico, agitado, ansioso pra começar mais uma sessão das brincadeiras libidinosas que ele aprendeu comigo, de maneira tão dedicada e esforçada, ao longo dos últimos meses.

“Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza…”, lembrei do ditado popular enquanto me despia lentamente, assistindo Caio se despindo desajeitadamente, apressado e afobado, quase se enroscando todo na roupa.

Perceber como ele considerava precioso cada minuto na cama comigo era… lisonjeador. Inspirador. Sentia-me envaidecida com algo que também enchia meu coração de alegria… e também meu corpo de tesão.

Eu estava só de roupas íntimas quando o menino, finalmente livre de suas vestes e completamente nu, voou em minha direção. Cheio de volúpia e desejo, Caio ainda não tinha altura suficiente pra alcançar a minha boca, mas o suficiente para alcançar meus seios. Puxou gentilmente meu sutiã para baixo, revelando meus mamilos, e começou a beijá-los, sugando e chupando avidamente.

Estremeci dos pés à cabeça com a luxúria dele. Sentir uma criança tão precocemente tomada pelo tesão, repleta de volúpia e desejo pelo meu corpo era… intoxicante. Sentir essa paixão toda, esse desejo avassalador que um garotinho nutria por mim, uma adulta, sobrecarregava meus sentidos e incendiavam o meu apetite por aquele corpo tão pequeno, franzino e pré-púbere, tão diferente do meu namorado, a quem eu já estava habituada.

Eu sabia que não deveria fazer aquilo. Tinha consciência de que o mundo considerava este relacionamento muito errado, e compreendia perfeitamente as razões para isto.

Mas olhar para ele ali… tão entusiasmado enquanto mamava meus seios, as mãos dele acariciando minhas coxas, minhas bunda, minhas costas, fervorosamente tomado por uma luxúria voraz, buscando sentir todo o meu corpo, desejando me consumir por inteira com uma intensidade que eu nunca senti na vida…

Como… como? Como aquilo.. poderia ser tão errado? Como poderia ser imoral oferecer para ele algo que ele desejava com tanta volúpia?

As sementes para nosso caso secreto foram plantadas em abril de 2015. Eu tinha acabado de completar 20 anos, e, com a ajuda e apoio dos meus pais, me mudei para meu próprio apartamento.

Na época trabalhava meio período, durante a manhã, e cursava minha faculdade à noite. O mercado de trabalho não estava muito favorável, e eu tinha dificuldades pra conseguir um emprego melhor, período integral, e apesar de ser grata à toda a ajuda que recebia de minha família, meu objetivo era conquistar minha total independência o quanto antes.

Por sugestão de minha mãe, conheci uma amiga dela, mãe de Caio. Eles moravam no mesmo condomínio que eu. O menino estava com sérias dificuldades na escola, especialmente em matemática, e a mãe pretendia contratar uma professora particular para aulas de reforço. Eu tinha as tardes livres, então deu tudo certo.

Os primeiros meses foram tranquilos. Ensinei Caio com uma didática muito divertida, inventando músicas e mnemônicos engraçadinhos para ajudá-lo a memorizar a matéria, e ele foi aprendendo de forma muito agradável.

Os resultados já apareceram nas provas seguintes, e a mãe, muito feliz com o resultado, ofereceu uma quantia interessante para que eu lacionasse agora todos os dias, e também fechar suporte para todo o ano letivo com ele. Se eu achasse outro emprego neste meio tempo, voltaríamos a conversar.

Ela queria ver o filho em primeiro lugar na turma, e aceitei o desafio, sem nem imaginar o caminho que as coisas tomariam.

A minha amizade com ele evoluiu naturalmente. Reservado e tímido, começou a se soltar comigo graças ao meu jeito divertido e jovial. Em pouco tempo conversávamos sobre os mais variados assuntos, e fiquei feliz quando ficou claro que ele já não me via mais apenas como uma professora, mas também como uma amiga, mesmo com mais que o dobro da idade dele.

Logo confidenciava-me segredos, em sua grande maioria, pueris, mas alguns interessantes. Astuto e observador, ele identificava, por exemplo, carícias íntimas entre os pais. Carícias que eles tentavam ocultar – sem sucesso – e embora não entendesse a natureza do ato, compreendia que testemunhava algo que não era para seus olhos.

Caio começou a me intrigar. Tinha todos os traços e infantilidades normais para um menino de 8 anos feliz e saudável, mas ocasionalmente demonstrava uma maturidade que me surpreendia.

Entendia que os pais precisavam de algum tempo a sós, e fazia vista grossa aos momentos de intimidade deles, respeitando a privacidade e chegando ao ponto de fingir dormir enquanto escutava os pais trocando juras de amor e elogios que pais normalmente não fariam na frente de um filho desperto.

