# #

Sonhos de vidas e Amores eternos, 9

2957 palavras | 0 |5.00
Por

Luana está grávida, Fernando recorda de encontros e fodas alucinantes e do flagra de sua mãe…

9 – O Silêncio dos Inocentes

“Por mais que você ouça as mais belas frases de amor, sempre acredite não acreditando, porque o amor se prova agindo e não falando.”
(Mônica Alvares)

📅 11 de fevereiro de 1992, sábado – Roselândia (Luana está grávida…)
📌 (Tinha sido uma noite tensa e mal dormida, Clarisse havia chorado até pouco antes de amanhecer e quando saiu do quarto estava decidida. Lana tomava café ainda sem ter vestido a saia da farda…)

― Você sabe muito bem o que isso representa! – sentou e se serviu.
― Poxa mãe? – olhou para Clarisse – Como eu ia saber que isso poderia acontecer?
― Não me venha com isso filha…, você não é mais uma criancinha e sabe muito bem que… – não teve coragem de continuar, em parte aquilo tudo era sua culpa.
― Só foi uma vez e…
― Se queria dar, pelo menos deveria ter se protegido…, camisinha existe para isso! – viu os olhos mareados de lágrima da filha e sentiu raiva – Chorar não vai resolver essa bosta!
― Porra mãe? Não faz assim comigo…, juro que não sabia que poderia dar nisso…
― E agora, o que você pensa em fazer? Ele sabe?
― Não…
― Então…, fale a verdade…, vocês…, vocês transaram quantas vezes?
― Só uma mãe, eu juro… Só uma lá em Capivara…
Não mais falaram sobre o assunto, no colégio Clarisse passou direto para a sala dos professores tentando se manter tranquila e Lana se sentiu mal com sua falta de conhecimento e irresponsabilidade, também tentava disfarçar seu medo e suas dúvidas.
― Ei gata! – Fernando viu a garota sentada no banco debaixo da amendoeira – Tu vais competir em natação esse ano?
― Não sei Nando… – respirou fundo, era a última pessoa que gostaria de encontrar naquele momento – Acho que vou mudar de colégio…
― Mudar por quê? – sentou ao seu lado – Quer dizer que o Santa Mônica vai perder sua campeã?
― Que campeã que nada Nando… – sorriu – Só tu pra me fazer sorrir nesse momento…
― Aconteceu alguma coisa? – segurou sua mão, estava gelada e quando tentou beijar Lana puxou a mão e começou chorar – Que é isso Lana…
― Nada Nando…, coisa de mulher… – enxugou as lágrimas – É que não estou bem…
― Não queres conversar… – tornou segurar sua mão – Vamos descer…
Lana suspirou, em algum momento ela teria que falar e aquele seria um bom momento. Andaram devagar de mãos dadas em silencio para o ginásio vazio, mas Fernando preferiu ir para o vestiário onde não seriam vistos.
― Que foi que aconteceu… – Lana sentou na bancada de cimento e ele acocorou entre suas pernas.
― Deu merda Nando… – respirou puxando ar que parecia lhe faltar – Estou grávida!
― Grávida? – foi a vez de Fernando perder o fôlego – Quando tu descobriu… Quem é…, quem é o pai…
Lana sentiu os olhos ardendo, não tinha como não sentir e nem ele como saber ser o pai. Depois daquele dia no campo tornaram se encontrar sem que a relação tivesse se firmado.
― Estou atrasada há dois meses e…, só fiquei contigo… – respirou sentindo o peito tremer – É tu… Tu és o pai…
― Você tem certeza?
― Claro que tenho…, só transei contigo e…
― Não é isso… Tu tens certeza que é mesmo gravidez?
― Acho que tenho…, teste deu positivo… – olhou para seu rosto e não viu dúvidas nem o medo que ela sentia – Mamãe… Ela sabe…, acho que vou tirar, ainda tá no tempo…
― Não! Esquece isso… – respirou, não teve dúvidas alguma e sabia que queria ser pai novamente – Olha! Nem pense nisso, nem por brincadeira pense em tirar nossa filha…
― Filha? – respirou sorrindo entristecida – Como tu sabes que é menina?
Fernando havia falado por causa de Lena, mas lá no fundo tinha uma certeza incerta de que seria menina. Não respondeu, apenas levantou a blusa da farda e colocou a mão na barriga de Lana que olhou sentindo que aquele toque mudou toda sua percepção anterior.

▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️▪️
(Recordações)

📅 18 de março de 1989, sábado – Clube (Rosas, espinhos e mel azedo)
✒️ (Fazia calor, o sol danado de brabo teimava com o tempo sem deixar a chuva chegar. Naquele sábado resolveu não ir ao Santa Mônica…)

Cedo demais, pouca gente pelas quadras de esporte do Clube, só um aqui e outro ali deixava o vento refrescar sentado debaixo das mangueiras. Fernando conversou com Biriba, o garçom que conhecia desde criança antes de se decidir pela piscina.
― Calor “féla da puta”, siô… – Biriba sorriu se abanando com a toalha branca – Vai mergulhar?
― Vou…
― A fessora teve aqui onte… – abriu a garrafa de água mineral com gás – Tava cu’a menina…
― A sauna tá ligada?
― Tá não, vai se meter no forno? – riu – Mais inté qui é bom…, dotô Armando diz que abre os póro…
― Não sei, Biriba…, depois…
― Tá bão… – olhou pro céu – Esse bicho num qué deixar a chuva cair…
― É o El ninho… – tomou a água de uma só golada – Mas deve chover na semana…, vou dar um mergulho, depois…
― Se o sinhô quizé ligo a sauna…
― Tá… – pagou a água – Liga…
Ainda caminhou lerdo antes de ir para a piscina, ninguém, parecia deserto demais. Sentou na borda com os pés dentro d’água pensando na tia e na menina. Um dia vai ter de contar, Luciana tinha medo, mas não era certo não contar.
Mergulhou, a água fria pareceu chiar na pele quente, nadou por baixo da água até sentir os pulmões arderem. Submergiu respirando forte e começou nadar, lento no início e forte depois, nadou entre as bordas por não sabe quantas voltas. Era bom estar ali sentindo a água lhe resfriar do calor.
Pensava nas coisas da semana, na discursão com Mônica sobre querer deixar a faculdade de Educação Física e as pequenas complicações do Educandário além do medo de Luciana em assumir que ele era o pai de Luciene e não o Francisco, também das chateações com Francisca, Luana e Jane. Dos encontros fortuitos com Lourdes não tinha que reclamar, só o medo que o tenente ou que a filha descobrissem.
― Um bilhão pelos teus pensamentos… – sentiu a mão morna tocar o ombro – Tá perdido?
Virou e sorriu.
― Ôi professora…, veio matar o calor?
― É meu tempo…, venho todo sábado e, … – mergulhou molhando os cabelos negros – Gosto de vir cedo, tem pouca gente… – tornou mergulhar jogando a cabeça para trás fazendo os cabelos longos lhe chicotear – Biriba disse que vais pegar uma sauna…
― Vou…, depois… – olhou para ela e lembrou de Lana – Ajuda “abrí os póro”… – sorriu repetindo o gorducho bonachão…
― Biriba…
― É, parece que Armando andou falando pra ele… – olhou pro céu, tinha de desviar o olhar, o biquíni desalinhado deixou o seio direito fora – Vai ter maratona esse ano?
― Vai… – notou o peito fora do biquíni – Mês que vem…
― Só no Educandário?
― Não…, Mônica convidou os outros…, já reunimos com as outras… – ele olhou para ela, ela sentiu um desconforto – Vinte e quaro horas, como ano passado…, posso fazer sauna contigo?
― Pode, claro que pode…, e vai ser aqui outra vez?
― Não…, no Castro Alves…, vai ser cada ano em um colégio e… – não era desconforto de incomodar, era alguma coisa mexendo com ela – E vai ter o…, os jogos…
― No mesmo dia?
― É…, Mônica vai reunir com vocês… – suspirou, piscou – Vai ser a prévias para os Jogos em Caxias…
― Tá…
― Januário quer levar só uma…
― Falei com ele – cortou – Só não sabia que ia ser na Maratona…, Luana…
― Vai…, ela está animada…
Quase onze horas quando saíram, ainda conversando sobre a Maratona, para a sauna. Quem primeiro entrou foi ela, não quis tomar ducha antes. Fernando não pensava em nada, só queria passar os próximos vinte minutos curtindo o vapor quente respirando o aroma de eucalipto.
