# #

Lídia, epopéia de uma paixão – 19

5388 palavras | 1 |5.00
Por

Jamais sequer havia sonhado viver como vivia, as aventuras antes de conhecer Lídia parecia coisas de crianças…

19 – Lúcia, filha de Carmem, mulher que sabe gozar

📃 “A cada novo dia, a cada momento, temos a nossa disposição a maravilhosa possibilidade do encontro, que traz em si infinitas oportunidades. Precisamos apenas estar atentos.”
(Paulo Coelho)

🌵🌹🥀🌺🌸 🌳 🌻🌼🌾💐 🌴🌹🥀🌺🌸 .🌹🥀🌺🌸 🌵

🌴 Estava difícil, pensava que iria enlouquecer preso àquela teia de emoções, de desejos, de entregas e, não bastasse viver à beira do abismo com três mulheres, mães maduras, e suas quatro filhas atiradas querendo viver e aprender, Elisabeth não desgrudava de meu pensar…

📅 19 de novembro de 2004, sexta-feira – Picos (Carmem)
✔ (E tudo começou de uma pergunta em minha casa e depois aquela brincadeira no celular. Carmem entrou no quarto e fechou a porta, Lúcia foi atrás da mãe e eu fiquei sem saber o que fazer.)

— Mãe, abre a porta mãezinha… – bateu de leve – Me desculpa…
Carmem abriu a porta, estava muito séria e olhou para a filha de uma maneira como nunca tinha olhado.
— Você não tem o direito de falar assim comigo! – tornou fechar a porta com chave – Nunca te dei esse tipo de liberdade.
Lúcia olhava espantada para a mãe, tinha falado em um momento de raiva sem pensar no que poderia estar fazendo. Carmem deitou na cama e ficou olhando paras as telhas, algumas teias de aranha e muita poeira.
— Me perdoa mãe, não quis lhe ofender… – sentou na ponta da cama – Nem sei por que falei aquilo…

📝 Carmem não respondeu, continuou olhando para o teto e voltaram algumas imagens de momentos com Júnior.

🕛🕧🕐🕜🕑🕝🕒🕞🕓🕟🕔🕠🕕🕡🕖🕢🕗🕣🕘🕤
Recordações de tempos passado

📅 12 de janeiro de 2003, domingo – Colônia
✔ (Era domingo, o dia estava quente e tinha ido tomar banho na colônia, um balneário perto da cidade. Adalberto e João estavam passeando na canoa a motor e Lúcia conversava com amigas sentadas na areia fria e úmida da margem.)

— Oi! – quase se espantou, estava com o pensamento longe, virou e viu Junior andando para ela – Que surpresa te encontrar aqui…
Sentou na cadeira vaga e ofereceu a água de coco que bebia.
— Não ti vi quando chegamos – o coração disparado – A Francis veio contigo?
— Não… – respondeu – Foi com Lídia na casa de uma tia, vim dar uns mergulhos – se olharam nos olhos – E o teu pessoal?
Falou que o marido e o filho estavam passeando no barco e que Lúcia estava conversando com amigos. Conversaram animados e não sabe como e bem porque saíram da mesa e foram para a forquilha.
— Tu vais pular? – Carmem se encostou em um tronco carcomido pelo tempo – Cuidado que aí tem muito galho… tem uma praia pequena um pouco acima…
Ele não conhecia direito a margem do Alpercata e seguiu por entre moitas de Maria mole desviando das braçadas de unha de gato.
— É muito longe? – perguntou.
— Não! É logo ali…
Margearam algumas poças de lama preta da ultima enchente e chegaram na tal praia, uma língua de água cortada por um banco de areia alva.
— Aqui pode banhar sem medo… – Carmem entrou no rio e atravessou a língua até o banco de areia – Todo ano muda de lugar… – sentou e esperou que ele chegasse – Venho aqui desde menininha…
Junior sentou colada a ela, ela sentiu um frio subindo da espinha, o braço e as pernas ficaram arrepiadas.
— Gosto cada vez mais desse lugar… – falou olhando para a mata fechada – O que é isso daqui?
— É uma língua… – olhou para ele e riu da cara que fez – Durante as enchentes o rio transborda e forma isso que chamamos de língua de rio… Alguns formam poções e outros ficam assim… – sentiu novamente o corpo arrepiar, ele pegou sua mão.
— Um dia você vai me mostrar esses lugares… – beijou o dorso da mão, ela suspirou e fechou os olhos.
— Não faz isso Júnior… – sussurrou.
Ele lhe empurrou com carinho e ela deitou no banco de areia. Não sabia bem o porque, mas sentiu paz despreparada como sentia nos tempos de mocinha moleca, quando fugia dos olhares dos pais para se esfregar com Mauro, sua maior paixão na infância.
— Carminha…
Não escutava nada a não ser um zunir estridente dentro do ouvido. Mãos carinhosas acariciava seu corpo, não sabia se queria, mas seu corpo sim, a xoxota melada, respiração forte, carne trêmula e viu o rosto se aproximar, sentiu o aroma homem lhe tomar os sentidos, a boca espremida e a língua forçando.
— Não Júnior, não faz isso…
O corpo parecia em brasa, a respiração forte entrecortada por soluços que lhe balançava o corpo. O beijo parecia não ter fim e puxou ele para cima e se abraçaram.
— Isso é loucura Junior…
Levantou a cintura deixando que ele arrancasse o biquíni, a boceta melada e quente, a língua ticando sua língua, a mão apertando o peito. Abriu as pernas e se ofereceu por completo, sentiu o pau roçar e entrar, gemeu de prazer.
— Ai! Junior, Ai!… – abriu os olhos – Tu és muito gostoso… Mete amor, mete…

🕛🕧🕐🕜🕑🕝🕒🕞🕓🕟🕔🕠🕕🕡🕖🕢🕗🕣🕘🕤
De volta para agora

— Porque você falou aquilo filha.
Lúcia olhou para a mãe, não podia contar tudo sem que ela desconfiasse de alguma coisa.
— Não sei… – sentou e cruzou as pernas – A senhora estava falando aquelas coisas de mim…
Carmem suspirou e olhou para a filha, no início teve quase certeza de que a filha sabia, mas agora não.
— Eu estava brincando com você…
Lúcia ficou olhando para a mãe e tentou descobrir o porquê de Junior preferia a mãe e não ela. Corpo bonito, pele macia, cabelos loiros, olhos vivos e lábios bem delineados. Fechou os olhos e me mirou na lembrança.
— Mãe… – suspirou e abriu os olhos – Mas ele…
Carmem retesou o corpo, esperou que a filha dissesse o que tinha certeza que diria.
— Ele gosta de ti… – segurou a mão da mãe, estava morna – Não como amiga…, como mulher…
Suspirou e desviou a vista, voltou a fixar em um ponto qualquer do telhado. Lúcia sentiu que a mãe também gostava dele mais do que deveria gostar.
— Vocês dois são adultos e… – não tinha palavras para dizer e repetir o que tinha falado para Júnior.
— A gente não pode fazer tudo o que se quer… – Carmem tornou olhar a filha e prendeu a atenção entre as pernas, a xoxota não era mais de uma garotinha, tinha jeito de mulher – Se eu não fosse casada e ele não tivesse a Francis…
— Não tem nada a ver mãe… – percebeu que a mãe olhava para sua calcinha e se ajeitou – Se vocês se gostam não tem nada a ver…
— Tem sim filha, sou casada…
— Não é preciso que o papai saiba… – não sentiu que tinha falado – É só entre vocês dois, ninguém precisa saber…
Carmem não acreditou estar ouvindo a filha e sentiu uma coisa estranha, um frio dolorido correndo o corpo. Virou de lado, as mãos antes mornas gelaram.
— Foi ele quem te pediu para…
— Não mãe, ninguém pediu nada – cortou, não deixou a mãe continuar – Sou mulher e sei…
— Você é quase uma criança Lúcia, não sabe nada da vida… – a voz embargada e uma vontade danada e dolorida de chorar, levantou e foi para a janela.
Não era choro de dor, talvez de dúvida ou uma alegria estranha. Lúcia respirou fundo sem saber se tinha esse direito, estava entregando sua mãe para o homem que queria ser seu e, naquele momento estranho, não sentia ser filha daquela Carmen mulher, mulher direita e esposa de seu pai. Olhou para a mãe em pé olhando para fora do quarto sem ver nada apesar da lua, só uma pasta branca e fria como frio era seu corpo, sentia vontade de não estar ali, queria poder esbravejar e exigir que a filha parasse com aquilo e que tudo voltasse a ser como antes daquele dia quando viu Júnior pela primeira vez, quando sentiu as pernas tremerem ao toque da mão macia segurando a sua, os olhos vivos fixos nos dela.
— Mãe… – levantou e abraçou sentindo o corpo macio e vivo – Eu amo o Júnior…
Carmem se virou e olhou para a filha.
— É estranho esse jeito de amar… – a voz saiu como se fosse um jato de ar frio.
— Não tem nada de estranho, ele te quer, eu sei e…, e a senhora…
— Ele mexeu contigo? – a mesma dúvida de sempre – Vocês?
Lúcia não respondeu, ficou abraçada com a mãe e as respirações das duas já não era como há alguns instantes, era lenta e normal.
— Ele não me quer… quer a senhora e… – respirou e fechou os olhos – A senhora quer ele…
Era estranho dizer aquilo, não sabia de onde tinha tirado coragem e lembrou da noite em Alma Franca e o cuzinho piscou, olhou para a porta, ele estava parado e ela soube que ele tinha ouvido tudo. Estava feito, não tinha mais volta. Suspirou, olhou para a mãe que olhava para ele, levantou e andou sentindo pisar em nuvens de algodão.
— Vem cá Júnior… – Lúcia caminhou lento e tocou no peito que queria ser seu, acariciou a pele curtida pelo sol e pelos anos. Tornou olhar para a mãe e tentou ensaiar um sorriso, suspirou, fechou os olhos quando ele tocou seu rosto. Carmem não falava, estava presa como enraizada nos ladrilhos frios e suspirou um suspiro nascido de suas entranhas quando ele aproximou o rosto no rosto de sua filha e depositou um pequeno beijo carregado de significados – Vai, ela te quer…

📝 Olhei para ela e ela sorria um sorriso diferente, o braço estendido, a mão aberta. Olhei para ela e segurei a mão, ela me puxou e me levou para o quarto. Carmem ainda estava parada no mesmo lugar, olhava sem ver nada o quintal cheio de sombras.

— Vai… – me empurrou – Ela quer falar contigo…
Olhei para a garota
— O que é isso filha? – Carmem estremeceu.
— Deixe de ser burra mãe…, tu quer ele… – andou até ela e puxou o braço – Vocês dois parecem duas crianças… – sorriu e olhou para mim – Vem cá tio, essa é minha mãe… – Carmem me olhava sem piscar – Mãe esse é meu tio gostoso.
Lúcia também me puxou e nos deixou frente a frente, deu um abraço apertado na mãe e saiu do quarto. Ficamos os dois nos olhando sem saber o que fazer, foi ela quem tomou atitude e me abraçou.
— Essa menina…
Colei a boca na dela e nos beijamos, no início com medo e depois com ardor e desejo. Não havia o que fazer a não ser deixar acontecer e irmos em frente.
— Eu te quero muito amor… – Carmem sussurrou, nossos corpos trêmulos e nossas mãos nervosas nos puxavam.
Ela deitou me olhando, continuei olhando e um frio correu a espinha quando ela tirou a camisa de algodão, os seios bem feitos pareciam dois holofotes. Ela sentou e puxou minha bermuda, meu pau pulou livre e ela lambeu a cabeça. Empurrei sua testa e ela deitou, subi na cama e nos abraçamos.
Lúcia estava parada encostada na porta do quarto fechada, o coração acelerado e levou a mão para dentro da calcinha, estava úmida e passou o dedo, gemeu ouvindo os gemidos da mãe, meteu o dedo até encostar os nós na pélvis, mexeu e sentiu uma sensação gostosa.
Na cama olhávamos dentro de nossos olhos, era estranho o que eu pensava, mas o desejo foi maior.
— Essa menina é meio doida… – Carmem falou.
Peguei meu pau e coloquei entre suas pernas, ela abriu, no rosto um algo sem explicação, talvez desejo ou então certeza de que somente aquele instante interessava.
— Mete logo seu sacana… – me puxou, entrou de uma só vez escorregando por entre o canal lubrificado – Merda, é muito bom…
Foi uma foda como há muito ela não dava, a cama balançava e rangia e Carmem xingava, falava palavrões sem se importar com Lúcia que deitou e tentou esquecer que no quarto ao lado a mãe trepava comigo. E por mais que eu fizesse, mais ela pedia e não era a mulher recatada que foi minha primeira amiga e conselheira no lugar, era uma fêmea cheia de desejos e de tesão. Gozei e ela continuou se esfregando, pedindo mais e muito mais até perder as forças e dormimos abraçados com o pau ainda na porta da xoxota melada com o suco de meu prazer.
No dia seguinte bem cedo despertei assustado, Lúcia pulou na cama entre nós dois.
— Como estão meus pombinhos?
Olhei para ela e sorri, Carmem tentou cobrir o corpo, mas a filha sorriu divertida e puxou o lençol amarrotado e sujo de minha gala.
— Sai daqui Lúcia! – tentou empurrar a filha – Deixa de ser atrevida…
Me diverti com aquela cena e tive certeza de que a garota era diferente de tantas outras que conheci.
— Ela está com vergonha tio… – abraçou a mãe e beijou no rosto – Passou a noite toda trepando e está com vergonha…
Balancei a cabeça e sentei na cama, Carmem estava mais calma e também tentou demonstrar normalidade naquele momento fora do normal.
— Preparei vitamina de abacate para os dois – segurou minha mão e beijou com carinho – Tu tens de aguentar a velha fogosa, viu? – piscou para a mãe – Como é, vão ficar no ninho o dia todo?
Carmem sentou e sorriu para mim, aproximou o rosto e me deu um beijo pequeno, Lúcia suspirou.
— Ela é gostosa? – perguntou sussurrando em meu ouvido, meteu a ponta da língua em minha orelha.
Carmem fingiu estranhar a pergunta e deu umas palmada na perna da filha.
— Tão gostosa quanto a filha! – respondi e Carmem pareceu assustada, notei e sorri – Mas essa não é para meu bico…

⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️⏱️
Depois daquele dia…

📅 29 de novembro de 2004, segunda-feira, Picos (Lúcia)
✔ (Tinha passado o final de semana metido entre problemas e resolveu se dar folga, ficou em casa querendo descansar…)

Saiu de casa como se fosse para o colégio, mas ficou na praça esperando ver Lídia passar com Francis. Seu corpo tremia, sentia a vagina melada e veio aquela sensação gostosa de sentir o pau enterrado dentro da bunda, a mão macia apertando o bico do meu peito. Esperou mais alguns instantes antes de levantar e andar devagar, parecia flutuar, não sentia os pés pisando o calçamento de paralelepípedo, deu voltas, não foi direto, não sabia bem o que iria fazer e nem o porquê de estar com aqueles pensamentos. Parou na porta e olhou nervosa para os lados, a rua quase vazia, respirou fundo e procurou a chave debaixo do tapete de corda, o pequeno metal parecia queimar os dedos. Abriu a porta com cuidado e não devolveu a chave, entrou e ficou encostada na porta, seu coração estava disparado.

— Lúcia?! – olhei espantado, não esperava ninguém naquela manhã – O que você está fazendo aqui, aconteceu alguma coisa?
A menina respirou fundo e continuou parada olhando para mim, suas pernas não obedeciam e sentiu que ia cair.
— Tio… é que…, é…, eu… – gaguejou sem saber o que falar, tornou respirar e andou vacilante – Não estava com vontade de assistir aula, a Lídia está aqui?
Ela me olhou estranha, estava nu e ela parecia alheia ao mundo, estava muito nervosa.
— Ela deve estar no colégio…, o que você está fazendo aqui?
A cabeça parecia rodar, olhava para mim sem saber o que fazer, qual mentira iria falar.
— Tu vai banhar na piscina? – foi a única coisa que conseguiu falar, passou por mim sem ter coragem de parar ou olhar.
E eu fiquei parado e ela sentou na cadeira de sol e tirou a farda, ficou de calcinhas e pulou na piscina, sentia vergonha. Não falou nada, apenas sentei na cadeira olhei para ela sem entender porque estava ali e senti o corpo gelar quando ela saiu e sentou em meu colo.
— O que você está querendo garota? – consegui falar depois de um bom tempo – Se tua mãe descobre…
— Não fala nada tio… eu tinha de vir, não aguento mais… – levantou, tirou as calcinha e não teve como não fixar a vista na xoxota papuda com quase nada de pentelhos – Quero ficar contigo…
Olhava para ela, para seu sexo, para seus seios e ela para o pau que começava ficar duro. Ficou de joelhos entre minhas pernas e segurou, sentiu o pau pulsar, estava quente.
— Teu pau é quente… – piscou e falou, estava doida de tesão – Doeu quando… – olhei para seu rosto, ela estava séria e eu olhando sua mão subir e descer – Quando tu comeu minha bunda…
Lembrou de como tinha sentido nojo naquela noite, do sabor estranho quando tentou me chupar. Era quase automático, segurava e puxava e soltava, a cabeça vermelha ficava toda para fora e depois entrava, sentia estranho a bunda parecer piscar, sentiu vontade de peidar. Aproximou o rosto e sentiu aquele aroma tomar conta de seus sentidos e deu um beijo na cabeça vermelha, tocou a ponta da língua e sentiu que meu pau estremecia, abriu a boca e engoliu.
— Não faça isso…
Falei murmurando, mas não tirei, deixei que ela chupasse e ela não sentia nojo, já tinha chupado, tinha bebido meu gozo, estava louca de desejos e lembrou daquele sábado, seus olhos fechados, seu peito tocando minhas pernas e a acariciei sua cabeça. Ela continuou chupando, engolia e colocava para fora, sugava e sentiu um gosto salobro e eu respirava forte como se estivesse sentindo dor, dores de desejos, dores de prazer. Na mente da menina nada além do desejo e o som do silencio zoando forte de dentro para fora, ela parecia feliz, alegre por ter tido coragem. Continuou chupando, metendo e tirando e eu gemendo até que sentiu aquele gosto forte, aqueles jatos explodirem no fundo de garganta. Ficou assustada, eu gemia forte, puxava seus cabelos e continuava saindo e saindo, escorria pelos cantos de sua boca. Lúcia fechou os olhos, não sabia o que fazer e um gole desceu lisa pela garganta, continuou chupando e engoliu, não sentiu nojo, sentiu prazer.
— Porque tu não me quer? – olhou para mim, meus olhos fechados, a boca aberta.
Voltou a lamber e sugou toda a gosma salobra que tinha escapado da boca, deixou limpo, ela tinha gostado de beber o fruto de meu gozo, um gozo que ela me tinha dado.
— Eu te quero garota, eu te quero… – falei finalmente.
Lúcia respirou, estava feliz de uma felicidade estranha e se senti muito mais mulher, tinha feito seu homem gozar e tinha bebido todo seu gozo.
— Sua doida… – puxei seu braço e ela sentou em meu colo – Tua mãe vai me matar…
— Mata não… – sorriu e segurou meu pau e colocou na portinha da perdição – Eu não deixo, é só tu dar umas pimbadas nela mas… e… eu não deixo… eu não… – não foi preciso olhar, sentimos o toque no buraquinho sedento e eu na ponta do pau – …deixo…
Naquela manhã sem sol, em uma segunda-feira, era ela que comandava o dia e eu… eu apenas um corpo que desejava o corpo daquela menina que não queria ser apenas menina, queria ser mulher, mulher menina mulher.
— Você tem certeza?… – acariciei seu rostinho sorridente.
— Tenho… tenho…

📝 Ela respirou fundo e me olhou, novamente escorreguei no tempo…

🕛🕧🕐🕜🕑🕝🕒🕞🕓🕟🕔🕠🕕🕡🕖🕢🕗🕣🕘🕤
De volta para um passado vivido

📅 30 de dezembro de 1982, quinta-feira – São Jerônimo (Elisabeth…)
✔ (Sabia que aquilo aconteceria, só não sabia que seria naquele dia e naquela situação…)

Albertina não falou nada, somente sorriu vendo e entrou na piscina. Elisabeth parecia não ser mais a cabritinha da mãe, era mulher querendo ser mulher.
— Porque você está assim?… – segurava a garota atracada em seu corpo – Você…, você não tem…, não tem vergonha de sua mãe?
— Vergonha de que? – aquele sorriso de anjo sapeca iluminando o rosto – Ela não tem vergonha de mim?
Olhou para a água, Albertina olhava pra eles e andou com Elisabeth nos braços sem saber como agir.
— Tu quer meter ne mim? – sorriu, sentia a xoxota colada no corpo dele – Ou tu quer é a mamãe?
— Não Bete…, você não sabe nada da vida…
Albertina olhava para eles e temeu que Angélica estava prestes a perder o noivo, mas achou estranho não estar tão preocupa como deveria estar.
— E se ela quiser te dá, tu…, tu come ela? – sorriu, olhou para a mãe que lhe sorriu – Tu viu a…, a popota dela, não viu?
— Não… – tentou mentir – Mas estou sentindo a sua…
— Tu viu sim, eu vi que tu viu…, teu negócio tava duro – sorriu recordando o gosto gostoso pinicar a florzinha – Se tu quiser vou pra casa, tu quer?
— Não, doidinha… – beijou a ponta do nariz arrebitado – Porque você quer que eu coma tua mãe?
— Queria era eu, mas…., se tu querer eu deixo…, ela quer… – virou para a mãe – Tu quer, não quer mãe?
— O que é que eu quero, cabrita?
— É molecagem dessa pimentinha… – apressou cortar o assunto – Como é, a água tá muito fria?
— Tá não, seu medroso… – sorriu e aspergiu água na direção dos dois – Traz ela, Júnior…
Elisabeth abraçou o corpo do cunhado com as pernas e se dependurou no pescoço, os peitinhos rijos espetando o tórax. Albertina somente olhava, a filha nua, corpo de menina moça, bundinha arrebitada.
— Onde foi que minha cabrita guardou a vergonha – sorriu – Nem parece aquela garotinha comportada, lembra?
Ele lembrava da mocinha comportada abraçada com o pai, sequer tinha falado nada quando a irmã apresentou o namorado.
— Quando vinha… – suspirou recordando – Nunca tirava a roupa toda…
Entrou na água estranhando não estar gelada como das outras vezes. Sentou, Elisabeth sentou em seu colo, a mãe suspirou e mergulhou nadando para longe querendo afogar aqueles pensamentos que mexia seu querer. Junior olhava para ela, também tinha mudado muito desde aquele final de tarde.
— Tu tá querendo ela, não tá? – segurou o rosto do cunhado – O papai não dá mais conta e…, ela deve de tá querendo também…
— Não posso fazer isso com teu pai…
— Tu já fez, eu vi… – parecia brincar – Naquele dia que tu e ela vieram pra cá eu…, ia vir atrás e…, e vi tu comendo ela… (12 – As fotos, as meninas e as mães no tempo. Releia e recorde…)
Olhou para ela, ela sorria do olhar que ele olhava.
— A mãe…, ela é nova e…, vai, fica com ela, fica…
— Você…, ela…, você…
— Não, não falei pra ela… – sorriu sentindo o pau novamente duro – Tu quer, não quer?
— E você…
— Também quero e…, e se ela…, se ela deixar…
— Isso não é brincadeira Bete… – acariciou a bundinha debaixo da água – E teu pai?
— Se ele não souber não tem nada, né?
Sorriu e se jogou para traz, Junior olhou para ela nadando em direção da mãe encostada na tapagem da piscina.
— Tu tá bem mãe?
— Estou moleca…, deixou o namorado sozinho?
— Né meu namorado não…, é da Lica, né? – sorriu e deitou em cima da mãe – Porque a senhora tá aqui?
— Curtindo a chuva e…, namorando minha cabrita namorar – acariciou a costa da filha – Você gosta dele…
— Gosto…, a senhora também gosta, não gosta?
Albertina olhou para ele sentado dentro d’água sem saber se poderia dizer que gostava mais do que deveria.
— Gosto…, é um bom rapaz… – pensava em um pensar proibido e sentiu o corpo piniar quando a filha desatou o laço do biquíni – Que é isso filha?
— Tem nada não, tu…, a senhora banha nua…
— Mas…, só quando estamos só a gente… – não pediu que a filha recolocasse o biquíni – Você…, o que você tem com o Júnior…
— Nada, só gosto de gostar dele… – bolinou o biquinho do peito da mãe – Tu…, a senhora…, a senhora gostou de…, de dar pra ele?
Não foi susto de espantar, mas sentiu uma pontada de frio no pé da coluna e olhou para o rosto moleque da filha.
— Ele…, ele lhe falou…, falou alguma coisa?
— Não…
— E…, e como você sabe que…, que ele…
— Eu vi – contou o que tinha contado – Ele deve de ter gostado…, a senhora…, vi sua…, ele também viu…
Albertina não se constrangeu em saber que a filha sabia, era estranho, ele é noivo de sua outra filha e ela, ela e Elisabeth queriam mais que deveriam querer.
— Seu pai…
— Tem nada não, mãe… – lambeu o bico do peito da mãe – Se ele…, se o pai não souber…, tem nada não…
— E você?
— Ele não…, só me chupa e…, e eu chupo ele… – suspirou recordando o gosto gostos de gozar na linga dele – Tu…, é bom?
— E…, e sua irmã?…
— Se ela não souber… – olhou para Júnior perdido em seus pensamentos – Tu quer…, tu quer dar pra ele?
Olhou para Júnior e para a filha.
— Você é…, é muito nova, filha… – acariciou a bundinha arrebitada, Elisabeth abriu as pernas, a mão desceu, tocou na xoxotinha, sentiu o melado – E…, o que você sente quando…, quando ele te chupa?
— É bom…, da um frio lá dentro e…
— Você goza?
— Gozo…, ele…
— Ele goza em sua boca?
— Goza…
— E…, e o…, o esperma…, você…
— Engulo, é bom…, ele gozou dentro?
— Gozou…
— E…, e se tu…, tu pegar bucho, tu tira?
— Não sei… – o dedo corria pelos grandes lábios – Se…, se ele…
Elisabeth sorriu e mergulhou, tinha gozado no dedo da mãe. Albertina respirava agoniada, tinha já conversado com a filha sobre sexo, mas nunca tinha imaginado aquele tipo de conversa. Lembrou que a filha tinha tirado o biquíni, seus seios intumescido pela conversa.
— Mãe! Vem pra cá… – tornou sentar no colo, o pau continuava duro – Olha… – segurou o rosto do cunhado com as duas mãos – Tu pode comer ela, viu?
Júnior olhou, Albertina nadava para eles.
— Vamos para com isso, Bete! – a sogra estava chegando, não havia o que fazer, levantou – Vamos subir…
Albertina olhou, o pau duro, respirou agoniada sem se dar pelo olhar dele em seus seios, Elisabeth sorriu.
— Mamãe tá bonita, não tá?
— Está…, tua mãe é muito bonita – olhava para ela que olhava para ele, trovões voltaram estralar pipocando o céu, a garota deu um gritinho e abraçou apertado – Preocupa não…
Albertina também gritou e sentou colada na filha.
— Você também tem medo…
— Tenho, tu…, tu protege a gente… – olhou ara a filha agarrada nele – Bete sempre foi assim, morre de medo…
— Essa chuva… – calou, sentiu a mão da sogra acariciar sua perna – Se quiserem a gente…
— Não…, fica…, é só o homem lá de cima arrumando a casa – suspirou, olhava para ele que abraçava sua filha que sentiu a mão da mãe bolinar na xoxotinha – Ela…, ela gosta de ti… – nem sabia de verdade se fazia o que estava fazendo, era como se os bichinhos do querer lhes tivessem tomado a vontade.
Elisabeth abriu mais as pernas gostando do brincar do dedo em sua xoxota, os olhos fechados, as narinas dilatadas, respiração acelerada.
— Que diabo tu fez com a gente, Júnior… – a xoxotinha lambregada, a filha suspirando – A gente…, minha cabritinha… – tirou o dedo da xoxota de Elisabeth e massageou o pau duro – Tu gosta dela…, ela… – tirou o pau da cueca, ele olhava para ela, ela olhava para ele – A gente…, eu e…, e ela nos…, nos apaixonamos por…, por homens mais velho…
— Não faz isso Tina… – sussurrou – Não faz isso…
Mas ela não parou, massageou o pau que lhe tinha feito viver momentos que imaginava nunca mais viver e sorriu, na cabeça quase dezenove anos atrás ali mesmo.
— Tina…, não…, ela não… – estava agoniado – É tua filha, Tina…, é tua filha…
— É tua…, tu…, tu me…, me roubou as duas… – Elisabeth não falava nada talvez de ter medo que aquilo tudo fosse apenas um sonho – Bete…, Bete sempre foi…, foi brincalhona, mas…, nunca vi…, nunca foi de…, de se apegar como se apegou contigo…, Lica, não…, Lica era diferente…, rueira, cheia de coleguinhas e…, e Bete…
Ouvir falar da noiva quebro alguma coisa dentro, respirou e levantou, a cueca boiou.
— Onde tu vai… – Elisabeth segurou a perna – Fica, a mãe…

