# # #

Lídia, epopéia de uma paixão – 11

4113 palavras | 4 |5.00
Por

Francis faz de conta que não sabe que eu fodia Lídia, Fernanda começou demonstrar tesão e toda essas sandices me fez recordar tempos vividos…

🧸

11 – Mãe e filha e o rio que não escondia desejos…

🌹 “Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais. Muitas vezes colocamos nos lugares inacessíveis o que está ao alcance das mãos.”
(Paulo Coelho)

🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱🔱

📃 Não sei, acho que não tinha, ou não queria ter, tempo para pensar em minha vida. Ia vivendo, sempre para frente, não olhava de verdade para trás. Mas aqueles pequenos apagões que me jogou em aluviões de recordações estava começando me incomodar…

📅 19 de julho de 2003, sábado – Picos do Alpercata (O rio e a rede…)
✔ (Tenho quase certeza que Francis viu ou ouviu alguma coisa: gemidos, conversa ou mesmo os movimentos bruscos em minha rede.)

— Sentiu muito frio filha? – falou dissimulada com a filha, mas olhava para mim – Sonhei que você gemia de frio…
Fernanda foi quem mais pareceu preocupada e tirou a tia de lá. Ainda era cedo, o vento frio corria solto e o som das águas serpenteando entre os troncos retorcidos com o piar dos pássaros enchendo o lugar de paz e harmonia. Lídia ficou olhando a mãe andar pela areia conversando com Fernanda e eu apressei em colocar água para ferver no pequeno fogão a gás, Francisca ainda estava deitada parecendo dormir.
— Falei para você que era muito perigoso… – olhei para a rede de Francisca e falei sussurrando para Lídia – Tua mãe não é boba…, deve ter visto…
— E o que é que tem? – me abraçou por trás – Um dia ela vai ter de saber, não é mesmo?
Não respondi e nem falei nada, continuei cuidando do café da manhã. Lá fora Fernanda estava sentada na raiz exposta de uma árvore e Francis no chão coberto de folhas secas.
— O Júnior é legal tia… – olhou para lugar nenhum – A Lídia gosta muito dele…
Francis parecia estar alheia ao mundo, tinha a nítida impressão que vira coisas que não temia não querer ver, mas tudo era muito fraco e bem poderia ter sido um sonho por causa da conversa que tinha tido com Junior antes de entrarem para a cabana e os balanços da rede poderia ter sido a força do vento que soprou forte a noite toda, os sons e gemidos também se explicaria pelo frio intenso que parecia querer gelar os ossos.
— É…, Junior é um homem de bom coração e que gosta muito de Lidinha… – voltou ao mundo e encarou a garota – Amo de verdade esse galego…
Fernanda sorriu e se encostou no tronco da árvore, estavam, as duas, de calcinha com toalhas tapando os seios. Escovas com pasta na mão e um sabonete Lux espetado em um graveto.
— Queria que o papai fosse assim comigo… – a garota voltou a fixar o olhar em um ponto qualquer.
— Arnaldo gosta muito de vocês… – respondeu suspirando – É meio grosso, mas gosta mesmo de verdade… – sorriu lembrando de passagens passadas – Ele vive para aquele povo pobre…
— Mas se fosse como o tio ia ser bem melhor… – Fernanda falou sem desviar a atenção ao ponto em que o olhar estava fixo – Sinto falta de carinho…
— Mas a Rosa é diferente, não é? – olhou para a garota que coçava a perna – Arnaldo é muito ocupado…
Fernanda parecia não prestar atenção ao diálogo, mas estava muito bem ligada a tudo e sentiu vontade de fazer xixi. Levantou, abaixou a calcinha e ficou de cócoras, um jato de líquido amarelado saiu da pequena abertura, Francis olhou e sorriu da inocência da garota alguns meses mais velha que a própria filha.
Não ouvia o que conversavam, mas vi a garota fazendo xixi e me veio um clarão que jogou quinze anos para trás…
— Tu trouxe a máquina pai? – Lídia perguntou lembrando da máquina digital.
Era quase quatro horas da tarde, passamos o dia todo brincado ou inventando isso e aquilo para alegria de todos e eu estava deitado na rede, Fernanda e Francisca continuavam de molho dentro do rio, Francis teimava em ficar deitada em um tapado de palha tomando sol, estava queimada e a cor morena parecia mais viva.
