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Lídia, epopéia de uma paixão – 18

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Carmem declara seu tesão e fode com Junior que recorda uma das aventuras com a sogra e cunhada. Lúcia não consegue esconder seus sentimentos…

18 – Lúcia

📃 A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.”
(Paulo Coelho)

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🌴 Carmem estava estranha e calada e olhei para ela, não parecia muito satisfeita e guardei a pasta na gaveta da carteira. Passava de seis e meia e apenas duas ou três pessoas ainda continuavam no prédio.

📅 19 de novembro de 2004, sexta-feira – Picos (Carmem)
✔ (Tivemos uma reunião tensa e tive que despedir um dos colaboradores mais antigos na empresa quando anunciei que Carmem me substituiria, ele achava que eu o indicaria e falou o que não deveria ter falado.)

Carmem fechou a porta e sentou defronte da mesa, estava tensa.
— Tu não deveria ter feito aquilo… – mexeu nervosa na pilha de papéis espalhada no tampo a mesa – Deveria ter escolhido o Antenor que é mais antigo…
— É um bom funcionário, mas não confio que tenha capacidade para tocar o barco – levantei e fiquei atrás dela, coloquei a mão em seu ombro, senti que tremia – Ninguém é mais capacitada que você…
— Vão pensar outra coisa… – olhou minha mão – Não quero Junior, coloca ele…
Puxei a cadeira e me abaixei, segurei suas mãos frias e úmidas de suor, ela desviava a vista como se estivesse com vergonha.
— Olha pra mim… – segurei seu queixo, ela me olhou – Não te escolhi por outra coisa senão por ter certeza de que é o melhor para a empresa, precisamos de pessoas como você, aguerrida, corajosa – acariciei sua perna, minúsculos pontinhos ponteou sua pele macia, aveludada.
— Junior eu…
Não permiti que falasse, aproximei o rosto e beijei seus lábios, ela suspirou, fechou os olhos e se entregou.
— Tem isso também… – sussurrou.
— Isso é entre eu e você… – levantei e sentei na poltrona onde tudo tinha acontecido – Você sabe que não há outra pessoa melhor que você…
Ela levantou e ficou em pé em minha frente. Carmem é uma mulher bonita, seria mais se tivesse a pele morena como a da filha, mas nem por isso chamava atenção. Corpo de mulher nova, seios nem volumosos e nem pequenos demais, pernas bem torneadas e cintura delicada.
— O que tu vais fazer no final de semana? – respirou fundo e mudou de assunto.
— O de sempre, piscina, cachaça e cama…, Francis e Lídia só chegam na segunda, por quê?
Ela olhou para a porta fechada e sentou em meu colo, usava uma saia que lhe delineava perfeitamente o corpo e uma camisa de seda branca.
— Adalberto viajou também…, levou João, só volta terça… – olhou dentro de meus olhos – Vou pra quinta com Lúcia…
Não fez o convite, não era preciso. Ficamos nos encarando por algum tempo e puxei e toquei o lábio em seu rosto perfumado.
— Não sei por que faço isso… – sussurrou passeando a mão em minhas costas – Amo de verdade meu marido, mas…
Era uma das surpresas inexplicáveis, não entendia também porque aceitava aquela situação, talvez pelo perigo ou por ser uma mulher como é.
— Quando fico contigo parece que o mundo não existe… – levantou e saiu da sala.
Fiquei sentado pensando na vida. Nos últimos tempos era o que eu mais fazia, pensar e tentar entender o que não havia explicação. Também levantei, apaguei a luz e saí da sala, estava tudo em silêncio, todos já haviam saído.

📝 Entrei no carro e saí dando voltas pela cidade, não parei em nenhum lugar, não tinha onde parar e nem sabia por que estava me sentindo assim. Em casa tirei a roupa e entrei na piscina, fiquei submerso sentindo a água revigorando meus músculos. Não jantei, não tinha fome e dormi cedo sem conseguir tirar o passado das lembranças.

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🚙 Recordações de São Jerônimo, volta ao passado

📅 30 de dezembro de 1982, quinta-feira – São Jerônimo (Elisabeth…)
✔ (A chuva não impediu que Elisabeth corresse para o arroio, Eu e Albertina não tínhamos tanto animo e coragem como a cabritinha que deu o tom daquela manhã.)

— Tu mexeu com minha menina… – segurou a mão do genro.
— Não…, não sou doido, é uma menina – Olhou assustado – Não mexi…
— Sei, não é disso que estou falando… – os risos gritados da menina competiam com o som da chuva atacando as palmas do juçaral – Tu mexeu dentro dela…
Não respondeu, não tinha sido ele quem mexera, era ele o mexido não só ela garota, mas pela mulher que caminhava, de mãos dadas, do seu lado e aquela percepção embolava os miolos.
— Que foi, tá arrependido de ser gostado? – sorriu, parou, ele parou e se olharam dentro dos olhos – Tu também mexeu comigo…
— Não queria isso… – acariciou o rosto da sogra – Mas..
Albertina respirou, fechos os olhos e entregou a boca e ele beijou um beijo de querer mais.
— Nem eu…, nunca pensei tornar desejar… – olhava nos olhos – O desejo é um sentimento muito perigoso, principalmente quando desejamos o proibido…
Não fossem os gritos de Elisabeth teriam ficado o resto dos tempos parados querendo se querer e pescando futricas que mexia e remexia dentro da cabeça.
— Vamos… – apertou a mão, ela estremeceu saindo fugindo dos desejos – Tua filha…
Albertina suspirou, não queria sair fugida daquele sentimento de querer sentir mesmo sendo dolorido a dor de trair os sentimentos enraizados naquela certeza incerta de que o marido não merecia aquilo. Mas seus sentimentos naquele momento destoava do querer que não queria.
— Júnior, eu…
— Tu não vem não Júnior! Traz a mamãe!…
A chuva parecia que ia parar, Elisabeth correu e se jogou sorrindo e gritando, Albertina sorriu vendo que a filha tinha tirado a calcinha.
— Essa cabrita tá muito saída… – acariciou a costa da filha – Não ia banhar de calcinha?

📝 A garota vez de conta que a mãe não estava ali, Albertina suspirou antevendo do que poderia ser aquele viver sem regras e onde tudo aquilo poderia levar.
E a chuva não parou…

De volta ao presente…

Acordei com o celular tocando, olhei para o relógio da cabeceira, marcava sete horas, muito cedo para um sábado.
— Tio? – era Lúcia – Estava preocupada, bati foi muito e tu não apareceu…
Levantei ainda grogue de sono, abri a janela.
— Que foi, aconteceu alguma coisa?
— Não seu preguiçoso – ouvi seu riso maroto – Abre a porta, estou aqui…
Peguei uma toalha e passei na cintura, na porta Lúcia falava com a mãe no celular, esperei e ela entrou alegre.
— Mamãe está te esperando, fiquei pra ir contigo… – correu para o banheiro – Ela falou que tu vai ficar com a gente…
Lembrei do convite velado de Carmem, fechei a porta e fui para a cozinha, a porta do banheiro estava aberta e Lúcia sentada no vaso sanitário.
— A tia foi para Alma? – perguntou ao me ver passar – Bem que a gente poderia ir passar uns dias na fazenda da tia Rosilan…
Tirei a jarra com suco de cajá da geladeira e sentei.
— Tu estais com uma cara estranha hoje… – entrou na cozinha, tinha tirado a bermuda, a calcinha sempre pequena esticada na frente marcando a risca da xoxotinha papuda – Parece até que passou a noite toda na farra…
Olhei para ela e ofereci suco.
— Prefiro um café quente…
Falei que não tinha coado, ela encheu a chaleira com água e colocou no fogo, pegou os pratos e copos sujos e começou lavar. Fiquei olhando para ela, para sua bunda arredondada com a calcinha enterrada e suspirei, era outra sem explicação dentre tantas nos meus quarenta e cinco anos de vida.
— Deixa que lavo depois… – o corpo balançava, a bunda bem feita, a pele morena, os cabelos caindo até abaixo dos ombros.
Ela falou alguma coisa e continuou lavar as louças sujas.
— Gosto de lavar louças, lá em casa é minha tarefa – falava sem se virar – Não gosto é de lavar roupa, e nem de passar ferro…
Terminou de lavar, arrumou no escorredor e coou café, o aroma forte encheu minha boca de saliva.
— Tu queres que eu frite ovos? – virou enxugando as mãos na toalha encardida, o celular tocou e ela correu para buscar na sala, atendeu e depois passou para mim – É a mamãe… Quer falar contigo.
— O que foi, ficou na farra a noite toda? – falou brincando.
Disse que não e que só tinha dormido demais.
— Queres almoçar o que? – perguntou sempre com voz alegre – Olha lá rapaz, não vai comer minha menina!
— Está um tesão… – entrei na brincadeira – Passou do tempo de abate…Os peitinhos parecem dois morangos…
Lúcia estava para em minha frente e escutou e sorriu, sabia que falávamos dela e suspirou quando lhe toquei no peitinho durinho sob a camiseta azul celeste.
— Te jogo na cadeia, ela é menor de idade seu tarado – parecia brigar de verdade – Lembra que a mãe dela não se chama Francis…
— Claro que sei, é mais gostosa e tem um rabinho de fazer babar… – Lúcia sorriu, tirou a camiseta e aproximou mais, lambi o biquinho acariciando a perna ponteada de montinhos – Não sei que é mais gostosa das duas…
— Ela está aí perto? – perguntou preocupada.
— Está aqui no meu colo – olhei para a garota e ela sentou em meu colo – Está sem calcinha e os peitinhos pedindo para serem chupados…
Lúcia balançou a cabeça e riu, a mão macia amaciava meu pau duro.
— Tu és doido Júnior, o que ela vai pensar ouvindo nossa conversa?
— Só pode pensar uma coisa… É claro que é isso… – Carmem pareceu preocupada e passei o telefone para Lúcia.
— É brincadeira dele mãe… Não! É claro que estou vestida… – passei o dedo na risca da xoxota, ela estremeceu – Não mãe! Não, ele está de bermuda… Está bom dona Carmem… Não… Não demoro nada…
Desligou o telefone e me olhou séria com aquele olhar de querer mais.
— Tu e a mamãe? – levantou e sentou de frente, as pernas abraçaram meu corpo – Tu come ela, não come?
Olhei para ela e não respondi, apenas sorri e passei a mão na sua coxa, ela suspirou.
— E se comesse? – resolvi apimentar.
Lúcia me olhou e suspirou.
— Não! Tu não ia ter coragem de… – olhava dentro de meus olhos e teve dúvida – Mas… E o papai?
— O que é que tinha? – continuei soltando partes da verdade – É muita mulher pra um coitado só!
Lúcia piscou várias vezes e se levantou, segui com os olhos tentando descobrir muito mais que poderia querer. Serviu duas xícaras com café, me entregou uma e tornou sentar em meu colo escanchada de frente para mim.
— Vocês são grande e ela sabe o que faz… – tomou um gole do café quente, queimou a língua e fez careta – Mas tem mesmo alguma coisa?
Olhei para ela e senti que não estava preparada para saber a verdade.
— Não garota, não tem nada entre eu e sua mãe… Gosto muito dela – também tomei um gole de café – Isso é brincadeira da gente…
Ela tomou o resto do café e esperou que eu terminasse o meu, pegou as duas xícaras e foi lavar. Olhou para os lados e viu minha carteira de cigarro, acendeu um, deu uma baforada e me entregou.
— Mas eu sei que ela gosta de ti de uma maneira diferente… – ficou parada em minha frente – Sempre desconfiei de vocês – calou e continuou parada.
Olhei bem para ela, respirava forte e os seios subiam e desciam na cadencia, sabia que o coração deveria estar disparado. Respirei fundo, dei uma tragada forte.
— Ela me falou que tu vais embora… – ficou séria, eu também – E que tu indicou ela para assumir o teu lugar.
Senti aquela pontada de dor correndo dentro de minha garganta, ainda não tinha absorvido essa minha transferência que jogou por terra todos os planos que eu tinha feito. E, com certeza os planos dela, de Lídia, Fernanda e até de Francisca
— Sou empregado… A firma me quer em outro lugar, em outra função… – falei baixo e ficamos nos encarando – Quem o seu cu aluga não tem onde sentar… – tentei sorrir, ela continuou séria e fiz o que não deveria ter feito.
Lúcia suspirou e fechou os olhos, o corpo pareceu balançar e ela abriu as pernas. Passei a mão na xoxota por cima da calcinha.
— Junior… – ela sussurrou.
Tirei a mão ligeiro arrependido de ter me deixado levar pelo momento, levantei e fui para o quarto de pau duro e sentei na cama, Lúcia entrou e parou em minha frente.
— Ela é gostosa? – no rosto uma expressão inexplicável, nos encaramos, não respondi – Onde foi… Foi aqui?
— Não garota… e… você é mais gostosa… – bolinei o peitinho, ela suspirou.
— Tu nunca me comeu, como pode saber? – acocorou sempre olhando para mim – Ela… ela gostou? Tu gostou?
Olhei para ela, ela olhava para mim e desviou a atenção, olhou minha cueca estufada e acariciou meu pau.
— Então… só falta eu… – meteu a mão e tirou o pau duro, olhou, passou o dedo na glande.
Não tinha o que falar e não falei, olhava para sua mão macia e carinhosa acariciar meu pau, ela olhou para cima, tinha um sorriso enigmático, suspirou e lambeu a glande, senti o choque quando ela beijou e engoliu e chupou de mansinho, passeando a ponta da língua no talo e chupou.
— Você não tinha nojo? – acariciei seu rosto, a boca cheia, o canto do lábio escorreu saliva.
— Tenho… – olhou para mim, depois para meu pau e aquele semblante angelical emoldurou o rosto bonito. Suspirou, lambeu a glande intumescida, engoliu e chupou com vontade de chupar – Tenho nojo, mas…
Sorriu, respirou fundo e voltou engolir e punhetou tirando e engolindo e eu senti desejo de desejar aquela menina que chupava deliciada e o celular tocou novamente, ela largou meu pau e correu para atender, era a mãe.
— Tamos indo, mãe… – escutou e olhou meu pau babado – Junior está banhando… espera, ele chegou… – olhou para mim sorrindo e me entregou o celular – A mãe quer falar contigo…
Suspirei, ela sorriu e tornou acocorar e novamente engoliu meu pau.
— Tão demorando por quê? – Carmem parecia impaciente.
— Espera um pouco… – olhei para Lúcia chupando meu pau – Deixa só ela terminar o boquete…
— Para com isso Junior! – Lúcia sorriu, lambeu a glande babada – Não fica falando essa coisas perto dela… que é isso, tu tá gemendo, seu escroto!
Não conseguia mais segurar o gozo, Lúcia soube que meus estertores só podia significar que ia gozar e gozei e ela bebeu, engoliu meu gozo sem deixar cair uma gota sequer.
— Junior! Junior! Tá ainda tá aí?
— Estou… – respirei com dificuldade.
— O que está acontecendo aí? Cadê Lúcia? – entreguei o celular, Lúcia falou – Filha, porque vocês estão demorando?
— Estamos de saída mãe… Não, não aconteceu nada – sorriu e apertou meu pau – Tu quer falar com ele?
— Como é, vamos lá? – passei a mão em sua cabeça.

📝 A menina suspirou e sorriu com sorriso de satisfação, levantou e sentou em meu colo. O pau duro pressionando a boceta protegida pela calcinha pequena, ela me abraçou e nos beijamos sabendo que era apenas uma questão de tempo…

⏰ Algum tempo depois..

Chegamos na quinta em silêncio, nada seria igual depois daquela manhã, Carmem correu alegre, sorria e me abraçou.
— Vocês demoraram… – passou o braço pelo ombro da filha – Matei uma galinha gorda… – olhou para a filha – Lúcia sabe fazer uma galinha de parida como ninguém…
Entramos na casa e lembrei de que havia compras no carro, voltei com Lúcia para buscar, a garota estava pensativa.
— Tu gosta dela, não gosta? – parou e segurou meu ombro.
Olhei para ela e sorri.
— E de você também…
— Mas tu…
Puxei pelo braço e ficamos abraçados, os braços caídos do lado do corpo e a respiração acelerada por ter tido certeza de que havia algo a mais entre eu e sua mãe.
— Esquece isso garota… – murmurei em seu ouvido – Quero as duas, gosto das duas… – dei um beijo pequeno em sua testa – Não vamos estragar o fim de semana…
Não tocamos mais no assunto, passamos o dia inteiro de molho ou deitados na varanda conversando, brincando e bebendo. Foi depois do lanche quando novamente o assunto voltou.
— Vamos fazer o que? – Carmem me abraçou por trás – Que tal uma partida de baralho?
Sentamos no chão da sala e distribuí as cartas. Jogamos come três e Lúcia venceu as duas primeiras rodadas.
— É como tirar pirulito de criança… – riu divertida e não percebeu as pernas abertas e a calcinha com aquela risca que me maltratava – Vamos melhorar o jogo, agora o vencedor escolhe uma prenda para os perdedores…
Jogamos cumprindo as prendas – no início inocentes para meu alívio – mas que Carmem, que também viu a xoxotinha da filha, se encarregou de apimentar quando, por fim, conseguiu ganhar.
— A prenda é… – olhou com olhar gaiato – Junior tirar a camisa de Lúcia!
Olhei para ela sem entender, ela tomou o resto da cachaça do copo e reabasteceu, Lúcia não sabia o que falar e eu sem ter coragem de cumprir a prenda.
— Como é? Vai passar a noite toda me olhando? – olhou para a filha – Ele já viu tudo…
Não sabia como agir, e a menina suspirou e tirou a camisa, os peitinhos duros ficaram a mostra, Carmem reclamou…
— Não era para você tirar, era para teu tio…
O clima estava tenso e Lúcia ganhou e sorriu.
— A prenda é…, o tio beijar a boca de mamãe…
— Está bom gente… – levantei com medo de até onde as duas iriam, Carmen viu, Lúcia talvez não, que meu cacete duro formava barraca espetando a bermuda – Está na hora do berço…
— O tio vai dormir onde? – Lúcia também levantou e me abraçou pelas costas, os peitinhos nus me espetando
Carmem e eu trocamos olhares de desejos e Lúcia notou.
— Vou ficar na varanda… – falei apressado.
— Faz muito frio de madrugada Júnior… – Carmem esticou as pernas e a camiseta suspendeu, ela não usava calcinha – Tu dorme na cama do João e Lucia dorme comigo…
— Porque não dorme todo mundo na cama grande? – senti a mão de Lúcia acariciar meu peito – Já dormimos todos juntos, não foi?
Olhei para Carmem e ela desviou a vista, falei que naquele dia não tinha jeito. Levantei e fui para a varanda fumar, Lúcia olhou para mim e não falou nada.
— Aceita um cafezinho da hora? – Carmem não sabia o que fazer e nem o que falar – Vou passar ligeirinho.
Procurei a carteira de cigarro no bolso e não encontrei, já ia entrar quando Lúcia saiu com a carteira na mão e acendeu um cigarro.
— Pode dormir com ela… – falou sussurrando, no rosto um sorriso safado – Eu deixo…
Olhei para ela e balancei a cabeça.
— Já falei que não temos nada… – sentei no peitoril e ela ficou entre minhas pernas – Assim fico chateado com você.
Ela me olhou séria e me abraçou, ficamos calados e parados. Da cozinha ouvimos batidas de panelas.
— Eu queria dormir abraçada contigo… – a mão passeava em minhas costas – Mas ela não ia deixar…
— Não faça isso Lúcia, assim você vai me deixar mal…
Ela respirou fundo e ficou na ponta dos pés, ouvi zoada de água jorrando, ela me beijou. Quis me desvencilhar, mas ela me abraçou forte.
— Sei que vocês estão doidos para ficarem juntos… – sussurrou – Fica com ela, eu durmo no meu quarto.
— Não Lúcia… – mas ela tinha razão, eu estava querendo ficar com Carmem – Isso não é certo…
— Eu quero… já que tu não me quer, quero que tu fiques com ela…
— Não Lúcia, por favor não quero falar sobre isso…
Empurrei ela com carinho e desci no peitoril, terminei de fumar e sentei na rede branca e perfumada. Pouco depois Lúcia entrou na rede e sentou com as pernas sobre as minhas, respirei fundo e não falei nada. O lampião apagado, apenas a claridade do candeeiro vindo da sala deixava a varanda no meio de uma quase escuridão, a camisa de meia subiu e olhei para entre as pernas da garota, a calcinha folgada formava uma risca entrando entre os lábios da vagina.
— Não pode ser assim garota, tua mãe é casada e…
— Ninguém sabe e nem vai saber… – ela se ajeitou e o corpo desceu mais – Só tem problema se ele souber…
— É de tua mãe que estamos falando… – cortei – Teu pai é um cara legal…
— Não estou dizendo que não é… – segurou minha mão entre as suas – Sei que vocês já transaram, tenho certeza…
— Tu não podes ter certeza… merda Lúcia! – puxei a mão – Tu estais pedindo para tua mãe trair teu pai…
Ela não respondeu, ficou olhando séria e novamente puxou minha mão e colocou entre suas pernas, senti que estava úmida. Tentei tirar, mas ela não deixou.
— Eu estou meladinha… – sussurrou suspirando – Mas tu só quer meu cu…
Ouvimos sons de passos e arranquei a mão das suas, Carmem chegou com uma garrafa térmica e três canecas. Olhou para nós e balançou a cabeça sorrindo.
— Atrapalhei alguma coisa? – colocou a garrafa no peitoril e nos entregou as canecas com café novo.
— Não mãe, eu só conversava com o tio… – recebeu o caneco e provou.
Também recebi o meu e tomei um gole grande, olhei para Carmem que olhava para as pernas da filha, a calcinha melada e fora do lugar deixando ver parte da xoxota.
— Porque você não veste uma calcinha decente filha? – falou e deu vontade de apimentar.
— Foi você quem começou, lembra? – puxei o braço de Lúcia e nos abraçamos.
— Para com isso Lúcia! – puxou o braço da filha – Te veste!
— Poxa mãe, o tio…
— Agora ele é teu tio… – olhava direto para mim, Lúcia não via a mãe – Mas quando estão só é outra coisa…
— Que é isso mãe? – Lúcia estava séria – A gente não estava fazendo nada, não é tio?
Ia falar, mas Carmem fez sinal para que eu ficasse calado.
— Te conheço e não é de hoje garota… – vi que estava querendo sorrir – Essa carinha de anjo…
— Para com isso mãe! E fique sabendo que o tio não me quer, ele quer é a senhora… – levantou indignada – E a senhora também está afim de dar pra ele, pensa que não sei?
Achei que era hora de intervir.
— Ela está brincando contigo sua cabeça de fósforo… – Carmem estava arrependida da brincadeira e olhava para a filha sem saber o que responder – E vamos parar com essa coisa gente!
Os olhos de Carmem estavam cheios de água, olhou para mim e para a filha e entrou. Lúcia olhou a mãe sair.
— Viu o que você fez Lúcia!
— Foi ela ti… Junior…

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No próximo episódio:

✒️ Carmem se tranca no quarto, Lúcia consegue que ela abra a porta e pede perdão… Carmem relembra a primeira foda com Pedro… Lúcia tenta convencer Carmem a dormir comigo e consegue… Na noite Júnior sonha com Elisabeth… No dia seguinte Lúcia foi em minha casa no intervalo do almoço e falou que não aguentava mais, que queria ser fodida…

🗂️ Você leu o episódio 18, comente, atribua nota e continue lendo…
⭐⭐⭐⭐⭐

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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