– Eu não entendo por que meu pai sempre fala essas coisas sobre a bunda da minha mãe… – ele comentou, com uma mistura de inocência e curiosidade – … a bunda dela é tão grande.

– Ora… – respondi com uma risadinha simpática e amigável – … talvez você também goste de bundas grandes quando crescer.

– Eu não! – ele retrucou, quase protestando – Eu prefiro bundas menores, como a…

Ele parou a frase de repente. Era perceptível que as demais palavras estavam paradas em sua garganta, lutando para sair. Sua hesitação em terminar a sentença me deixou curiosa.

– … como a…??? – incentivei-o a concluir seu raciocínio.

– É… é… – eu quase podia ouvir o ruído das engrenagens na cabeça dele, buscando uma saída – … é… sei lá… uma bunda menor – concluiu, sem muita convicção e visivelmente encabulado.

– Ei! – levei minha mão até a mão dele e afaguei carinhosamente – Não precisa ter vergonha de mim! De quem você ia falar? Alguma menina da escola? Alguma professora? Ou…? – sussurrei calmamente, para realçar que queria compartilhar um secreto, mesmo que ninguém mais estivesse lá para escutar.

Eu imaginava a resposta. Ou pelo menos é o que meu ego queria acreditar. Eu precisava saber.

– … você vai ficar brava comigo… – ele respondeu, após um longo silêncio.

– Só se você não me considerar uma amiga. Eu nunca vou ficar brava com você. Confia em mim, gatinho – acariciei a face dele.

Ele me devolveu um sorriso meigo e iluminado.

– A sua bunda, tia Juliana.

Fiz a melhor cara de espantada – com um sorriso amplo e gostoso no rosto – que meus talentos teatrais me permitiram. Claro que era a resposta que eu esperava, mas eu não me sentia pronta para ser tão transparente com uma criança de 8 anos.

– … A MINHA BUNDA? O que tem a minha bunda, seu lindo? – indaguei de uma forma bem divertida e engraçada.

Ele entrou no clima e soltou uma agradável gargalhada.

– Ah… eu acho sua bunda mil vezes melhor que a bunda da minha mãe!

Comecei a rir junto com ele, e decidi abraçá-lo de uma forma muito afetuosa.

– Obrigada! – repeti algumas vezes, intercalando com beijos amorosos no rostinho dele, enquanto ele ria, todo meiguinho e doce – Obrigada, seu lindo!

Depois que me soltei do abraço, nossa descontração perdendo força, fiz uma pose austera, cruzando meus braços enquanto olhava pra ele, ainda com um sorriso simpático no rosto.

– Agora imagine o que sua mãe vai pensar se souber que você anda olhando para a bunda da sua professora!

Um medinho tomou conta da face dele, com olhos ligeiramente arregalados e boquiaberto.

– Você… você vai contar pra ela? – por um instante, tive a impressão que ele iria chorar. Ele realmente tinha medo da mãe.

– Ora… – respondi calmamente – … claro que não. Amigos não entregam os segredos uns dos outros, entregam?

– Não… – o alívio dele era palpável.

– Mas cuidado quando olhar para a bunda de alguém. A pessoa pode não gostar, tá? – ergui minha mão e acariciei a pontinha do nariz dele com meu indicador – E cuidado para outras pessoas não notarem você encarando bundas por aí!

– Tá bom! – ele concordou quase gargalhando, o clima de descontração voltando.

Até então, achei um diálogo inofensivo. Não vi problema nenhum em falar com um menino de 8 anos sobre bundas.

Mas senti aquele diabinho da tentação sussurrando em meu ouvido. Eu não estava satisfeita.

– É sério. Seu segredinho está a salvo comigo, tá bom? Não vou contar nada para a sua mãe – dei meu melhor sorriso de cumplicidade – mas você pode ter problemas se as pessoas perceberem você olhando…

Hesitei. Eu sabia que não deveria falar. Mas a tentação venceu.

– … e não me ofende saber que você gosta de olhar a minha bunda. Apenas seja discreto, combinado?

– O que é discreto…?

– É quando a gente faz as coisas sem as pessoas perceberem.

– Tipo… escondido?

– É, tipo escondido. Como eu disse, nem todo mundo gosta de gente que olha para bundas. Eu não ligo, mas cuidado quando olhar, está certo?

Por um breve instante, tive a sensação de que uma luz acendera no rosto dele. Havia um brilho no olhar. Ele tinha plena consciência que algo mudou em nossa amizade. Uma adulta – sua professora particular – tinha autorizado-o a admirar a bela bunda dela, desde que discretamente.

Para dar ênfase ao que eu tinha dito, levantei-me sugestivamente da mesa, virei de costas para ele e caminhei, com movimentos levemente sensuais, até a cafeteira. Eu sabia que meu vestidinho coladinho marcava bem a minha bunda, e num gesto sutil, arrebitei-me ao reabastecer minha xícara.

Sem mudar de pose, olhei para trás. Ele olhava. Percebeu que tinha visto, e hesitante, desviou o olhar de um lado para o outro, até finalmente me encarar outra vez.

Dei um sorriso e uma piscada de olhos. Ele, com um delicioso sorriso sapeca, piscou de volta.

Nosso segredo estava selado. E eu nem imaginava o que ainda estava por vir…

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Espero que tenha gostado. Escrevi com muito carinho e tesão!

Comentários com elogios, sugestões e críticas construtivas são muito bem-vindos!

Se quiser conversar mais a respeito, pode entrar em contato comigo pelo e-mail [email protected]

Nada de fotos ou vídeos, combinado? Somente uma troca gostosa de ideias. Beijos a todos.

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18 Comentários

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  • Responder NMRL COMI QUEM LEU. ID:81rcpa6xv4

    Baseado em South Park…

  • Responder Gato Safado ID:3vi2jycg8rj

    Ameiii o seu relato, estou lendo todos agora, adoraria conversar com você

  • Responder Ricardo ID:8cipcwwzrb

    Nossa adorei o conto, lembro que já bati muita punheta paras as professoras, como eu queria ter uma professora assim. Bjs
    Mandei uma mensagem para o seu e-mail.

    • Professora Juliana ID:h6sb7wt09

      Obrigada! Fico muito feliz que tenha gostado!

  • Responder Caio ID:469cvrl1oia

    Muito bom adorei e seu relato me fez lembrar de quando perdi minha virgindade com uma namorada de um tio meu , eu tinha onze anos e ela tinha trinta e um anos

    • Professora Juliana ID:h6sb7wt09

      Espero que tenha sido algo positivo e inesquecível pra você!

      Conta pra gente qualquer dia destes!

    • Caio ID:469cvrl1oia

      Sim foi muito bom , e isso durou até os meus quatorze anos ela me ensinou muita coisa e depois descobri que ela tinha pego um dos meus primos e um amigo todos da minha idade na época …

  • Responder Rafaella ID:xlpg95qk

    Professora.. que legal..
    Conto muito bom… bem envolvente.
    Obrigadinha por ter postado.

    • Professora Juliana ID:h6sb7wt09

      Fico feliz que tenha gostado! Logo mais pretendo enviar a segunda parte!

  • Responder Luigi ID:81rg0ldv9b

    Muito bom !!!
    Ótimo !!!
    Aguardando a continuação, ávido pelo desfecho.
    Em tempo…se eu tivesse uma professora Juliana, jamais teria abandonado a escola…rsrsrsrs…

    • Professora Juliana ID:jl0667g8rb

      Fico feliz que tenha gostado! Talvez ainda hoje eu envie a segunda parte!

      Obrigada!

    • Sem nome. ID:gqbbs5pd2

      Vai ter continuação?
      Gostei muito lembrou quando uma amiga de minha mãe me agarrou eu tinha 11anso

  • Responder Dalilo ID:g61w3vuhk

    Muito top bom mesmo espero que continue

    • Professora Juliana ID:jl0667g8rb

      Com um pouco de sorte, ainda hoje!

  • Responder NH-22 ID:on93x7ik0a

    Continua, muito bom

    • Professora Juliana ID:ydkmg20a

      Muito agradecida pelo elogio.

      Já estou trabalhando na parte 2. Obrigada!

  • Responder José Wilker da Deepweb ID:16d45lz0hrj

    Você tem talento para a escrita, e ainda bem que decidiu começar por esse tema. Na próxima vez que escrever, mantenha o ritmo adotado nesse, embora alguns queiram ver começo-meio-fim num único conto. Creio que se a estória for dividida em situações, e não uma linha-narrativa contínua [que conta dia após dia, e enche o saco], dá pra gerar uma construção ótima de enredo e personagens.

    Tenho certeza de que foi escrito por um homem, mas você faz uma boa interpretação de personalidade das personagens. Nunca que isso foi a primeira coisa que escreveste, muito menos algo assim saiu da noite para o dia. Continue a estória. Se pudesse fazer um pedido, seria o de não envelhecer os garotos com quem ela se relaciona. E não tenha pressa. Nota dez.

    • Professora Juliana ID:3v6naj52fij

      Valeu pelo comentário!

      De fato não é nem de longe a primeira coisa que escrevo.

      Prometo fazer o máximo para não decepcioná-lo!