📝 Parou, a menina acarinhava seu pau, água turva pela chuva, Albertina nua olhava sem ver o que a filha fazia.

— Fica… não vai… – respirou profundo, os seios rijos estremeceram, sentia a xoxota melada – Que é que tem, fica…
Não queria ficar, talvez medo de como aquilo tudo estava enveredando por caminhos perigosos. Fosse apenas ela, Albertina, não teria pensado fugir mas Beth era complicador, não passava de uma menina levada da breca que descobriu muito cedo brincadeiras de adulto…
— Bora sair… — olhou para a mãe que olhava para — Vamos pra cacimba, mãe.
— Você já levou ele lá? — perguntou olhando para mim — Vamos, lá é melhor e…
— Você não acha que estamos indo longe demais? – tinha vontade de sair correndo, não entendi aquela maneira de ser mãe.
— Né longe não, é bem ali… – segurou minha mão e me puxou – Lá é mais melhor que aqui, né mãe?
Albertina apenas aquiesceu sem falar, olhava entre rosto sério e moleque deixando para trás a condição de mãe e sogra para voltar viver mulher.
Realmente era logo ali uma das nascentes do arroio cercado por juçareiras que formava barreira quase perfeita.
– É aqui, né bonito? – a garota correu para o cacimbão – Vem mãe, traz ele.
Albertina continuava calada, ora olhava para a filha, ora para mim quiçá também com medo do que poderia acontecer.
– É bonito mesmo… – segurei a mão fria e caminhei.
Elisabete nos olhava com olhar moleque, Albertina parecia sequer andar, os pés chapinhando a água corrente estranhamente morna.
– Senta aqui… – a garota sorria um sorriso de anjo – Né fundo não, olha…
Entrou até próximo da outra margem, não era fundo, a água pouco lhe encobria a bunda. Sentei, Albertina continuou em pé.
– Vem mãe, senta no colo dele…
Olhei para ela, ela olhou para mim e depois para a filha antes de entrar na cacimba e sentar, nua, em meu colo.

💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠💠

No próximo episódio:

📖 Fui a Alma Franca para a reunião anual da firma e anunciei que Carmem assumiria a Gerência Regional em meu lugar e que Rosilan assumiria a função que foi de Carmem… Na casa de Rosilan fodi Carmem que teve que voltar para Picos e fomos para a fazenda onde passamos o resto do dia de molho, de noite conversei com Francisca que perguntou coisas de sexo, Rosilan tentou fazer a filha mudar de assunto, mas recordei de uma conversa que tive com Ana Clara e Amanda há dez anos e aconselhei Rosilan conversar com a filha e depois fodemos e nos assustamos, Francisca esta olhando…

🗂️ Você leu o episódio 19, comente, atribua nota e continue lendo…
⭐⭐⭐⭐⭐

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 5,00 de 5 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder shygio ID:1daicmq6ib

    Bom demais. Goto muito desta série. Nota 10.