— Está dentro do porta luvas do carro – respondi metido em meus medos – Pega lá…
Lídia levantou e correu para o carro de onde voltou com a máquina, mirou algum ponto da mata e bateu algumas fotos, olhou para a mãe e tirou várias poses. Francisca olhou a amiga apontando a câmera para elas e mergulhou escondendo os pequenos caroços, nada além de dois limões inchados no que viria a ser seios bonitos e duros, Fernanda sorriu, arrumou os cabelos e fez pose.
— Vem pai, tira umas fotos nossas… – me entregou a câmera – Tu sabes mais desse negócio de fotografias…
Recebi a câmera e a vi correndo alegre para o rio, Francisca continuava dentro da água apenas com a cabeça para fora e Fernanda brincava e mexia com a irmã. Francilice sentou e me viu apontando para ela, sorriu e escondeu os seios com os braços cruzados.
— Deixa de ser doido amor… – olhou para as garotas – Não vá mostrar essas fotos para ninguém, viu?
Mas ela sabia que nunca eu mostraria, centenas de fotos tanto dela quando de Lídia nuas estavam bem guardadas em cd’s, algumas retratavam nossas fodas escandalosas tiradas por Lídia e muitas de Lídia em poses sensuais e eróticas comigo ou com a mãe.
— Vou fazer uma página na internet para publicar… – falei brincando – O que é bonito não deve ser escondido…
Procurei ângulos melhores e bati muitas fotos tanto dela quando das meninas, aos poucos Francisca foi perdendo a vergonha e mostrou o corpo inteiro. Fernanda sorria e fazia poses sensuais ora sozinha, ora com a irmã, com Lídia ou com as três juntas. Francilice sorriu alegre com as posições das três.
— Se Arnaldo visse essas fotos ia dar a maior confusão… – falou entre uma e outra pose sensual – Quem ia adorar era a Rosa…
Nem parecia que estávamos há pouco tempo juntos, Fernanda se mostrava solta de maneira que até Francis estranhava e Francisca, sempre muito recatada e envergonhada, mostrava um lado desconhecido até mesmo para a irmã. Tínhamos combinado não tomarmos banho totalmente pelados com medo que algum morador da região aparecesse e as três passaram o dia todo só com a calcinha dos biquínis, mas sempre com uma toalha ou uma camisa por perto para se cobrirem em uma eventualidade. Ainda bati umas trinta fotos antes de dar por encerrada a sessão e lembrar, para Francis, que já estava na hora de saírem da água.
O sol já cansado do dia começava me meter detrás das palmeiras, Lídia acendia a fogueira e as garotas procuravam lenha, eu com Francis cuidamos do lanche, chocolate com farofa de ovo. Depois do lanche no sentamos nas redes e começamos a conversar animados, Francisca e Fernanda olhavam as fotos e sorria mostrando algumas mais engraçadas. Francis estava comigo na rede e eu passava a mão em sua perna queimada de sol. Lídia estava calada, vez por outra falava alguma coisa e brincava com as garotas, o sol já tinha se metido por detrás da mata e o céu começava afugentar a luz fazendo ficar escuro cheio das primeiras estrelas piscando e os sons dos pássaros da noite começava a ser ouvido. Era aquela paz que eu procurava, estar em contato com a natureza, me sentir livre das pressões do dia-a-dia, ouvir os sons da mata, o piar dos pássaros, o vento tocando a sinfonia divina, o crepitar da fogueira acesa e o murmurar das águas mansas do rio. O mundo lá fora parecia distante daquele paraíso pertinho de tudo (não entendo como as pessoas se esquecem tão fácil de que basta uma pequena viagem para estarem em contato com aquela maravilha sem preço).
— Vamos pro rio amor… – Francis sussurrou em meu ouvido.

📝 Não sei se foi por querer, mas minha mão correu por sua perna e acariciei a xoxota por cima da calcinha já úmida de desejos. Francis levantou e puxou meu braço, Lídia olhou e sorriu sabendo muito bem o que a mãe estava querendo, Fernanda também nos viu e só Francisca continuava absorta com as fotos, quase uma centena. Quando passei pela rede de Lídia ela, sem que a mãe visse, segurou meu pau duro dentro do calção e deu uma apertada, Fernanda não perdeu nada e balançou a cabeça desaprovando a amiga.