Custou acostumar a vista naquela escuridão vaporosa, sentou na toalha branca felpuda e recostou na madeira ainda não tão quente. As imagens brincando de pinicar na cabeça, se deixou levar elevando o sentir.
― Fernando… – lembrou não estar só – Lana vive falando em você…
Abriu os olhos enxergando o vapor denso, não via direito, pingos de suar escorria no rosto melando o ver. Limpou a vista, tirou o manto que lhe tapava a visão, olhou pra o lado, Clarisse deitada coberta com a toalha.
― Minha menina…, – olhava para ele – Ela está apaixonada pelo professor…
Se fosse só ela não tinha problema, pensou. No início gostava de ver as meninas se mostrando, brincava de brincar, mas aquilo tudo começava incomodar e prejudicar o que programava para elas.
― Mais um problema… – respirou sentindo o vapor lhe correr nariz adentro.
― Porque? – sorriu, sabia e via não só a filha atazanar o coitado – Tu devia estar orgulhoso…, o gatão da escola…
― O tempo…, não ajuda e…, tua filha é quase criança… – sentou – Esse assédio está dificultando…
― Imagino…
― Cheguei falar com Mônica…, quero… – respirou profundo jogando o fumo refrescante para dentro – Tem vez que…, sei lá professora.
― Deve ser chato ser gostoso… – sorriu – Também tive minhas apaixonites por professores e… – também sentou, a toalha escorregou, os seios deram a cara, tinha tirado o biquíni – Vez em quando ainda encontro bilhetinhos apaixonados…, quer…, quer que te massageei?
Olhava para ela, não tinha aquele costume de fazer sauna nu, Mônica e Luciana tinham. Tinha o que? Trinta e cinco, talvez um pouco mais, um pouco mais velha que Mônica e, diferente da mãe, seios caídos sem serem murchos demais e nem feios.
― Você…, tu poderias fazer?
― Faço… – levantou e abriu a gaveta no canto – Não vai…, não vai tirar a sunga?
Olhou para ela nua, parada segurando o pote de creme em uma mão e a esponja na outra. Fernando ainda pensou antes de tirar o calção de banho, ela olhava como se não olhasse de verdade. Tornou deitar, agora de bruços e sentiu o toque leve e o frescor do creme de algas marinhas e o óleo de amêndoa lhe abarcar como uma abraço.
― Tu está tenso…, relaxa… – apertou a musculatura quase rija do pescoço – Relaxa senão dói…
Eram mãos que sabiam o que fazia e ele relaxou, se entrou ao relaxamento daquela massagem linfática lhe expulsando toxinas. Parecia ter sido pescado de dentro e o espírito pulou fora do corpo.
― Vira… – a voz falada assoprada no meio daquela bruma.
Virou, ela recomeçou pelos pés partindo dos dedos, subiu para a panturrilha e lhe percorreu o corpo expulsando a tensão, ele de olhos fechados sorvendo o vapor refrescante.
― Posso…
Não respondeu, não abriu os olhos para saber o que ela poderia, só sentiu a mão lhe massagear a pelves e depois, com carinho esmerado, a base do pau. Estremeceu, tinha de estremecer com aquele carinho íntimo, mas não abriu os olhos, só sentia a mão e o frescor do creme, o pau começou endurecer, ela não parou e, se olhasse veria o olhar firme, as narinas dilatadas, os biquinhos dos peitos duros, mas não teria como ver os pensamentos bolinando nas vontades.
― Pro…., Clarisse, vou…, espera…, não…
Ela sabia e aguardou, o pau inchava, não parou. Não era mulher devassa, nunca tinha feito nem quando ainda era casada com Orlando, mas fez, fazia, lambia, chupava sentindo aquele gosto gostoso lhe difundir na paladar.
― Porra…, espera…, hum… Professora…, sora, espera…, hum, hum…
Gozou sem saber se poderia gozar. A cortina de vapor, o aroma de eucalipto entrando no nariz, na boa aberta e o gozo que ela recebeu e bebeu…

🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅🔅

📑 Não sabia, falou por falar e aquela imagem recordada daquela manhã no clube e de outras lhe embaralhou o pensar. Sabia que isso poderá acontecer, já tinha acontecido com a tia e com Adalgisa, mas com Luana sabia e não esperava.

― Cristiane vem aí!
― Deixa de ser doido Nando… – acariciou sua cabeça – Ainda é muito cedo, não dá para saber se é menino ou menina… Cristiane?…
― É… O nome de nossa filha é Cristiane… – levantou mais a blusa tirando os seios rijos – Precisamos conversar sobre o casamento…
― Casamento? Quem vai casar?
― Nos dois… Tu não vai querer que Cris venha sem pai… – tocou no biquinho do peito e ela suspirou.
― Quem disse que quero casar contigo? – sentia a vagina melecar – Tu nunca nem me enamorou?
― E é preciso? – lambeu o bico do peito – A gente fez nossa filha e…, quer casar comigo?
― Doido! – sorriu e abraçou sua cabeça prendendo em seu peito, ele chupou – Ainda não tem leite garoto…, espera… – levantou e fechou a porta do vestiário, tornou sentar e tirou a blusa, ele voltou a chupar e ela suspirou – Aceito…, Quero…, quero casar contigo…
Fernando chupou um e depois o outro, a mão debaixo da saia acariciava a vagina e ela abriu as pernas sentindo o desejo se tornar realidade, tinha sonhado noites sem fim com aquela carícia e toda vez que o via conversando com as colegas sentia a xoxota fremir.
― Não morde seu merdinha… – empurrou sua cabeça – Assim tu me maltrata… Lembra que Cris vai precisar deles…
Fernando não morria de amores por ela, eram colegas de colégio que tiveram a sorte, ou azar, de estarem juntos e deixarem o desejo lhes roubar o sentindo. Mas as recordações ainda estavam vivas como se sua primeira vez tivesse sido há pouco e não dois meses atrás, naquele instante não pensavam em nada a não ser na nova realidade.
― Tu tens certeza que queres mesmo casar comigo? – Lana segurou sua cabeça com as duas mãos e olhou no fundo de seus olhos.
― Tenho…, tenho… – levantou a saia e puxou a calcinha melada com os líquidos abundantes que minava da vagina, Lana levantou um pouco para que ele tirasse – Tu és minha mulher…
― Sou…, sou tua, somente tua… – ele levantou e tirou a calça da farda, o pau lhe pareceu maior que naquele dia – Poxa Nando? É grande… – segurou e acariciou a cabecinha vermelha.
Naquele dia não tinha visto, apenas tinha sentido dentro de seu corpo, a água turva e os desejos insanos não lhe despertara a vontade de ver, apenas de sentir e sentiu ser rasgada, sentiu um arder fino, não foi dor, apenas ardeu quando começou entrar.
― Isso coube em minha coisinha? – apertou, não acreditava que realmente tinha sentado e que não tinha sentido dores – Teu negócio é grande…
― Vamos ver se cabe? – acariciou sua cabeça e ela deitou abrindo as pernas.
― Não doeu nada… Depois saiu um pouco de sangue, mas não doeu nada – ajeitou a saia e esperou, Fernando ficou entre suas pernas e ela guiou a cabeça para o lugar certo e quando ele empurrou sentiu a dor que não tinha sentido – Ai! Espera… Ai! Doeu… Hum! Não empurra, espera… – abriu mais as pernas e a vagina com as mãos, ele empurrou e entrou tudo – Puta merda, doeu… Espera… Hum! Ai! Ai! Vai…, vai… Empurra, empurra… Hum! Ai! Ai! Entrou tudo?
― Entrou… Tá doendo?
― Não…, agora não… Puta merda! Teu pau tá mexendo lá dentro… Ui! Ui! Porra… É bom… Ai! Vai! Me-xe… Isso… Ai! Ai! – e ele começou a estocar com força, ela sentia o baque dos corpos – Ã! Ã! Ã! Ã! Ã! Ã! Isso Nando, isso… Ã! Ã! Ã! Ã! Fode, me come… Isso… Isso… Ã! Ã! Ã! Ã! Ã! Meu… Deus… Ai! Ui! Ui! Vai amor, come tua mulher… Ai! Ai! Ã! Ã! Ã! Ui! Nando… Nando… Ai!
Mônica havia procurado Fernando na sala e não encontrou, sem se dar em conta também foi à sala de Lana antes mesmo de pensar em ver se Jane assistia aula, mas Jane estava na sala, Lana e Nando não.
Não sabia o porquê daquela sensação estranha e nem o motivo de querer ver o filho, mas aquela vontade lhe incomodou. Foi no pátio e não viu os dois, desceu para o ginásio e também não estavam ali. Ia voltar quando algo mexeu em sua vontade e lhe fez ir para o vestiário, aporta estava fechada como deveria estar, mas ouviu o som de gemido e sentiu o corpo gelar.
― Vai Nando, fode… Goza…, goza… Ai! Meu deus… Ai! Meu deus…
Mônica abriu a porta e sentiu a vista enovelar ao ver o filho deitado em cima da garota e as pernas abertas.
― Tô gozando Nando…, tô gozando… Goza… Meu deus, goza…
― Fernando!
Fernando não ouviu, mas Lana viu Mônica parada na porta, o gozo lhe havia roubado o direito de ouvir, mas viu apavorada a mãe de seu amante parada na porta e quando pensou em falar, avisar que a Diretora estava na porta ele gozou e encheu sua xoxota de gala.
― Fernando! – Mônica falou mais alto.
Lana sentiu medo, apesar do gozo sentiu medo e quando empurrou Fernando pareceu que o mundo se dissolvia.
― Nando…, tua mãe…
― Mônica?! – olhou apavorado para a porta.

✒️ Não casaram de verdade, Clarisse sugeriu que esperassem, que convivessem sem assinarem nada e Fernando tentou se aquietar. Não queria continuar colocando no mundo vidas sem pensar…

👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣👣

📰 Você leu o episódio 9 de 16. Continue lendo, vote e comente…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 5,00 de 3 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos