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Lídia, epopéia de uma paixão – 4

3462 palavras | 2 |4.91
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Quando um não quer, nada acontece entre dois. É certo o ditado e, no fundo de minh’alma, tentei não querer, mas Lídia queria…

🧸 4. Xoxotinhas com sabor de mel

🌹 “Quando alguém encontra seu caminho precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.”
(Paulo Coelho)

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📅 6 de junho de 2003, sexta-feira – Picos do Alpercata (Noites de aperreios)
✔ (Não que eu estivesse fugindo, mas aqueles quatro dias viajando pelo sertão me deram um certo sentimento de conforto, mesmo não conseguindo tirar a garota do pensamento. Só que, como vim a vivenciar, estava apenas iniciando meu suplício, se é que posso dizer assim.)

Tive que viajar a serviço e passei cinco dias fora da cidade, só voltei no sábado quase onze da noite. Francilice havia viajado para uma cidade próxima e a casa estava às escuras.
— Melhor assim – pensei enquanto tirava a roupa em meu quarto – Pelo menos não fico só com essa pequena maluca.
Depois de um bom e demorado banho e sentei na beira da piscina sentindo a brisa fria percorrer minha pele, estava tomando vodca com suco de melancia e fiquei ali, sozinho e com as luzes da casa apagadas curtindo a quietude da noite, o brilho das estrelas cintilantes e o luar fenomenal; somente em lugares pequenos pode-se curtir esse tipo de noite.
Tomei mais dois copos da bebida antes de entrar, estava cansado, a viajem tinha sido puxada e o sol abrasador me havia castigado, a pele queimada ardia um pouco.
Não sei por que, mas ao passar pelo quarto de Lídia resolvi entrar, estava escuro e acendi a lâmpada e respirei agoniado ao vê-la dormindo, tinha esperanças de que tivesse ido com a mãe.
Parei estático, ela estava estirada na cama de casal chupando o dedo polegar tal uma garotinha inocente, respirei enamorado do corpinho nu, estava com as pernas ligeiramente afastadas e pude ver o pequeno grelo apontando, saliente, dos pequenos lábios da vagina virgem e deu ganas de tocá-la, de sentir a pele escorrida, os pequenos cabelinhos translúcidos e a maciez das bochechas inchadas.
Me aproximei sentindo a cueca estourar com o volume que pulava desenfreado. Lembrei dos pedidos que fizera naquela noite insone, de como implorava para ser penetrada. Ajoelhei ao pé da cama e apoiei minhas mãos com cuidado para não a acordar e debrucei sob seu corpo aproximando o rosto na pélvis e senti o doce aroma virginal exalado da vagina, aspirei o ar impregnado de sexo e encostei mais ainda, até quase tocar naquele ponto divino. Com cuidado, rocei a língua na abertura corada e senti o sabor de seu sexo invadindo meus sentidos. Lídia mexeu, temi que a tivesse acordado e fiquei estático esperando que falasse, mas continuou muda e ressonou o sono pesado e entreabriu um pouquinho mais as pernas roliças descortinando mais ainda a vagina. Continuei parado olhando para aquele ponto que mexia com meus sentidos. Resolvi voltar a lamber e forcei com a língua a pequena entrada da gruta até sentir haver tocado nos pequenos lábios internos. Lídia gemeu baixinho e abriu, de vez, as pernas facilitando minha exploração. Não parei mais, estava tomado pelo desejo insano em possuir aquela garota levada que me tirava do sério e libertava os demônios e não me importei se Lídia pudesse acordar. Continuei degustando seu sexo, explorando as dobras internas, estocando minha língua o mais profundo possível sentindo, no paladar, que acendera o desejo inerte e a pequenina caverna de perdição começou a expelir gotículas de um líquido gosmento que lubrificou toda sua extensão, Lídia suspirava e debatia a cabeça no travesseiro, mas não deu sinais que acordara. Na certa sonhava em sonho o que acontecia, o que eu estava fazendo sem haver sido autorizado, minha mente estava completamente absorta pelos gostos e sentimentos sexuais que inebriava meu corpo, meu cacete doía de tão enrijecido e martelava, a cada nova sensação nascida daqueles aromas e sabores que me invadia sem trégua.
Já não havia espaço para temores, os medos do que me poderia acontecer se deflorasse a menina já não cabia, tudo era sexo e prazer. Continuei lambendo a pequenina porta, metendo a língua, brincando com o clitóris inchado – um pequeno botão carregado de ânsia e de prazeres. Não resistia mais a nada, apenas ao que fazia com Lídia e ela, enlouquecida de gozo arfou alto e jogou a pélvis em direção ao meu rosto: havia gozado, gozara em minha boca! Mas tudo aquilo não me dava o prazer merecido, de nada me adiantava fazê-la gozar se eu próprio não chegasse ao ápice, meu hálito estava tomado pelos sabores de minha pequena Lídia.
Levantei e comecei a bater uma punheta olhando para aquele corpinho trêmulo estendido na cama.
— Pedro! – Lídia abriu os olhos – Espera!
Ela respirava agoniada e levantou jogando-se para mim. Comecei a movimentar a mão com violência, estava quase gozando um gozo que ela desejava dentro de si.
— Espera, Pedro… – falou soluçando – Assim não…
Mas não tinha como parar, por minha espinha já cavalgavam os sinais do êxtase, minha rola completamente rubra começou a pinotear e ela percebeu que logo eu gozaria. Fechei os olhos sentindo que cairia e não percebi quando ela aproximou o rosto e recebeu o primeiro jato de esperma bem no olho esquerdo, Lídia arfou e abriu a boquinha e abocanhou meu cacete mamando o restante do líquido gosmento que ejaculava de dentro de mim. Senti o calor de seu hálito, percebi o que fizera e joguei meu corpo em direção a ela e continuei gozando e ela continuou mamando e bebeu tudo o que conseguira aparar na boquinha.