🕛🕧🕐🕜🕑🕝🕒🕞🕓🕟🕔🕠🕕🕡🕖🕢🕗🕣🕘🕤
Recordações de momentos vividos…

📅 25 de dezembro de 1982, sábado – São Jerônimo (O sal do céu)
✔ (Dona Albertina deu as cores do natal, já me sentia parte daquela família alegre…)

Ficaram brincando, comendo os quitutes de minha quase sogra até quase o sol raiar. Angélica parecia uma menina mais menina que Elisabeth.
— Tá gostando, amor? – sussurrou baixinho olhando a mãe brincar de dançar com o pai.
— Estou adorando – puxou pelo braço, Angélica sentou em meu colo – Faz tempo que não passo um natal em família…
— E tu não querias vir, né?
Começo de vida depois de formado tomava o tempo, os planos com o amigo de montarem o próprio negócio não deixava tempo pra brincar.
— Tu sabes que… – respirou e a boca sedenta lhe deu a língua.
— Que foi cabritinha? – ouviu dona Albertina – Tá muito quieta, tá com sono?
— Nada não mãe, tô só meio cansada…
O sábado nasceu calorento, ficou deitado na rede escutando o tocar do vento nas palmas do juçaral.
— Porque tu não foi dormir com ela? – Elisabeth olhava debruçada na janela – Tu não…
Se espreguiçou e olhou para ela, o rosto alegre de olhos que pareciam atirar flechas de fogo.
— E…, e porque eu deveria?
— Mas tu namora ela e…, e tu faz com ela, não faz?
— Faço o que, garota perguntadeira… – sentou na rede, ela subiu no parapeito da janela.
— Ah!, tu sabe… – talvez sem qualquer intensão abriu as pernas.
Desde que chegaram não teve oportunidade de conversar com a cunhadinha que não desgrudou da mãe na correria de preparação das comidas da ceia de natal.
— Tu não gosta de dormir ne cama, é? – pulou pra dentro do quartinho do quintal.
— Gosto… – sorriu e sentou na rede – Mas dormir em rede também é bom.
— Lica não gosta… – parou olhando, ele dormira de cuecas e o pau estava duro.
— Desculpa… – notou, colocou o lençol no colo – Nem lembrava…
— Tem nada não…, tu tá querendo fazer xixi, né? – sorriu e se jogou na cama – Lica deve de tá na casa do tio Abraão…, mamãe pediu pra eu te acordar…
Desceu da rede segurando o lençol e entrou no pequeno banheiro, não dava de saber as horas, o céu quente encoberto de nuvens lhe aperreava o sentido.
— Lica falou que se tu quiser é pra te levar, tu quer?
Terminou o asseio matinal e resolveu tomar uma ducha para espertar. A água fria arrepiou o corpo e, quando saiu, a garota parecia ter adormecido. Olhou para ela e, sem saber porque, comparou com a mãe, não que tivesse visto mais do que as roupas bem comportadas mostrassem, mas comparou. Corpinho encorpado já ganhando curvas de mocinha, pernas bem feitas e bundinha arrebitada.
Balançou a cabeça, suspirou e pescou na mochila cueca limpa. Elisabeth não estava dormindo, deitara de bruços olhando pra dentro dos sonhos que as recordações (clique e releia) dos carinhos lhes fazia sonhar.
— Tá cansada da farra? – sentou na beirada da cama e acariciou a cabeça da garota – Onde teu tio mora?
— No Boqueirão… – respondeu sem olhar – Tu quer ir pra lá?
Ia vestir a bermuda quando olhou, o vestido de meia amarelo levantado e a bundinha destapada.
— Cadê a calcinha?
— Tá’qui, tu quer? – virou e deitou olhando pra ele, a calcinha branca na mão e aquele ar de molecagem brilhava no rosto.
— Porque tirou? – olhou a xoxotinha já emplumando de cabelinhos negros.
— Pra tu fazer aquilo… – levantou o vestido, abriu as pernas.
— Você…, te veste Bete, te veste – lembranças pipocava na cabeça.
— Tu não quer?
— Vista… – levantou fugindo daquele doce aroma que tomou conta do quarto – É longe?
— O que?
— A casa de teu tio… – suspirou, o corpo tremendo – Faz tempo que eles foram? Porque você não foi…
— Faz não…, e tu ia ficar só, é? – riu olhando para ele, as pernas abertas e a vontade de novamente brincar – A mãe…
— Vista a calcinha, doidinha…, e o Paulinho? – lembrou, mudou de tática querendo que ela não quisesse – Ainda estão namorando?
— Né meu namorado não…, tu é meu namorado, lembra?
— Não foi isso que conversamos… – vestiu a bermuda e tornou sentar – Namoro com sua irmã, lembra?
— Mesmo assim tu é meu namorado… – sorriu e sentou – Tu lembrou de mim lá em Caieiras, lembrou?
— E como ia esquecer uma princesinha sapeca como você… – tocou o queixo da garota – Mas a gente não poderia ter feito aquilo…, namoro sua irmã e…
— Tu gostou, não gostou? – olhava sem piscar, ele não respondeu – Sei que tu gostou…, eu gostei…
— E se…, e se sua irmã ou…, ou sua mãe descobrir, como vai ser?
— Como elas iam saber…, não contei, viu – suspirou e sentou em seu colo – Não tem de saber, só eu e tu, só se… Tu falou pra Lica, falou?
— Não Bete, não falei pra ninguém, mas… – acariciou o rostinho de anjo sapeca – Isso não é certo, você sabe…
— Porque?
— Deixa de ser doidinha, você já me olhou bem, viu que sou…, sou muito mais velho que você… – olhava sério dentro das petecas vívidas dos olhos – Olhe…, tem muito gatinho de olho e você…
— Quero ninguém não…, quero é tu…

📝 Não adiantaria nada, Elisabeth parecia já escolhido, ele era o escolhido. Mas era loucura se deixar levar por aqueles desejos insanos…

🕛🕧🕐🕜🕑🕝🕒🕞🕓🕟🕔🕠🕕🕡🕖🕢🕗🕣🕘🕤
Voltando para tempo atual

📝 Ficamos por detrás de uma moita de capim elefante na margem que tapava a visão. Francis tirou a calcinha e puxou meu calção, meu pau duro deu pulos livres, ela olhou e segurou com carinho e não deixou que eu sentasse. Coloquei a mão em sua cabeça e senti o corpo atravessado por uma sensação de prazer quando ela lambeu a cabeça vermelha e brilhante, gemi e fechei os olhos, ela colocou quase todo dentro da boca e começou chupar, a língua brincava com o buraco da ureter e os movimentos para frente e para trás, engolindo e soltando, a saliva escorrendo pelo canto da boca, os olhos fechados e aqueles sons de prazer me elevou para o paraíso, eu estava quase gozando.

— Espera, assim eu gozo… – murmurei entre os dentes.
Ela tirou o pau e me olhou, no rosto um quase sorriso de desejos.
— Goza…, tô com fome…, quero beber meu leitinho gostoso…
Voltou engolir e movimentou a cabeça para frente e para trás, sentia minhas pernas bambas, meu coração parecia querer explodir e sair pela boca, não resisti muito tempo e com um gemido de prazer e alívio gozei, Francis continuou chupando e bebeu tudo.
— É uma delicia…, teu gozo… – suspirou e lambeu os lábios – Tem gosto de quero mais..,.
Respirei agoniado e senti as pernas faltarem, tive que me apoiar segurando sua cabeça para não cair. Sentei na areia úmida e fria, meu corpo estremeceu.
— Te amo cada vez mais… – sussurrei aproximando o rosto do dela e beijei sua boca sentindo o sabor agridoce de meu gozo em seu hálito.
— E eu te adoro Junior, te adoro meu homem…
Ficamos abraçados até minha respiração ficar mais lenta, ainda sentia o corpo mole, tinha gozado com uma intensidade muito grande, adoro ser chupado por Francis, e nossas bocas coladas, os seios volumosos e firmes colados em meu peito.
— Senta…
Falei murmurando e ela se levantou, passou a perna por meu corpo, segurei meu pau ainda duro e esperei, ela se abaixou e sentou, entrou tudo e ela gemeu.
— Pau gostoso… – mexeu o corpo para melhor me receber – Não sei como ela te aguenta…
Naquele momento não prestei atenção, estava cheio de desejos, apenas nos dois me interessava. Francilice começou a cavalgar, subia e descia, o pau entrava e saia e ela lambia os lábios, as narinas dilatadas, os olhos fechados e os seios seguindo os movimentos de subida e descida. Eu segurava em sua cintura tentando dar maior equilíbrio aos movimentos e barrar o ímpeto cada vez mais satânico, ela gemia, sussurrava palavras estranhas e quase pulava, a boceta alagada, o pau entrando e saindo e ela gemendo cada vez mais forte, mais alto sem se importar em seu ouvida pelas garotas.
— Ai meu Deus…, ai meu Deus… – se repetia e pulava – Tu me mata amor, meu Deus!
Gozava repetidas vezes, a boceta morna recebia e expulsava, o corpo subia e descia e eu parado sentido o roçar, meu pau escorregar pelas paredes lisas e macias da vagina, da gruta do prazer, da caverna do pecado e sentia o corpo balançar, minha espinha zunia e meu gozo não demorou quase nada.
— Isso amor, isso amor… – falou mais alto, o tom da voz era estranho – Enche minha boceta, joga tudo dentro de mim… – e pulava como se fosse um boneco de molas – Ai meu Deus! Ai meu Deus…
Um grito de animal ferido ecoou no silêncio da noite, os pássaros pararam, o vento pareceu se espantar e depois o silêncio. Ficamos abraçados, meu pau tinha movimentos, a vagina se mexia como se mastigando e nossos corações martelava nossos peitos.
Levantei respirando forte e entrei no rio, as águas mornas e o murmurar sem parar como se aprovando nossos desejos. Francilice ficou deitada, as pernas abertas e um fio de gosma opaca escorria de dentro dela. Mergulhei sentindo o líquido tomar de assalto meu corpo, fiquei mergulhado até sentir a respiração doer, saí, olhei para ela ainda deitada, passava a mão na boceta espalhando meu gozo. Tornei mergulhar e chamei, ela respirou e sentou, olhou para entre as pernas e sorriu, levantou e se jogou e nadou até a outra margem. Olhei para ela.
— Vou ficar um pouco mais… – ela acenou – Pega uma toalha?
Saí do rio e fui para a cabana, Lídia e Fernanda estavam sentada no chão de areia, cada uma com um copo na mão e Francisca continuava sentada escanchada na rede.
— Olha lá gente! – falei ao ver uma garrafa de vinho no chão entre as duas – Não vão beber muito…
Lídia levantou e me abraçou, estava só de calcinha de renda, os pequenos seios espetaram meu peito. Fernanda também não usava camisa e Francisca parecia a única totalmente vestida, usava uma camisa de meia branca grande que tinha tirado de minha sacola.
— Como está a água tio? – Fernanda perguntou.
Falei que estava uma delicia.
— Não faz frio não tio? – Francisca deitou e levantou a perna para se levantar, não usava calcinha e a xoxotinha careca ficou aberta por alguns instantes.
— De noite a água é morna… – falei desviando o olhar da garota – Topam um banho?
Lídia e Fernanda se animaram, mas Francisca continuou na rede como se estivesse com medo.
— Não tem piranha? – perguntou murmurando.
— Vai ter daqui há pouco… – Fernanda levantou e tirou a calcinha – Vamos lá?
Saiu correndo com Lídia atrás dela, ouvi o barulho da água quando mergulharam, Francisca ficou olhando e eu fui buscar as toalhas.
Quando voltei para o rio Francilice estava brincando com Lídia e Fernanda, Francisca me acompanhou, mas não tirou a camisa que mais parecia um vestido.
— Você não vai entrar? – perguntei depois de colocar as toalhas em cima de uma tábua de lavar roupas.
— Mas…, não tem bicho? – a garota olhou o grupo rindo e brincando.
— Deixa de ser medrosa Francisca, vamos lá!
Esperei um pouco, ela não se decidia. As três chamaram e corri e mergulhei saindo quase no meio do grupo. Brincamos alegres nas águas mornas, um vento frio soprava fazendo nossos corpos ficarem cheios de pequenos pontos, Francis me puxou e ficamos abraçados, Lídia e Fernanda continuaram brincando jogando água em seus rostos e fugindo, uma da outra.
— Lidinha, venha cá! – Francis mergulhou e foi de encontro da filha.
Ouvi sons atrás de mim, olhei e vi Francisca correndo nua em nossas direções.
— É morna mesmo… – Francisca mergulhou e ficou abraçada com a irmã – Será que não tem piranha Nandinha?
— Agora tem mais uma… – riu e empurrou a irmã que tentou se segurar nela.
Os gritos e risos ecoavam, parecia que apenas nos cinco habitávamos no mundo, um mundo só nosso onde somente a vontade de liberdade, de estar juntos nos importava. Francilice conversava com Lídia um pouco afastadas, não estranhei, afinal as duas mais pareciam amigas que mãe e filha. Aos poucos foi batendo uma moleza e sentamos quase na margem, a fogueira acesa crepitava e iluminava o lugar.
— Quero ver se essa cadela aguenta… – Francilice sussurrou em meu ouvido.
Não entendo direito e olhei para ela.
— Vem agora filha… – chamou a filha que me olhou sorrindo.
Fernanda olhava sem acreditar, Francisca não entendia nada. Lídia caminhou lenta em minha direção e tocou em meu rosto.
— Posso sentar em teu colo papai?
Olhei para Francis que sorriu e balançou a cabeça, Fernanda fuzilou a tia com um olhar de preocupação e Lídia sentou em meu colo de frente para mim. Minha atenção passeava entre ela e a mãe, não sabia o que fazer.
— Vamos apostar uma corrida Nandinha? – Francis puxou a mão da garota – Vem também Francisca!
As três se afastaram.
— A mãe quer ver tu me comer… – Lídia falou olhando dentro de meus olhos.
— Não! – tentei me levantar – Isso não Lídia…
— Deixa pai… – a voz com aquele tom de garota carinhosa – Ela nos viu de noite…
Olhei para ela e suspirei, olhei para a outra margem onde Francis sorria e brincava com as duas e balancei a cabeça. Um dia isso teria que acontecer, não iríamos conseguir manter esse segredo – que já não era mais segredo algum – por mais tempo ainda, mas ter Fernanda e, principalmente, Francisca por perto eu achava um absurdo. Lídia meteu a mão e segurou meu pau, fez movimentos e ficou duro. Francis notou e falou alguma coisa para as irmãs, mergulhou e nadou até do nosso lado. Lídia olhou para a mãe que estava séria e sorriu com ares de brincadeira – apenas isso, para ela eu era sua brincadeira e nada mais.
— Vocês duas são malucas… – sussurrei olhando para Francis.
— Eu vi vocês trepando de noite… – respondeu e passou a mão na cabeça da filha – Só quero que você não sofra minha filha…