📝 A insanidade do gozo gozado anuviou meu cérebro e me jogou no tempo e me empurrou para uma noite há sete anos atrás…

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(Lembranças, voltando no tempo)

📅 9 de outubro de 1998, sexta-feira – Caieiras (Aniversário de Nathália)
✔ (Elisabeth não entendia aquelas atitudes tresloucada da irmã, novamente Angélica havia armado o maior barraco justo quando estava de saída para Caieiras com Clarinha, era aniversário de Natália…)

— Fica assim não menino… – Elisabeth acariciou a cabeça do cunhado – Isso tudo é ciúmes…
— Ciúmes de que, Beth… – olhei para ela – Para ter ciúmes é preciso um motivo, que motivo?
— Eu, porque não? – sorriu, sempre conseguia sorrir nos momentos mais difíceis e esse era um dos motivos que lhe diferenciava da irmã mais velha – Olha!…, esquece isso, nossas meninas estão umas gatinhas…
Olhei para Clarinha brincando com a prima, duas pequerruchas que pareciam diferentes em tudo, uma loira e alta e outra moreninha e baixa.
— Tua menina não cresce nunca… – ri segurando a mão macia – Quem olha não sabe das capetinhas que são…
— Minha menina nada!… – levou a mão que esfregou no rosto e beijou um beijo macio – Se Bernardo soubesse…
— Soubesse o que doida? – bebericou o uísque com água de coco – E o baixinho, cadê ele?
— No mundo…, ligou pra ela pedindo desculpas… – suspirou – Talinha parece não ter ligado, para ela basta ter o dindinho perto…
— Gosto de tua menina, Bete…
— Sei que tu gosta e…, e que ela te venera…
Levantou, ajeitou a saia que tinha suspendido e mostrado as pernas bem torneadas e entrou para a cozinha.
— Dá uma mãozinha aqui, compadre! – esperou para voltar a preparar as caixas com doces – Nesse ano não vai vir muita gente…
Não foi uma festa de aniversário badalada, foi mais um encontro com amigos e pais de coleguinhas da filha. Natália ora por vez corria para o colo do padrinho brincado de brigar com a prima pela primazia do colo.
Já era mais de dez da noite quando a casa voltou a ficar silenciosa e finalmente Elisabete poderia ficar a vontade e retomar a conversa com o cunhado, mas as meninas pareciam estar encapetadas naquela noite.
— Cê chata Talia, deixa eu ficar, é meu pai… – Clarinha sorriu e empurrou a prima.
— Mas é meu aniversário, sua chata! – aquele olhar de anjinho inocente – E é meu Dindinho, né padrinho?
— Deem um tempo meninas!… – Elisabete puxou a filha – Assim teu padrinho não consegue respirar…
— Leva ela tia!… – Clara se empoleirou no colo do pai – E diz pra ela que ele é meu pai e que o colo dele é meu…
Elisabete sorriu, era sempre assim quando o marido não estava. A filha sempre procurou esconder do pai que preferia o padrinho a ele.
— Querem saber, capetinhas! – levantou, tirou a sobrinha do colo do cunhado e sentou – Hoje o colo dele é só meu!
— Né não, né pai? – Ana Clara empurrou a tia – Sai tia, ele é meu pai e o colo dele é meu, sai!
Ficaram naquela brincadeira de empurra e senta até Natália tirar a roupa e pular na piscina, a prima também acompanhou.
— Essas pequenas de hoje são fogo na roupa… – se acomodou melhor no colo do cunhado – Bernardo não sabe o que está perdendo…, prefere o trabalho ao convívio com a filha…
— O baixinho sempre foi assim… – Acariciava a perna da cunhada – Nem na faculdade encontrava tempo para se divertir…
— Casei com o amigo errado… – sorriu e abriu as pernas – Nem me foder teu amigo está fodendo… Não faz isso Júnior… – minha mão estava entre suas pernas, meu dedo acariciava a risca da calcinha – Não faz isso sacana… Eu…, não Júnior… Hun! Hun! Doido… Olha…, olha as meninas…
Falou por falar, as pernas abertas, a vagina ensopada e aquela vontade enorme de agasalhar o pau que martelava a bunda. Não se importou de verdade nem com a filha e muito menos com a sobrinha quando tirou a calcinha e sentiu o dedo bolinar os grandes lábios depilados.
Na piscina quem primeiro viu foi Ana Clara que tocou na prima lhe chamando a atenção, não foi a primeira vez que viu o pai bolinar na tia.
— Será que o pai vai…
— Deixa Aninha, deixa… – puxou a prima para o outro lado da piscina – Mamãe tá precisando disso…
— Tu não fica com raiva? – conversavam aos sussurros.
— Não…, a mamãe gosta do tio e… – ia dizer o que não sabia quando a mãe levantou e sentou de frente para ele – Tu já viu a tia Angélica foder com ele?
— Não… E…, e o tio Bernardo?
— O que é que tem?
— Papai está metendo chifre nele…
— Tá não, ele não liga…
— Ele sabe?
— Sei não, deve de saber…
Gelei quando Bete sentou de frente para mim, olhei aperreado para a piscina, as meninas conversavam como se não estivessem vendo os dois.
— Agora não doida, deixa elas dormirem…
— Tu não tinha nada que mexer com quem tava quieta… – sorriu e tirou o pau duro e colocou entre as pernas e sentou – Ai! Deus…, ui! Junior…, ui!
E começou serpentear roçando a pélvis no púbis fazendo o clitóris fremir, a xoxota sedenta agasalhou o pau que sempre lhe deu prazer e gemeu baixinho mordiscando o lóbulo da orelha. Na piscina as duas olhavam os dois e suas xoxotinhas melaram e ficaram em silencio olhando os pais entregues nos braços do prazer.
Elisabete esqueceu o mundo que lhe rodeava rodeando o desejo e o tesão e gozou um gozo longo e silencioso e quando eu gozei pareceu perder as forças.
— Porra compadre, tava precisando de uma dessas – levantou segurando a saia entre as pernas aparando o gozo que não queria parar de sair.
Fiquei estatelado na cadeira sem sequer guardar o pau. Ainda ficamos no quintal até Elisabete voltar, já banhada e vestida na bermudinha de seda azul com bolinhas coloridas, tirar as meninas da piscina e entrar com as duas. Não falamos nada, nem as meninas falaram.
Tomei banho no chuveiro do quintal e me enrolei em uma toalha e entrei, Elisabete saiu do quarto da filha e me abraçou.
— As duas capotaram… – nos beijamos – Queres dormir comigo?
— De querer até quero… – massageei seus seios, ela suspirou – Mas é melhor não, vou pro quarto de cima…
— Fica com as meninas…
— Não…, quero dormir sossegado – tornei beijar sua boca – E pensar na vida…
— Não esquenta amor, Angélica sempre foi assim…
Acariciei seu rosto e subi a escadas para o quartinho do mirante. Abri a janela, a noite estava quieta como se percebendo minhas mágoas, minhas dúvidas e a incerteza incerto de um futuro breve. Acendi um cigarro e fumei debruçado no parapeito da janela sentindo o sopro fresco da brisa em meu corpo.
Suspirei e deitei, na cabeça ainda a última briga com Angélica e os carinhos de minha pequena Ana Clara. Não sei dizer quando o bicho do sono me roubou a consciência e nem por quanto tempo dormi, só sei que senti o colchão balouçar.
— Posso dormir contigo?… – abri os olhos, Natália estava debruçada sobre meu corpo – Tô sem sono…
— Não filha…, volte para seu quarto… – acariciei o rostinho moreno – E Clarinha?
— Tá dormindo, deixa?…
Ela deitou do meu lado, estava escuro, a janela ainda aberta deixava entrar um vento frio, a lua e as estrelas tinham fugido e se escondido por detrás do fumo negro das nuvens carregadas e trovões ribombavam o firmamento. Levantei e fechei a janela, o quarto já escuro perdeu o relampejar dos relâmpagos e ficamos metidos em um breu completo, tateei a escuridão até o interruptor.
— Nua, filha? – ela estava nua, o corpinho franzino, seios pequenos, ancas de menina moça, pernas bem feitas e vagina começando emplumar – Vá pelo menos vestir uma calcinha…
— Durmo assim tu sabe… – sorriu e abriu as pernas, a portinha da perdição fechadinha que abriu quando ela separou as beiradas com as mãos e aquele pedacinho de nervo encimando a abertura mexeu com meus brios – Vem tio, deita comigo…
Senti o corpo estremecer e sentei defronte dela que me olhava com um olhar estranho, não era a menina inocente de há pouco tempo, era uma pequena mulher atiçando meus desejos e deitei entre suas pernas e ela olhou com carinha safada querendo querer o que já tinha querido.
— Tu fodeu mamãe, seu safadinho… – abriu mais as pernas e aquele doce aroma entrou ganhando meu querer – Aninha viu…
Acariciei seu corpo moreno, toquei nos seios já formados e no biquinho, aréolas escuras, que intumesceram e o corpinho se pinicou de montículos e ela fechou os olhos.
— Tu gosta de foder ela… – não foi uma pergunta, foi uma afirmação – Mamãe diz que só tu faz ela gozar…

📝 Calou, tinha de calar, toquei a ponta da língua no clitóris e ela suspirou e agarrou um tufo de meus cabelos e me puxou para dentro da vagina e lambi, e chupei…

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(Tempo atual)

Cambaleei sem forças, mas Lídia me abraçou e me manteve em pé e continuou chupando meu cacete até sugar as últimas gotas de esperma.
— Porque tu não me fodeu… – falou depois que engolira tudo – Queria que tu me fodesse!
Não escutei direito o que falava, estava por demais extasiado com as sensações maravilhosas de um gozo chupado.
Sentei na cama, senti que cairia de tão trêmulo que estava, minhas pernas bambeavam sem forças.
— Fala! – insistiu – Porque tu não me fodeu?
Continuei calado e me deixei cair no colchão em desalinho e puxei seu corpinho para cima do meu.
— Tu estavas dormindo… – falei sem ar.
Lídia se aconchegou em meu peito e acariciou meu tórax.
— Sonhei que tu me chupava – falou baixinho – E quando acordei ti vi batendo punheta – murmurou.
Fechei os olhos e sorri internamente, não havia sonhado, eu a havia chupado, havia metido a língua bem no fundo da xoxotinha virgem, lambera as pequeninas e macias dobras internas e brincara com a pequenina lingueta que lhe encimava a vagina. Ainda bem que ela não havia acordado, senão, naquele instante, não mais seria uma garotinha pura, intacta. Seria uma quase mulher desvirginada e alagada por meu gozo, por meu líquido do prazer e da vida.
— Quem sabe amanhã isso não aconteça… – prometi.
Senti que o sono tomava conta de meu corpo.
— Posso dormir aqui contigo? – pedi olhando para ela.
Lídia me abraçou sorrindo.
— Claro que pode… – olhou fixo para meu rosto – Tu sabes que pode tudo…
Eu entendi o que havia dito nas entrelinhas.
— Tu és mesmo muito danada, moleca safada – farfalhei seus cabelos.
Lídia se ajeitou do meu lado passando o braço sob meu dorso.
— Sou tua moleca safada – riu alegre – Mas quero ser tua mulher, só tua, viu?
Se aconchegou e cheirou meu tórax.
— E tua mãe? – perguntei baixinho.
Lídia se empertigou retesando o corpo.
— Que tem ela? – levantou a cabeça para me olhar nos olhos.
Olhei fixo para elas e puxei sua cabeça e colei meus lábios ao dela em um beijo carregado de volúpia e desejos.
— Ela é minha mulher – falei depois de separar nossas bocas – E tu és minha filhinha.
Continuei olhando fixo para ela e vi que chamar de filhinha foi além do que esperava
— Não quero ser tua filhinha – falou séria – Quero ser tua mulher, viu? – virou de costas.
Senti que havia falado demais, depois de tudo o que havia acontecido entre nos dois jamais poderia querer chama-la de minha filhinha.
— Ei!… – toquei em suas costas – Deixa de ser boba, Lídia! – chamei mas ela apenas mexeu bruscamente os ombros expulsando minha mão – Vou comer minha filhinha, cometerei um incesto, está bom assim?
Estremeci ao falar aquilo, a figura do incesto me apavorava e faziam com que me sentisse sujo, por dentro e por fora.
— Não quero um pai! – falou seca – Quero um homem – virou-se e me encarou – Meu pai me abandonou, não quis nem me conhecer, quero que ele se lasque – o semblante carregado dizia da mágoa reprimida.
Fixei o olhar no seu rosto e acariciei sua cabecinha e puxei seu corpinho para mim e ficamos colados.
— Garotinha… – fiz uma pausa longa – Não vai dar certo, tem muito rolo, vai dar confusão…
Ela fechou os olhos como se meditasse com o que eu havia falado e suspirou profundo
— Por quê? – abriu os olhos – Por causa de mamãe?
Não era só por causa de Francilice, esse era o menor dos problemas. Tinha também a justiça, minha família, meus amigos que não entenderiam e minha própria consciência. Lamber e chupar a deliciosa boceta de Lídia era bem diferente de ir em frente e fazer o que queria que eu fizesse.
— Também… – falei acariciando seu rostinho – Mas não é só ela, tem as pessoas que não irão entender…
— Quem vai falar pra elas? – ficou séria – Esse negócio só interessa pra nos dois e…, pra mamãe também.
Olhei fixo no rosto dela, não conseguia acreditar que Francilice tivesse participação naquilo tudo.
— Tua mãe é tão maluca quanto você – aproximei o rosto e beijei sua testa – São duas malucas gostosas, só que…
Não continuei não diria de meus desejos para com ela, e nem que sua imagem me acompanhava e a levava para apimentar minhas fodas com Francilice.
— Vamos dormir que já é tarde… – olhei para o relógio e vi que eram quase duas da manhã – Amanhã a gente vê como ficam as coisas.
Lídia me encarou e fez carinha de muxoxo.
— Me fode hoje… – pediu baixinho como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
Olhei para ela e sorri deliciado com seu desconhecimento, trouxe–a para cima de mim e abracei forte seu corpinho.
— Pra que pressa? – falei por fim – Temos todo tempo do mundo…

📝 Lídia suspirou mansinho, encostou a cabecinha em meu ombro e adormeceu…

🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿🧿

📖 NO PRÓXIMO EPISÓDIO:
✒️ Francilice chega e vê a filha nua dormindo abraçada comigo e brinca de brigar com Lídia. Naquele sábado fiquei em casa de molho na piscina e a pequena Lídia em nada parecia com a oncinha da noite…

🗂️ Você leu o episódio 4, comente, atribua nota e continue lendo…

Continua…

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2 Comentários

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  • Responder Armando ID:bf9d3cgb09

    Que coisa maravilhosa.
    Na verdade, sem palavras para descrever.

  • Responder Shygio ID:eycvthk

    Uma obra literária do cotidiano, nua e crua, que ninguém confessa. Nota 10.