📝 Se posicionou atrás de Lídia e lhe abraçou, Lídia suspirou e fechou os olhos. Era muito estranho aquela relação, já tinha pensado em terminar tudo antes que chegasse ao ponto em que estávamos. Senti a mão experiente de Francis segurando meu pau, Lídia gemeu e se levantou um pouco, Francis segurava apontando para cima e a garota começou sentar…

🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀🍀

No próximo episódio:

✔ Rosilan olha as fotografias sem se importar que Fernanda estivesse nua, mas estranhou ver a caçula brincar peladinha… Júnior recorda de um domingo em São Jerônimo no arroio e da sogra gozando… Fernanda conta para a mãe que Lídia transa com Júnior…

🗂️ Você leu o episódio 11, comente, atribua nota e continue lendo…
⭐⭐⭐⭐⭐

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 5,00 de 6 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

4 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder lucas cardoso ID:1wlzon41

    aumente seu penis e melhore sua performance com sua parceira. Método aprovado, você recebe a bomba peniana em casa! utilize ela por 15 minutos 3 vezes na semana . Manda uma msg nesse Email:[email protected] ( embalagem discreta) / CONTO NOTA MIL

  • Responder shygio ID:h5ir91d9a

    Estamos aguardando os capítulos 12 a 18 de INOCÊNCIA MACUALDA e os capítulos 12 a 16 de SONHOS DE VIDA E AMORES ETERNOS que encerrarão as referidas séries. Obrigado e continue escrevendo com este talento que poucos têm.

    • Claudio Alberto ID:xgnhy8ri

      Shygio.
      Dei uma parada no Inocência e no Sonhos que estão incompletos para agilizar o Lídia e Paraíso que deverei concluir logo logo…

  • Responder shygio ID:h5ir91d9a

    Um erotismo diferente que envolve o cotidiano. Continue. Nota 10.